A amizade e admiração entre Brian May e Jimmy Page.

 

Brian admira Page desde que eles estudaram na mesma escola …

Poucos guitarristas exerceram tanta influência no Rock ‘N’ Roll quanto Brian May, do Queen, e Jimmy Page, do Led Zeppelin.

De acordo com a AllMusic, Page começou na indústria musical como guitarrista de estúdio no início dos anos 60, tocando para grandes Bandas britânicas como Who, Kinks, Rolling Stones e muito mais.

Embora seu tempo com os Yardbirds e os New Yardbirds não tenha durado muito, demorou pouco para que ele conhecesse o vocalista Robert Plant, o baixista John Paul Jones e o baterista John Bonham para formar o Led Zeppelin.

  Jimmy Page

 

Eles logo se tornariam uma das maiores Bandas de rock dos anos 70, com faixas icônicas como Immigrant Song, Black Dog, Kashmir, Whole Lotta Love e, claro, a imortal Stairway to Heaven.

 

 

▪️Uma admiração para toda a vida …

Considerando que tanto o Led Zeppelin quanto o Queen vieram da Inglaterra, você pensaria que haveria alguma rivalidade entre as Bandas. No entanto, esse não é o caso, pelo menos de acordo com Brian, que não esconde sua admiração por Jimmy Page.

Ele disse à Guitar World:

Para mim, ele é um mestre da invenção, é o que eu diria. E ele é uma força muito grande na definição do que o rock pesado se tornou quando estava nascendo. Eu nunca me canso de ouvir aqueles Álbuns do Zeppelin, e nunca me cansarei. 

 

No entanto, não foi apenas o sucesso inicial do Led Zeppelin que fez de May um fã de Page. Seu respeito pelo guitarrista remonta a quando eles eram crianças na escola juntos.

 

Em entrevista à Guitar World, Brian descreveu seus anos de formação e seu tempo conhecendo Page:

Ele é quase da minha geração, mas um pouco mais velho, e nós fomos para a mesma escola primária, embora ele fosse, eu acho, dois ou três anos mais velho que eu — e isso é muito quando você é pequeno. Então eu sempre o admirei, eu tenho que dizer, porque ele é meio que um garoto local para mim.

Embora possa ser um pouco forçado afirmar que não haveria Queen sem Jimmy Page, é difícil não imaginar que caminho Brian teria tomado se não tivesse o guitarrista do Led Zeppelin para admirar.

 

▪️Uma verdadeira amizade Rock ‘N’ Roll …

Considerando que Jimmy Page é amplamente considerado um dos maiores guitarristas de rock, não é de se admirar que ele tenha continuado a exercer uma influência tão motivadora sobre Brian bem depois que eles saíram da escola e entraram na idade adulta.

De acordo com a Far Out Magazine, May disse à BBC Radio 2 em uma entrevista de 2019:

O Led fez cinco shows no Lyceum Ballroom em Londres em Outubro de 1969 …

Ver o Zeppelin, para nós, foi uma espécie de tortura requintada porque eles eram o que queríamos ser …

 

Eles se encontraram inúmeras vezes ao longo dos anos em circunstâncias muitas vezes hilárias.

Por exemplo, Page compartilhou uma publicação humorística no Instagram descrevendo a ocasião em que ele e May tocaram para a Banda fictícia de heavy metal britânica – Bad News – em um show deliciosamente estilo Spinal Tap, em 1986:

 Durante o set deles, houve um duelo de guitarra entre Vim Fuego (Adrian Edmonson), Brian e eu. Durante a minha parte, meu amplificador misteriosamente cortou e desligou, mas isso só aumentou a comédia da paródia! 

 

E quem poderia esquecer aquela vez em que os lendários Page, May, Eric Clapton e Jeff Beck conheceram a própria Rainha Elizabeth II ?

Nota -This Is Spinal Tap é uma comédia/musical de 1984, criada para a Spinal Tap, que é uma Banda fictícia britânica de heavy metal.

 

Via

 

Grunge

Por Joe Garza

18 de Novembro de 2022

Fotos – Agência Bsr/Getty Images

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

BloQueen

23/11 – Liceu de Artes e Ofício – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

 

Bohemian Rock

22/11 – Clube Concórdia – Campinas – São Paulo

23/11 – Clube Barbarense – Santa Bárbara D´Oeste – São Paulo

24/11 – Torresmo Fest – Jaraguá do Sul – Santa Catarina

28/11 – Rock ‘n’ Ribs Tucuruvi – São Paulo – São Paulo

30/11 – Rusbe Bar – Santos – São Paulo

 

 

Classical Queen

23/11 – Tendencies Music Bar – Palmas – Tocantins

29/11 – Golden Beer Tap House – Botucatu – São Paulo

 

 

 

Lurex

22/11 – Underground Black Pub – Belo Horizonte – Minas Gerais

24/11 – Why American Pub– Belo Horizonte – Minas Gerais

 

 

Projeto Freddie Mercury

23/11 – Floresta Rock Night – Fortaleza – Ceará

 

Queen Experience

27/11 – Teatro Riachuelo – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

Queen Tribute Brazil

23/11 – (Meia Noite) – Vixxe Rock Fest – FACILPA – Lençóis Paulista – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

 

 

Special Queen Cover

22/11 – Centro de Eventos – Cocal do Sul – Santa Catarina

23/11 – Grêmio Fontreira – Araranguá – Santa Catarina

29/11 – Garagem 55 – Mooca – São Paulo

30/11 – AABB – Barra Bonita – São Paulo

 

Thiago Millores

24/11 – Festival Alegretense – Alegrete – RS

29/11 – Piccola Fattoria – Recreio – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

30/11 – Idai-sai – Guaratiba – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

 

 

Fonte: Instagram das bandas

 

Em 16 de Novembro de 1974, em Birmingham, Inglaterra, no Town Hall (Sala de concertos situada em Victoria Square, Birmingham, Inglaterra), Rob Halford – vocalista da Banda Judas Priest – compareceu a este show (ele tinha 23 anos na época), e mais tarde relembrou:

 

O Queen era uma Banda de heavy metal incrível. Eu os vi em sua primeira [na verdade, segunda] turnê, no Birmingham Town Hall. Eles simplesmente me surpreenderam. 

Há uma história sobre quem teria usado o visual couro/motoqueiro primeiro, se Freddie ou Rob.

Abaixo, ele comenta de forma muito divertida:

 

 Lembro-me de ver uma fotografia do Freddie com o seu casaco de couro e um boné numa moto [Crazy Little Thing Called Love] e fiquei tipo: ‘O que se passa, Freddie?, afirma Halford entre risos.

Mas ele tem certeza de que o couro foi ideia dele primeiro.

Quanto a quem o vestiu primeiro, provavelmente fui eu, talvez um ano ou dois antes, afirma.

Halford disse que começou a usar roupas de couro no final dos anos 70.

▪️Nota – A Banda Judas Priest é, de fato, considerada a pioneira pela introdução das vestimentas de couro no heavy metal.

 

E complementa –

É importante? Não sei, mas vou lhe dizer uma coisa: nós dois estávamos muito bonitos vestidos de couro …

 

Além da voz, Freddie tinha uma tremenda presença em cena, foi obviamente um dos poderosos frontmenTodo mundo no Queen era espetacular, mas Freddie era ‘o cara’, era um artista de enorme carisma. Quando ele começava a cantar, você grudava os olhos nele !

 

E sobre sua admiração pelo Queen –

 O cenário da música deles era simplesmente gigantesco, particularmente no sentido da voz, todas aquelas harmonias incríveis que eles faziam juntos.

E essa é a outra coisa que eu amo no Queen, que todo mundo costumava cantar nos discos, principalmente Roger e Brian, e às vezes John Deacon. Mas o impacto vocal para mim como cantor foi imenso. Isso realmente me ensinou muito.

 

Fontes:

Queen Live Ca

Tone Deaf

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

16/11 – Food Park Morada da Praia – Bertioga – São Paulo

17/11 – Torresmo Fest – Joinville – Santa Catarina

21/11 – Rock ‘n’ Ribs Continental – Osasco – São Paulo

22/11 – Clube Concórdia – Campinas – São Paulo

 

 

Classical Queen

16/11 – Audio SP – São Paulo – São Paulo

19/11 – Jack Pub – Sorocaba – São Paulo

22/11 – Chácara Santa Vitória – Sorocaba – São Paulo

 

 

 

Elvis Balbo & Queen Legend

16/11 – Teatro J. Safra – São Paulo – São Paulo

 

 

Lurex

16/11 –  Festa Flashback – Serra do Salitre – Minas Gerais

 

 

Queen Tribute Brazil

16/11 – Rock in Tupã – Tupã – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

 

 

 

Special Queen Cover

16/11 – Dinossauro´s Rock Bar – Jundiaí – São Paulo

22/11 – Centro de Eventos – Cocal do Sul – Santa Catarina

 

 

 

Thiago Millores

16/11 – Bulldog Rock Bar – Rio de Janeiro – RJ

 

 

Fonte: Instagram das bandas

QUEEN I – Classic Rock: Matéria ‘In The Beginning’

 

Olhando para o disco. Eu adoro. É uma declaração muito boa de quem éramos na época – essa banda embrionária que estava começando a mostrar seus músculos no estúdio. E é sempre ótimo ouvir Freddie, claro, e o jeito que ele era – cheio de diversão, risadas e inovação.” Brian May

A Classic Rock Magazine deste mês inclui uma matéria de 6 páginas chamada ‘In The Beginning’ na qual Brian fala sobre as visões da banda no início dos anos setenta e a criação do álbum de estreia da banda, o recém-relançado Queen I. A divulgação é baseada em fotos originais de Doug Puddifoot da época.

A revista já está disponível para compra aqui

Fonte: www.queenonline.com

Esta é uma música repleta de pura maldade e diversão

Brian May

 

Brian May é a estrela inesperada de You Made Your Bed, o novo vídeo da ex-concorrente do X-Factor, Talia Dean.

No vídeo, May aparece após o que parece ter sido uma noite animada, agarrando-se ao ursinho de pelúcia de sua infância enquanto a polícia bate na porta, exigindo que ele abaixe o barulho. A decoração do quarto foi projetado por May e inclui roupas de cama com tema espacial, um pôster de Jimi Hendrix e uma pilha de seus amplificadores Vox AC30 de marca registrada.

Eu vejo essa faixa como um marco muito importante na carreira de Talia. É como se, nessa música, ela estivesse se livrando não apenas de um relacionamento, mas de todo um modo de vida que ela não quer mais viver. Ela e eu já estamos trabalhando no novo território emocionante que essa música prevê. Mas, por enquanto, essa música é repleta de pura maldade e diversão, e me faz sorrir toda vez que a ouço, diz May.

 

Eu vejo essa música como um lembrete firme de que o mundo é um lugar enorme com uma população de 8,2 bilhões. Ninguém deve ficar em um relacionamento com uma pessoa que os trata mal, diz Dean.

Conheça o seu valor. É melhor ficar solteiro do que com uma pessoa que não te respeita. Não importa a idade que você tenha, onde você esteja no mundo ou qual seja a sua situação, nunca é tarde demais para se libertar e lutar pela felicidade.

 

Nos últimos tempos, percebi que mereço amor, atenção e respeito. Eu aguento o comportamento tóxico por mais tempo do que deveria. Eu mereço estar com alguém que me ama e você também. Viva sua vida e lute pelo amor verdadeiro. Definitivamente está lá fora.

May e Dean se conheceram inicialmente no aeroporto de Heathrow, onde Dean trabalhava como concierge para viajantes VIP. Ele colocou a jovem cantora sob sua proteção e supervisionou a produção de Get Up, um single lançado pela então banda de Dean, Kings Daughters, nos primeiros dias de bloqueio em 2020. A banda encerrou as suas atividades um ano depois.

 

Fonte: www.loudersound.com/

WHITE MAN

Álbum – A Day At The Races

Data de lançamento – 1976

Gênero – Metal

A sensibilidade e a aspereza de Brian em uma só canção.

White Man foi escrita por Brian sobre o sofrimento dos nativos americanos nas mãos dos imigrantes europeus, tomando o ponto de vista dos povos nativos. É uma das obras mais pesadas do Queen, temática e musicalmente.

Uma formação leve e rápida com ataque vocal são os compassos iniciais dessa música pesada.

Aquele homem branco que acreditava estar trazendo civilização para os índios, conquistando suas terras, correndo rios de sangue, exala nos poderosos riffs e acordes menores que permeiam a canção … um começo apenas cantado, quase pontuado junto com os acordes e sílabas das palavras, enquanto o Fender Precision de John (ou o que quer que estivesse tocando) ruge baixinho, quase se arrastando como um índio com um machado …

Desta terra que meu povo veio

Neste solo permaneço, oh sim, oh sim

Segue em um ritmo cadenciado repetindo o acompanhamento habitual à voz, uma pequena parada, e….

O bumbo e o tímpano ressoam como relâmpagos no céu, e o choro do coral começa com um ritmo pesado e regular… um verso à cappella, entrelaçado com uma guitarra de efeito delay do inferno que você criou .

O ritmo é retomado, duro e pesado, enquanto a linha melódica cantada sobe no quarto, quinto e sexto versos, quando a voz atinge por vezes picos gritados, entrecruzando-se com intervenções na guitarra, aumentando de intensidade…

O interlúdio instrumental ( que separa partes musicais ) chega, sombrio, com sons claros, mas ruidosos e ásperos, enquanto a bateria é pressionada, e a guitarra lança sequências como gritos lamentosos repetidos em eco, os címbalos (instrumento de cordas) saltam, e concluem, quase se afastando do ritmo principal, em um repetido como hipotéticos golpes fatais do homem branco sobre o homem vermelho….

Da areia misturada com sangue, sob um céu agora escuro de morte, o último suspiro de Freddie emerge em uma curta seção conclusiva que retoma a melodia inicial …

Os últimos acordes acompanham os últimos versos – o que sobrou dos seus sonhos ? Só palavras cravadas em pedra. Um homem que aprendeu à ensinar, mas se esqueceu de aprender !

E três golpes repentinos do tímpano no final da música fecha o cenário, como um último tiro … !

Fonte para base e composição de texto –

Queen, don’t lose your RECension

Tradução da canção:

Homem Branco

Sou um homem simples com um simples nome

Deste solo que meu povo veio

Neste solo permaneço, oh sim, oh sim

E nós fizemos nossos próprios calçados

E pisamos levemente sobre o solo

Mas o imigrante construiu rodovias

Sobre o nosso sangue e areia

Homem branco, homem branco

Você não vê a luz que vem de trás desse céu escuro?

Homem branco, homem branco

Você me tirou a visão pra cegar meus simples olhos

Homem branco, homem branco

Aonde você irá se esconder do inferno que você criou?

O homem vermelho sabe guerrear

Com suas mãos e suas armas

Você jura pela bíblia

Mas luta nas batalhas usando mentiras

Deixa meu corpo em vergonha

Deixa minha alma em desgraça

Mas por todos os nomes de Deus

Ore por sua raça

Homem branco, homem branco

Nosso país era verde e nosso rios corriam

Homem branco, homem branco

Você surgiu com uma arma e logo nossas crianças morreram

Homem branco, homem branco

Você não se arrepende do sangue que tem derramado?

Homem branco, homem branco

Homem branco

Homem branco, homem branco

Luta suas batalhas com mentiras

Homem branco, homem branco

Continua mentindo

Homem branco, homem branco

Diga que você olha em torno de cada pele e osso novamente

O que sobrou dos seus sonhos?

Só palavras cravadas em pedra

Um homem que aprendeu a ensinar

Mas se esqueceu de aprender

Oh, sim

 

Concerto ao vivo do Queen no The Summit, Houston, Texas, EUA – 11 de Dezembro de 1977.

 

Vídeo Oficial

Queen The Greatest Special – Nova série de The Greatest celebra o tão esperado – Box Queen I.

Com a versão remixada, remasterizada e expandida do clássico álbum de estreia do Queen de 1973 agora disponível, o episódio The Greatest desta semana vai aos bastidores com Brian May e Roger Taylor para explorar a criação deste álbum marcante.

 

Após o recente lançamento do single de 7” de The Night Comes Down do novo boxset Queen I, Brian May agora revela a inspiração por trás das letras profundamente pessoais – e desenterra sua guitarra para demonstrar como ele alcançou o som único da música.

Tive momentos em que pensei: ‘Estou em um ótimo lugar, posso fazer música. Estou com ótimos amigos. Estou na faculdade fazendo coisas que amo fazer. Tudo está ótimo.’ E então, de alguma forma, tudo desmoronava, e então era como se a noite tivesse caído na minha cabeça. Então era disso que a música era. Não é uma música alegre. Brian May.

 

Lançado no mês passado em vinil de 7” como um prelúdio para o boxset Queen I, The Night Comes Down ainda está despertando ouvidos meio século após sua criação. Agora, no último episódio de Queen The Greatest – uma nova série de vídeos celebrando o álbum de estreia recém-remasterizado e expandido de 1973 – Brian May relembra a balada cult que capturou o espírito revolucionário da jovem formação.

Com uma introdução instrumental sobrenatural como nenhuma outra no rock dos anos 70, uma letra reveladora (e seu senso de mistério apenas amplificado pelo fato de nunca ter sido tocada ao vivo pela banda), The Night Comes Down é talvez a música mais enigmática do catálogo de cinco décadas do Queen.

Cinquenta e um anos depois, esta entrevista exclusiva em vídeo mostra Brian explorando as raízes deste assombroso destaque inicial – e mostrando o violão acústico único que lhe deu vida.

 

The Night Comes Down evoluiu na minha cabeça, e no meu próprio quarto e nos apartamentos das pessoas que eu conhecia na época. Eu tinha esse violão acústico antigo, que ainda tenho, e o encordoava com cordas de arame. Originalmente era uma guitarra de tripa e a ponte não era alta o suficiente para fazê-las vibrar de forma limpa. Mas eu transformei isso em uma vantagem porque eu gostava do som vibrante. Eu colocava alfinetes e agulhas na ponte, que eu mesmo esculpia e prendia no topo. Eu bastardizei essa guitarra. Mas ela fez esse som como uma cítara, mas mais quente. E eu aprendi a tocar solo em um acústico, o que não era muito feito naquela época, explica Brian.

 

Sabe, é uma guitarra muito barata, eu acho, não é como uma Martin ou uma Gibson ou algo assim, mas tem seu próprio som e é muito parte disso, o primeiro álbum do Queen, está em todo lugar.

Solitário por natureza e lutando com os ritos da juventude, The Night Comes Down também é um instantâneo pungente do estado emocional de Brian no início dos anos 70.

A música, na verdade, era sobre aqueles momentos em que você não está alegre. Quando você sente que perdeu o controle. Quando olho para trás, eu era muito jovem para escrever essas coisas, mas fiquei deprimido naquela época. Sempre foi sobre relacionamentos. E tive momentos em que pensei: ‘Estou em um ótimo lugar, posso fazer música. Estou com ótimos amigos. Estou na faculdade fazendo coisas que amo fazer. Tudo é ótimo. E então, de alguma forma, tudo desmoronava, e então era como se a noite tivesse caído na minha cabeça. Então é disso que se trata. Não é uma música alegre.

 

O engraçado é que também é um pouco uma espécie de música de protesto, de certa forma, porque nos disseram nessas pequenas excursões que fizemos aos estúdios – ‘Você não pode misturar violão acústico com guitarra elétrica’. E nós dizíamos ‘bem, por quê?’ ‘Bem, porque a guitarra elétrica é muito alta’. Eu dizia ‘não seja ridículo. Você pode fazer o som tão alto quanto quiser na mixagem’. Mas havia esse tipo de mito em torno de ‘oh, não vai funcionar’. Então eu queria meio que provar a mim mesmo que você poderia fazer o violão acústico, o instrumento da frente e as guitarras elétricas poderiam estar realmente atrás. Então as guitarras elétricas, quando fazem ‘ne ne ne’, elas são como uma espécie de quarteto de cordas atrás do violão acústico, e elas não são muito altas porque você tem o volume certo na sua mixagem.

 

Acompanhando sua demo no De Lane Lea Studios, a adição dos licks elétricos orquestrais de Brian — tocados no mais conhecido Red Special — e o falsete de Freddie Mercury, junto com o empurrão e puxão sensíveis do baixista John Deacon e do baterista Roger Taylor, fizeram de The Night Comes Down uma audição fascinante.

 

Eu cantei a música para ele e Freddie, como sempre, a tornou sua e a levou para o próximo nível. Roger naquela época era bem ocupado. Ele fazia muitos preenchimentos, mas se encaixava perfeitamente com a maneira como tocávamos. E John dá a ela seu próprio estilo e ela combina com o acústico muito bem. Tem esse som realmente grudento e meio pesado. Fiquei muito satisfeito que soasse tão diferente de tudo o mais que estava por aí, lembra Brian.

 

Na primavera de 72, a formação do Queen se formou no Trident Studios para as sessões de álbuns propriamente ditas. Mas com a assinatura do som Trident colidindo com sua própria visão para o álbum, a formação recorreu a subterfúgios, contrabandeando sua fita demo preferida em uma caixa com o rótulo Trident. Como tal, The Night Comes Down foi o único sobrevivente das sessões de De Lane Lea.

Eu estava totalmente contra tentar regravar The Night Comes Down, porque eu sabia que era um momento, e soava exatamente como eu queria que soasse. E Roy Baker foi muito simpático. Ele disse: ‘Olha, eu entendo, e talvez a gente faça um remix, explica Brian.

 

É só agora — com o lançamento do boxset Queen I remixado e remasterizado — que The Night Comes Down é exibido como a banda pretendia originalmente. “Roy, Deus o abençoe, colocou muito trabalho na música. Mas seu briefing, conforme ditado por seus chefes, era fazer soar como se tivesse saído do Trident. Eu estava sentado lá pensando: ‘Pelo menos o original não está sendo destruído aqui. Pelo menos essa é uma alternativa. Talvez um dia possamos voltar e olhar para o original’. E agora, nós fizemos isso, lembra Brian.

Fique atento ao Queen The Greatest Special Episode 4: ‘Behind The Promo Videos’ que chega em 6 de dezembro de 2024.

 

Fonte: www.queenonline.com

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

08/11 – Rota 270 – Cotia – São Paulo

09/11 – Valhalla Pub – Caieiras – São Paulo

14/11 – Bar Dom Pedro – São José do Rio Preto – São Paulo

15/11 – Bar Dom Pedro – Ribeirão Preto – São Paulo

 

 

Lurex

09/11 – Retrô Cine Bar – São João Del Rey – Minas Gerais

10/11 – Festa da Jabuticaba de Cachoeira do Campo – Ouro Preto – Minas Gerais

 

 

Projeto Freddie Mercury Cover

13/11 – Red Mall – Fortaleza – Ceará

 

 

Queen Music Tribute

15/11 – Teatro Gazeta – São Paulo – São Paulo

 

 

Queen Of Magic

09/11 – London Music Bar – Águas Claras – Distrito Federal

 

 

Queen Tribute Brazil

09/11 – Cervejaria Louvada – Cuiabá – Mato Grosso

Vocalista: Fabricio Fonseca

14/11 – Teatro Humberto Sinibadi Neto – São José do Rio Preto – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

Ingressos no site: www.megabilheteria.com

 

Special Queen Cover

09/11 – Trampo Bar – Boituva – São Paulo

10/11 – Burning Fest – Registro – São Paulo

13/11 – O Casarão – Caraguatatuba – São Paulo

15/11 – Queen para crianças – Indaiatuba – São Paulo

 

 

Thiago Millores

09/11 – Ziegezag – Rio de Janeiro – RJ

 

Fonte: Instagram das bandas/cantores

Sheer Heart Attack

Data de lançamento: 8 de novembro de 1974

Músicas do álbum:

Lado 1

1. Brighton Rock
2. Killer Queen
3. Tenement Funster – (2:48)
4. Flick Of the Wrist – (3:19)
5. Lily Of The Valley – (1:49)
6. Now I’m Here – (4:10)

 

Lado 2:

1. In The Lap Of The Gods
2. Stone Cold Crazy
3. Dear Friends
3. Misfire 
3. Bring Back That Leroy Brown
4. She Makes Me (Stormtropper in Stilettoes)
5. In The Lap Of The Gods… Revisited

 

Melhor posição nas paradas:

  • 2° lugar na parada britânica
  • 12° lugar na parada americana.

 

– Depois de uma noite de seis noites no Uris Theatre em maio de 1974, Brian May começou a sentir uma nova e estranha sensação que nunca sentira antes. Esses sintomas foram os primeiros sinais da hepatite, causada por uma agulha contaminada quando a banda precisou se vacinar antes dos shows na Austrália no início do ano.

– Com o guitarrista doente, todos os planos de sua primeira turnê nos Estados Unidos apoiando Mott the Hoople fracassaram. A banda então voou de volta para casa e decidiu como seria seu futuro enquanto Brian se recuperava.

– Enquanto Brian se recuperava no hospital, Freddie, Roger e John trabalhavam em novas músicas para o novo álbum, não planejado.

– As sessões começaram em julho de 1974 no Trident Studios, com a banda reduzida a um trio. Nestas sessões saíram 13 canções: seis músicas foram escritas por Feddie, quatro foram escritas por Brian.

– John e Roger escreveram uma cada um, e Stone Cold Crazy foi creditado como uma composição dos quatro, embora tenha começado como uma canção Wreckage, escrita por Freddie.

– Após se recuperar da hepatite, Brian foi acometido por uma úlcera duodenal, o que o fez ficar de fora de boa parte das sessões, com a sua parte sendo introduzida depois.

– Neste álbum, a banda se permitiu experimentar coisas novas, deixando para trás os temas conceituais do antecessor (Queen II).

– Além do hard rock, o grupo também explorou glam rock (Tenement Funster), heavy metal antigo (Stone Cold Crazy), music hall (Bring Back That Leroy Brown), arena rock (In The Lap Of The Gods … Revisited) e chiclete pop (Killer Queen, Misfire).

– Duas baladas imponentes, Lily Of The Valley de Freddie e Dear Friends de Brian, também estiveram presentes, como é esperado em qualquer álbum do Queen.

– Mais instrumentos também foram introduzidos, John tocou quase todas as guitarras em sua própria composição, a maioria das acústicas guitarras em outras canções e contrabaixo em Bring Back That Leroy Brown;

– Brian dedilhou um ukulele-banjo em Bring Back That Leroy Brown e também tocou um piano em Now I’m Here e Dear Friends; Freddie tocou órgão Hammond em Now I’m Here e jangle piano em Killer Queen e Bring Back That Leroy Brown.

– Mick Rock foi responsável pela foto icônica do álbum.

– A produção do álbum ficou a cargo de Roy Thomas Baker e do engenheiro de som Mike Stone

– O álbum foi lançado para um público desavisado em novembro de 1974, logo após o single Killer Queen / Flick Of The Wrist, que tinha se saído muito bem nas paradas do Reino Unido, alcançando a segunda posição e permanecendo no Top 20 por anos.

– Mais surpreendentemente, o single ficou nas paradas dos EUA, tornando-se a primeira entrada nas paradas da banda, alcançando a 12ª posição e abrindo caminho para novos sucessos, embora os Estados Unidos tenham sido ignorados para o single seguinte.

– Em 2011, a Universal Records relançou o álbum com algumas faixas bônus: ‘Now I’m Here’ (versão ao vivo, Hammersmith Odeon, dezembro de 1975), ‘Flick Of The Wrist’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Tenement Funster’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Bring Back That Leroy Brown’ (um mix a cappella), ‘In The Lap Of The Gods … Revisited’ (ao vivo versão, Estádio de Wembley, julho de 1986)

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

A playlist Best of Freddie Mercury Solo foi atualizada e resequenciada para streaming. Apresentando faixas de seus aclamados álbuns solo ‘Mr Bad Guy’ e ‘Barcelona’, além de singles que não são do álbum, B-sides e remixes.

 

Fonte: www.queenonline.com

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury

(1969 – 1991)

 

PARTE 04

1981:

Começando no Japão em Fevereiro, Freddie está um pouco áspero. Seu tom está ok, mas seus nódulos estão realmente começando a afetá-lo aqui. Ele se recuperaria rapidamente a caminho da América do Sul, onde estaria em excelente forma.

Após as apresentações de Fevereiro/Março, eles voltaram ao estúdio para gravar Hot Space. Apesar do mau resultado, há alguns vocais impressionantes nele. Poucos meses depois, o Queen retornou à América do Sul e ao México para fazer mais alguns shows. Freddie arrasa em We Are The Champions.

Após esses shows de Setembro/Outubro, o Queen viajou para o Canadá para fazer 2 shows em Montreal. Esses são alguns dos melhores shows que a Banda já fez, e Freddie é um dos destaques. De 1980 a 1981, o tom e as capacidades vocais de Freddie permaneceram praticamente os mesmos.

 

1982:

O Queen começou a turnê Hot Space mais de um mês antes do lançamento do Álbum. A partir de Abril, a voz de Freddie parece não ter aquecido e fica muito instável durante todo o mês. Ele soa muito forte em algumas áreas e consegue sustentar as notas, mas ele vai quebrar ou rachar aleatoriamente em certas áreas.

Por volta do início de Maio, a voz de Freddie volta com força total e oferece algumas performances excelentes. Sua voz permaneceria assim pelo resto da turnê europeia.

Sua voz mais uma vez piora no começo da turnê norte-americana. Ele soa bem nos primeiros shows, mas decai lentamente até a apresentação final em solo americano, o SNL. A voz de Freddie está em péssimas condições para essa apresentação. Ele mal consegue cantar Crazy Little Thing Called Love, uma música teoricamente fácil. Ficamos sabendo o motivo após – na noite anterior uma briga com seu então companheiro – Bill Reid.

Em Outubro, eles viajaram para o Japão, onde a voz de Freddie está (mais uma vez) em más condições. Ele toca algumas músicas muito bem, mas outras são terríveis, como a apresentação de Body Language.

 

1983:

O Queen não fez turnê este ano. Todos eles fizeram uma pausa para gravar coisas solo, mas se encontraram perto do fim do ano para gravar The Works. A voz de Freddie é muito boa, embora pouco seja muito exigente no Álbum.

Hammer To Fall tem uma nota alta agradável que Freddie nunca tentou ao vivo. Sua voz mudou de tom novamente. Ele continuou no estilo de voz grossa durante shows ao vivo no ano seguinte, mas seu tom no Álbum não mudou muito.

 

1984:

O Queen começa a The Works Tour em Agosto, vários meses após o lançamento do Álbum em Fevereiro. Enquanto Freddie está em boa forma para os primeiros 3 ou 4 shows, seus nódulos aparecem e o impedem de sustentar as notas.

Festejar muito em seu aniversário certamente também não ajudou. Você pode ter shows como Bruxelas em 24/08/1984, que é um show incrível para Freddie, ou você pode ter shows como Londres em 07/09/1984, que é um dos piores shows de Freddie.

Uma coisa positiva sobre essa turnê é que Freddie finalmente trouxe de volta seu falsete, algo que estava faltando há quase 10 anos.

Ele continuaria a usar seu falsete regularmente até sua aposentadoria ao vivo.

Continua …

 

Créditos:

Originalmente enviado por MajorLeagueRekt.

Também todo o crédito para o OP.

Via

r/queen por clarkey 1984.

New York – 27 de Julho de 1983.

Madison Square Garden.

Foto de Larry Marano/Getty Images

 

 

 

Leia as partes anteriores abaixo:

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury – Parte 01

 

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury – Parte 02

 

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury – Parte 03

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

02/11 – Old Kick Kistom Bar – Sorocaba – São Paulo

03/11 – Torresmo Fest – Florianópolis – Santa Catarina

07/11 – November Fest – Alfenas – Minas Gerais

08/11 – Rota 270 – Cotia – São Paulo

 

Instagram: Bohemian.rock

 

Classical Queen

02/11 – Republic Pub – São Paulo – São Paulo

03/11 – Engenho Central – São Paulo – São Paulo

 

Instagram: Classical Queen

Lurex

02/11 – Halloween Mister Rock Contagem – Contagem – Minas Gerais

07/11 – Show Especial Live Aid – Cine Teatro Brasil Vallourec – Belo Horizonte – Minas Gerais

 

Instagram: Classical Queen

 

Queen Experience Tribute

03/11 – Centro Cultural Ulysses Guimarães – Brasília – Distrito Federal

 

Instagram: Queen Experience Tribute

 

Queen Music Tribute

03/11 – Stones Music Bar – São Paulo – São Paulo

07/11 – Jantar Iluminado – Sport Clube Corinthians Paulista – São Paulo – São Paulo

 

Instagram: Queen Music Tribute

Fonte: Instagram das bandas e cantores

TENEMENT FUNSTER

Tenement Funster foi escrita por Roger Taylor para o Álbum Sheer Heart Attack, de 74. Foi gravada no Maida Vale Studio, Londres, em 16 de Outubro deste ano.

Há uma história sobre Roger, nos primeiros dias do Queen, escalando três sacadas do lado de fora da acomodação estudantil em Kensington para chegar até uma jovem que ele estava vendo …. quase como um rapel loiro de voz grave.

Se as primeiras composições de Roger são de alguma indicação, ele tinha três preocupações principais – Rock ‘N’Roll, mulheres e automóveis. Tenement Funster fala sobre os dois primeiros temas.

Roger fala como seu gosto por música alta incomoda seus vizinhos, mas como ele é popular com as garotas do seu quarteirão. Prenunciando seu futuro ilustre, o jovem de 24 anos também divulga como gosta das coisas boas da vida, mas a maioria das melhores coisas não é de graça.

Foi em parte um reflexo de quem eu era – carros e garotas. Uma imagem de playboy? Parece bom. O que há de errado com isso? Eu não tenho vergonha!, disse Roger

Como seu lado B de sucesso posterior – I’m In Love With My Car – a franqueza de Roger é refrescante – um bom contraponto para as reflexões artísticas de Freddie Mercury e Brian May.

Eu vou fazer a velocidade da luz sair deste lugar– ele canta, como um jovem indo à alguns lugares.

Tenement Funster sugere que, muito antes de ganhar seu primeiro milhão, Roger Taylor estava se divertindo como nunca. A canção está ligada à Flick Of The Wrist e Lily Of The Valley, como seguimentos.

No vídeo abaixo, temos a 5a sessão da Rádio BBC das canções Queen, e foi gravada em 16 de Outubro de 1974 no Maida Vale 4 Studio em Londres. A BBC Radio 1 transmitiu-a no programa de Bob Harris em 04 de Novembro de 1974.

Roger gravou uma nova performance vocal para esta sessão, que é um pouco diferente, mas semelhante à versão do Álbum. A faixa termina corretamente sem o cross-fade (seguimento) em Flick Of The Wrist, assim como a versão japonesa de CD Single de 3 polegadas.

Podemos ouvir Bob Harris falando no início –

Bem, o último número que vem agora à noite, e se você vai ter uma festa na fogueira amanhã à noite, isso é para você! Queen – para fechar o programa com Tenement Funster.

E após a canção, Bob Harris se despede dizendo –

Ótimo ! É raro ouvir Queen sem Freddie Mercury no vocal principal, mas esse foi o último número de hoje à noite do Queen – Tenement Funster. E se você puder, nas próximas semanas, veja-os em turnê , porque eles realmente são uma Banda incrível.

Graças à eles, e como sempre, graças ao meu produtor Jeff Griffin, tenham uma boa semana. Aqui é Bob Harris, adeus !  

 

 

 

Fonte – Magnífico ! The A To Z Of Queen – Mark Blake

 

Queen The Greatest Special Limited Series – Nova série de The Greatest celebra o tão esperado boxset do Queen I

Com a versão remixada, remasterizada e expandida do clássico álbum de estreia do Queen de 1973 agora disponível, The Greatest vai aos bastidores com Brian May e Roger Taylor para explorar a criação deste álbum marcante.

 

Continuando nossa celebração do lançamento do box set Queen 1, Brian May e Roger Taylor compartilham suas memórias da gravação dessas primeiras faixas. Agora contratados pela Trident, o Queen pode seguir os passos de alguns de seus ídolos nos estúdios famosos e finalmente começar a trabalhar em seu primeiro álbum. No entanto, não é bem a experiência que eles imaginaram.

Quando eles entraram no Trident Studios de Londres pela primeira vez na primavera de 72 — após alguns anos brutais de rejeição e pobreza — a formação do Queen pode ter esperado que eles estivessem finalmente na direção certa. Mas, como descobrimos no depoimento de Brian May e Roger Taylor para o último episódio de Queen The Greatest — uma nova série de vídeos para celebrar o boxset Queen I recém-remasterizado e expandido — o trabalho duro estava apenas começando.

Como Roger reflete, o primeiro desafio foi logístico. Com o Queen naquele momento sendo um peixe pequeno entre a lista de grandes sucessos da Trident, esperava-se que a formação roubasse sessões no meio da noite.

 

Foi difícil no começo. Nós realmente trabalhávamos fora do horário de pico quando o estúdio estava livre. O Trident Studios era considerado o estúdio do momento nos anos 70. Mas chegávamos às três da manhã e continuávamos trabalhando o máximo que podíamos.

 

Foi muito difícil porque nunca sabíamos quando voltaríamos lá. As fitas se misturavam e se perdiam, e havia uma descontinuidade. Às vezes, tínhamos que ter um engenheiro diferente que não percebia o que tínhamos feito antes. Era realmente uma bagunça. Era uma mistura, difícil de manter tudo junto. Eram tempos difíceis, acrescenta Brian, sobre os resultados caóticos.

O Queen já tinha uma visão distinta para sua estreia – que entrou em conflito com seus pagadores do Trident e deixou a banda insatisfeita com o som do disco até o Queen I remasterizado deste ano. Mesmo assim, como Brian reflete, a prensagem original ainda capturou o espírito da banda.

Como banda, acho que conseguimos. A energia e o poder criativo realmente foram parar na fita. Tínhamos paixão, fé e indulgência suficientes para enxergar através dessas coisas e perceber que, embora os sons não fossem exatamente o que queríamos, ainda tínhamos nossa energia e nossa vibração.

Mesmo o lançamento do álbum de estreia em 13 de julho de 1973 não saiu exatamente como planejado. Com Roger relembrando um tsunami de nada entre uma imprensa de rock desinteressada, Brian explica que foi preciso o boca a boca de seus shows incansáveis ​​para levar o Queen para o topo das paradas (o disco acabou virando ouro após o multiplatinado A Night At The Opera de 1975).

Depois que lançamos o primeiro álbum, tivemos um público que nos entendeu e realmente nos apoiou. De repente, há um ímpeto vindo de fora. E isso é incrivelmente útil. Isso lhe dá a energia de que você precisa. Então, tínhamos energia interna e energia externa vindo até nós do que se tornou os fãs do Queen, o que é incrível.

 

O Queen ascendeu ao status de tesouro nacional há muitas décadas. Mas é só agora — 51 anos após seu lançamento original — que o álbum de estreia da banda é apresentado como deveria ser ouvido.

Essencialmente, fizemos o álbum real soar do jeito que queríamos. Usando as técnicas que temos agora, o som geral é melhor, as mixagens são melhores. E Brian e eu achamos que seria uma boa ideia esclarecer exatamente o que era chamando-o de Queen I… explica Roger.

Brian acrescenta:

Então foi incrível voltar para essas fitas e construí-las, reconstruí-las, para que elas tenham os sons que tínhamos em nossas cabeças na época. E isso somos todos nós quatro. Não sou só eu ou apenas Roger. Não, é muito Freddie. John, muito. Sempre pensamos: ‘não seria ótimo se pudéssemos voltar para aquele primeiro álbum e fazê-lo soar do jeito que queríamos que soasse na época?’ Então agora fizemos isso. Estou animado. Estou muito animado.

Recebido com críticas rapsódicas, parece que Queen 1 está finalmente sendo ouvido figurativamente e literalmente do jeito que a banda sempre sonhou que seria.

=====

O box set Queen I de 6 CDs + 1 LP contém 63 faixas com 43 mixagens inéditas, incluindo o álbum original com sua ordem de execução pretendida restaurada, áudio intimista do Queen no estúdio, demos, faixas raras ao vivo e gravações inéditas da primeira apresentação ao vivo do Queen em Londres, em agosto de 1970. Ausente do lançamento de 1973, a música Mad the Swine foi reintegrada ao seu lugar original na ordem de execução. Um livro de 108 páginas contendo letras manuscritas e memorabilia acompanha o lançamento.

 

Pré-encomenda do Queen I: https://Queen.lnk.to/QueenI
Site do Queen I: http://www.queenIofficial.com/

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Veja o primeiro episódio abaixo

Queen The Greatest Special: A História do Queen 1 – Parte 1 – Episódio 1

Você sabia que existiu a Banda DEACON ??

21 de Novembro de 1970

Em 1970, John Deacon formou um quarteto de R&B com um colega de quarto da Faculdade – o guitarrista Peter Stoddart – além de Don Carter na bateria e outro guitarrista lembrado apenas como Albert.

Em 21 de Novembro de 1970, eles fazem seu único show documentado, como um grupo de apoio para as Bandas Hardin & York e The Idle Race no Chelsea College.

Por não terem composto nenhuma canção original, eles tocaram principalmente covers de blues e sucessos contemporâneos.

 

 

A Banda foi chamada somente de DEACON, não porque John fosse o líder do grupo, mas sim pelo fato de não terem tido tempo de pensar em um nome original.

Depois deste seu único show em 1970, John se desligou da Banda Deacon e começou à responder à anúncios em jornais locais antes de encontrar Brian e Roger, que o convidaram para se juntar ao Queen.

 

Fonte – Queen: Complete Works

De Georg Purvis

 

QUEEN – Vários Álbuns de sucesso retornam às paradas !!

 

24 de Outubro de 2024.

A Banda tem 03 Álbuns que chegaram às paradas no Reino Unido, com dois retornando à lista, enquanto o terceiro está em ascensão.

O Queen regularmente preenche espaços em classificações em todo o mundo, mas sua presença pode ser mais impressionante em seu país de origem.

Três dos Álbuns do grupo estão presentes em pelo menos uma lista de sucesso do outro lado do oceano no momento. Dois desses títulos retornam às classificações em que aparecem, já que os fãs regularmente estão ativos, empurrando-os de volta para listas específicas.

 

1 – Bohemian Rhapsody: The Original Soundtrack [trilha sonora do filme] marca seu retorno mais alto esta semana. O projeto, que acompanhou o filme de mesmo nome, é um título top 40 mais uma vez, pois reaparece na posição 38 na parada Official Soundtrack Albums.

 

2 – Outra reunião dos maiores singles do grupo, The Platinum Collection, também consegue marcar um retorno, mesmo que apenas por um momento. Essa compilação [contém os Álbuns Greatest Hits, Greatest Hits II e Greatest Hits III] retorna à lista Official Album Downloads, mas apenas por pouco. O esforço do Queen retorna a essa contagem no nº 95 na lista de 100 posições.

Ambos passaram várias centenas de semanas nas paradas quando de seus lançamentos. A Platinum Collection passou pouco menos de 500 voltas no ranking de downloads, e eles estão se aproximando de 250 passagens na lista de trilhas sonoras com Bohemian Rhapsody.

 

 

3 – Enquanto o Queen empurra dois de seus lançamentos mais famosos de volta ao topo, seu Greatest Hits está tendo sucesso mais uma vez — não que ele nunca falhe, veja bem. A compilação salta para o nº 30 na lista dos principais Álbuns do Reino Unido neste quadro. Também está no nº 21 na lista dos Álbuns mais ouvidos no país.

A Banda vê três Álbuns continuarem nas paradas, mas, impressionantemente, eles estão se saindo ainda melhor nas classificações de músicas no Reino Unido.

Esta semana, pelo menos meia dúzia de músicas lançadas pelos pioneiros do rock aparecem em pelo menos uma contagem cada, com muitas delas se mantendo como sucessos do top 40 em uma lista ou outra.

 

Eu sempre disse que seríamos grandes … e somos …

– Freddie Mercury.

 

Fonte – 2024 Forbes Media LLC. – Por Hugh McIntyre

Atualizado em 24 de Outubro de 2024, 10h07 EDT.

Dica – Freddie Mercury Global

Queen I

A edição definitiva chega mais de 50 anos depois da primeira tiragem.

O Álbum de estreia autointitulado do Queen chegou em edição comemorativa em 25 de Outubro de 2024.

O nome na capa, originalmente estilizado pelo próprio Freddie Mercury, aparece atualizado com a adição do algarismo romano “I” (“primeiro”). O Álbum original foi gravado em 1972 e lançado em Julho de 1973 pela EMI Records e Elektra (nos EUA).

 

 

Impulsionado pelos singles Keep Yourself Alive e Liar, o Álbum alcançou o status de ouro no Reino Unido e nos EUA e tem sido o favorito dos fãs desde então.

Esta edição de colecionador apresenta o Álbum sob uma luz completamente nova, tendo sido remixado e remasterizado do zero a partir dos masters multitrack originais e com a música Mad The Swine reinserida na ordem de execução do Álbum onde foi originalmente planejada.

▪️Os discos bônus que completam a caixa de 6 CDs + 1 LP incluem:

• um CD com De Lane Lea Demos (também mixado pela primeira vez a partir dos masters multitrack originais);
• um CD inteiramente composto por trechos musicais e diálogos inéditos das sessões do Queen I;
• CD com versões instrumentais e backingtracks do Álbum;
• um CD ao vivo contendo algumas das melhores e mais interessantes performances ao vivo das músicas deste Álbum (algumas delas inéditas);
• Finalmente, um disco composto por músicas do Queen I gravadas para a BBC Radio One (incluindo anúncios de DJs, conforme apareceram no box set relacionado em 2016).

O lançamento também oferece edições mais baratas e ao alcance de todos, além de lançamentos exclusivos da loja oficial do Queen.

Queen I foi remixado e restaurado por Justin Shirley-Smith, Joshua J Macrae e Kris Fredriksson para soar da maneira que a Banda sempre quis. Nova tracklist, takes alternativos, demos e faixas ao vivo foram adicionadas para criar a versão mais completa deste trabalho seminal. É a primeira vez que um Álbum do Queen recebe uma nova mixagem estéreo.

O Queen nasceu no início do verão de 1970, mas deu seus primeiros passos no estúdio depois que Freddie Mercury, Brian May e Roger Taylor recrutaram John Deacon em Julho de 1971.

Enquanto o Queen lutava para ser reconhecido, sua música e shows estavam se desenvolvendo. Se o Smile, o grupo anterior, era uma Banda do final dos anos 60, o som e a imagem do Queen eram sobre o aqui, o agora e o amanhã. Suas músicas já estavam repletas de riffs gigantescos, harmonias corais e influências clássicas.

Após a chegada de John Deacon, o Queen garantiu um contrato de produção, composição e gerenciamento com a Trident Audio Productions. Depois de ouvir as demos do grupo, os irmãos Norman e Barry Sheffield, proprietários da gravadora, concordaram em financiar a gravação do primeiro Álbum do Queen, que depois venderiam para possíveis gravadoras.

Sheffield também era dono do Trident Studios, uma instalação de última geração no Soho de Londres, que havia sido usada por Elton John e os Beatles e raramente estava disponível para Bandas jovens e independentes. A popularidade do Trident era tanta que o estúdio geralmente ficava lotado durante o dia, o que significava que o Queen só podia gravar durante o chamado “tempo de inatividade”, aqueles raros momentos em que o estúdio estava vazio, geralmente à noite.

O Queen começou a trabalhar no Álbum em Maio de 1972 e passou os quatro meses seguintes vivendo uma existência fragmentada.

As noites foram passadas esperando no Soho que o estúdio ficasse pronto. A Banda, exausta, saia do Trident várias horas depois.

O Queen gravou o Álbum com os co-produtores internos do Trident, John Anthony e Roy Thomas Baker. Ambos eram grandes apoiadores dos rapazes e foram fundamentais na assinatura com a Trident. No entanto, o grupo rapidamente entrou em conflito com as regras e regulamentos do estúdio.

Apesar de relativamente inexperiente, o Queen já tinha uma visão musical clara. No entanto, os enormes sons de guitarra e bateria que ouviam em suas cabeças se mostraram difíceis de recriar às 2 da manhã e na bateria Perspex do estúdio, em vez de na sua própria bateria.

A frustração foi agravada pelo fato de que as próprias músicas já mostravam a amplitude de suas ideias e ambições. “Keep Yourself Alive” foi como um alerta, relembrando músicas como ‘Doing All Right’, ‘Great King Rat’, ‘Liar’, ‘Modern Times Rock’n’Roll’ e ‘Son And Daughter’.

Enquanto isso, a imaginação de Freddie ganhou rédea solta nos bíblicos “Jesus” e “My Fairy King”, onde o cantor (que logo assumiria o nome artístico de “Freddie Mercury”) cantava sobre “cavalos nascidos com asas de águia” e implorava “Mãe Mercúrio, veja o que eles fizeram comigo.”

Notavelmente, este novo lançamento 2024 Mix de Queen I agora inclui “Mad The Swine”, uma música ausente do LP original devido a uma diferença de opinião entre a Banda e um de seus produtores. Agora foi reinserida em seu devido lugar como a quarta música do Álbum, entre “Great King Rat” e “My Fairy King”, assim como o Queen queria que fosse em 1972.

Apesar das restrições impostas ao Trident, a Banda ainda conseguiu quebrar as regras. A composição de Brian (e o primeiro single do set), “The Night Comes Down”, projetou o som de guitarra acústica e elétrica em camadas que logo se tornaria parte da assinatura do Queen.

Entre o falsete requintado de Freddie Mercury, o baixo ondulante de John Deacon, a percussão cuidadosa de Roger Taylor e a profunda sensibilidade de Brian, a jovem Banda gravou sua própria marca distintiva no mundo da música.

 

Fontes:

Por Claudio Badger
Comunità Queeniana Italiana

Universo Queen

Queenonline

Queenonlinestore

Ontem à noite, dia 24 de outubro de 2024, Roger e Brian celebraram o lançamento de Queen I ao sediar um evento de lançamento do álbum no centro de Londres.

Eles foram entrevistados pelo jornalista musical Matt Everitt no Ham Yard Hotel em frente a uma sala lotada de fãs, imprensa musical, amigos e familiares. Eles discutiram a produção do álbum e a criação da nova versão, além de contar algumas histórias fabulosas do início de sua carreira.

A nova mixagem de 2024 do álbum foi tocada na íntegra, o público sortudo também viu o novo vídeo de Keep Yourself Alive e ouviu uma coleção divertida de brincadeiras de estúdio do CD Sessions do box set.

Foto: Emma Donoghue

=====

O box set Queen I de 6 CDs + 1 LP contém 63 faixas com 43 mixagens novas, incluindo o álbum original com sua ordem de execução pretendida restaurada, áudio intimista do Queen no estúdio, demos, faixas raras ao vivo e gravações inéditas da primeira apresentação ao vivo do Queen em Londres, em agosto de 1970. Ausente do lançamento de 1973, a música “Mad the Swine” foi reintegrada ao seu lugar original na ordem de execução. Um livro de 108 páginas contendo letras manuscritas e memorabilia acompanha o lançamento.

 

Fonte: www.queenonline.com

Para comemorar o lançamento do box Queen 1, o vídeo promocional feito para o primeiro single do Queen foi reeditado e restaurado.

Agora completo com a impressionante nova mixagem de 2024 da música, este vídeo foi criado retornando aos rushes originais e produzindo uma edição totalmente nova.

A filmagem foi meticulosamente restaurada para que possa ser compartilhada com os fãs em toda a sua glória.

Vejam:

 

Fonte: queenonline.com