Dois casos de mentira e traição realmente devastaram Freddie Mercury, revela assistente

Segundo Peter Freestone, o vocalista do Queen “se machucou profundamente com duas pessoas” em quem confiava

Após anos e anos de convivência, o assistente pessoal e um dos melhores amigos de Freddie MercuryPeter Freestone, conhecia muito bem a lenda do Queen, e disse que mentira e traição foram as duas coisas que o devastaram mais que tudo.

Durante uma conversa recente com o Express Online para promover a coletânea Never BoringFreestone revelou que o artista “realmente se machucou com duas pessoas” na época em que os dois se conheceram.

O primeiro a magoá-lo foi seu antigo motorista, que havia perdido a habilitação. Contudo, ele não admitiu a verdade: apenas desapareceu e não retornou nenhuma ligação, deixando Mercury perdido e preocupado.

“Quando descobriu, Freddie o chamou e disse: ‘Querido, poderíamos ter encontrado outra coisa para você fazer.’ Mas, como ele não falou a verdade, Freddie o demitiu imediatamente.”

Confiança era tudo para o vocalista do Queen. Mas, já nos últimos momentos do cantor, alguém muito especial o traiu da pior forma possível.

“Freddie descobriu a vida graças ao Paul Prenter”, contou Freestone. “Ele descobriu que não era pecado ser gay, que ele poderia sair, se relacionar.”

Prenter é foi gerente de Freddie de 1977 a 1986. “Paul estava cuidando de toda a banda, mas eles se livraram dele porque ele passava 90% do tempo com Freddie. E Freddie o levou adiante”, continuou.

Em 1986, Mercury já temia que ele pudesse ser HIV positivo e queria limpar sua vida. No entanto, segundo Freestone, “Paul deu o furo da história” ao jornal The Sun em troca de 32 mil libras esterlinas.

As revelações horrendas foram publicadas no dia 4 de maio de 1987, incluindo temas como promiscuidade, solidão e primeiras experiências homossexuais.

Mercury jamais perdoaria, ou mesmo entenderia, a enorme traição de Prenter. “Freddie disse: ‘Por que ele não me pediu o dinheiro? Eu teria lhe dado qualquer coisa.’ Isso o fez duvidar de sua capacidade de confiar e julgar as pessoas”, revelou Freestone.

“Ele se sentiu tão vulnerável e inseguro de si mesmo, com muito medo do que poderia acontecer caso ele descobrisse que estava doente”, concluiu.

 

Fonte: https://rollingstone.uol.com.br/

 

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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