Grupos muçulmanos de Zanzibar, terra natal do vocalista Freddie Mercury, estão se opondo a uma festa em homenagem aos 60 anos que o músico faria nesta segunda-feira, dia 4 de setembro. O plano é que a festa aconteça na praia, no próximo sábado, dia 9, mas os muçulmanos estão se posicionando contra a comemoração.
Segundo eles, o estilo de vida abertamente homossexual de Mercury fere as leis impostas pelo Islã. Portanto, o evento teria de ser cancelado. Zanzibar chamou atenção e foi duramente criticada por tornar crime o comportamento e atos de homossexualismo em 2004. Entretanto, em algumas terras do Oriente Médio, o Queen é uma das poucas bandas ocidentais permitidas pelos líderes religiosos, devido às raízes persas de Mercury.
"Não queremos passar aos jovens a impressão de que Zanzibar aceita homossexuais", afirma Abdullah Said Ali, chefe da Associação de Mobilização e Propagação muçulmana. "Temos uma obrigação religiosa de proteger a moral de nossa sociedade e temos de impedir qualquer um que corrompa a moral do Islã".
O Ministro da Cultura de Zanzibar diz que não está sabendo de nada, enquanto a Associação afirma que fará protestos caso a festa aconteça e atraia turistas homossexuais de outras partes do mundo.