Estande do Ministério da Saúde realizou mais de mil testes de HIV durante o festival. Em sete dias de festa, nove testes deram positivo
Em 1985, ano do primeiro Rock in Rio, a aids surgia e apavorava sobretudo os jovens do mundo inteiro. A prova de que a ameaça era real viria com as mortes de estrelas da música, incluindo duas que brilharam naquela edição: Freddie Mercury, do Queen, e Cazuza, ex-vocalista do Barão Vermelho. Hoje, 26 anos depois, o festival reservou um espaço na Cidade do Rock para combater a doença.
A ideia era conscientizar o público, com grande participação de jovens, sobre prevenção, diagnóstico e formas de tratamento da doença. Para tal, foi montado um estande do Ministério da Saúde na Cidade do Rock, onde foram realizados 1.210 testes rápidos para o diagnóstico do HIV durante os sete dias do Rock in Rio – uma média de 170 testes por dia. Desses, nove foram positivos.
Como tudo mais no festival, teve até fila para realizar o exame de HIV. O resultado demorava cerca de uma hora para ficar pronto. A procura ficou bem acima do esperado, com mais de 100 mil visitantes à procura de informações de prevenção e outras dúvidas sobre DST, aids e hepatites virais. Também foram distribuídos 250 mil preservativos durante o evento, por 10 bailarinos fantasiados de camisinha.
Fonte: www.veja.com.br