A cafonice do Queen e a elegância de Madeleine Peyroux: pólos opostos em apenas uma semana
Sex, 05 Dez, 05h28
Por Regis Tadeu, colunista do Yahoo! Brasil
Não. Eu não seria ignorante de escrever um artigo que fizesse alguma comparação entre a sonoridade “de arena” da banda que hoje se tornou um pastiche, um mero veículo para que o ótimo vocalista Paul Rodgers coloque para rolar algumas de suas inúmeras composições, com a doce e delicada atmosfera musical criada pela voz de Madeleine Peyroux – sim, seu timbre lembra, e muito, o de Billie Holiday – e suas canções bacanas.
O que pretendo aqui é expressar a minha tristeza em ver que as pessoas estão tão acostumadas a se submeter à mediocridade musical, que qualquer sinal de rebuliço é interpretado como “um show fantástico”, “um disco sensacional” e outras manifestações explícitas de babação de ovo.
Explico: quem de vocês realmente achou que tinha a ver o Brian May e o Roger Taylor chamarem o Paul Rodgers para cantar aquelas músicas com vocalizações dificílimas de reproduzir, já que o timbre de Freddie Mercury era mais que personalíssimo? Não sei se vocês sabem, mas o nome “Queen + Paul Rodgers” foi uma imposição contratual do próprio Rodgers, não apenas para deixar claro algumas questões de direitos autorais, mas também para salvaguardar qualquer tipo de comparação indevida. Para acentuar ainda mais a discrepância, o disco que o novo grupo lançou, The Cosmos Rocks, nada mais é que um punhado de canções inéditas de Rodgers rearranjadas por Brian May, como se fosse um disco-solo do ex-vocalista do Bad Company com duas participações especiais de luxo.
Mas é preciso ver a banda ao vivo – algo que tive a oportunidade de fazer no dia 27/11, lá na Via Funchal – para sacar que a picaretagem é muito maior. Tal qual um daqueles cafoníssimos shows de cassino em Las Vegas, o grupo desfilou um repertório mais que previsível, composto quase em sua totalidade por músicas que tocavam – e ainda tocam – nas rádios e que mereceram videoclipes. As únicas exceções foram três canções do disco novo – afinal de contas, nos tempos atuais, um novo CD é o que promove uma turnê, e não o contrário, como costumava acontecer no Período Pré-Napster -, que passaram quase despercebidas por uma platéia domesticada, tal qual uma manada de bois velhos.
Nem vou comentar o quanto Rodgers – de clássica formação blues – se sente obrigado a demonstrar uma animação tão verdadeira quanto uma nota de R$ 28 ao cantar coisas que não acredita; não vou citar o vergonhoso espetáculo propiciado por May em “Love of My Life”, fingindo estar chorando de emoção ao ver a platéia cantar em uníssono cada sílaba da canção; não vou colocar aqui a irritante performance do baterista Roger Taylor, totalmente fora de forma, tocando todas as músicas em andamentos muito mais lentos e fazendo frases e viradas ridículas em seu instrumento. Muito menos deixar claro o quão baixo foi o golpe de botar Freddie Mercury em um telão, seja para mostrar alguns de seus momentos no palco, seja para botá-lo para “cantar junto com a banda” na primeira parte de “Bohemian Rhapsody” O que realmente me impressionou foi ver que ninguém ali presente percebeu o que estava acontecendo. Ou pior: ninguém naquela platéia devotada e feliz ligou para o que estava acontecendo!
Tento deixar de lado a minha tradicional ranhetice, não quero parecer purista ou coisa que o valha, mas existe um limite para certas decisões, e uma delas é perceber o quanto uma atitude pode jogar no lixo décadas de reputação – vide o que aconteceu com os caras do The Doors, que botaram o mané do Ian Astbury (do The Cult) para fazer papel de palhaço ao ocupar o posto do Jim Morrison, e o patético Axl Rose, que insiste em continuar arrastando correntes por aí, vestindo um lençol branco com a inscrição “Guns n’ Roses” escrita nas costas.
A grande realidade é que as pessoas estão tão acostumadas a conviver diariamente com toneladas de lixo musical, vomitadas ininterruptamente por rádios e TVs, que a capacidade de discernimento escorreu pelo ralo da mediocridade. É como se jogassem cascas de banana em seus próprios caminhos e torcessem para não escorregar, enquanto grandes astros, que até então viviam na obscuridade de uma aposentadoria, resolvem que não podem mais sair de casa sem o troféu da adulação por parte dos fãs.
Bem, onde entra a Madeleine Peyroux nesta história? Simples: passados exatos sete dias da vergonhosa e pseudograndiloqüente apresentação do Queen, a tímida e desengonçada cantora desembarcou na mesma cidade, no mesmo local, e apresentou uma proposta artística muito mais corajosa, espontânea e verdadeira. Veja bem, não estou me referindo ao som! Mas não pude deixar de notar que por trás dela existe um desejo de colocar a cara para bater, de saltar no escuro, de arriscar.
Totalmente desajeitada – ela sequer consegue sacudir o corpo no ritmo da música -, desprovida de qualquer tipo de suntuosidade ou pose de diva, ela abriu o seu show com… duas músicas inéditas! É isso mesmo: “Instead” e “Bare Bones” devem estar presentes no disco que ela vai lançar em março no próximo ano! Mais do que testar tais composições no “laboratório do palco”, ela parecia nos dizer “Olha, eu não tenho medo de errar, sou o que sou e vocês vão ter que se acostumar com isso”. Ao longo da extensa apresentação, ela ainda mostrou outras três canções novinhas, “River of Tears”, “I Must Be Saved” e “Damn the Circumstances”, todas ótimas, mais puxadas para o country rock, mostrando que Madeleine quer mesmo se afastar do jazz e das comparações com Billie Holiday.
A cafonice do Queen e a elegância de Madeleine Peyroux: pólos opostos em apenas
Alguma coisa está errada no show business quando uma jovem cantora dá lições de autenticidade e maturidade a uma banda mais que veterana…
Regis Tadeu é editor das revistas Cover Guitarra, Cover Baixo, Batera, Teclado & Piano, e Studio, Diretor de redação da Editora HMP e costumava quebrar discos ruins no programa Superpop.
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OBS QN: Esta é a opinião do colunista, nós do QN não concordamos em nenhuma parte, porém temos de informar os usuários sobre notícias boas, ruins e… idiotas.
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Fonte: Yahoo Notícias
Opinião é igual a **, cada um tem o seu, algumas coisas apontadas por ele são d certa forma verdade, não no mesmo tom que ele emprega, mais e si for, quem liga?!Fui ao show no Rio, maravilhosooooo, seria melhor e maior com o Freddie e o John, mais já que não estão presentes, vamos aproveitar o que temos…e Não temos pouca coisa naum ein?!…huhuahauhauahaabrço galera…Viva o Queen eternoParabéns Queen+Paul Rodgers
Esse indivíduo também elegeu a música Las Palabras de Amor do QUEEN como a pior música da história do rock, ou algo assim, não me lembro, eis que a criticou, sem dó.. super conhecedor de música..kk
Com o perdão da palavra, esse cara dormiu com a bunda descoberta depois de assistir ao show, não é possível que ele seja tão ranzinza assim! Esse cara nunca teve uma paixão na vida, é seco, árido por dentro!!
Affe que absurdo… Demonstrou total imparcialidade e desconhecimento a respeito do assunto. Dentre muitas besteiras citadas, a marca ‘Queen+’ existe desde 1997/1998 e não fio de maneira alguma sugerida pelo Paul Rodgers, basta ver a capa do álbum GH 3… Isso demonstra que a banda já tinha planos de fazer o que faz hoje, cantar em conjunto com alguém que não era integrante do Queen.Nem acessem o Yahoo para não dar ao cara o que ele quer: divulgação e bafafá.,,
Em certos pontos ele tem razão!
Eu vi a entrevista desse cara no Jô muitos anos atrás, disse que Hot Space é o Pior Album da história e que Las Palabras… é a pior música do mundo e esse tipo de coisa, de fato ele não deve gostar do Queen. Só pra deixar clara minha opinião, esse cara é o Diogo Mainard da música e não merece o mínimo de consideração em suas palavras, existem criticas e “criticas”… é preciso saber dosar, ele é uma agulha no palheiro no meio de tantas outras resenhas interessantíssimas e verdadeiras em relação ao show e ao atual Queen. Quem está certo, todos ou ele? Abraços a todos…. do Rafaé
Esse cara é um coitado… A profissão dele além de falar mau dos outros, é ter uma banda cover do Creedance. E o pior: é o bateirista. Tosco e grosso que só ele… Devia ser Roadie e olhe lá. Fui num show dele em Itabira-MG. Se o Creedance visse a miséria que eles fizeram com as músicas ( e olha que são simples e cruas que tornaram a banda original um clássico). Um eterno frustrado! Digno de dó, mas…´Cada um fala o que quer e ouve o que não quer, não é verdade?
Esse é o mesmo trouxa que fica espondo sua opinião no Superpop e que comenta positivamente os álbuns do Eminem?Bom, esse cara quer se aparecer e para isso fala mal dos outros. Ele exagerou nos comentários e foi muito infeliz.Eu entendo de cinema e sei que os críticos só sabem falar bobeira, acho que na música é igual. Cada pessoa da platéia deve ter sentido um prazer enorme em ver o Brian May e o Taylor, ao contrário desse estúpido que só sabe reclamar. A música é positiva no prazer que ela nos proporciona e não, totalmente, por sua técnica. Para isso é só ouvirmos Sex Pistols e Ramones que são bandas fracas de técnicas, mas muito boas em agradar o público.Tomara que a Luciana Gimenes continue ocm ele no programa, tenho a impressão que ela vai tirar ele do ar para passar casos de ex-travestis ou atrizes pornôs que hoje são escritoras.
O QUE FALAR DE UM IMBECIL DESSE? ESSE CARA MERECE MORRER….PORQUE ELE FOI AO SHOW? MEU DEUS…COMO ODEIO FÃ XIITA E CRITICO IDIOTA…
Bom Regis, Vai fazer um pouco de aula de baquetas para aprender ao menos tocar cimbal, caixa e bumbo para não deplorar a imagem do Creedance como você fez no seu show… Estude um pouquinho e aprenda que a música não é cafona nem antiquada porque a boa música é atemporal e, você mesmo só “toca” os clássicos manjados nos eu “show”. Cafona mesmo é aesse cavanhaque que mais parece uma taturana subindo no seu queixo. Dobre a língua para falar de caras como o Brian e o Roger porque a contribuição deles para a história da música estão muito acima dos seus comentários mesquinhos e venenosos de alguém que nunca fez nada além de ofender (e não criticar) o trabalho dos outros. Lance um disco e bote sua cara à tapa também, senhor bom de boca!!!!
O que podemos dizer sobre um idiota que vai a um programa de quinta (SuperPop)….???….O Créu que deve ser otimo….. ou o Chimbinha que deve ser sensasional guitarrista de Rock……….ele disse que las palabras de amor é a pior musica do rock…. qual sera a melhor na opinião dele então..? Tchan? Dança do Quadrado…? Não me assustaria muito se ele postasse isso….!!!!Temos que abrir espaços para criticas…e não para idiotas!!!!
Esse elemento de rosto engraçado que diz trabalhar para o Yahoo é o tipo de pessoa que está acabando com a música no Brasil e no mundo. São elementos que criticam o que há de melhor no mundo e valorizam aquilo que há de pior. São elementos pertencentes à maldita mídia, que promovem os piores e rebaixam os melhores. Não é a tôa que bandas como fresno, nx zero e jota quest fazem sucesso no Brasil, ambas dizendo-se serem pertencentes do Rock nacional. Esse tipo de raça merecia ser exterminado do mundo, só assim o mundo poderia respirar música boa novamente. Uma vez que as pessoas de bom gosto (inclusive alguns da nova geração) estão buscando ouvir bandas do passado, como o Queen, para desengasgar o caroço que ficou preso na guela ao ouvir o que tá rolando na mídia. Para concluir, o Regis quer promover Eminem.
Me desculpem descer o nível, mas que grandíssimo Filho da …..Nunca vi alguem escrever tanta merd@ assim em toda a minha vida. Mais um imbecil que não sabe de porr@ nenhuma.Como que alguem pode comprar Queen com Madeleine Peyroux ?São estilos completamente diferentes, outros tipos de fãs, etc.Alem disso dizer que Hot Space é o pior album de Rock e que Las Palabras é a pior rock.MAS DESDE QUANDO QUE O HOT SPACE É UM ALBUM DE ROCK. DESDE QUANDO “LAS PALABRAS” É UM ROCK SEU IMBECIL.Desculpem o exagero e as palavras agressivas, mas esses pseudo-criticos enchem o saco.
Coisinha chata!
O que pode se esperar de um cara que frequentava o Programa da Luciana Ximenez? O que me doi, e que um babaca deste ainda tem oportunidades de assistir a coletivas de imprensa, entrevistar bandas como Rush, quando passou pelo brasil, para depois vomitar umas coisas como esta. Fazer o quê? Pior que ficamos tão irritados, que acabamos dando audiência para este desclassificado…
É dificil a gente comentar sobre alguem desse tipo…Em certos pontos ele esta certo….Mais esta errado em outros e tambem errado na maneira de se manifestar tão inojado ao Queen.Todos estamos de acordo em dizer que o Roger e o Brain fez uma escolha errada em escolher o Paul para os vocais….E ainda por cima dizer que o Feddie era fãn dele…..O próprio Freddie numa entrevista disse que seu unico fãn era Jonh Lennon e nada além dele…e uma profunda admiração pela cantora lirica Montserrat Caballé…Quer dizer que os dois sabia mais sobre ele,do que ele mesmo ??…..E outra coisa…inventar que o Jonh Deacom não esta participando por que esta cuidando de sua familia é outra coisa errada…..Sendo que na mesma entrevista em 86 o Jonh disse que a banda era seu único legado e mesmo que só sobra-se ele ……ele iria continuar com a banda de qualquer jeito.*Alguma coisa tem ai *.E é por isso que aparecem esses que se dizem criticos e fazem essas palhaçadas,estragando tudo que antigos membros de bandas de rock temtam fazer,depois que seus vocalistas morrem.Freddie se um dia lesse esse artigo desse panaca,ele diria..-Quem é esse cara ??…..
que maluco,vc nao tem noçao da besteira que vc falow oque vc entende de musica?nunk ouvi falar em seu nome vc é um merda,vc sabe de quem esta falandoQUEEN, vc sabe ler QUEEN, considerada a maior banda de rock de todos os temposvoce e muio retardado msmaprenda um pouco sobre o QUEEN, e volte a falar doque achouque vc ira apagar o que escreveu aqui
O CARA TEM UMA VAGINA NO QUEIXO!!!!!!!!!
Putz..! ! ! É verdade….kkkkkkkkkk
Só uma pergunta…..Vc falou isso do meu comentário ??? Ou vc fez algo errado ai que respondeu a minha opinião ??
sobre o comentario
Blz até ++
HAIUHAIUAHA… Eu morro de rir quando leio essas coisas…. Tadinho do Régis gente! Ele é um frustradinho que, como não entende PITOMBAS de música, fala mal de tudo pra ver se consegue aparecer um cadinho, né?Êêêêê, laiá!Dá raiva no começo… mas depois a gente acaba é tendo ó de gente assim!LET THE COSMOS ROCK, PEOPLE!!!!!!!!
A grande realidade é que as pessoas estão tão acostumadas a conviver diariamente com toneladas de lixo musical, vomitadas ininterruptamente por rádios e TVs, que a capacidade de discernimento escorreu pelo ralo da mediocridade.
Quem discorda disso é quem realmente não entende nada de música, de arte, da verdadeira arte, clara,transparente sem disfarces.
O Queen é uma rainha morta!… Dá pena ver Paul Rodgers findinco que a rainha não está nua. O shoe foi cafona mesmo !Deprimente…Deveriam ter se aposentado há muito tempo !!!
MOUDER