Um dos maiores vocalistas da história do rock, Paul Rodgers ficou mais conhecido aqui no Brasil por conta de sua recente reunião com o grupo Queen. Pena. O que muitos viram como um mero “substituto” de Freddie Mercury, além de ter uma grande voz, foi membro-fundador de duas bandas muito importantes para o rock. O Free, formado em 1968, podia ser comparada ao Led Zeppelin, com o seu blues misturado a um hard rock vigoroso, que pode ser conferido em canções como “Fire & water” e o clássico “All right now”.
Após a dissolução da banda, Rodgers partiu para outro projeto importante, o Bad Company, supergrupo formado em 1973 por Rodgers, Simon Kirke (também ex-Free), Mick Ralphs (do Mott the Hoople) e Boz Burrell (do King Crimson). O conjunto foi contratado pelo selo Swan Song, do Led Zeppelin, e o seu primeiro álbum, “Bad Company” (1974), foi direto para o topo da parada de discos, impulsionado por sucessos como “Seagull” e “Can’t get enough”.
Além do Free e do Bad Company, Paul Rodgers também formou as bandas The Firm (ao lado de Jimmy Page, ex-guitarrista do Led Zeppelin), o The Law (com Kenney Jones, baterista que substituiu Keith Moon no The Who), além de ter gravado diversos álbuns solo e dois discos – sendo um ao vivo – ao lado do guitarrista Brian May e do baterista Roger Taylor, no projeto Queen + Paul Rodgers.
Para resumir, todas essas suas andanças, o cantor lançou agora, com venda exclusiva pela internet, o CD duplo (com direito a um terceiro, com fotos e imagens de bastidores) “Live at Hammersmith Apollo”. Naturalmente, o álbum, que tem uma gravação excelente, conta com um pouquinho de tudo o que Paul Rodgers fez por aí. Do Free (com sucessos como “Wishing well”, “The stealer”, “Be my friend”, além das já citadas “All right now” e “Fire & water”) até chegar ao Queen (“Voodoo”), Rodgers ainda relembra o Bad Company (“Can’t get enough”, “Shooting star” e “Rock’ n’ roll fantasy”) e o The Firm (“Satisfaction Guaranteed”). Um verdadeiro tour de force em 78 minutos de duração – aliás, por que o CD é duplo??
Para quem ainda tem aquela ideia do Paul Rodgers “substituto” de Freddie Mercury, esse “Live at Hammersmith Apollo 2009” é uma ótima oportunidade para conhecer, ainda que de modo bem geral, um pouco da carreira desse que é um dos maiores vocalistas da história do rock – não à toa, até Robert Plant já reconheceu guardar certa inveja de Rodgers, no início de sua carreira. Depois, é só partir para os grandes álbuns do Free e do Bad Company. Assim, pode ser que fique claro o porquê de o cantor ter abandonado o barco do Queen. Talvez a companhia de Brian May e de Roger Taylor seja pouco demais para ele…
Fonte: www.sidneyrezende.com
"O que muitos viram como um mero “substituto” de Freddie Mercury…"
quem pesou isso é loko!
ele naum pode nem ser considerado MERO
ele é Paul e naum mero representante de freddie!
falo nada! u.u
Mero = Não!!
Substituto = Muito menos!!
Ele fez um excelente papel nos vocais, mas ele em momento algum substituiu Freddie!!
Não gosto muito de ler o que o Sidney Resende escreve: Tudo que é relacionado ao Queen deve ter uma pitada negativa…
Não curti nem a pau o que ele disse!
Boom, deixa de desaforo pra lá!!
O importante é que o Paul lançou mais um trabalho brilhante!
Quero confirir!!!!!
Nosss… falo nada tbm…