O vocalista dizia que, mesmo que “Deus nos tivesse abandonado”, a banda sempre poderia contar com o apoio do baixista
Todos os quatro integrantes do Queen criaram sucessos internacionais que resistiram ao tempo. No entanto, o baixista John Deacon é pouco reconhecido pelos trabalhos da banda e, até hoje, tende a se afastar dos holofotes.
Mesmo assim, uma vez, o vocalista Freddie Mercury o saudou por “salvar o Queen da ruína” e torná-lo um fenômeno global.
Deacon era muito mais quieto comparado com as outras personalidades da banda, mas estava sob a proteção de Mercury: “Não o subestime, ele tem uma veia de fogo.”
Em 1972, a banda assinou o primeiro contrato importante com a gerência da Trident. Apesar do sucesso inicial significativo do Queen, eles não estavam ganhando quase nada, presos a um acordo extremamente desfavorável.
No passado, Mercury contou: “Tínhamos álbuns mais vendidos, mas ainda estávamos morando em apartamentos miseráveis no porão com cinquenta libras por semana.”
Deacon, então, pediu um adiantamento que acabou sendo recusado.
Assim, em 1975, ele quebrou o contrato com a empresa de administração, abrindo espaço para que o gerente de Elton John, John Reid, assumisse a direção da banda, com Deacon sempre de olho nos assuntos financeiros.
Isso provou ser uma grande oportunidade para o Queen, pois, no mesmo ano, o álbum A Night At The Opera, que incluía “Bohemian Rhapsody”, foi lançado e mudou o destino da banda.
“John Deacon cuidou de todos os nossos negócios”, disse Mercury. “Ele sabia tudo o que deveria e não deveria estar acontecendo. “Se Deus nos tivesse abandonado, o resto do grupo não faria nada a menos que John dissesse que estava tudo bem.”
Fonte: https://rollingstone.uol.com.br/