POR Pedro Moraes
Para receber as estrelas do Rock in Rio, a equipe de produção precisa se desdobrar com as exigências de tantos artistas. Nas três edições cariocas do festival, o produtor Amin Khader foi escalado para cuidar dos camarins e paparicar os músicos. Em 2001, a produtora Ingrid Berger dividiu a responsabilidade com ele e, desde então, é a responsável pelos bastidores do evento. “O mais difícil neste Rock in Rio vai ser o Axl Rose, ele é uma incógnita. Já o Elton John, que é conhecido por ser extravagante, chega sempre bem low profile”, diz Ingrid. Da primeira edição, em 1985, para cá, muita coisa mudou. “No primeiro dia, fomos lá e montamos tudo. Éramos eu, sete garçons e dois intérpretes”, lembra Amin. Mesmo com uma logística organizada em detalhes, tudo pode acontecer na Cidade do Rock. Em 2001, o estoque de comida previsto para atender ao backstage por uma semana acabou no primeiro dia. “Os caras passavam o som e ficavam lá o dia todo. Planejamos que eles ficariam no camarim apenas cinco horas”, lembra Ingrid, que, assim como Amin, contou a QUEM algumas das histórias de camarim do Rock in Rio.
- Freddie Mercury exigiu uma garrafa de saquê aquecido a 20°, dez garrafas de uísque Johnnie Walker Black Label e cinco garrafas de uísque Royal Salute.
- Os artistas brasileiros tiveram que ser levados para dentro de seus camarins para que o líder do Queen passasse pelos corredores.
- Um contêiner inteiro servia para guardar as roupas de Mercury.
- “Minutos depois que entrou no camarim, ele quebrou tudo. Jogou mamão no teto e o fogareiro do saquê estava botando fogo no carpete”, conta Amin, sobre o líder do Queen.
Matéria completa aqui
Fonte: http://revistaquem.globo.com