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Abaixo segue o texto da matéria:
Queen + Paul Rodgers no Brasil
Por Fernanda Duarte e Gabriel Gardini Colaboração Milene Durão
A turnê do lendário grupo de rock britânico Queen, que hoje leva o nome de Queen + Paul Rodgers veio ao Brasil para três apresentações, sendo duas em São Paulo, e uma no Rio de Janeiro. A excursão passou antes pela vizinha Argentina e pelo Chile.
A volta aos palcos da banda, que perdeu seu líder original Freddie Mercury em 1991, começou a ser desenhada três anos atrás. O conceituado guitarrista Brian May e o baterista Roger Taylor, ambos fundadores da banda, até então haviam abandonado as atividades com o Queen.
A oportunidade da retomada ocorreu quando convidaram Paul Rodgers para a difícil missão de assumir os vocais.
E empreitada rendeu uma excursão com shows lotados, e o público pôde assim matar a saudade dos clássicos do Queen, intercalados por canções da carreira de Rodgers.
Do sucesso dessas apresentações, nasceu o disco The Cosmos Rock, primeiro de inéditas em 13 anos. O CD teve lançamento no Brasil em outubro e é o grande responsável pela vinda do grupo ao país. O contrabaixista John Deacon optou por não participar da volta da banda, que conta com músico de apoio para seu lugar.
O vocalista Paul Rodgers já é bem conhecido no cenário musical internacional. Esteve à frente de grupos importantes nos anos 1970, como o lendário Free, mas teve mesmo seu reconhecimento quando o quarteto Bad Company surgiu, e de lá saíram hits como Feel Like Makin Love e Bad Company.
Resumida em partes a história da banda, para falarmos sobre os shows contamos com a colaboração da jornalista Milene Durão e uma das responsáveis pelo Fã Clube do Queen no Brasil (www.queennet.com.br), que hoje possui 4087 membros cadastrados. Formado desde 1998, por Alexandre Portela (Piauí), Bruno Cavalcante (Paraná) e Milene Durão (Minas Gerais), pelo Mirc no canal #Queen, o fã clube possui a única mensagem de vídeo gravada pelo baterista do Queen no mundo só para os fãs brasileiros.
Eles foram os responsáveis pela pré-venda dos ingressos exclusivamente para os membros cadastrados no FC, durante o dia 03 de outubro, e as vendas ao público em geral começaram dia 4 de outubro, nesse dia houve mais de 20 mil acessos à página do Fã Clube.
Milene esteve na coletiva e citou algumas das perguntas feitas aos músicos:
Paul quando questionado sobre seus fãs: “Boa Pergunta, alguns fãs pensaram:” huuum, Queen?… bem isso pode não pode dar certo”, porém ao longo do percurso foram vendo que dá certo e estão acompanhando nos shows participando de tudo”
Brian também foi questionado sobre o que era mais difícil em sua opinião, se tocar, compor boas músicas de rock, ou escrever um livro de astrofísica. A resposta: “com certeza, compor boas músicas, mas que o trabalho mais difícil era o do Paul, que é cantar nos shows”.
Os músicos, segundo Milene, foram muito bem recepcionados pelos fãs em todos os lugares, inclusive, no Rio de Janeiro, houve até uma homenagem dos fãs ao alugarem um avião que passou com faixas para saudar o Queen com os dizeres “Queen, Rio Loves You” (iniciativa de uma fã ardorosa da banda).
Os Shows em SP praticamente lotados, contaram com presenças ilustres como Maurren Maggy, Fernando Scherer (o Xuxa), Márcio Canuto, já no Rio, não houve tanta presença do público devido ao pouco tempo de venda de ingressos/agendamento do show, o que não quer dizer que o show tenha sido inferior ao de SP, também contou com a presença de personalidades como Tico Santa Cruz (Detonautas), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial), e Os Paralamas do Sucesso que foram ao backstage. O show no Rio era o último da turnê e a banda se empenhou em fazer um grande show para o público.
A iniciativa do Fã Clube e do Queen’s Day (convenção anual de fãs do Queen, que é organizada com o FC) de distribuir no show pulseiras de neon aos fãs, deixaram a banda maravilhada com o efeito criado ao serem arremessadas pelo público.Um momento marcante também foi quando Brian se emocionou (pelo que parece ser algumas lágrimas) nos três shows ao cantar Love of my life (com o público acompanhando da mesma forma que em 81 e 85), afirmou Milene.
Os fãs não esconderam seu encantamento com o projeto Queen + Paul Rodgers ao perceberem que Paul não tenta imitar Freddie em nenhum momento, e que em várias partes o Queen presta tributo ao vocalista falecido em 91. Os fãs já ficam saudosos e provavelmente esperando o retorno de eventos tão grandiosos quanto a este.
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