A banda de rock Queen acumula uma das maiores fortunas do Reino Unido, inclusive superior à da rainha Elizabeth II. O sucesso do filme “Bohemian Rhapsody”, vencedor de quatro Oscars em 2019, é o grande responsável pelo aumentou das cifras nos cofres dos veteranos roqueiros britânicos.
Os três membros restantes do Queen, Brian May, Roger Taylor e John Deacon – obviamente, o vocalista Freddie Mercury morreu há alguns anos – soma nada menos que £ 445 milhões (mais de 2,1 bilhões de reais), enquanto a monarca britânica tem um patrimônio avaliado em £ 370 milhões (R$ 1,7 bilhões).
A cinebiografia musical “Bohemian Rhapsody” (2018) – que narra a vida e a carreira de Mercury – rendeu ao ator Rami Malek vários prêmios importantes de atuação, entre eles o Oscar e o Globo de Ouro de ‘Melhor Ator’. A produção alcançou mais de £ 800 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões) nas bilheterias mundiais, nada mal para um orçamento de apenas £ 40 milhões (R$ 191,6 milhões).
Os números que apontam a fortuna dos roqueiros foram recentemente divulgados pela mídia, pouco antes do lançamento do Sunday Times Rich List, o famoso guia que mostra as mil pessoas mais ricas do Reino Unido. De acordo com a lista, May e Taylor, que atuaram como consultores durante a produção, arrecadaram 25 milhões de libras (cerca de 120 milhões de reais) cada, como resultado do desempenho financeiro positivo do filme. Este valor, comparado somente a um grande prêmio de loteria por ano, ainda pode aumentar, rendendo ao baterista e ao guitarrista até 70 milhões de libras (aproximadamente 335 milhões de reais).
Segundo informações reveladas ao jornal britânico Daily Mail, o sucesso monetário do filme não para por aí: “Eles terão lucro maciço. Como a Queen Films foi coprodutora da película, eles estão bem acima da cascata de dinheiro que gera o filme.” Quanto ao baixista John Deacon, terceiro membro remanescente da banda, ele é acionista com 25% da Queen Productions Limited, portanto, tem uma parcela um pouco menor nos lucros.
Isso tudo sem mencionar que “Bohemian Rhapsody” é agora o filme biográfico musical de maior bilheteria do mundo. Considerando essa popularidade, surgem mercados paralelos ainda mais bem-sucedidos, tanto em merchandising quanto em vendas recordes. As pessoas saem do cinema cantarolando suas canções favoritas e eventualmente compram álbuns do Queen, assim como qualquer outro tipo de produto referente aos ídolos.
“Enquanto os antigos roqueiros continuam a ganhar bem, o mesmo não pode ser dito da monarca de 93 anos”, informou o Sunday Times. Elizabeth II não aumentou sua fortuna e permanece com o mesmo número divulgado no levantamento anterior. Ela ficou no topo da lista de 1989 a 1994, mas os critérios rigorosos usados na análise passaram a excluir algumas propriedades da Coroa e a coleção de arte real de seus bens, alegando que a rainha não tem controle sobre eles.