Ribeirão-pretanos cultuam carreiras de bandas e grupos que surgiram em outras épocas
Além de jovens e ribeirão-pretanos, o futuro professor Luiz Carlos Pedrosa Torelli, 25 anos, o jornalista João Pitombeira, 21, e a atendente Lorayne Garcia, também de 21, têm outro traço em comum: ídolos musicais com carreiras longas que o tempo que eles têm de vida.
Mestre em Línguas Portuguesa e Inglesa, Torelli era uma criança de colo quando o vocalista da banda Queen, Freddie Mercury, morreu em decorrência de complicações geradas pelo vírus da Aids, em 1991. A distância de gerações não o impediu de tornar-se um fã ardoroso do grupo de rock britânico, formado também por Brian May (guitarra), Roger Taylor (bateria) e Jonh Deacon (baixo), a ponto de ter sua discografia completa – inclusive os discos lançados após a morte do vocalista.
“Rolou uma afinidade com o estilo deles, mas, sem dúvida, a figura carismática do Freddie Mercury contribuiu bastante para que eu me tornasse fã. E a versatilidade da banda também. O Queen, apesar de ser uma banda de rock, compôs e gravou músicas em muitos outros estilos: blues, jazz, pop, baladas românticas, etc”, afirma.
João Pitombeira nasceu quase duas décadas depois do último show dos Beatles, de quem é grande admirador desde a adolescência. Ele conta ter virado fã após muito estudo sobre o grupo, instigado pela irmã, que um dia flagrou ouvindo “All My Loving”. “Eu disse para ela: ‘sempre a mesma coisa de amor perdido. Parece sertanejo’. E ela, que hoje conhece muito menos do que eu sobre a banda, disse que eu deveria conhecer antes de criticar. Imediatamente comecei a baixar músicas. Desde então, é difícil passar um dia em que eu não ouça Beatles”, entrega.
Para a atendente Lorayne Garcia, as canções de Eric Clapton se encaixam em vários momentos de sua vida, seja qual for seu estado de espírito. “Ora me fazem pensar nas situações da vida, em pessoas que fazem ou fizeram parte delas, ora ouço apenas por gostar mesmo”, conta.
Lorayne sabe que, na sua faixa etária, integra uma minoria que curte ídolos mais velhso e com repertório mais clássico, o que considera “decepcionante”. “É lamentável que a juventude atual não tenha interesse em clássicos como Eric Clapton, Beatles, Bee Gees, Queen, entre tantos outros nomes consideráveis. Estamos desvalidos culturalmente falando. Desde os anos 90 já não se produzem clássicos dignos de consideração, como antigamente”, dispara.
Fonte: www.jornalacidade.com.br
Dica de: Roberto mercury
Nossa q legal. Eu tbm sou fanzona do queen nao tenho a discografia completa so tenho o dvd do wembley mt bom. Mas eu tenho quase tdas as musicas no meu celular. E to esperando minha camiseta do Queen chegar ansiosa
Nasci em 1995 (4 anos após a morte do Freddie) e sou muuuuito fã do Queen.