Guitarrista do Queen colabora com a diva West End, Kerry Ellis
Tenha certeza, eles vão sacudir você…
BRIAN MAY é um homem que gosta de se manter ocupado. No ano do 40º aniversário do Queen, entre relançamentos de cada álbum, um documentário da BBC, um filme da vida de Freddie Mercury, o sucesso em andamento que é o We Will Rock You musical e o lançamento de alguns livros, May, viu-se descontroladamente entusiasmado com outra coisa – Anthems, sua colaboração com o álbum da cantora Kerry Ellis, uma jovem diva West End que cantou em We Will Rock You.
CR: Como foi que Anthems surgiu?
BRIAN MAY: Todo mundo achou que Kerry foi excepcional quando ela foi à auditoria de We Will Rock You… então fizemos o álbum lançado e é aí que começamos a trabalhar nele.
Quando vocês estavam lançando WWRY, tinham pessoas em mente para as vozes e personalidades específicas?
Sim, nós tínhamos… e Meat [personagem de Ellis] era um tipo de chefe rebelde, então não havia uma margem de rock nisso. Mas também ela é uma garota roqueira com um coração, e canta a maior balada do show – No One But You (Only The Good Die Young).
Muitos críticos disseram que WWRY era apenas um veículo para colocar as musicas do Queen juntas e fazer um dinheirinho rápido. Então tornou-se presente o show do “mito” West End.
Ben – o tão maldoso Ben Elton: as pessoas adoram odiar ele realmente – transformou a história toda. Ele fez isso em algo que tocasse as pessoas. É uma boa comédia, mas também tem algo a dizer sobre o mundo de hoje.
Como foi que a colaboração entre você e Kerry se desenvolveu?
Como eu disse, tudo começou com o álbum lançado. Kerry veio para nos ajudar a classificar as faixas e então nós começamos a trabalhar em algumas outras coisas. Para mim, foi muito emocionante trabalhar com alguém com uma voz feminina tão boa. Eu estava muito inspirado pelo som que Kerry
poderia fazer e a interpretação que ela poderia trazer.
Então eu comecei a preparar faixas para quando ela tivesse um momento que ela pudesse vir e gravá-las.
O álbum é chamado Anthems. As pessoas podiam estar esperando uma seqüência de hinos de rock clássico, e não uma coleção de
faixas originais e canções do musical…
Nós costumávamos dizer no Queen que deveríamos ser chamados de Anthems Are Us. Na verdade, debatemos em chamar um álbum de Anthems. Parece que para cobrir o que estamos fazendo muito bem.
Com este álbum, a sensação de um hino não vem diretamente das músicas, mas a partir da percepção geral e desempenho.
Como foi apresentar Anthems no BBC Proms?
Foi interessante. Mas também foi realmente algo para mim, angustiante…
Mas você não já tocou para um público bem maior com o Queen?
Sim, mas não com uma orquestra de 80 peças e com uma banda que eu nunca tinha me apresentado antes. Nós fizemos um show… e um Wogan no rádio! E tudo foi uma experiência de aprendizado para mim. Kerry consegue trabalhar com qualquer coisa, e eu tive que aprender muito sobre como trabalhar com pessoas. Com o Queen, nós só fazíamos o que tínhamos que fazer e tchau! Este projeto foi muito interativo. Se esse álbum não passar pelo público do rock, eu vou ficar muito chateado. Quando as pessoas ficarem sabendo sobre o que é, tenho certeza de que vão perceber que é seu tipo de coisa.
Tradução: Victória khouzam
Fonte: www.brianmay.com