Ator que encarna Mercury em “Bohemian Rhapsody” garante que o filme não tenta esconder a bissexualidade do falecido líder do Queen
Rami Malek, ator que encarna Freddie Mercury no filme sobre o Queen, “Bohemian Rhapsody”, respondeu às críticas feitas pelo argumentista e produtor norte-americano Bryan Fuller, que apontou o fato de o trailer tentar esconder a identidade bissexual do falecido líder da banda britânica e o fato do HIV ter levado à sua morte.
“É uma pena que as pessoas façam estas observações depois de verem um teaser de um minuto no qual só querem ver a música”, disse Malek em entrevista à revista Attitude, “primeiro de tudo, deixem-me dizer que não penso que o filme evite abordar a sexualidade dele ou a sua doença, que obviamente era HIV. Não sei como seria possível evitar qualquer uma dessas coisas e duvido sequer que alguém o quisesse. É um pouco absurdo julgarem o filme com base num trailer de um minuto”.
No tweet que partilhou verbalizando as críticas ao trailer do filme, Fuller escreveu: “se não tivessem problemas com a sua bissexualidade teriam indicado [no trailer] que ele era bissexual. Mostrá-lo em situação romântica com uma mulher, mas não com um homem (3 frames não contam) não é uma celebração da sua identidade bissexual. É escondê-la”.
Sobre a forma como o filme aborda a fase final da batalha de Mercury com o HIV, o ator diz: “o filme precisava abordar isso de forma delicada. Não se pode evitar falar disso. Era um momento importante do filme, um em que a última instância é muito triste mas também passa uma mensagem de coragem. Mostra-nos o quão resistentes os seres humanos podem ser e o quanto nos apoiamos na força dos nossos amigos e família para ultrapassar tempos complicados. Esta pandemia ainda é uma ameaça terrível para muitas pessoas no mundo. É uma realidade para muita gente e seria uma vergonha não falar sobre ela”.
“Bohemian Rhapsody” estreia nas salas de cinema portuguesas no dia 1 de novembro.
Fonte: https://blitz.sapo.pt