Várias fotos de Freddie com os seus gatos mostram uma faceta menos conhecida do ídolo de multidões
Toda a gente gosta de gatos – a Internet prova isso mesmo – e Freddie Mercury não era exceção. O falecido líder dos Queen chegou mesmo a ser descrito, pelo jornal The Telegraph, como “o maior amante de gatos do rock”.
O website Dangerous Minds recuperou algumas histórias da paixão de Mercury pelos felinos, incluindo declarações de Jim Hutton, o seu último parceiro, que diz que o vocalista “tratava os gatos como se fossem seus filhos”.
“Se algum deles se magoava enquanto o Freddie estava fora, era um Deus nos acude”, afirmou Hutton. O vocalista teve dez gatos ao longo da sua vida – Tom, Jerry, Tiffany, Delilah, Dorothy, Goliath, Lily, Miko, Oscar e Romeo -, e chegava ao ponto de lhes ligar, por telefone, sempre que estava em digressão.
Nenhum dos seus gatos mereceu, no entanto, tanto amor quanto Delilah, uma gata de chita que teve com Hutton. “Era a favorita dele, aquela a que fazia mais festinhas”, explicou.
“Quando íamos para a cama, ele trazia a Delilah com ele. Dormia aos pés da cama. Era dependente do Freddie para tudo, até para se proteger de outros gatos”.
Tão importante era Delilah que o músico chegou mesmo a dedicar-lhe um tema dos Queen, com o mesmo nome da gata, em “Innuendo” (1991). Tema esse que não foi apreciado por todos os membros da banda: o baterista Roger Taylor, por exemplo, “detestava-a”.
E, antes de morrer, Freddie Mercury confiou ainda a um jornalista que planeava deixar a sua herança “a Mary [Austin, que foi sua namorada] e aos gatos” – os quais “vestiu” num vídeo para ‘These Are the Days of Our Lives’: