Paul Rodgers será o substituto de Freddie Mercury.
Uma banda há mais de 20 anos fez, no Rio de Janeiro, um show que entrou para a história do rock. É o Queen, que hoje está novamente a caminho do Brasil, com a dura missão de preencher o espaço deixado pela morte do cantor Freddie Mercury.
Uma lendária banda de rock – que perdeu sua voz. Uma voz lendária, que estava sem banda. Paul Rodgers, ex-Free e Bad Company, se uniu a Brian May e Roger Taylor, guitarrista e baterista do Queen. Juntos, eles encontraram de novo o prazer de tocar seus grandes sucessos.
Brian May conta que a idéia de juntar Queen mais Paul Rodgers veio no show de 50 anos da guitarra Fender Stratocaster. A química entre eles pareceu perfeita.
O que começou com uma parceria para uma música, duas músicas, acabou virando uma turnê mundial. E depois de quatro anos com três músicos dessa qualidade convivendo diariamente, a criação vira um processo natural.
Londres foi o último show na Europa antes do Queen seguir caminho para a América do Sul. O inglês diz que está surpreso de ver que ainda há muita gente que não sabe quem Paul Rodgers é. “Muitos jovens que foram hoje vão ganhar o presente de ver o cara cantar”.
Pouco antes de subir ao palco, Paul confessa que é difícil entrar em cena depois de Freddie. Mas Roger Taylor conta que Paul era um dos cantores preferidos de Freddie Mercury. Vendo a gente junto, Freddie diria “uau! eles conseguiram o Paul Rodgers!”.
No show, ninguém foge da lembrança de Freddie Mercury. Em memória do amigo morto, o Queen faz shows para arrecadar dinheiro para pesquisa e tratamento de Aids.
O Queen volta ao Brasil depois de 23 anos. Momentos que eles esperam reviver no Rio e em São Paulo.
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