Fã brasileiro relata show do Queen Extravaganza em Orlando – 16/06/2012

O meu primeiro disco de rock foi o “Live Killers” do Queen e que maneira melhor do que começar a gostar dessa banda – com aquilo que ela era melhor, suas performances. E foram eles, ao vivo, que sempre me encantaram mais – tive o prazer, inesquecível, de vê-los na noite de 18 de Janeiro de 1985 no Rock In Rio.

Apesar de ser uma das bandas que mais gostei, confesso que é muito mais fácil me pegar assistindo um DVD deles do que ouvindo suas gravações de estúdio – são maravilhosas, mas prefiro, sempre, as apresentações ao vivo. Acabei descobrindo o quanto eu poderia estar sendo injusto com a banda… Mas deixa eu entrar no assunto do show que fui assistir: Queen Extravaganza.

O baterista Roger Taylor e o guitarrista Brian May, são os únicos membros que aparecem na mídia – o baixista John Deacon, que era próximo ao Freddie Mercury, desistiu de qualquer outra possibilidade de tocar sem o amigo – e decidiram produzir um show, que foi transmitido em um website, que consistia em descobrir talentos que formariam uma banda tributo, não propriamente uma cópia, que reviveria parte do repertório da banda. Escolheram músicos excelentes: dois guitarristas de primeira linha, quatro vocalistas (sendo uma mulher), baixista, baterista (excelente) e tecladista. Apesar do primeiro conceito não ser o de imitação, um dos vocalistas, Marc Mandel, chega a assustar pela semelhança dos vocais e performance no palco.

O show começou um pouco gelado, os vocalistas vão se revezando no palco e aos poucos a banda vai se soltando – na quarta música, “Killer Queen”, a primeira que Marc participa, o show toma outro rumo e começa a impressionar. Os vocalistas, cada com um estilo distinto, quando não estão como voz principal, fazem o backing nas músicas e a direção musical se concentrou nas versões originais (gravadas) das canções – remetendo para o início do meu texto – ou seja, não era uma comparação direta com a performance ao vivo do Queen. Um exemplo foi “Love of My Life”, executada com coral e piano, exatamente como no álbum “A Night at the Opera” e não a versão que quase todo mundo conhece de voz e violão. Produção boa – nada fora do normal – com alguns vídeos mostrando o Queen original ao fundo, etc.

O Hard Rock Live não estava lotado, mas a platéia se empolgou logo – platéia, diga-se de passagem, que deve ter visto o Freddie Mercury nascer. Eu fiz um video com os melhores momento (embora, por estar sentando ao lado de um corredor de passagem, sempre tive alguém passando na frente ):

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=AX42MEmggRU]

Valeu a pena, impressionou e divertiu… precisa mais?

Por: Ado (http://adonaflorida.blogspot.com.br)

 

Fonte: http://adonaflorida.blogspot.com.br
Dica de: Roberto Mercury

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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