Queen, Pink Floyd, Genesis e Eric Clapton juntos em 1993 para um show beneficente

A revista Rolling Stone destacou essa semana um flashback histórico para o Rock e para o Queen. Em Setembro de 1993 o Queen se juntava ao Genesis, Pink Floyd e Eric Clapton para um show beneficente na Inglaterra, nas ruínas do Cowdray Castle em West Sussex. O motivo de unir esses gigantes da música em uma só noite era arrecadar dinheiro para o hospital King Edward VII de Midhurst. Os fãs que pagassem o valor de £160 (equivalente a aproximadamente R$724) tinha o direito de participar de um jantar bem elaborado, enquanto os que pagaram o valor de £45 (equivalente a aproximadamente R$203) tinham que colaborar com a sua própria comida para uma espécie de pequenique. Uma noite de gala onde os presentes deveriam vestir smoking e vestidos de baile.

Naquela época, nenhuma das bandas estava dentro de alguma turnê, o Genesis estava em hiato após a turnê Way We Walk e o Pink Floyd estava em processo de finalização do álbum The Division Bell. O Queen não havia tocado desde o concerto tributo ao Freddie Mercury no ano anterior, e naquela noite apenas Roger Taylor e John Deacon se reuniram para o show, pois Brian May estava ocupado em turnê solo. O baterista Taylor assumiu os vocais nessa apresentação e junto ao baixista Deacon tocaram os sucessos do Queen para aproximadamente mil presentes, tendo no setlist “A Kind of Magic”, “I Want To Break Free”, “We Will Rock You”, “Radio Ga Ga”, “These Are The Days of Our Lives” e com Paul Young tocaram “Another One Bites the Dust”.

“Devo admitir que fiz algumas coisas loucas para satisfazer minha paixão pelo Queen” declarou um fã “mas pagar 80 libras e vestir um terno para ficar em um campo, devo classificar como um dos mais tolos. No entanto, para ver um vislumbre raro de um certo Sr. Deacon foi um sacrifício que eu estava disposto a fazer” finalizou. Essa foi a única vez que apenas John Deacon e Roger Taylor subiram ao palco para representar o Queen.

Roger Taylor ainda participou da apresentação do Genesis, onde assumiu a bateria para tocar “Turn It on Again”, “Hold on My Heart”, “I Can Not Dance” e “Invisible Touch”.

“Era realmente muito, muito peculiar. Era peculiar que todos esses atos do estádio tocaram para uma audiência tão pequena nos restos de um castelo que queimou em 1793. Era peculiar que os adeptos fossem obrigados a vestir smoking e vestidos de baile. Era peculiar que não cobravam 10 vezes mais por ingressos. Era peculiar que a maioria das pessoas nunca ouvisse a maldita coisa. Era peculiar que não o filmassem profissionalmente e nos forçamos a olhar para o filme feito por fã na platéia. Pelo menos, é evidência de que a coisa aconteceu e não era um tipo de sonho clássico da febre do rock.” Completou a Rolling Stone.

Confira o show:

 

FONTE: Revista Rolling Stone

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