Brian May do Queen relança seu segundo álbum após 24 anos

This is Another World, lançado originalmente em 1998. O álbum está de volta à luz com uma nova remasterização e várias faixas bônus

A versão de Brian May da segunda metade dos anos noventa não teve muito a ver com o atual jovem de 74 anos. Naqueles dias, o guitarrista não queria saber nada com o Queen e quase escapou de um passado que o levou a ser um dos músicos mais reconhecidos do mundo. Ele também afirmou que a lendária banda havia terminado com a morte de Freddie Mercury e que não havia mais para explorar após a saída do Made in Heaven em 1995. Hoje, com cabelos brancos (mas a mesma quantidade de curlers), ele luta com críticos hostis que acusam ele e Roger Taylor de terem uma “banda tributo” no palco com Adam Lambert. Ele defende o que considera ser “Queen” com todas as letras, com a mesma tenacidade com que fez nos anos setenta e oitenta, quando jornalistas especializados escreveram resenhas que considerou injustas, diante do lançamento de álbuns que mais tarde acabaram sendo um sucesso.

Aproveitando o ímpeto do filme Bohemian Rhapsody, que deixou uma nova geração de novos fãs e colecionadores, May relançou Another WorldUm álbum que, como o Taylor’s Electric Fire (também lançado em 1998), não teve grande impacto global na época. Em suas 12 faixas, seus momentos mais pesados coexistem, dos quais brilhos já haviam aparecido no primeiro álbum, Back to the Light (também reeditado recentemente), com as harmonizações queenera que se pode procurar em um álbum solo do guitarrista do lendário quarteto. Para os fãs do gênero, não é pequeno detalhe que o álbum é a última gravação do baterista Cozy Powell, que morreu pouco antes do lançamento do álbum em um acidente de carro.

A morte de Powell foi um dos grandes golpes da vida de May, tanto pessoal quanto musicalmente. Ele até considerou não sair em turnê para apresentar o LP. Ele finalmente fez isso com Eric Singer do Kiss, que havia substituído Eric Carr, que morreu em 24 de novembro de 1991, assim como Freddie Mercury. Cyborg é uma das poucas músicas em que Powell não estava por trás dos patches. Foi gravado pelo falecido Taylor Hawkins do Foo Fighters.

Além das músicas originais da produção, o álbum tem covers interessantes como One Rainy Wish de Jimi Hendrix, Slow Down de Larry Williams e All the Way from Memphis de Ian Hunter durante a época de Moot the Hoople, banda que teve Queen como seu ato de abertura no início. Todas as músicas e artistas que têm a ver com as principais preferências de maio e que muitos fãs do Queen descobriram com este álbum.

O relançamento de Another world 2022 inclui um disco duplo com esquisitices e “lados b”. Obviamente, o conjunto de caixas tradicional também é publicado para o deleite e as despesas do colecionador. Mas o morango para sobremesa é a nova versão em vinil. É que em 1998 o formato estava praticamente extinto e ainda faltavam alguns anos para o boom e o renascimento do formato. Esses poucos originais hoje custam pequenas fortunas.

Como aconteceu há 24 anos, On my way up é um corte de transmissão e tem um novo videoclipe onde aparecem as outras fraquezas do guitarrista: natureza, animais, estrelas e o cosmos.

Brian May voltará aos palcos para a turnê europeia “Rhapsody Tour” do Queen e Adam Lambert adiada pela pandemia, que contará com 36 datas. Começa em 27 de maio no Reino Unido e termina em 25 de julho na Finlândia.

 

Fonte: https://www.infobae.com/br

 

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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Renault Ama Queen

Postado por - 20 de fevereiro de 2005 0
Uma nova propaganda na TV francesa do Renault não usa somente a música de Queen , One Vision, ela menciona…

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