Los Angeles (EUA), 26 jun (EFE).- A morte de Michael Jackson elevou o “Rei do Pop” ao Olimpo dos mitos da música que morreram antes do tempo, como Elvis Presley, John Lennon, Bob Marley e Freddie Mercury.
Michael morreu ontem aos 50 anos, de forma inesperada, em sua casa alugada no luxuoso bairro de Bel Air, em Los Angeles, poucas semanas antes de sua esperada volta aos palcos, em shows marcados em Londres, que já tinha os ingressos esgotados.
Apesar das acusações de pedofilia, julgadas em 2005, o Rei do Pop soube manter seu legado musical intacto e afastado das notícias que falavam de sua ruína e questionavam sua moralidade.
Sua morte foi o último capítulo de uma vida de estrela incompreendida, a quem sua legião de admiradores nunca deu as costas e que deu seu adeus como mandam os cânones do mundo da música.
Seus fãs mostraram seu apoio incondicional, inclusive nos momentos mais difíceis, como por exemplo, quando foi acusado de abuso sexual infantil, mas foi declarado inocente, ou quando a opinião pública criticava suas excentricidades.
Com sua morte, o pop perdeu um rei e ficou sem um herdeiro claro, da mesma forma quando Elvis Presley morreu, depois de sofrer um infarto em 1977, aos 42 anos. Os dois são considerados os ícones mais relevantes da história da música moderna.
John Lennon, símbolo do ativismo pacifista, morreu aos 40 anos, depois de receber um tiro em 1980.
O abuso de drogas teve muito a ver com a morte de muitas estrelas da música, como foi o caso do vocalista do grupo The Doors, Jim Morrison, que apareceu morto em uma banheira, por overdose, quando tinha 28 anos, a mesma idade do guitarrista Jimi Hendrix, que morreu asfixiado por seu próprio vômito, em 1970.
Bob Marley morreu em decorrência de um câncer, em 1981, e a aids complicou a saúde do cantor do grupo Queen, Freddie Mercury, que morreu em 1991, vítima de uma pneumonia.
O depressivo Kurt Cobain, líder de Nirvana, se matou com um tiro, depois de uma overdose de heroína, em abril de 1984.
Michael Jackson, famoso desde a infância como integrante do grupo Jackson Five e um mito em vida, continuará na história por sua herança artística, que incluem 13 Grammys, o primeiro deles, quando tinha 20 anos.
A glória chegou com o disco “Thriller” (1982), álbum que revolucionou o pop, não só pelas canções, mas também pelos vídeo clipes.
A coreografia com zumbis da canção que deu nome ao LP ou ao tantas vezes imitado passo “moonwalk” que Michael fez em sua apresentação da música “Billie Jean” continuam sendo referências atualmente.
“Thriller”, reeditado em 2008, em comemoração aos 25 anos de seu lançamento, é o trabalho fonográfico mais vendido na história, com mais de 100 milhões de cópias no mundo todo, oito Grammy e quase 60 discos de platina, e que rendeu a Michael a coroa de rei absoluto da música pop.
Jackson deixou outros discos memoráveis como “Bad” (1987) e “Dangerous” (1991). EFE
Fonte: www.g1.com
Quem manda no Olimpo é Freddie, e não Zeus!!!!!!!!!!!!!!!
pensei a mesma coisa quando vi a noticia.