Por:Marco Antonio Barbosa, JB Online
RIO – Vêm da Inglaterra os dois principais destaques da música internacional do ano que passou, a julgar pela opinião dos leitores do Jornal do Brasil. Os veteraníssimos do Queen, agora em sua encarnação Queen + Paul Rodgers (após a incorporação do vocalista que substiuiu Freddie Mercury), foram os mais votados na categoria Show, por conta da apresentação que fizeram na HSBC Arena, no fim de novembro.
Foi uma lavada: o grupo recebeu quase dois terços dos votos em sua categoria. Numa vitória também expressiva (55% dos votos), a banda Oasis conquistou o posto de melhor CD do ano com Dig out your soul.
– Estamos tocando bem melhor agora – afirmou em novembro ao Jornal do Brasil o baterista do Queen, Roger Taylor, sobre a performance da formação atual. – Nosso show é um espetáculo completo, com diversas mudanças de clima. É uma apresentação longa, mas passa muito rapidamente.
Quando anunciou-se que Paul Rodgers, ex-vocalista dos grupos de hard rock Bad Company e Free, seria o substituto de Freddie Mercury (morto em 1991), a polêmica foi inevitável. Os puristas defendiam que o microfone do Queen pertencia ao falecido e a mais ninguém. Brian May, guitarrista e mentor da formação atual, rebate:
– Onde quer que esteja, Freddie sabe que se trata de uma nova banda. Se ele soubesse da reunião, acho que gargalharia e cantaria junto. Ele curtia o Bad Company e foi influenciado por Rodgers.
A turnê do trio britânico passou pelo Rio em 29 de novembro. O repertório baseou-se em clássicos do Queen, óbvio: Bohemian rhapsody, We will rock you, Love of my life, Under pressure e We are the champions, além de outras inevitáveis, bateram ponto.
Mas também houve espaço para canções do disco The cosmos rocks, creditado a Queen + Paul Rodgers, e até para músicas das bandas anteriores do cantor, como All right now e Seagull.
Convidado pelo Caderno B a escrever sobre suas impressões a respeito do espetáculo, Tico Santa Cruz, vocalista do grupo Detonautas Roque Clube, resumiu: “O poder da boa música foi prevalecendo à medida que o repertório avançava. Meus braços, que no começo estavam cruzados, não resistiram à levada de Another one bites the dust, seguida de I want to break free. Aos poucos fui me familiarizando com as canções e logo percebi que não havia mais volta. Estava, sim, diante da ‘Rainha’ e em sua presença aconteceu de tudo um pouco no dominado território carioca (…) Tecnicamente tudo saiu perfeito. O som soava bem, a iluminação mesclava momentos de intensidade e brilho com penumbra em tons de roxo, vermelho e azul. No telão, imagens de raios, asteróides e estrelas – referência provável ao novo disco da banda, The cosmos rock, que teve algumas músicas tocadas e recebidas com consideração, mas também com certa frieza pelos fãs. Saí de lá com uma felicidade mágica estampada em meu rosto e a certeza de que, se Freddie Mercury não tivesse partido cedo demais deste planeta, o show teria sido realizado no Maracanã com os ingressos esgotados.”
http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/26/e261216604.html
É isso aí!
Quem manda elaborar críticas maldosas e ter inveja dessa banda?
Congratulations!!!!!!!!
Sabe que eu tenho minhas dúvidas se Freddie era mesmo fã do Paul, pois ele nunca comentou, ele geralmente citava nomes de pessoas que o inspirava.Será que não foi uma forma que o Brian encontrou pra ele ser bem aceito pelos fãs?