Review do album COSMOS ROCKS

Por: Nelson Antonio

Meu Deus, os caras se reuniram em 2004 no Hall of Fame em Londres, decidiram sair em turnê em 2005 e 2006 alegando uma grande sintonia entre os 3 membros; Brian May, Roger Taylor e Paul Rodgers . Em 2008 lançou um álbum para sacramentar esse grande projeto Queen+ Paul Rodgers, depois do lançamento de um registro ao vivo em cd e dvd.

Bem, o novo álbum iria mesclar o Hard-Blues de Rodgers e toda grandiosidade do rock de arena do Queen, mas o que vemos aqui é um álbum que agradará fãs de Paul deixando os fãs do Queen de nariz torcido por tantas faixas com a cara de Rodgers, naquela veia bluezistica, acoustica com vocais calmos e harmônicos!

1 -Cosmos Rocks é uma boa faixa, dinâmica, um riff legal, meio rockabilly, com refrões mesclando vozes dos 3 membros!

2 -Time to Shine, com uma boa marcação de baixo e bateria, é uma bonita canção, com um refrão que soa como um eco, mostrando um Paul Rodgers potente e grandioso!

3- Still Burnin, um blues com uma levada arrastada com direito ao TUM TUM TA da saudosa We Will Rock You, na parte final da musica. Refrão cantado por Roger Taylor. Não empolga.

4- Small, uma bela canção, meio acoustica, com bons solos e um belo refrão. Tem uma levada como no início e antes do refrão de Feel Like Makin’ Love” do Bad Company, antiga banda de Paul.

5- Warboys, o hard blues de Rodgers esta intacto aki! Nada demais.

6- We believe, bela melodia, boa mensagem, típica canção de solidariedade!

7-Call Me, contry – acoustica, pitadas de blues, parece uma canção solo de Paul Rodgers salvo o grande solo de Brian May que nos remete a famosa sonoridade daquelas distorções da canção Good Company do álbum A night At The Opera.

8- Voodoo, com uma levada blues essa canção não empolga, mas possui bons arranjos.

9- Some Things That Glitter- Mais uma canção que passa batido na primeira audição .Nada demais, uma bela letra, bons arranjos, mas parece novamente uma canção da carreira solo de Paul Rodgers.

10- C-lebrity, essa sim , uma canção que faz jus a essa união! Uniu o que tem de melhor nesses 3 caras! O hard-blues de Paul, a melodia e harmonia, e backing vocais de Brian e Roger, alem do riff pesado e criativo de Brian! De longe, a melhor canção do álbum ! Pena que para muitos que já tinham sido apresentados a essa canção ficaram decepcionados com outras canções deste álbum!

11- Through The Night, com uma levada mais arrastada, lembra aquela canção Nothin’ But Blue do álbum Back To The Light da carreira solo de Brian May. Nada demais.

12- Say Its Not True- Conhecida do público já lançada em single, é uma bela canção, a alternância de vocais nessa canção vai insidiosamente deixando mais poderosa até a potente voz de Paul Rodgers no final! Ótima música!

13- Surfs Up Schools Out! Com certeza uma das mais pesadas do álbum ! Bela faixa, riffs legais, possui uma harmonia e arranjos legais!

14- Small Reprise – Belo instrumental com um solo de brian, num clima de por do sol numa praia calma com gaivotas!
Conclusão: Esperava mais faixas no estilo de C-lebrity, que faz jus á grandiosidade dessa banda e do proprio Paul Rodgers! Grande parte das musicas, mais parecem retiradas de 1 álbum solo de Paul !

Essa união favoreceu em cheio Paul Rodgers que não perdeu a oportunidade de ressuscitar sua carreia solo com lançamento de álbuns e dvds ao vivo no mesmo período e retirar novamente o Bad Company do ostracismo com shows e lançamentos paralelos ao projeto junto ao Queen!
Enviada por: Nelson Antonio
Sou colaborador do site whiplash
Minhas impressões sobre o álbum totalmente parcial
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Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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