‘Eu estava morrendo de vontade de me vestir de travesti. Todo mundo não tem vontade? Freddie Mercury

O fotógrafo Simon Fowler mais uma vez produziu uma coleção do Queen a partir de seu arquivo de fotos, desta vez cobrindo o clássico vídeo I Want To Break Free.

Simon generosamente doará 50% dos lucros de cada venda como doação ao MPT (Mercury Phonix Trust), ajudando na luta contra o HIV/AIDS.

“Dois dias de risadas. Às vezes era difícil me concentrar com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. É bastante surreal testemunhar um dos gigantes do rock n’ roll do nosso tempo correndo por aí travestido de mulher e filmando seu inovador videoclipe I Want to Break Free, paródia de Coronation Street

Clique aqui para conferir as fotos.

 

Fonte: www.queenonline.com

  Foi uma aventura

Brian May relembra o planejamento de Star Fleet Project

Brian May + Friends.

Ser uma estrela do rock’n’roll pode parecer o emprego dos sonhos, mas traz consigo seu próprio conjunto de pressões.

Na verdade, para os poucos que chegam ao topo, pode deixar pouco espaço para uma vida normal – ou mesmo espaço para férias.

No entanto, quando algum tempo de inatividade inesperado de repente oferece à um artista ocupado a chance de liberdade por um tempo, isso também pode reabastecer sua criatividade – e foi assim que o brilhante, embora de curta duração, Star Fleet Project de Brian May, saiu do papel na primavera de 1983.

Brian May + Friends: Star Fleet Project reuniu brevemente Brian e uma Banda de estrelas, incluindo o saudoso Eddie Van Halen.

No entanto, só se encaixou porque o Queen fez uma pausa muito necessária após a conclusão da turnê Hot Space no Japão, em Novembro de 1982.

 

Sim, foi incrivelmente intenso, embora por pouco tempo, Brian explica.

Estávamos basicamente em turnê durante nove meses do ano e gravando nos outros três. Não tínhamos vida fora do Queen. Foi incrivelmente intenso e acho que foi deliberadamente, porque estávamos comprometidos com isso.

Depois da turnê Hot Space, todos nós sentimos que precisávamos de uma folga do Queen. Não foi planejado, nós apenas dissemos: ‘OK, vamos parar um pouco e reservar um tempo para pensar e nos reagrupar’. Foi uma decisão sábia porque voltamos revigorados depois disso e realmente gostamos da companhia um do outro novamente.

E então, de repente eu tive tempo livre – eu poderia fazer qualquer coisa …

Abraçando essa liberdade inesperada, Brian foi morar em Los Angeles, onde pode desfrutar de bons momentos com a família. No entanto, ele também escreveu uma nova música – Let Me Out – que o convenceu de que eu poderia fazer qualquer coisa, poderia simplesmente ligar para alguém. Eu poderia ligar para [Edward] Eddie Van Halen. Faz muito tempo que não falo com ele. Poderíamos fazer alguma coisa.

 

Brian conheceu o talentoso Van Halen através de outro amigo próximo e guitarrista, Tony Iommi, do Black Sabbath, que apresentou a dupla pela primeira vez em um show em Munique, Alemanha, nos anos 70.

Brian ficou imediatamente impressionado com Van Halen – o homem e o músico.

Fiquei impressionado com ele, de verdade, mas como você pode deixar de ficar impressionado com esse garoto que de repente pode fazer coisas que você nem sonhava que poderiam ser feitas com uma guitarra?

Foi simplesmente extraordinário, foi como ver Jimi Hendrix pela primeira vez. E ele era um cara tão adorável. Ele era um cara tão inocente e alegre. Ele sempre foi muito elogioso comigo também. Eddie costumava tocar algumas músicas do Queen.

No entanto, embora Brian estivesse ansioso para falar ao telefone com Van Halen, ele também observa que não sou um personagem muito forte e confiante, e tendo a ser bastante tímido, então ele só foi capaz de prosseguir depois de algum incentivo de outro participante importante no Star Fleet Project, formado em breve.

 

Tudo parecia certo de alguma forma. O baterista do REO Speedwagon] Alan Gratzer teve muito a ver com isso. Ele era meu vizinho em Los Angeles, e seus filhos e meus filhos se davam bem. Ele até tinha uma pista de boliche em sua casa. Ele me convenceu, na verdade, ele estava dizendo: ‘Olha, você pode fazer o que quiser aqui, você tem uma folga, por que não dá alguns telefonemas?’ Ele rapidamente concordou em se envolver.

Mas todos estavam interessados. Eddie estava pronto para isso, então liguei para o [baixista] Phil Chen, e ele estava dentro. Phil tocou com Rod Stewart, mas ele era apenas um amigo para mim. John Deacon me apresentou à ele originalmente, e ele tinha muita energia e era um ótimo baixista. O tecladista Fred Mandel eu já conhecia muito bem, pois ele tocou algumas músicas do Queen. Todos eles aceitaram e tudo parecia certo de alguma forma.

 

Brian tinha a recém-escrita Let Me Out pronta para tocar, mas a música, que também foi chamada de novo traje, foi o foco principal de sua sessão de estúdio de dois dias.

Star Fleet foi efetivamente sua releitura do hard rock da música característica da série infantil de ficção científica japonesa de mesmo nome. Foi um programa que se tornou obrigatório na casa de Brian.

 

Sim, meu filho Jimmy, então com quatro anos, e eu, costumávamos acordar todos os sábados de manhã e assistir a cada episódio desta série emocionante.

Foi muito bem feito e ainda avalio muito. Não era um desenho animado, era feito com fantoches, mas era um pouco como a série inglesa Thunderbirds. Ficamos encantados com isso. A música tema foi escrita pelo músico inglês Paul Bliss e gostei imediatamente.

Achei que era uma música muito evocativa e sempre senti que poderia fazer algo com ela. Eu senti que poderia transformá-la em um hino do rock. Eu simplesmente adoraria tocá-la, então foi isso que fiz nesta sessão. Toquei para todos os caras e eles gostaram. Toquei uma pequena demo para eles com o arranjo que tinha na cabeça, que infelizmente não tenho agora. Eu procurei por isso em todos os lugares. Devo ter enviado em fita cassete para todos os caras.

Acho que fiz isso com uma guitarra o e eu cantando. Eu tinha tocado isso para todo mundo antes de entrarmos no estúdio, então eles tinham uma ideia de onde eu queria ir, mas eu não queria estabelecer nada muito rígido porque queria apenas estar livre para ir lá – encontre o limite entre estar preparado e não estar preparado demais.

Foi como entrar em uma montanha-russa em um parque temático.”

 

Fonte – Udiscovermusic – Por Tim Peacock

 

Continua…..

Budweiser lançou uma campanha que faz um paralelo entre o mundo esportivo e o público dos shows que a marca patrocina.

O filme foi produzido pelos escritórios de São Paulo e Nova York da Wieden&Kennedy, agência global de Bud, e traz uma série de imagens reais de festivais pelo mundo, repletos de fãs em situações que lembram esportes olímpicos metaforicamente, ao ao som de We Are The Champions, clássico da banda Queen.

Budweiser é a cerveja que está por trás da música e sempre busca uma forma de homenagear os fãs que se esforçam, e até fazem sacrifícios, para irem a festivais mostrar a paixão por seus ídolos. Para a marca, essas pessoas são verdadeiros atletas praticando seu esporte preferido, que é se divertir e se emocionar nos shows, explica Mariana Santos, diretora de Budweiser no Brasil.

A campanha teve início em março, durante o Lollapalooza, em São Paulo, quando o influenciador Fernando Medeiros foi convocado como técnico dos fãtletas, ou fãs de festivais, e ensinou os fãs a se prepararem para modalidades como 100 metros rasos até o palco, escalada de barricada e levantamento de amigo.

Budweiser é sinônimo de música. Há décadas, é a cerveja oficial dos maiores festivais do mundo. Com os Jogos Olímpicos chegando, queríamos homenagear um tipo diferente de atleta – aqueles que mantêm a chama da música acesa: os fãs. Porque, quando você para para olhar, ser fã também é um esporte de alta performance, explica Alexandre Giampaoli e Humberto Cunha, diretores criativos globais da Wieden +Kennedy para Budweiser.

A estratégia 360º contempla mídia exterior, impresso e digital, além do filme, e inclui sua própria equipe de fantletas, que ganhou uniformes exclusivos em parceria com a PACE, uma marca brasileira que mistura streetwear e roupas esportivas, projetados para suportar uma maratona de shows.

 

Fonte: propmark.com.br

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

Boa noite!

Fim de semana e de mês chegando….

Vamos conferir a Agenda QTM das Bandas Covers e Tributo do Brasil das próximas duas semanas?

 

Bohemian Rock

29/06 – Teatro Aspro – Osasco – São Paulo

 

Projeto Freddie Mercury

29/06 – Alameda Pub – Bauru – São Paulo

 

 

Lurex

29/06 – Underground Black Pub– Belo Horizonte – Minas Gerais

 

 

Queen Experience

29/06 – Teatro Sesc Glória – Vitória – Espirito Santo

 

Queen Music Tribute

29/06 – Centro de Eventos – Barueri – São Paulo

 

Queen Tribute Brazil

29/06 – Alameda Rodoserv – Vocalista: Ítalo Arruda – Bauru – São Paulo

29/06 – The Rock Bar – Vocalista: Mateus Brum – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

   

 

Special Queen Cover

29/06 – Clube Atlética – Pindamonhangaba – São Paulo

 

Fonte: Redes Sociais da Banda

Álbuns póstumos – Coda – Led Zeppelin e Made in Heaven  – Queen

 

Similaridades?

1️) Coda – Led Zeppelin

Coda é o 9° Álbum de estúdio, que reúne diversas faixas (coletânea) da Banda britânica Led Zeppelin em seus 12 anos de carreira, versões inéditas e sobras de estúdio, divulgado oficialmente em 1982, pouco tempo após o seu fim.

Lançado em 19 de Novembro de 1982, contém 8 canções gravadas em concertos entre 1970 e 1978.

Um contrato para cumprir!

Este 5° Álbum da Swan Song Records da Banda foi lançado para honrar compromissos contratuais com a Atlantic Records, e também para cobrir exigências fiscais sobre dinheiro ganho anteriormente.

A Atlantic Records contou o lançamento como um Álbum de estúdio, já que a Swan Song devia um à gravadora.

Então, a Atlantic começou a vasculhar sobras de materiais do disco Physical Graffiti (1975) e In Through the Out Door (1979), além de materiais dos primórdios da Banda.

De acordo com Martin Popoff (crítico de música canadense )

Há conjecturas de que Jimmy [Page] chamou ‘We’re Gonna Groove’ de faixa de estúdio e ‘I Can’t Quit You Baby’ de faixa de ensaio, por esse motivo.

O Led Zeppelin havia encerrado suas atividades em Setembro de 1980, com a morte de seu baterista John Bonham. Porém, em 1982, Jimmy Page resolveu compilar canções do grupo entre os anos 70 à 78, e surpreendeu à todos colocando no mercado “Coda”, título que significa a última passagem de uma peça musical, o intervalo que se encerra uma música, algo significativo para aquela ocasião.

 

               A morte de John Bonham

A separação oficial do grupo ocorreu cerca de 02 meses após a morte prematura e trágica do baterista do Led Zeppelin, em 25 de Setembro de 1980, aos 32 anos, afogado no próprio vômito.

O hedonismo do rock n’ roll havia levado a Banda ao extremo – especialmente John Bonham.

A morte aconteceu às vésperas do início da turnê americana, com datas marcadas à partir de Outubro. Até se cogitou a substituição pelo baterista Cozy Powell, que logo foi descartada.

 

 

                   O fim do Led Zeppelin.

Então, em 04 de Dezembro de 1980, o Led Zeppelin confirmou oficialmente o fim da Banda, visto concordarem ser impossível prosseguir sem o baterista original.

A Banda emitiu um comunicado sútil informando o fim das atividades do Led Zeppelin:

 Desejamos que seja conhecido que a perda de nosso querido amigo e o profundo senso de harmonia sentido por nós e nosso gerente nos levaram a decidir que não poderíamos continuar como éramos. 

 

     A homenagem no disco à John Bonham!

 

A melhor faixa do disco, é justamente uma homenagem à John Bonham, na faixa, Bonzo Montreux, gravada em 1976, onde em mais de 4 minutos o baterista improvisa uma sonzeira na bateria.

Dica, ouça alto!!

 

▪️Notas –

A Banda teve reuniões posteriores em 1985, 1988, 1995 e 2007, com Jason Bonham, também baterista, e filho de John Bonham.

Jimmy Page foi o mais envolvido na reedição do Coda, e ele diz em entrevista ao jornal britânico The Guardian, em Julho de 2015 –

Foi uma obrigação contratual. Quando alguém pergunta qual foi o Álbum mais difícil que fizemos, sem dúvida é esse. Foi um trabalho póstumo, com sobras de estúdio, porque não tínhamos mais nada nos arquivos. Não era como se tivéssemos um disco pronto, claro que não, longe disso. Era o que era, mas não teria saído se eu não tivesse pensado que tinha um lugar. Mesmo assim, foi difícil de fazer e montar.

Para a reedição eu queria fazer de ‘Coda’ a mãe de todos os ‘Coda’ – eu queria fazer disso uma celebração do grupo em toda a sua estranheza e franqueza. Bem, isso é o que este ‘Coda’ é.

 

2️) Queen – Made in Heaven.

Made In Heaven é o décimo quinto e último Álbum de estúdio do Queen, lançado em 06 de Novembro de 1995, e é uma homenagem póstuma ao vocalista, Freddie Mercury.

Compilado à partir de gravações feitas por Freddie nos seus últimos dias, foi uma experiência emocional muito desafiadora para Brian, Roger e John, mas os resultados foram impressionantes.

O Álbum foi o capítulo final do legado da Banda com Freddie, e incluiu versões polidas de temas que não tinham podido terminar antes, bem como músicas para as quais Freddie havia deixado sua voz gravada antes de falecer.

 

Acho que estava relutante em voltar e abrir essas caixas e lidar com a voz do Freddie lá. Era muito difícil para começar. Mas agora, tendo passado por isso, consigo ouvir o Álbum e é pura alegria. Sinto que foi a conclusão certa, e é o Álbum certo para fechar.

– Brian May.

 

Eu acho que Brian e eu certamente sentimos o que Freddie poderia estar pensando. E, sabe, parecia quase que ele estava no canto da sala.

– Roger Taylor.

 

O Álbum inteiro é uma fantasia, na verdade, porque parece que nós quatro estivemos juntos nos divertindo e fazendo o disco, mas é claro que a maior parte do tempo ouvindo isso não foi o que aconteceu. Você sabe, foi feito para soar assim. E foi feito com muito amor …

– Brian May.

 

Em seu lançamento em Novembro de 1995, Made In Heaven atingiu o topo das paradas e ganhou nível múltiplo Platina ao redor do mundo, vendendo mais de 20 milhões de cópias.

 

Brian sobre o Led Zeppelin –

Eu nunca teria vergonha de dizer que o Zeppelin foi uma grande influência para nós, não apenas musicalmente, mas também na forma como eles se comportaram no negócio, sem comprometer. A forma como lidaram com a sua imagem, a integridade, a forma como construíram o seu espetáculo, aquele Rock progressivo que colocamos no Queen II – tantas coisas. Suponho que entre o Zeppelin, os Beatles, Uriah Heep e o Who, você veria de onde viemos. Esse foi o tipo de plataforma que rebatemos.

 

▪️Fontes –

 

Mundo Vinyl

Whiplash

Rolling Stone

Estilhaços Discos

Nave Criativa

Queen Factory

Freddiemercury.com

▪️Postagem em parceria com Universo Queen e QueenNet – Fã Clube do Brasil por Cláudia Falci.

▪️Dica do amigo Fernando de Sousa Lima.

1️4) Innuendo (1991)

Gêneros Principais: Rock, Pop Rock.

Innuendo é o último Álbum do Queen lançado durante a vida de Freddie. Existem algumas faixas verdadeiramente emocionantes e nostálgicas, bem como alguns trabalhos criativos e imaginativos.

Este é um dos melhores Álbuns de Freddie Mercury vocalmente e é verdadeiramente impressionante. Ele é variado – em estilos com Prog Rock (Innuendo é uma música incrível e muito próxima do melhor metal dos anos 70), gospel, pop, funk, hard rock e baladas.

Entretanto, I Can’t Live With You não apresenta bateria autêntica, já que Brian usa a programação de bateria. Se o Queen tivesse usado instrumentos autênticos nessas músicas e trabalhado em músicas como Delilah, este Álbum seria visto como Queen Classic, em vez de um lançamento misto.

 

Innuendo – Rock Progressivo

I’m Going Slightly Mad – Rock psicodélico

Headlong – Heavy Metal

I Can’t Live with You – Rock

Ride the Wild Wind – Rock

All God’s People – Rock

These Are the Days of Our Lives – Rock

Delilah – Pop

Don’t Try So Hard – Rock/Balada

The Hitman – Hard Rock

Bijou – Rock

The Show Must Go On – Rock

 

 

1️5) Made in Heaven (1995)

Gêneros Principais: Rock, Pop Rock.

Lançado 4 anos após a morte de Freddie Mercury, o Queen tinha material inédito suficiente para criar um Álbum. Então, a Banda escreveu o capítulo final perfeito para uma carreira incrível.

Alguns fãs ficaram desapontados nos anos 80 e alguns novos fãs foram introduzidos nos anos 80, no entanto Made in Heaven é um Álbum que não irá decepcionar, seja você um fã do hard rock dos anos 70, ou do pop rock dos anos 80.

 

It’s a Beautiful Day – Balada

Made in Heaven – Rock

Let Me Live – Power Ballad

Mother Love – Art Rock

My Life Has Been Saved – Balada

I Was Born to Love You – Rock

Heaven for Everyone – Rock

Too Much Love Will Kill You – Rock

You Don’t Fool Me – Funk Rock

A Winter’s Tale – Rock Psicodélico

It’s a Beautiful Day – Rock

Yeah – Rock

Hidden Track – Música Ambiente. Foi um experimento do produtor David Richards, com um sampler Ensoniq ASR13.

 

▪️Agradecimentos especiais pela colaboração e fonte –

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Leia a primeira e a segunda partes abaixo:

Conhecendo os Gêneros Musicais do Queen – anos 70

 

 

Conhecendo os Gêneros Musicais do Queen – anos 80

 

 

Não há gênero musical em que a “integridade” dos músicos seja algo tão levado a sério pelos fãs quanto no rock — eu diria que nem mesmo no rap. Basta ver que nos anos 90 os fãs de rap não ligaram quando Dr. Dre passou de gangsta para magnata, mas os fãs de rock simplesmente surtaram quando o Metallica cortou o cabelo.

Era muito comum no passado (muito mais do que hoje em dia) que fãs de uma banda passassem a torcer o nariz para ela após se tornar mainstream, dizendo que ela “se vendeu”. De Nirvana a Red Hot Chili Peppers passando por Offspring, até os anos 90 era certo que quem fizesse muito sucesso receberia o rótulo.

Em meados dos anos 80, quando tinha apenas vinte e poucos anos, Axl Rose nesse quesito era apenas um fã. Em entrevista de 1987, ele confessou que quando ouviu pela primeira vez “A Kind of Magic” do Queen, considerou que a banda tinha se vendido.

Quando peguei o disco novo do Queen, ‘It’s A Kind Of Magic’ [sic], do ano passado, ouvi uma música e pensei ‘Ah, eles se venderam!’ Nem prestei atenção, só fechei a mente porque estava muito acostumado com o material antigo, mas agora é um dos meus discos favoritos. Comparo os vocais [de Freddie Mercury] nesse disco a alguns dos antigos, sabe, mas com um alcance muito maior e uma técnica é muito mais complexa. Ficou incrível! Fico feliz em ver isso.”

Axl, fã do Queen das antigas, ficou feliz de ver que em meados da década de 80 a banda ressurgiu maior que nunca após um período em baixa:

“Quando li sobre o Live Aid, algumas resenhas (como a da Kerrang!) diziam que o Queen tinha sido tudo, que o Queen valeu o show inteiro, que ninguém era tão bom, tão badalado, tão sinistro quanto o Queen. [Como um fã da banda] para mim é muito bom ver isso.”

 

Fonte: https://whiplash.net

Vamos dar um mergulho nos álbuns do Queen dos anos 80?

 

8) The Game (1980)

Gêneros principais: Rock, Hard Rock, Pop Rock, Funk Rock.

Este é um dos Álbuns mais populares do Queen e foi o primeiro a ter sintetizadores. Ele tem muitos estilos, incluindo pop rock, funk rock, hard rock e Rockabilly.

Este Álbum é o último som dos anos 70 e uma amostra do que estava por vir.

 

Play the Game – Rock

Dragon Attack – Funk Rock

Another One Bites the Dust – Funk Rock

Need Your Loving Tonight – Rock

Crazy Little Thing Called Love – Rockabilly

Rock it (Prime Jive) – Hard Rock

Don’t Try Suicide – Rock

Sail Away Sweet Sister – Rock

Coming Soon – Rock

Save Me – Rock

 

 

9️) Flash Gordon (1980)

Gêneros principais: Rock, Soundtrack.

Foi a primeira vez que a Banda entrou em estúdio para produzir toda a trilha sonora de um filme para o cinema.

Com exceção da primeira e última faixas (Flash’s Theme e The Hero), o disco é todo instrumental, com forte uso de sintetizadores que a Banda havia recentemente aderido.

 

 

10) Hot Space (1982)

Gêneros principais: Pop Rock, Rock, Disco, Funk.

Este Álbum não é ruim e nem desastroso. No entanto, foi um forte contraste com o hard rock épico de 1973/1981. Em vez disso, o Álbum era muito mais pop com o uso de baterias eletrônicas e baixo sintetizado, especialmente no lado A.

O lado A contém as músicas disco e funk. Algumas dessas músicas contêm pouca bateria autêntica ou baixo autêntico. Essa é uma desvantagem.

O lado B é definitivamente mais típico do Queen, e é bastante semelhante à algumas das musicas do The Game.

Put Out the Fire é uma ótima música de hard rock, tem boas baladas e, claro, a colaboração Queen/David Bowie, Under Pressure, é brilhante. O Álbum é divertido de ouvir, só que a desvantagem é a falta de bateria, baixo ou guitarra no lado A.

 

Staying Power – Discoteca

Dancer – Dance Rock

Back Chat- Black Music

Body Language – Dance

Action This Day – New Wave

Put Out The Fire – Hard Rock

Life Is Real (Song For Lennon) – Balada

Calling All Girls – New Wave

Las Palabras de Amor (The Words of Love) – Pop Rock

Cool Cat – Funk, Jazz

Under Pressure – Rock

 

 

1️1) The Works (1984)

Gêneros principais: Pop Rock, Rock.

Após o desapontamento comercial do Hot Space, o Queen lançou um Álbum que não era inteiramente classic Queen, mas mais em terreno seguro.

Musicalmente, o Álbum é misturado com algum uso de bateria eletrônica e algumas músicas não funcionam muito bem. Alguns fãs ficaram desapontados porque músicas como I Want to Break Free são ótimas músicas de rock ao vivo, em vez da guitarra restrita do Álbum.

 

Radio Ga Ga – Synth Pop

Tear It Up – Hard Rock

It’s A Hard Life – Rock

Man On The Prowl – Rock

Machines (or ‘Back to Humans’) – Rock cult/Synth Rock

I Want to Break Free – Pop Rock

Keep Passing The Open Windows – Pop Rock

Hammer to Fall – Hard Rock

Is This the World We Created…? – Balada

 

 

 

1️2) A Kind of Magic (1986)

Gêneros Principais: Rock, Pop Rock.

A Kind of Magic foi lançado durante o auge do sucesso popular do Queen, após sua lendária apresentação no Live Aid. Algumas músicas do Álbum também foram escritas especialmente para o filme Highlander de 1985 (6 músicas aparecem nesse filme).

Uma desvantagem é o uso de baterias eletrônicas em One Year of Love e Who Wants to Live Forever. Isso faz o ouvinte pensar se ele/ela está realmente ouvindo Queen.

 

One Vision – Hard Rock

A Kind of Magic – Pop Rock

One Year of Love – Balada Pop

Pain Is So Close to Pleasure – Pop

Friends Will Be Friends – Pop Rock

Who Wants to Live Forever – Power Ballad

Gimme the Prize (Kurgan’s Theme) – Heavy Metal

Don’t Lose Your Head – Synth Rock

Princes of the Universe – Hard Rock

 

 

1️3) The Miracle (1989)

Gêneros Principais: Rock, Pop Rock.

Este Álbum é o lançamento mais enérgico e interessante da década de 80 desde The Game (1980). Ele contém músicas pop rock de A Kind of Magic e hard rock dos anos 70, e até um pouco do funk do início dos anos 80.

Was it All Worth It pode ser considerada a melhor música do Queen desde 1980.

 

Party – Rock

Khashoggi’s Ship – Hard Rock

The Miracle – Rock

I Want it All – Hard Rock

The Invisible Man – Funk Rock

Breakthru – Rock

Rain Must Fall – Rock

Scandal – Rock

My Baby Does Me – Rock

Was It All Worth It – Hard Rock

 

 

▪️Agradecimentos especiais pela colaboração e fonte –

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Se você perdeu a primeira parte, veja abaixo:

Conhecendo os Gêneros Musicais do Queen – anos 70

Em meio a nomes que já são clássicos, como Nuno Bettencourt e Steve Lukather, sobrou espaço para indicar uma jovem musicista

O trabalho do músico exige constante estudo, aprimoramento e atualização sobre as novidades do cenário musical. Brian May sabe disso. O veterano guitarrista de 76 anos, que influenciou uma legião de artistas, se mantém informado sobre colegas de gerações seguintes e faz questão de apoiar seus favoritos.

Em entrevista à Guitar World (via Guitar.com), o cofundador do Queen listou os guitarristas que são alvo de sua admiração. Não houve surpresa ao mencionar Nuno Bettencourt, integrante do Extreme destacado por ele em diversas outras ocasiões.

Inicialmente, May mencionou as qualidades técnicas herdadas da influência do saudoso Eddie Van Halen.

“Ele é inacreditável. Sei que ele é influenciado por mim; ele é gentil o suficiente para dizer isso, mas ele é muito influenciado por Eddie Van Halen, como deve ser. Ele sempre presta maravilhosas homenagens a Ed, e ele tem aquela mágica nos dedos que Ed tinha. Nuno, para mim, é simplesmente estratosférico na forma como toca.”

Ligado no que há de novo

Adepto às redes sociais como ferramenta para acompanhar os novos talentos, Brian May abordou a evolução técnica que os jovens apresentam a partir do legado deixado. Outro destaque, então, foi citado: Arielle.

“Fico maravilhado com todos os tipos de pessoas que vejo na internet. Estou no Instagram e há uma garotada por aí que são simplesmente inacreditáveis em termos de técnica. Eles começam de onde paramos, e eu nem consigo chegar lá. Nem poderia começar a emular o que elas fazem… E devo mencionar minha amiga Arielle.”

A jovem guitarrista americana foi descoberta em 2010 justamente por Nuno Bettencourt. Nos anos seguintes, colaborou com May em projetos como o musical “We Will Rock You” e o lançamento de guitarras signature.

“Ela é muito expressiva, muito livre e à moda antiga de muitas maneiras. Ela ama gravações analógicas, amplificadores antigos e essas coisas. É uma excelente guitarrista. Seu tom é magnífico. E ainda há essa coisa em todos os negócios onde as mulheres são ligeiramente subvalorizadas. Está mudando, graças a Deus, mas ela já passou por experiências onde as pessoas não a levavam tão a sério quanto deveriam. Mas ela é uma guitarrista incrível.”

Turma das antigas

May ainda citou Steve Lukather, membro fundador do Toto e guitarrista de sessão que contribuiu com uma série de trabalhos de diferentes estilos — a exemplo de “Thriller” (1982), de Michael Jackson.

“Sua habilidade quando ele se move para a área do jazz é fenomenal. Mas ele é um roqueiro de verdade, e sua técnica é indescritível. Não sei se ele está na lista das pessoas dos maiores guitarristas do mundo, mas para mim, ele é inesquecível e um modelo do que um guitarrista deve ser.”

A lista foi fechada com Paul Crook, admirado pelo músico pela gravação e produção de “Hell in a Handbasket” (2011) e “Braver Than We Are” (2016), de Meat Loaf.

“Não só por suas incríveis guitarras de fogos de artifício, mas também por assumir a produção daqueles álbuns e maximizar absolutamente todo o poder de Meat, que estava lutando uma batalha difícil.”

Fonte: https://igormiranda.com.br

 

Álbuns de estúdio do Queen – formação original – Gêneros e estilos musicais

 

O Queen passeou por vários estilos musicais. Nesta série de postagens, vamos conhecer um pouco melhor dos gêneros musicais de cada álbum.

Separei por fases: anos 70, anos 80 e anos 90.

Qual a sua fase predileta?

 

1️) Queen (1973)

Gêneros Principais: Hard Rock, Rock Progressivo.

O Álbum de estreia do Queen é um de seus melhores e mais crus trabalhos, com um estilo fantástico de rock/hard rock variado e trabalhos artísticos. Este Álbum certamente contém elementos do que estava por vir. Ele tem marcas registradas do rock do início dos anos 70, Led Zeppelin e Deep Purple. No entanto, o talento musical do Queen transforma esse rock no estilo Hard Rock Queen.

Há baladas, músicas de rock progressivo, glam, metal e peças psicodélicas em seu lançamento de estreia.

 

Keep Yourself Alive – Rock

Doing All Right – Rock

Great King Rat – Hard Rock

My Fairy King – Art Rock

Liar – Heavy Metal

The Night Comes Down – Rock

Modern Times Rock ‘n’ Roll – Hard Rock

Son and Daughter – Heavy Metal

Jesus – Rock Progressivo

Seven Seas of Rhye… – Rock Instrumental

 

 

2️) Queen II (1974)

Gêneros Principais: Rock Progressivo, Hard Rock.

Queen II é o Álbum definitivo do Queen e é um contraste total com a música que a maioria das pessoas associa à Banda. Este é uma espécie de Álbum conceitual de rock progressivo com um enredo de emoção e drama de uma terra de fantasia.

As harmonias do Queen são distintamente poderosas.

 

Procession – Rock Progressivo

Father to Son – Rock Progressivo

White Queen (As It Began) – Rock Progressivo

Some Day One Day – Rock

The Loser in the End – Hard Rock

Ogre Battle – Heavy Metal

The Fairy Feller’s Master-Stroke – Rock Progressivo

Nevermore – Balada

The March of the Black Queen – Rock Progressivo –

Funny How Love Is – Rock

Seven Seas of Rhye – Hard Rock

 

3️) Sheer Heart Attack (1974)

Gêneros Principais: Rock, Hard Rock, Rock Progressivo.

Existem muitos estilos diferentes, incluindo Heavy Metal, Hard Rock, Pop, Caribenho, Ragtime, Balada, Rock Progressivo.

 

Brighton Rock – Hard Rock

Killer Queen – Pop Rock

Tenement Funster – Hard Rock

Flick of the Wrist – Hard Rock

Lily of the Valley – Balada

Now I’m Here – Hard Rock

In the Lap of the Gods – Rock Progressivo

Stone Cold Crazy – Heavy Metal

Dear Friends – Balada

Misfire – Rock caribenho

Bring Back That Leroy Brown – Ragtime

She Makes Me (Stormtrooper in Stilettos) – Rock

In the Lap of the Gods … Revisited – Rock

 

4️) A Night at the Opera (1975)

Gêneros principais: Rock, Hard Rock.

Este é o Álbum de estúdio mais aclamado pela crítica do Queen e também um de seus lançamentos mais vendidos. A Night at the Opera tem muitos estilos contrastantes, incluindo Heavy Metal, Baladas, Jazz, Power Ballad, Ópera, Pop, Vaudiville, Rock Progressivo e Folk.

 

Death on Two Legs (Dedicated to…) – Hard Rock

Lazing on a Sunday Afternoon – Jazz

I’m in Love With My Car – Power Ballad

You’re My Best Friend – Pop Rock

39 – Folk Rock

Sweet Lady – Heavy Metal

Seaside Rendezvous – Vaudiville

The Prophet’s Song – Rock Progressivo

Love of My Life – Balada

Good Company – Jazz

Bohemian Rhapsody – Rock Opera

God Save the Queen – Rock Intsumental

 

 

5️) A Day At The Races (1976)

Gêneros Principais: Rock, Pop Rock, Rock Progressivo.

Este Álbum não é totalmente idêntico à A Night at the Opera (na verdade, é muito diferente em alguns aspectos), mas é tão enérgico, versátil e teatral quanto. Há músicas clássicas do Queen aqui com o clássico Hard rock de Tie Your Mother Down, o fantástico gospel Somebody to Love com muitas outras obras-primas. Este Álbum provaria ser o último dos bombásticos anos 70 e das harmonias altas e em camadas.

 

Tie Your Mother Down – Hard Rock

You Take My Breath Away – Balada

Long Away – Rock

The Millionaire Waltz – Rock

You and I – Pop Rock

Somebody to Love – Rock/Gospel

White Man – Hard Rock

Good Old-Fashioned Lover Boy – Pop Rock

Drowse – Rock

Teo Torriatte (Let Us Cling Together) – Rock

 

 

6️) News of the World (1977)

Gêneros principais: Rock, Hard Rock, Arena Rock.

O Queen decidiu seguir um caminho um pouco diferente dos Álbuns bombásticos de meados da década de 70. À medida que a popularidade do Punk Rock crescia, o Queen voltou ao Álbum de rock básico. Esse tipo de rock era diferente do rock do início dos anos 70 e, em vez disso, soava um pouco mais americano. Dois dos clássicos hinos de rock de estádio do Queen estão presentes, assim como músicas e baladas clássicas de hard rock. O Queen perdeu as harmonias exageradas, mas a dinâmica ainda está lá com It’s Late. Freddie também toca uma balada típica no piano. O Queen também atacou a cena punk com a música Sheer Heart Attack.

Este Álbum é diferente daquele lançado antes de 1977, porém introduziu uma nova geração de rock na carreira do Queen.

 

We Will Rock Yoy – Arena Rock

We Are the Champions – Rock

Sheer Heart Attack – Punk Rock

All Dead, All Dead – Balada

Spread Your Wings – Hard Rock

Fight from the Inside – Rock

Get Down, Make Love – Rock

Sleeping on the Sidewalk – Rock

Who Needs You – Rock

It’s Late – Heavy Metal

My Melancholy Blues – Rock/Jazz

 

7️) Jazz ( 1978 )

Gêneros principais: Rock, Hard Rock, Pop Rock.

Seguindo o  Hard Rock do News of the World, o Queen optou por um Álbum mais bombástico e teatral. O jazz pode não ser um dos gêneros, porém Hard Rock, Pop Rock, Funk, Country, Ballad e até Folk podem ser encontrados neste delicioso lançamento.

 

Mustapha – Rock Árabe

Fat Bottomed Girls – Hard Rock

Jealousy – Balada

Bicycle Race – Rock

If You Can’t Beat Them – Hard Rock

Let Me Entertain You – Hard Rock

Dead On Time – Hard Rock

In Only Seven Days – Rock

Dreamers Ball – Rock

Fun It – Funk Rock

Leaving Home Ain’t Easy – Rock

Don’t Stop Me Now – Rock

More Of That Jazz – Rock

 

 

▪️Agradecimentos especiais pela colaboração e fonte –

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rateyourmusic.com

 

Continua…..

Por que as músicas grudam na nossa cabeça?

 

Acontece com todos nós de vez em quando.

Para muitos, até diariamente …

Escutamos um pequeno fragmento de uma música e, por horas, a deixamos tocando em nossa cabeça incessantemente. Às vezes nem é preciso que a música soe em lugar nenhum – basta uma lembrança, uma frase ou um estímulo específico, seja ele qual for, para que a melodia e a letra nos dominem.

E não tem como sumir …

Às vezes pode até ser irritante.

A verdade é que a história da música tem sido marcada pela procura constante de melodias o mais cativante possível.

As mais cativantes tendem a ser aquelas que possuem melodias genéricas e muito fáceis de lembrar, mas que ao mesmo tempo têm intervalos, saltos ou repetições que as diferenciam das demais.

 

Ou seja – simples, mas original!

E se quisermos que desapareça?

Embora possa parecer paradoxal, ouvir esta mesma música é uma das formas de fazê-la sumir de nossas cabeças.

Ou a forma mais simples de todas – DEIXE ESTAR !

 

 

Mais cedo ou mais tarde, ele desaparecerá por conta própria.

A questão é – você quer que ela suma ?

E você, qual a música do QUEEN que gruda na sua cabeça???

 

Via  LOS40 – Por Pedro Merino e Dani Cabezas.

Ballet for Life, uma obra-prima perene criada pelo gigante coreográfico Maurice Béjart, retorna ao Japão em apresentações ao vivo pelo Béjart Ballet Lausanne em setembro de 2024, após a turnê triunfal da Companhia em 2021, que encorajou profundamente o público durante o tempo de pandemia.

Béjart coreografou o balé ao som de Queen e Mozart, com figurinos de Gianni Versace, para homenagear a vida e o talento dos lendários intérpretes Freddie Mercury e do ex-bailarino principal de Maurice Béjart, Jorge Donn, ambos mortos de AIDS aos 45 anos. O balé foi apresentado pela primeira vez em 1997 em Paris, na presença de Madame Chirac, Elton John e os três membros sobreviventes do Queen, John Deacon, Brian May e Roger Taylor.

Veja no vídeo abaixo:

Maurice Béjat

Jorge Donn

 

O Ballet for Life tem sido amado pelos fãs no Japão desde sua estreia no Japão pelo Béjart Ballet Lausanne em 1998, e será a sexta turnê do balé pelo país. Os fãs no Japão e além simplesmente não podem perder esta grande oportunidade!

Espero que todos os nossos fãs e amigos aproveitem esta maravilhosa oportunidade mais uma vez para ver o balé mais incrível e original construído em torno da música de Mozart e Queen, pelo criador mais audacioso do balé, nosso grande amigo Maurice Béjart.“- Brian May

 

Apresentado pela Japan Performing Arts Foundation (NBS)

Ingressos: https://www.nbs.or.jp/english/stages/2024/bejart/top.html

Para qualquer dúvida, entre em contato com english@nbs.or.jp

A pré-venda de ingressos para as apresentações em Tóquio começa na segunda-feira, 10 de junho de 2024. Para mais informações, acesse:

– https://www.nbs.or.jp/english/stages/2024/bejart/top.html (Inglês)

– https://www.nbs.or.jp/stages/2024/bejart/index.html (Japonês)

– Para saber mais sobre as apresentações em Nishinomiya e Sapporo, visite o site de cada teatro.

 

Fonte: www.queenonline.com

 

Quer saber mais sobre o “Ballet For Life”?

Queen The Greatest – Episódio 42 – Queen + Bejart : Ballet para as massas

Você acha que as músicas antigas são melhores que as atuais?

O poder do passado.

A Memória afetiva.

 

Todos sabemos que a nostalgia é um poderoso motor financeiro e cultural para a música.

Mas afirmar a frase acima, está correto? Ok, podemos dizer que é uma combinação de fatores.

As músicas antigas que ouvimos hoje no geral são músicas que o tempo selecionou para nós. Também sabemos que existem muitas músicas ruins feita por artistas clássicos que amamos, mas essas não sobreviveram ao teste do tempo.

Outro ponto é que hoje em dia é muito mais fácil e mais barato fazer e publicar música, que por consequência aumenta a quantidade de música boa e ruim. Porém a maioria é de baixa qualidade, devido ao formato que a indústria musical adotou nos últimos anos.

Claro que ainda existem pessoas que preferem consumir música através da mídia física, mas não podemos negar que a esmagadora maioria consome através dos serviços de streaming.

Isso significa que todos têm acesso à tudo, a qualquer momento. Décadas atrás, na época do LP, quando se comprava um disco (que não era barato) as pessoas tentavam aproveitar o máximo possível do que adquiriam, ou seja, se sentavam durante 40 minutos para ouvir o Álbum do início ao fim, e prestando muita atenção.

Isso permitia que os artistas fizessem obras mais complexas e profundas, pois sabiam que seriam ouvidos com atenção.

Não estamos querendo dizer que o stream é uma coisa objetivamente ruim. Tudo tem prós e contras. Mas hoje as músicas são extremamente formuladas para serem vendidas às massas.

 

Ou será que é apenas uma ilusão?

Será que Bohemian Rhapsody faria sucesso hoje, com seus 6 minutos de duração, supostamente sendo lançada hoje em dia?

Hoje é muito mais fácil publicar músicas, e portanto estão disponíveis em maior quantidade para um maior número de pessoas.

Também pensamos que as músicas boas são boas. Não importa quando foram feitas.

Melhores ou piores são apenas opiniões pessoais distintas, apenas pontos de vista … bom ou ruim, assim como certo e errado, são questões muito subjetivas …

 

Como eram as produções?

Acreditamos que antigamente os músicos e pessoas envolvidas na indústria da música se dedicavam exclusivamente aos seus instrumentos, gravações, técnicas e estudos.

Essa dedicação exclusiva à música e técnicas de gravação fazem muita diferença … e resultam também num refinamento de gosto pessoal, observação, requinte … e não estamos nem entrando no quesito conteúdo e mensagem das músicas.

É importante dizer também que não estamos generalizando, obviamente, hoje em dia milhões de músicos são extremamente dedicados, mas com certeza com o avanço da tecnologia tudo se tornou mais fácil.

Pense que antigamente pra se gravar um Álbum você tinha que ter muito tempo de estudo e experiência, pois lembre-se que estamos falando de uma época analógica.

Hoje em dia na era digital, com algumas semanas de tutoriais no YouTube você já consegue gravar, mixar, masterizar um Álbum inteiro em seu notebook de dentro do seu quarto.

 

Antigamente você realmente precisava ser bom !!

Não havia auto tune para consertar um cantor desafinado, efeitos tinham que ser produzidos muitas vezes em estúdios e localizações diferentes

Talento não é mais o quesito obrigatório …

O público e as gerações também mudaram e refletem a realidade do presente e das novas gerações …

 

 

Quantidade, e não qualidade.

O virtuosismo, os solos de guitarra, as narrativas complexas estão quase desaparecendo da música popular, e caso queira músicas com essas características, com certeza nao as encontrará nas paradas de sucesso ou nas rádios populares.

A nostalgia tem o poder de filtrar tudo o que é negativo em nossa memória e registrar lembranças positivas. Talvez a música antiga não seja melhor, mas remeta você à uma época livre de preocupações.

E é claro que cada geração considera as músicas da sua juventude melhores que as atuais.

Com a explosão da indústria fonográfica, criou-se uma demanda muito grande por músicas, e essa sede foi tão grande que o tempo entre o início da composição e o lançamento de Álbuns tornou-se cada vez menor. Ora, compor uma canção de qualidade é trabalhoso, e é trabalho para poucos.

 

Vejam Face It Alone …

No dia de seu lançamento digital, tornou-se a música mais baixada do mundo por cinco dias consecutivos e alcançou o primeiro lugar nas paradas de download do iTunes em 21 países.

E quanto às notícias recentes do suposto interesse da Sony no catálogo musical do Queen, é significativo ver quem tem valor para a Sony – artistas que morreram, ou são as velhas glórias.

 

 

Vejam abaixo –

* KISS : 300 milhões de dólares, eles só fazem turnê.

* Cyndi Lauper : Valor não revelado, apenas discos, apenas turnês.

* Rod Stewart : US$ 100 milhões, apenas turnê.

* Cher : Valor não revelado, apenas turnê.

* Phil Collins, Genesis : US$ 300 milhões, aposentado.

* Sting : US$ 300 milhões, apenas turnê.

* David Bowie : US$ 250 milhões, falecido.

 

E por que a música do Queen é tão atual comparada à outras Bandas ?

Cada vez que ouvimos o Queen, não podemos deixar de sentir um aperto no coração, voltando no tempo com memórias, e com músicas que parecem ter sido compostas ontem, e ao invés disso tem pelo menos quarenta anos …

Se ouvirmos o Queen dos anos setenta, apesar de terem completado o seu cinquentenário destas canções, tem algo que nos faz recuar à esses anos e mergulhar nesse estilo, sem considerar música datada.

Todos nós sabemos … a voz, o estilo, os instrumentos, os arranjos, as idéias musicais, elementos que afinal todas as Bandas têm, mas o Queen consegue ter outros de maior qualidade, ou pelo menos misturá-los de uma maneira diferente …

Mágica ? Valor ? Inspiração ou entusiasmo poético e artístico ? Gênios ?

Ou sorte que todos se encontraram na hora certa, e com a mesma ideia de fazer música ?

 

Fontes  –

Xataka.com

Queen Recension

Quora.pt

 

Agradecimento especial à amiga Jova Pacheco Zevallos pela dica.

Gary Holt já rodou o mundo tocando ao lado de grandes nomes do rock e metal, seja com o Exodus, banda que o recrutou em 1982, quando tinha apenas 17 anos, ou mais tarde ao juntar-se ao Slayer em 2011. Com esse curriculum, não é fácil impressioná-lo, mas isso ocorreu ao se encontrar com uma lenda, que não só esbanjou simpatia, mas até o tietou.

Ele relatou o ocorrido em um post no Instagram, dizendo: “Às vezes quando você encontra seus heróis, eles não desapontam. Brian May é O cara mais legal que já encontrei em anos, e ele pediu para assistir do lado do palco. Tipo, sério, ele realmente pediu. E depois, vê-lo tirando fotos DE MIM? Eu tive que tirar um tempo para perceber a grandeza desse momento. Épico”.

Além do seu incontestável talento, Brian May é conhecido pela sua humildade, que surpreende até mesmo outros rock stars. Em conversa com a Classic Rock ele foi questionado sobre ter sido escolhido um dos maiores guitarristas de todos os tempos em uma votação da revista Total Guitar. “Eu não poderia concordar. Estou realmente lisonjeado, e significa muito pra mim que muitas pessoas votaram, pois significa que gostam do meu trabalho. Portanto, fico muito grato. Mas eu acredito nisso? Não, quero dizer, olhe para alguém como Al Di Meola. Não há como eu aspirar a fazer um centésimo do que ele faz. Yngwie Malmsteen, várias pessoas. Então, sim, agradeço, mas me faz sorrir”, respondeu.

Dizem ser melhor não conhecer seus ídolos, mas às vezes vale a pena.

 

Fonte: https://whiplash.net

 

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

Semana de 10 a 16 de junho de 2024.

 

Bohemian Rock

14/06 – Jimy Rocker – Campinas – São Paulo

15/06 – Leda – Várzea Paulista – São Paulo

16/06 – Torresmo Fest – Rondonópolis – Mato Grosso

 

 

Classical Queen

15/06 – Old Home Cervejaria – Guarulhos – São Paulo

 

 

Projeto Freddie Mercury/Freddie Mercury Cover

15/06 – Floresta Bar – Fortaleza – Ceará

 

Lurex

14/06 – Jack Rock Bar – Belo Horizonte – Minas Gerais

15/06 – Festival de Inverno  – Parque das mangabeiras– Belo Horizonte – Minas Gerais

                 

 

 

Queen Experience

14/06 – Teatro Municipal Lulu Benencase – Americana – São Paulo

15/06 – Teatro Ouro Verde – Londrina – Paraná

 

 

Queen Of Magic

14/06 – Galpão 17 – Brasília – Distrito Federal

 

 

Special Queen Cover

14/06 – Estação Atibaia – Atibaia – São Paulo

15/06 – Lord Lion – Votuporanga – São Paulo

 

 

Thiago Milores

14/06 – Rock ‘N’ Beer – São Gonçalo – Rio de Janeiro

 

Fontes: Redes Sociais das bandas

Banda ainda possui 52 milhões de ouvintes mensais no Spotify e recorde do Guinness pela permanência no ranking

A venda de catálogos musicais é uma prática antiga desde o início da indústria musical, mas o valor que bandas clássicas são capazes de alcançar quando seu material muda de mãos ainda surpreende. Desde 2016, essa prática se tornou um grande negócio, despertando interesse de investidores em busca de retornos sustentáveis.

Muitos desses catálogos são de artistas estabelecidos, com histórico de sucesso e renda há anos. Nomes como David Bowie, Bruce Springsteen e Whitney Houston se tornaram alvo de grandes gravadoras e fundos de investimento, que competem para adquirir os direitos da música dessas grandes figuras. O mais recente alvo é o catálogo do Queen, que a Sony Music está negociando adquirir por US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,2 bilhões).

Caso o acordo se concretize, irá cobrir todas as músicas e a propriedade intelectual relacionada a banda, como direitos de logotipos, videoclipes, produtos, publicações e outras oportunidades de negócios. Esse acordo se soma a outras transações recentes, como a venda do catálogo de Justin Timberlake por cerca de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 528 milhões) e de Bruce Springsteen por cerca de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 2,6 bilhões). Outros artistas, como Bob Dylan, Sting e Shakira, também seguiram esse caminho.

Os direitos musicais são considerados investimentos atrativos, pois continuam gerando receita ao longo das décadas. Além das vendas de música, há oportunidades em licenciamento para filmes, televisão e produtos, garantindo fluxos de receita estáveis.

Com clássicos incontestáveis como “Bohemian Rhapsody”“Another One Bites the Dust” e “We Are the Champions”, o catálogo do Queen é especialmente cobiçado. De acordo com uma análise recente do jornal americano The Wall Street Journal, um catálogo de música que já valeu cerca de US$ 40 mil (aproximadamente R$ 211 mil) pode custar atualmente entre US$ 4 milhões e US$ 40 milhões (aproximadamente R$ 21,1 milhões e R$ 211 milhões). Se a transação se concretizar por US$ 1 bilhão, será o maior acordo desse tipo já realizado, superando a aquisição do catálogo de Bruce Springsteen pela Sony Music.

A popularidade contínua do Queen é inegável, com milhões de ouvintes mensais no Spotify e um legado que se mantém forte desde a década de 1970. O sucesso da cinebiografia “Bohemian Rhapsody”, há cinco anos, premiada com um Oscar, reacendeu o interesse pela banda, impulsionando ainda mais suas vendas e reproduções.

Com 52 milhões de ouvintes mensais no Spotify, Queen se tornou o mais popular dos artistas clássicos de rock e pop. Desde 2005, segundo o Guinness Book of Records, os álbuns do Queen passaram um total de 1.322 semanas (vinte e seis anos) nas paradas de álbuns do Reino Unido, uma conquista única.

Fonte: https://oglobo.globo.com