Queen The Greatest Special Limited Series – Nova série de The Greatest celebra o boxset Queen I que já está disponível.

Com a versão remixada, remasterizada e expandida do clássico álbum de estreia do Queen de 1973 agora disponível, The Greatest vai aos bastidores com Brian May e Roger Taylor para explorar a criação deste álbum marcante.

 

A reputação do Queen por videoclipes icônicos não foi conquistada da noite para o dia. Em uma entrevista em vídeo exclusiva para o último episódio de Queen The Greatest, os co-fundadores Brian May e Roger Taylor relembram os falsos começos e golpes de sorte do início de sua carreira diante das câmeras e falam sobre por que odiaram seu primeiro vídeo promocional.

Conhecidos como mestres do videoclipe, com a formação de Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon imortalizados como tudo, desde as cabeças flutuantes de Bohemian Rhapsody até as donas de casa sufocadas de I Want To Break Free.

Voltando para 1973, no entanto, e quando a jovem banda começou a promover seu álbum de estreia auto-intitulado – agora recém-remasterizado e estendido como o novo boxset do Queen I – os quatro músicos se viram diante do desafio único de combinar som e visão.

No último episódio de Queen The Greatest, Brian e Roger refletem sobre as reviravoltas do destino – sem mencionar a boa, ruim e feia das primeiras promoções – que acabariam por impulsioná-los aos olhos do público.

A carreira do Queen diante das câmeras, lembra o guitarrista, começou com um golpe de sorte que brilhou um holofote muito necessário no single de estreia Keep Yourself Alive.

Em julho de 1973, apenas uma semana antes do lançamento do álbum, a faixa de abertura, Keep Yourself Alive’ foi lançada como single. Mas com o Queen sendo uma nova banda lutando por qualquer tempo de antena nas rádios, havia o perigo de a música não causar nenhum impacto. Isso foi, até que um programa de TV da BBC ofereceu um vislumbre de esperança que não apenas deu a este primeiro single uma exposição valiosa, mas também deu o pontapé inicial na agora lendária reputação do Queen de fazer videoclipes.

Lembro-me muito vividamente. Tínhamos ouvido falar que The Old Grey Whistle Test queria tocar Keep Yourself Alive, explica Brian sobre o programa de TV seminal da BBC. Lembro-me de ir à casa dos meus pais e ia passar na TV, então estamos grudados no The Old Grey Whistle Test. E de repente você ouve o riff e há um pequeno trem indo junto. E ficamos hipnotizados porque alguém montou um vídeo muito bom. Eles não tinham nenhuma filmagem nossa, então eles não podiam fazer um vídeo de performance, mas eles montaram pequenos pedaços de animação muito bons, fizeram tudo funcionar, e foi muito emocionante. E de repente ficamos tipo, ‘Oh, estamos meio que em cena agora’.

(O apresentador) Bob Harris estava lá, abençoe-o, sussurrando que Bob Harris disse algumas coisas boas sobre isso, “algo muito emocionante, um novo grupo”. E de repente ficamos tipo, ‘oh, estamos meio que em cena, você sabe, as pessoas realmente ouviram falar de nós agora’. E isso realmente fez a diferença. Muito obrigado para sempre à equipe do The Old Grey Whistle Test por fazer isso, dar aquele tiro e nos colocar lá.

Realmente correu muito bem. Acho que foi [o produtor] Mike Appleton quem escolheu essa música para The Old Grey Whistle Test. Ele era um homem de bom gosto, na verdade. Eu acho que foi a nossa primeira – bem, eu digo ‘aparição na TV’, mas nós não estávamos nela, você sabe. Mas a faixa era e o desenho animado era, diz Roger.

Para aproveitar o momento – e colocar rostos no nome – a administração do Queen decidiu filmar um curta-metragem promocional no Shepperton Studios do Reino Unido. Acho que foi ideia da Trident mostrar às pessoas o que éramos, lembra Roger.

No entanto, o resultado – como exposto pelo episódio desta semana – foi uma falha de ignição, com toda a coragem e perigo dos shows ao vivo do Queen evaporando enquanto a banda se contorcia durante uma apresentação de Keep Yourself Alive em um estúdio de TV estéril.

Quando vimos o resultado final, odiamos. Porque de alguma forma a coisa toda se tornou tão bem iluminada, parecia muito clínica. Simplesmente não parecia rock ‘n’ roll. Então, nós fizemos um pouco de barulho, sendo os meninos precoces que éramos, e dissemos ‘Não gostamos, precisamos fazer de novo. E desta vez queremos que seja iluminado do jeito que queremos. Em vez de um palco branco, teremos um palco preto e luzes que nos fazem parecer músicos de rock sérios e mal-humorados, em vez de Top of the Pops, admite Brian..

Na segunda tentativa – com os quatro membros da banda sombrios rondando um palco mal iluminado – a estética clássica do Queen começou a tomar forma. E embora o vídeo tenha sido visto por poucos fora da indústria da música – Não havia saída para um vídeo como esse, explica Brian, de jeito nenhum você poderia colocá-lo no Top of the Pops – o Queen deu seu primeiro passo enfático no reino visual que levaria a momentos visuais que definiriam uma era, como o agora clássico vídeo promocional do Bohemian Rhapsody.

Na época, pensávamos que a coisa visual tinha um papel a desempenhar, mas realmente não percebemos o poder de um vídeo”, lembra Roger. “Quando fizemos Bohemian Rhapsody mais tarde, a ideia de fazer esse vídeo foi ideia nossa, e sabíamos que poderíamos usá-lo como uma ferramenta promocional na televisão. É por isso que – quando chegamos à Austrália um ano após o lançamento de Bohemian Rhapsody – era o número um, e eles foram submetidos a isso por seis semanas em seu grande programa de música na TV, Countdown …

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Fonte: www.queenonline.com

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

13/12 – The Roots – Franca – São Paulo

14/12 – Canoa Grande – Igaraçu do Tietê – São Paulo

18/12 – Evento Black And Decker – Uberlândia – Minas Gerais

20/12 – Jimmy Rocker – Campinas – São Paulo

 

 

Classical Queen

15/12 – Fast Food da Catedral – Piracicaba – São Paulo

 

 

Lurex

13/12 – Jack Rock Bar Especial Lurex 24 anos – Jack Rock Bar – Belo Horizonte – Minas Gerais

14/12 – Natal Solidário do Mister Rock – Shopping do Avião – Contagem – Minas Gerais

14/12 – Colder Pub Ibirité – Ibirité – Minas Gerais

 

 

Queen Music Tribute

17/12 – Teatro Gazeta – São Paulo – São Paulo

 

 

 

Queen Of Magic

13/12 – Me Gusta Bar – Guará II – Distrito Federal

14/12 – Bohemian Festival – Porks – Ceilândia – Distrito Federal

 

 

Queen Vision

14/12 – Bar Bukowski – Botafogo – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

 

Special Queen Cover

15/12 – Cervejaria Madalena – Santo André – São Paulo

20/12 – Bar da Garagem – Sorocaba – São Paulo

Fonte: Instagram das Bandas

12 de Dezembro de 1998

Uma festa de Natal pra lá de divertida da SAS Band no Chiddingfold Club, em Chiddingfold, Reino Unido.

Evento esse organizado por Spike Edney em uma pequena cidade no meio de English Downs.

Spike anuncia que um bom amigo se juntará a ele no palco e para a alegria do público aparece Brian que cantou com quase toda a Banda um hit do Queen – Tie Your Mother Down.

 

Em certo momento, Brian pediu ajuda a uma jovem com um travesseiro e um celular colocado em cima. Brian fez um pequeno teatro com a gentil participante brincando com o personagem que ele interpretou.

Na verdade, a peculiaridade desta noite foi a roupa de Brian que interpreta o personagem fictício T. E. Conway, como era seu uso neste período.

         

  1. E. Conway era um apelido usado como um artifício por ele, ao apresentar algumas canções cover dos anos 50 na Convenção de Natal do Queen em 1994.

Em 1998, ele reutilizou T. E. Conway novamente como um ato de abertura durante sua turnê Another World.

 

Nota – O CD promocional na foto abaixo, da Hollywood Records foi inicialmente lançado com a cópia americana do Álbum Another World em 1998 e foi lançado sob o nome de T.E.Conway.

 

 

Aqui filmagens raras de Brian em traje completo como introdução à um show em 1993.

Brian entra aos 1.34 minutos.

 

Fonte – Brianmay com

Setlist:

  1. Only Make Believe
  2. You’re So Square
  3. Tie Your Mother Down
  4. With A Little Help From My Friends
  5. You’re The Voice
  6. Rudolph The Rednose Reindeer

A Day At The Races – 5° álbum de estúdio

Data de lançamento: 10 de dezembro de 1976

Melhor posição nas paradas: 1° lugar nas paradas britânicas e 5° nas paradas americanas.

O título do álbum, como aconteceu no álbum anterior A Night At The Opera, se apropria do título de um filme dos Irmãos Marx.

– Após seis anos de experiência em gravações de estúdio, surge um álbum com 10 faixas e com duração de 40 minutos. A Day At The Races foi lançado com grande aclamação, mas alguns críticos apontaram que a banda estava usando uma velha fórmula que já havia dado certo no álbum anterior.

– Neste álbum podemos observar vários estilos de música como: música de salão (Good Old Fashioned Lover Boy), uma linda balada (You Take my Breath Away), música pop (You and I), e rock pesado (Tie Your Mother Down, White Man), música gospel (Somebody To Love), música em japonês (Teo Torriate – Let’s Us Cling Together) e a linda valsa The Millionaire Waltz.

– Podem ser traçados paralelos entre os dois álbuns com temas semelhantes (A Night At The Opera e A Day At The Races):

– You Take My Breath Away é uma atualização de Love Of My Life;

– The Millionaire Waltz leva as artimanhas de estúdio e a aventura de Bohemian Rhapsody, embora os críticos afirmem que Somebody To Love foi a nova Bohemian Rhapsody.

– You And I poderia ser vista como uma reescrita de You’re My Best Friend

– Good Old-Fashioned Lover Boy foi escrita na mesma linha do vaudeville de Seaside Rendezvous, Lazing On A Sunday Afternoon e Bring That Leroy Brown.

 

  Tour A Day At The Races

 

– Mas as semelhanças terminam aí. A Day At The Races possui um material mais pesado e mais trabalhado, preferindo performance e atmosfera à perfeição.

– As sessões de gravação começaram em julho de 1976 e foram gravadas em três estúdios: The Manor, Wessex Studios e Sarm Studios.

 

 Queen em 1976

 

Músicas do álbum:

Tie Your Mother Down

Foi escrita em Tenerife, Espanha, enquanto Brian May estava trabalhando em seu PhD em Astronomia, durante o ano de 1968. Ele a compôs com um violão e pensou que fosse mudar seu título e o refrão, mas Mercury gostou da música como ela estava e eles a mantiveram assim.

A faixa se inicia, primeiramente, com vários canais de guitarras, reminiscentes de White Man, e em seguida inicia-se uma introdução instrumental de um minuto, criada com a escala Shepard em um harmônio, que na verdade é uma reprise do encerramento de Teo Torriatte, com o objetivo de fazer o álbum ser circular. A escala ascendente foi criada ao tocar ao contrário a gravação de uma escala descendente também em um harmônio.

A música pode ser descrita como um heavy blues rock e contém vocais agressivos de Mercury e um solo de slide guitar de May, que foi quem gravou a maior parte dos backing vocals.

O videoclipe da música, dirigido por Bruce Gowers, foi gravado durante o show da tour desse álbum no Nassau Coliseum, em Long Island, Nova York, em 1977.

 

You Take My Breath Away

De autoria de Freddie Mercury, que canta todos os vocais e toca o piano, e a tocou sozinho no Hyde Park antes de gravá-la. Há um interlúdio vocal entre essa faixa e Long Away, que começa com vocais ecoados repetindo “take my breath” (criados por multicanais). Eles evoluem gradativamente até completar o verso You Take My (Breath Away) e se reintegram aos vocais da próxima faixa.

 

 

 

 

Queen em 1976

 

 

Long Away

Composta e é cantada por May, que se utiliza de uma guitarra Burns Double Six de 12 cordas em vez de sua Red Special.

Seu desejo era utilizar uma Rickenbacker, a mesma que John Lennon usava, mas May não se deu bem com o braço fino da guitarra. Foi lançada como single nos Estados Unidos, no Canadá e na Nova Zelândia, mas não alcançou lugares altos nas paradas.

 

The Millionaire Waltz

The Millionaire Waltz foi escrita por Mercury e John Reid (empresário do Queen e de Elton John na época). Ela segue a linha com multi-compassos de Bohemian Rhapsody, com mudanças bruscas nos arranjos e um solo de guitarra em multicanais de May. É um bom exemplo do “baixo principal” de Deacon, que pode ser ouvido com destaque durante os dois primeiros minutos da música, quando há apenas o baixo e o piano de Mercury.

Após os dois primeiros minutos, a música deixa de ser uma valsa 3/4 e se torna um hard rock 4/4 por meio minuto, e volta de novo ao compasso 3/4 e há um solo de guitarra.

 

You and I

You and I é a única contribuição de John Deacon para o álbum. A música tem o tom Ré maior e é basicamente levada no piano. Deacon toca o violão acústico nela. A faixa nunca foi tocada ao vivo. Foi utilizada como lado B de Tie Your Mother Down.

 

Somebody to Love

Somebody to Love é o maior hit do álbum. Escrita por Mercury, foi inspirada em músicas gospel, principalmente Aretha Franklin. Mercury, May e Taylor gravaram vários canais de suas vozes para criar um coro gospel de 100 vozes.

Assim como Bohemian Rhapsody, a faixa possui complexas camadas de canais vocais, mas agora baseada num arranjo de coro gospel. A letra, especialmente combinada com a influência gospel, cria uma canção sobre fé, desespero e busca profunda. O vocalista se questiona tanto sobre a falta de experiências amorosas em sua vida quanto sobre a importância e existência de Deus.

Fiel ao estilo de guitarras do Queen, ela é composta de complexas harmonias e um solo de guitarra. A música chegou ao segundo lugar das paradas britânicas (atrás apenas de Under the Moon of Love, gravada por Showaddywaddy) e ao 13.° lugar nas paradas estadunidenses.

 

White Man

Foi escrita por May e fala do sofrimento dos ameríndios sob a mão dos colonizadores europeus, pelo ponto de vista dos nativos.

Essa música era o ponto de um solo de vocais de Freddie durante a turnê do álbum. Ela também servia para introduzir um solo de guitarra de May durante a turnê de 1977-78 do álbum News of the World. Essa é uma das faixas mais pesadas do Queen, tanto pela temática quando pela sonoridade. Durante as turnês de 2005 e 2008 com Paul Rodgers, o riff de White Man era usado como introdução para “Fat Bottomed Girls”, faixa do álbum Jazz.

 

Good Old-Fashioned Lover Boy

Freddie Mercury foi o autor desta música. Ela começa com um piano e uma introdução vocal de Mercury, e continua, com a entrada do baixo e da bateria no refrão. A segunda estrofe é cantada e seguida por outro verso. Nessa hora, a bateria, o baixo e a guitarra somem, levando a uma ponte, que é cantada por Mercury e Mike Stone. Em seguida há o solo de guitarra de May, outro refrão e a música acaba.

Os vocais em multicanais realçam a música, assim como a guitarra de May. Essa canção foi tocada ao vivo uma vez no Top of the Pops em junho de 1977, com Roger Taylor cantando a parte de Mike Stone. Ela era parte importante das turnês do A Day at the Races e do News of the World.

 

Drowse

Drowse é a única faixa de Roger Taylor no álbum. Ela tem compasso 6/8, assim como I’m in Love with My Car (música do baterista para o álbum A Night at the Opera) e Taylor toca a guitarra rítmica e os tímpanos, além de ser o vocalista dela. É a única música além de Tie Your Mother Down a contar com o slide guitar de May.

Taylor canta oitavas no vocal principal durante os versos, (exceto no terceiro verso e no final).

 

Teo Torriatte (Let Us Cling Together)

Teo Torriatte (Let Us Cling Together) foi escrita por May em tributo aos fãs japoneses. Ela foi tocada ao vivo em Tóquio nas turnês do Jazz (1979), The Game (1981), Hot Space (1982) e The Works (1984).

A parte mais notável da música são os dois refrões cantados em japonês. É uma das únicas três músicas do Queen (junto com Las Palabras de Amor, do Hot Space, e Mustapha, do Jazz) a ter uma estrofe ou refrão cantado em uma língua que não seja inglês. O instrumental possui um piano e um harmônio, tocados por May.

A melodia de encerramento da faixa é igual à melodia de abertura do álbum, e portanto ligada ao começo de Tie Your Mother Down. May descreveu isso como uma escadaria sem fim, ou, como conhecida musicalmente, uma escala Shepard.

 

 

 

Livros:

Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Site:

www.queenvault.com

www.queenpedia.com.br

queenphotos.wordpress.com

Os Álbuns gêmeos

A Night At The Opera e A Day At The Races.

Com a sua fachada escura e brasão bem visível, A Day At The Races mostra-nos que a Rainha vai tanto à noite à ópera, como de dia às corridas …

 

Sim – A Day At The Races – o gêmeo semelhante mas não idêntico, espreita como uma joia sombreada que imita o seu irmão anterior, ainda que com várias diferenças, mas com a habitual marca inconfundível do ecletismo Queen …

Um interessante dualismo estético com título que evoca a palavra dia, mas com fundo preto, face à outro que nos fala de noite, e se destaca sobre fundo branco, A Day At The Races é um disco que dá a conhecer uma ideia de rock que já começa a apontar ligeiramente para a síntese musical.

Afastamo-nos da visão dos Álbuns conceituais, apontamos para um rock mais duro e direto. Ainda persistem alguns barroquismos pomposos, mas de forma mais moderada. O rock progressivo é diluído e simplificado, deixando muitas elaborações sinfônicas e overdubs para o gêmeo anterior histórico, obra-prima inquestionavelmente imortal.

Inesquecível a ideia do filme dos irmãos Marx ( do qual Queen também tira o outro título A Night At The Opera ) inspirando o título dos dois discos que o Queen queria lançar junto, e o motivo das tantas semelhanças entre eles.

                 

Outra observação a fazer é que neste Álbum (ADATR), Brian May surge como um dos principais autores de canções, em comparação com Freddie Mercury, que se destaca no Álbum anterior.

 

 

A Day At The Races é um Álbum em que são palpáveis ​​as influências da sua segunda turnê no Japão e em que as primeiras palavras não inglesas estão presentes (não é por acaso que temos aqui Teo Torriatte, com alguns versos na língua do sol nascente), e maior variedade nos temas das canções, incluindo um pouco de política ( White Man não poupa críticas ) e que resulta num disco de grande variedade estilística, bem embalado, que demonstra grande versatilidade e habilidade do Queen moldar-se às próprias necessidades e às do tempo, e saber mudar sempre com grande destreza.

No entanto, nota-se o sentido de continuação e de ligação com o gêmeo branco, se observarmos as afinidades estilísticas entre algumas faixas dos dois discos.

                     

E você, percebe isso?

 

Fonte – Queen Don’t lose your Recension

O  “+” do Queen

Substancialmente, a primeira vez que o símbolo + apareceu ao lado da palavra Queen foi em 20 de Abril de 1992 no estádio de Wembley, no que vem intitulado A Concert For Life.

Para todos, o The Freddie Mercury Tribute Concert.

Um mais que não poderia compensar o menos de Freddie (e do adeus às cenas de John).

Para Deacon, havia uma primeira e uma última vez.

Primeira, porque foi John a apresentar o Metallica, a Banda que abria o concerto –

 First of all, the show must go on … and now please welcome Metallica !

Nunca aconteceu, e nunca aconteceria, que o tímido Deacon se dirigisse publicamente aos fãs – a coisa desencadeou o delírio do público no estádio de Wembley.

Quando Freddie apareceu na tela gigante com o manto e a coroa, por trás das cenas Terry Giddings, motorista e faz tudo de Freddie, olhou com lágrimas nos olhos para Crystal Taylor, assistente de Roger, e este sussurrou – Não diga porr@ nenhuma.

Taylor (Crystal) jogou um roupão nos ombros de Taylor (Roger) enquanto o baterista deixava o palco. Eles se abraçaram – É como nos velhos tempos, disse Roger. Foi a última comovente saudação ao amigo Freddie.

Então nada foi mais como antes.

Os três sobreviventes do Queen trabalharam para novas coleções, e acima de tudo para a realização de Made In Heaven, mas pouco a pouco, John se distanciou até a despedida final após a realização do single No-One But You (Only The Good Die Young).

O Queen são, não eram … com ou sem o que estendeu sua atividade. E a sensação é que a Banda será ainda por muito tempo.

É o destino dos Highlanders, os imortais dos quais as ações cantavam. Como diz o hino nacional britânico –

Possa reinar por longo tempo e sempre nos dar a oportunidade de cantar, com seu coração e sua voz: Deus salve a Rainha.

 

Via

Queen Fatos & Fotos

Fonte: Queen Opera Omnia – Le Storie Dietro le Canzoni, de Roberto De Ponti

(Tradução: Helenita dos Santos Melo)

 

A amizade e admiração entre Brian May e Jimmy Page.

 

Brian admira Page desde que eles estudaram na mesma escola …

Poucos guitarristas exerceram tanta influência no Rock ‘N’ Roll quanto Brian May, do Queen, e Jimmy Page, do Led Zeppelin.

De acordo com a AllMusic, Page começou na indústria musical como guitarrista de estúdio no início dos anos 60, tocando para grandes Bandas britânicas como Who, Kinks, Rolling Stones e muito mais.

Embora seu tempo com os Yardbirds e os New Yardbirds não tenha durado muito, demorou pouco para que ele conhecesse o vocalista Robert Plant, o baixista John Paul Jones e o baterista John Bonham para formar o Led Zeppelin.

  Jimmy Page

 

Eles logo se tornariam uma das maiores Bandas de rock dos anos 70, com faixas icônicas como Immigrant Song, Black Dog, Kashmir, Whole Lotta Love e, claro, a imortal Stairway to Heaven.

 

 

▪️Uma admiração para toda a vida …

Considerando que tanto o Led Zeppelin quanto o Queen vieram da Inglaterra, você pensaria que haveria alguma rivalidade entre as Bandas. No entanto, esse não é o caso, pelo menos de acordo com Brian, que não esconde sua admiração por Jimmy Page.

Ele disse à Guitar World:

Para mim, ele é um mestre da invenção, é o que eu diria. E ele é uma força muito grande na definição do que o rock pesado se tornou quando estava nascendo. Eu nunca me canso de ouvir aqueles Álbuns do Zeppelin, e nunca me cansarei. 

 

No entanto, não foi apenas o sucesso inicial do Led Zeppelin que fez de May um fã de Page. Seu respeito pelo guitarrista remonta a quando eles eram crianças na escola juntos.

 

Em entrevista à Guitar World, Brian descreveu seus anos de formação e seu tempo conhecendo Page:

Ele é quase da minha geração, mas um pouco mais velho, e nós fomos para a mesma escola primária, embora ele fosse, eu acho, dois ou três anos mais velho que eu — e isso é muito quando você é pequeno. Então eu sempre o admirei, eu tenho que dizer, porque ele é meio que um garoto local para mim.

Embora possa ser um pouco forçado afirmar que não haveria Queen sem Jimmy Page, é difícil não imaginar que caminho Brian teria tomado se não tivesse o guitarrista do Led Zeppelin para admirar.

 

▪️Uma verdadeira amizade Rock ‘N’ Roll …

Considerando que Jimmy Page é amplamente considerado um dos maiores guitarristas de rock, não é de se admirar que ele tenha continuado a exercer uma influência tão motivadora sobre Brian bem depois que eles saíram da escola e entraram na idade adulta.

De acordo com a Far Out Magazine, May disse à BBC Radio 2 em uma entrevista de 2019:

O Led fez cinco shows no Lyceum Ballroom em Londres em Outubro de 1969 …

Ver o Zeppelin, para nós, foi uma espécie de tortura requintada porque eles eram o que queríamos ser …

 

Eles se encontraram inúmeras vezes ao longo dos anos em circunstâncias muitas vezes hilárias.

Por exemplo, Page compartilhou uma publicação humorística no Instagram descrevendo a ocasião em que ele e May tocaram para a Banda fictícia de heavy metal britânica – Bad News – em um show deliciosamente estilo Spinal Tap, em 1986:

 Durante o set deles, houve um duelo de guitarra entre Vim Fuego (Adrian Edmonson), Brian e eu. Durante a minha parte, meu amplificador misteriosamente cortou e desligou, mas isso só aumentou a comédia da paródia! 

 

E quem poderia esquecer aquela vez em que os lendários Page, May, Eric Clapton e Jeff Beck conheceram a própria Rainha Elizabeth II ?

Nota -This Is Spinal Tap é uma comédia/musical de 1984, criada para a Spinal Tap, que é uma Banda fictícia britânica de heavy metal.

 

Via

 

Grunge

Por Joe Garza

18 de Novembro de 2022

Fotos – Agência Bsr/Getty Images

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

BloQueen

23/11 – Liceu de Artes e Ofício – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

 

Bohemian Rock

22/11 – Clube Concórdia – Campinas – São Paulo

23/11 – Clube Barbarense – Santa Bárbara D´Oeste – São Paulo

24/11 – Torresmo Fest – Jaraguá do Sul – Santa Catarina

28/11 – Rock ‘n’ Ribs Tucuruvi – São Paulo – São Paulo

30/11 – Rusbe Bar – Santos – São Paulo

 

 

Classical Queen

23/11 – Tendencies Music Bar – Palmas – Tocantins

29/11 – Golden Beer Tap House – Botucatu – São Paulo

 

 

 

Lurex

22/11 – Underground Black Pub – Belo Horizonte – Minas Gerais

24/11 – Why American Pub– Belo Horizonte – Minas Gerais

 

 

Projeto Freddie Mercury

23/11 – Floresta Rock Night – Fortaleza – Ceará

 

Queen Experience

27/11 – Teatro Riachuelo – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

Queen Tribute Brazil

23/11 – (Meia Noite) – Vixxe Rock Fest – FACILPA – Lençóis Paulista – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

 

 

Special Queen Cover

22/11 – Centro de Eventos – Cocal do Sul – Santa Catarina

23/11 – Grêmio Fontreira – Araranguá – Santa Catarina

29/11 – Garagem 55 – Mooca – São Paulo

30/11 – AABB – Barra Bonita – São Paulo

 

Thiago Millores

24/11 – Festival Alegretense – Alegrete – RS

29/11 – Piccola Fattoria – Recreio – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

30/11 – Idai-sai – Guaratiba – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

 

 

 

Fonte: Instagram das bandas

 

Em 16 de Novembro de 1974, em Birmingham, Inglaterra, no Town Hall (Sala de concertos situada em Victoria Square, Birmingham, Inglaterra), Rob Halford – vocalista da Banda Judas Priest – compareceu a este show (ele tinha 23 anos na época), e mais tarde relembrou:

 

O Queen era uma Banda de heavy metal incrível. Eu os vi em sua primeira [na verdade, segunda] turnê, no Birmingham Town Hall. Eles simplesmente me surpreenderam. 

Há uma história sobre quem teria usado o visual couro/motoqueiro primeiro, se Freddie ou Rob.

Abaixo, ele comenta de forma muito divertida:

 

 Lembro-me de ver uma fotografia do Freddie com o seu casaco de couro e um boné numa moto [Crazy Little Thing Called Love] e fiquei tipo: ‘O que se passa, Freddie?, afirma Halford entre risos.

Mas ele tem certeza de que o couro foi ideia dele primeiro.

Quanto a quem o vestiu primeiro, provavelmente fui eu, talvez um ano ou dois antes, afirma.

Halford disse que começou a usar roupas de couro no final dos anos 70.

▪️Nota – A Banda Judas Priest é, de fato, considerada a pioneira pela introdução das vestimentas de couro no heavy metal.

 

E complementa –

É importante? Não sei, mas vou lhe dizer uma coisa: nós dois estávamos muito bonitos vestidos de couro …

 

Além da voz, Freddie tinha uma tremenda presença em cena, foi obviamente um dos poderosos frontmenTodo mundo no Queen era espetacular, mas Freddie era ‘o cara’, era um artista de enorme carisma. Quando ele começava a cantar, você grudava os olhos nele !

 

E sobre sua admiração pelo Queen –

 O cenário da música deles era simplesmente gigantesco, particularmente no sentido da voz, todas aquelas harmonias incríveis que eles faziam juntos.

E essa é a outra coisa que eu amo no Queen, que todo mundo costumava cantar nos discos, principalmente Roger e Brian, e às vezes John Deacon. Mas o impacto vocal para mim como cantor foi imenso. Isso realmente me ensinou muito.

 

Fontes:

Queen Live Ca

Tone Deaf

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

16/11 – Food Park Morada da Praia – Bertioga – São Paulo

17/11 – Torresmo Fest – Joinville – Santa Catarina

21/11 – Rock ‘n’ Ribs Continental – Osasco – São Paulo

22/11 – Clube Concórdia – Campinas – São Paulo

 

 

Classical Queen

16/11 – Audio SP – São Paulo – São Paulo

19/11 – Jack Pub – Sorocaba – São Paulo

22/11 – Chácara Santa Vitória – Sorocaba – São Paulo

 

 

 

Elvis Balbo & Queen Legend

16/11 – Teatro J. Safra – São Paulo – São Paulo

 

 

Lurex

16/11 –  Festa Flashback – Serra do Salitre – Minas Gerais

 

 

Queen Tribute Brazil

16/11 – Rock in Tupã – Tupã – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

 

 

 

Special Queen Cover

16/11 – Dinossauro´s Rock Bar – Jundiaí – São Paulo

22/11 – Centro de Eventos – Cocal do Sul – Santa Catarina

 

 

 

Thiago Millores

16/11 – Bulldog Rock Bar – Rio de Janeiro – RJ

 

 

Fonte: Instagram das bandas

QUEEN I – Classic Rock: Matéria ‘In The Beginning’

 

Olhando para o disco. Eu adoro. É uma declaração muito boa de quem éramos na época – essa banda embrionária que estava começando a mostrar seus músculos no estúdio. E é sempre ótimo ouvir Freddie, claro, e o jeito que ele era – cheio de diversão, risadas e inovação.” Brian May

A Classic Rock Magazine deste mês inclui uma matéria de 6 páginas chamada ‘In The Beginning’ na qual Brian fala sobre as visões da banda no início dos anos setenta e a criação do álbum de estreia da banda, o recém-relançado Queen I. A divulgação é baseada em fotos originais de Doug Puddifoot da época.

A revista já está disponível para compra aqui

Fonte: www.queenonline.com

Esta é uma música repleta de pura maldade e diversão

Brian May

 

Brian May é a estrela inesperada de You Made Your Bed, o novo vídeo da ex-concorrente do X-Factor, Talia Dean.

No vídeo, May aparece após o que parece ter sido uma noite animada, agarrando-se ao ursinho de pelúcia de sua infância enquanto a polícia bate na porta, exigindo que ele abaixe o barulho. A decoração do quarto foi projetado por May e inclui roupas de cama com tema espacial, um pôster de Jimi Hendrix e uma pilha de seus amplificadores Vox AC30 de marca registrada.

Eu vejo essa faixa como um marco muito importante na carreira de Talia. É como se, nessa música, ela estivesse se livrando não apenas de um relacionamento, mas de todo um modo de vida que ela não quer mais viver. Ela e eu já estamos trabalhando no novo território emocionante que essa música prevê. Mas, por enquanto, essa música é repleta de pura maldade e diversão, e me faz sorrir toda vez que a ouço, diz May.

 

Eu vejo essa música como um lembrete firme de que o mundo é um lugar enorme com uma população de 8,2 bilhões. Ninguém deve ficar em um relacionamento com uma pessoa que os trata mal, diz Dean.

Conheça o seu valor. É melhor ficar solteiro do que com uma pessoa que não te respeita. Não importa a idade que você tenha, onde você esteja no mundo ou qual seja a sua situação, nunca é tarde demais para se libertar e lutar pela felicidade.

 

Nos últimos tempos, percebi que mereço amor, atenção e respeito. Eu aguento o comportamento tóxico por mais tempo do que deveria. Eu mereço estar com alguém que me ama e você também. Viva sua vida e lute pelo amor verdadeiro. Definitivamente está lá fora.

May e Dean se conheceram inicialmente no aeroporto de Heathrow, onde Dean trabalhava como concierge para viajantes VIP. Ele colocou a jovem cantora sob sua proteção e supervisionou a produção de Get Up, um single lançado pela então banda de Dean, Kings Daughters, nos primeiros dias de bloqueio em 2020. A banda encerrou as suas atividades um ano depois.

 

Fonte: www.loudersound.com/

WHITE MAN

Álbum – A Day At The Races

Data de lançamento – 1976

Gênero – Metal

A sensibilidade e a aspereza de Brian em uma só canção.

White Man foi escrita por Brian sobre o sofrimento dos nativos americanos nas mãos dos imigrantes europeus, tomando o ponto de vista dos povos nativos. É uma das obras mais pesadas do Queen, temática e musicalmente.

Uma formação leve e rápida com ataque vocal são os compassos iniciais dessa música pesada.

Aquele homem branco que acreditava estar trazendo civilização para os índios, conquistando suas terras, correndo rios de sangue, exala nos poderosos riffs e acordes menores que permeiam a canção … um começo apenas cantado, quase pontuado junto com os acordes e sílabas das palavras, enquanto o Fender Precision de John (ou o que quer que estivesse tocando) ruge baixinho, quase se arrastando como um índio com um machado …

Desta terra que meu povo veio

Neste solo permaneço, oh sim, oh sim

Segue em um ritmo cadenciado repetindo o acompanhamento habitual à voz, uma pequena parada, e….

O bumbo e o tímpano ressoam como relâmpagos no céu, e o choro do coral começa com um ritmo pesado e regular… um verso à cappella, entrelaçado com uma guitarra de efeito delay do inferno que você criou .

O ritmo é retomado, duro e pesado, enquanto a linha melódica cantada sobe no quarto, quinto e sexto versos, quando a voz atinge por vezes picos gritados, entrecruzando-se com intervenções na guitarra, aumentando de intensidade…

O interlúdio instrumental ( que separa partes musicais ) chega, sombrio, com sons claros, mas ruidosos e ásperos, enquanto a bateria é pressionada, e a guitarra lança sequências como gritos lamentosos repetidos em eco, os címbalos (instrumento de cordas) saltam, e concluem, quase se afastando do ritmo principal, em um repetido como hipotéticos golpes fatais do homem branco sobre o homem vermelho….

Da areia misturada com sangue, sob um céu agora escuro de morte, o último suspiro de Freddie emerge em uma curta seção conclusiva que retoma a melodia inicial …

Os últimos acordes acompanham os últimos versos – o que sobrou dos seus sonhos ? Só palavras cravadas em pedra. Um homem que aprendeu à ensinar, mas se esqueceu de aprender !

E três golpes repentinos do tímpano no final da música fecha o cenário, como um último tiro … !

Fonte para base e composição de texto –

Queen, don’t lose your RECension

Tradução da canção:

Homem Branco

Sou um homem simples com um simples nome

Deste solo que meu povo veio

Neste solo permaneço, oh sim, oh sim

E nós fizemos nossos próprios calçados

E pisamos levemente sobre o solo

Mas o imigrante construiu rodovias

Sobre o nosso sangue e areia

Homem branco, homem branco

Você não vê a luz que vem de trás desse céu escuro?

Homem branco, homem branco

Você me tirou a visão pra cegar meus simples olhos

Homem branco, homem branco

Aonde você irá se esconder do inferno que você criou?

O homem vermelho sabe guerrear

Com suas mãos e suas armas

Você jura pela bíblia

Mas luta nas batalhas usando mentiras

Deixa meu corpo em vergonha

Deixa minha alma em desgraça

Mas por todos os nomes de Deus

Ore por sua raça

Homem branco, homem branco

Nosso país era verde e nosso rios corriam

Homem branco, homem branco

Você surgiu com uma arma e logo nossas crianças morreram

Homem branco, homem branco

Você não se arrepende do sangue que tem derramado?

Homem branco, homem branco

Homem branco

Homem branco, homem branco

Luta suas batalhas com mentiras

Homem branco, homem branco

Continua mentindo

Homem branco, homem branco

Diga que você olha em torno de cada pele e osso novamente

O que sobrou dos seus sonhos?

Só palavras cravadas em pedra

Um homem que aprendeu a ensinar

Mas se esqueceu de aprender

Oh, sim

 

Concerto ao vivo do Queen no The Summit, Houston, Texas, EUA – 11 de Dezembro de 1977.

 

Vídeo Oficial

Queen The Greatest Special – Nova série de The Greatest celebra o tão esperado – Box Queen I.

Com a versão remixada, remasterizada e expandida do clássico álbum de estreia do Queen de 1973 agora disponível, o episódio The Greatest desta semana vai aos bastidores com Brian May e Roger Taylor para explorar a criação deste álbum marcante.

 

Após o recente lançamento do single de 7” de The Night Comes Down do novo boxset Queen I, Brian May agora revela a inspiração por trás das letras profundamente pessoais – e desenterra sua guitarra para demonstrar como ele alcançou o som único da música.

Tive momentos em que pensei: ‘Estou em um ótimo lugar, posso fazer música. Estou com ótimos amigos. Estou na faculdade fazendo coisas que amo fazer. Tudo está ótimo.’ E então, de alguma forma, tudo desmoronava, e então era como se a noite tivesse caído na minha cabeça. Então era disso que a música era. Não é uma música alegre. Brian May.

 

Lançado no mês passado em vinil de 7” como um prelúdio para o boxset Queen I, The Night Comes Down ainda está despertando ouvidos meio século após sua criação. Agora, no último episódio de Queen The Greatest – uma nova série de vídeos celebrando o álbum de estreia recém-remasterizado e expandido de 1973 – Brian May relembra a balada cult que capturou o espírito revolucionário da jovem formação.

Com uma introdução instrumental sobrenatural como nenhuma outra no rock dos anos 70, uma letra reveladora (e seu senso de mistério apenas amplificado pelo fato de nunca ter sido tocada ao vivo pela banda), The Night Comes Down é talvez a música mais enigmática do catálogo de cinco décadas do Queen.

Cinquenta e um anos depois, esta entrevista exclusiva em vídeo mostra Brian explorando as raízes deste assombroso destaque inicial – e mostrando o violão acústico único que lhe deu vida.

 

The Night Comes Down evoluiu na minha cabeça, e no meu próprio quarto e nos apartamentos das pessoas que eu conhecia na época. Eu tinha esse violão acústico antigo, que ainda tenho, e o encordoava com cordas de arame. Originalmente era uma guitarra de tripa e a ponte não era alta o suficiente para fazê-las vibrar de forma limpa. Mas eu transformei isso em uma vantagem porque eu gostava do som vibrante. Eu colocava alfinetes e agulhas na ponte, que eu mesmo esculpia e prendia no topo. Eu bastardizei essa guitarra. Mas ela fez esse som como uma cítara, mas mais quente. E eu aprendi a tocar solo em um acústico, o que não era muito feito naquela época, explica Brian.

 

Sabe, é uma guitarra muito barata, eu acho, não é como uma Martin ou uma Gibson ou algo assim, mas tem seu próprio som e é muito parte disso, o primeiro álbum do Queen, está em todo lugar.

Solitário por natureza e lutando com os ritos da juventude, The Night Comes Down também é um instantâneo pungente do estado emocional de Brian no início dos anos 70.

A música, na verdade, era sobre aqueles momentos em que você não está alegre. Quando você sente que perdeu o controle. Quando olho para trás, eu era muito jovem para escrever essas coisas, mas fiquei deprimido naquela época. Sempre foi sobre relacionamentos. E tive momentos em que pensei: ‘Estou em um ótimo lugar, posso fazer música. Estou com ótimos amigos. Estou na faculdade fazendo coisas que amo fazer. Tudo é ótimo. E então, de alguma forma, tudo desmoronava, e então era como se a noite tivesse caído na minha cabeça. Então é disso que se trata. Não é uma música alegre.

 

O engraçado é que também é um pouco uma espécie de música de protesto, de certa forma, porque nos disseram nessas pequenas excursões que fizemos aos estúdios – ‘Você não pode misturar violão acústico com guitarra elétrica’. E nós dizíamos ‘bem, por quê?’ ‘Bem, porque a guitarra elétrica é muito alta’. Eu dizia ‘não seja ridículo. Você pode fazer o som tão alto quanto quiser na mixagem’. Mas havia esse tipo de mito em torno de ‘oh, não vai funcionar’. Então eu queria meio que provar a mim mesmo que você poderia fazer o violão acústico, o instrumento da frente e as guitarras elétricas poderiam estar realmente atrás. Então as guitarras elétricas, quando fazem ‘ne ne ne’, elas são como uma espécie de quarteto de cordas atrás do violão acústico, e elas não são muito altas porque você tem o volume certo na sua mixagem.

 

Acompanhando sua demo no De Lane Lea Studios, a adição dos licks elétricos orquestrais de Brian — tocados no mais conhecido Red Special — e o falsete de Freddie Mercury, junto com o empurrão e puxão sensíveis do baixista John Deacon e do baterista Roger Taylor, fizeram de The Night Comes Down uma audição fascinante.

 

Eu cantei a música para ele e Freddie, como sempre, a tornou sua e a levou para o próximo nível. Roger naquela época era bem ocupado. Ele fazia muitos preenchimentos, mas se encaixava perfeitamente com a maneira como tocávamos. E John dá a ela seu próprio estilo e ela combina com o acústico muito bem. Tem esse som realmente grudento e meio pesado. Fiquei muito satisfeito que soasse tão diferente de tudo o mais que estava por aí, lembra Brian.

 

Na primavera de 72, a formação do Queen se formou no Trident Studios para as sessões de álbuns propriamente ditas. Mas com a assinatura do som Trident colidindo com sua própria visão para o álbum, a formação recorreu a subterfúgios, contrabandeando sua fita demo preferida em uma caixa com o rótulo Trident. Como tal, The Night Comes Down foi o único sobrevivente das sessões de De Lane Lea.

Eu estava totalmente contra tentar regravar The Night Comes Down, porque eu sabia que era um momento, e soava exatamente como eu queria que soasse. E Roy Baker foi muito simpático. Ele disse: ‘Olha, eu entendo, e talvez a gente faça um remix, explica Brian.

 

É só agora — com o lançamento do boxset Queen I remixado e remasterizado — que The Night Comes Down é exibido como a banda pretendia originalmente. “Roy, Deus o abençoe, colocou muito trabalho na música. Mas seu briefing, conforme ditado por seus chefes, era fazer soar como se tivesse saído do Trident. Eu estava sentado lá pensando: ‘Pelo menos o original não está sendo destruído aqui. Pelo menos essa é uma alternativa. Talvez um dia possamos voltar e olhar para o original’. E agora, nós fizemos isso, lembra Brian.

Fique atento ao Queen The Greatest Special Episode 4: ‘Behind The Promo Videos’ que chega em 6 de dezembro de 2024.

 

Fonte: www.queenonline.com

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

08/11 – Rota 270 – Cotia – São Paulo

09/11 – Valhalla Pub – Caieiras – São Paulo

14/11 – Bar Dom Pedro – São José do Rio Preto – São Paulo

15/11 – Bar Dom Pedro – Ribeirão Preto – São Paulo

 

 

Lurex

09/11 – Retrô Cine Bar – São João Del Rey – Minas Gerais

10/11 – Festa da Jabuticaba de Cachoeira do Campo – Ouro Preto – Minas Gerais

 

 

Projeto Freddie Mercury Cover

13/11 – Red Mall – Fortaleza – Ceará

 

 

Queen Music Tribute

15/11 – Teatro Gazeta – São Paulo – São Paulo

 

 

Queen Of Magic

09/11 – London Music Bar – Águas Claras – Distrito Federal

 

 

Queen Tribute Brazil

09/11 – Cervejaria Louvada – Cuiabá – Mato Grosso

Vocalista: Fabricio Fonseca

14/11 – Teatro Humberto Sinibadi Neto – São José do Rio Preto – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

Ingressos no site: www.megabilheteria.com

 

Special Queen Cover

09/11 – Trampo Bar – Boituva – São Paulo

10/11 – Burning Fest – Registro – São Paulo

13/11 – O Casarão – Caraguatatuba – São Paulo

15/11 – Queen para crianças – Indaiatuba – São Paulo

 

 

Thiago Millores

09/11 – Ziegezag – Rio de Janeiro – RJ

 

Fonte: Instagram das bandas/cantores

Sheer Heart Attack

Data de lançamento: 8 de novembro de 1974

Músicas do álbum:

Lado 1

1. Brighton Rock
2. Killer Queen
3. Tenement Funster – (2:48)
4. Flick Of the Wrist – (3:19)
5. Lily Of The Valley – (1:49)
6. Now I’m Here – (4:10)

 

Lado 2:

1. In The Lap Of The Gods
2. Stone Cold Crazy
3. Dear Friends
3. Misfire 
3. Bring Back That Leroy Brown
4. She Makes Me (Stormtropper in Stilettoes)
5. In The Lap Of The Gods… Revisited

 

Melhor posição nas paradas:

  • 2° lugar na parada britânica
  • 12° lugar na parada americana.

 

– Depois de uma noite de seis noites no Uris Theatre em maio de 1974, Brian May começou a sentir uma nova e estranha sensação que nunca sentira antes. Esses sintomas foram os primeiros sinais da hepatite, causada por uma agulha contaminada quando a banda precisou se vacinar antes dos shows na Austrália no início do ano.

– Com o guitarrista doente, todos os planos de sua primeira turnê nos Estados Unidos apoiando Mott the Hoople fracassaram. A banda então voou de volta para casa e decidiu como seria seu futuro enquanto Brian se recuperava.

– Enquanto Brian se recuperava no hospital, Freddie, Roger e John trabalhavam em novas músicas para o novo álbum, não planejado.

– As sessões começaram em julho de 1974 no Trident Studios, com a banda reduzida a um trio. Nestas sessões saíram 13 canções: seis músicas foram escritas por Feddie, quatro foram escritas por Brian.

– John e Roger escreveram uma cada um, e Stone Cold Crazy foi creditado como uma composição dos quatro, embora tenha começado como uma canção Wreckage, escrita por Freddie.

– Após se recuperar da hepatite, Brian foi acometido por uma úlcera duodenal, o que o fez ficar de fora de boa parte das sessões, com a sua parte sendo introduzida depois.

– Neste álbum, a banda se permitiu experimentar coisas novas, deixando para trás os temas conceituais do antecessor (Queen II).

– Além do hard rock, o grupo também explorou glam rock (Tenement Funster), heavy metal antigo (Stone Cold Crazy), music hall (Bring Back That Leroy Brown), arena rock (In The Lap Of The Gods … Revisited) e chiclete pop (Killer Queen, Misfire).

– Duas baladas imponentes, Lily Of The Valley de Freddie e Dear Friends de Brian, também estiveram presentes, como é esperado em qualquer álbum do Queen.

– Mais instrumentos também foram introduzidos, John tocou quase todas as guitarras em sua própria composição, a maioria das acústicas guitarras em outras canções e contrabaixo em Bring Back That Leroy Brown;

– Brian dedilhou um ukulele-banjo em Bring Back That Leroy Brown e também tocou um piano em Now I’m Here e Dear Friends; Freddie tocou órgão Hammond em Now I’m Here e jangle piano em Killer Queen e Bring Back That Leroy Brown.

– Mick Rock foi responsável pela foto icônica do álbum.

– A produção do álbum ficou a cargo de Roy Thomas Baker e do engenheiro de som Mike Stone

– O álbum foi lançado para um público desavisado em novembro de 1974, logo após o single Killer Queen / Flick Of The Wrist, que tinha se saído muito bem nas paradas do Reino Unido, alcançando a segunda posição e permanecendo no Top 20 por anos.

– Mais surpreendentemente, o single ficou nas paradas dos EUA, tornando-se a primeira entrada nas paradas da banda, alcançando a 12ª posição e abrindo caminho para novos sucessos, embora os Estados Unidos tenham sido ignorados para o single seguinte.

– Em 2011, a Universal Records relançou o álbum com algumas faixas bônus: ‘Now I’m Here’ (versão ao vivo, Hammersmith Odeon, dezembro de 1975), ‘Flick Of The Wrist’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Tenement Funster’ (versão da BBC, outubro de 1974), ‘Bring Back That Leroy Brown’ (um mix a cappella), ‘In The Lap Of The Gods … Revisited’ (ao vivo versão, Estádio de Wembley, julho de 1986)

 

Fontes:

Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Queen: Complete Works: (edição revisada e atualizada) por Georg Purvis

www.queenpedia.com

A playlist Best of Freddie Mercury Solo foi atualizada e resequenciada para streaming. Apresentando faixas de seus aclamados álbuns solo ‘Mr Bad Guy’ e ‘Barcelona’, além de singles que não são do álbum, B-sides e remixes.

 

Fonte: www.queenonline.com

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury

(1969 – 1991)

 

PARTE 04

1981:

Começando no Japão em Fevereiro, Freddie está um pouco áspero. Seu tom está ok, mas seus nódulos estão realmente começando a afetá-lo aqui. Ele se recuperaria rapidamente a caminho da América do Sul, onde estaria em excelente forma.

Após as apresentações de Fevereiro/Março, eles voltaram ao estúdio para gravar Hot Space. Apesar do mau resultado, há alguns vocais impressionantes nele. Poucos meses depois, o Queen retornou à América do Sul e ao México para fazer mais alguns shows. Freddie arrasa em We Are The Champions.

Após esses shows de Setembro/Outubro, o Queen viajou para o Canadá para fazer 2 shows em Montreal. Esses são alguns dos melhores shows que a Banda já fez, e Freddie é um dos destaques. De 1980 a 1981, o tom e as capacidades vocais de Freddie permaneceram praticamente os mesmos.

 

1982:

O Queen começou a turnê Hot Space mais de um mês antes do lançamento do Álbum. A partir de Abril, a voz de Freddie parece não ter aquecido e fica muito instável durante todo o mês. Ele soa muito forte em algumas áreas e consegue sustentar as notas, mas ele vai quebrar ou rachar aleatoriamente em certas áreas.

Por volta do início de Maio, a voz de Freddie volta com força total e oferece algumas performances excelentes. Sua voz permaneceria assim pelo resto da turnê europeia.

Sua voz mais uma vez piora no começo da turnê norte-americana. Ele soa bem nos primeiros shows, mas decai lentamente até a apresentação final em solo americano, o SNL. A voz de Freddie está em péssimas condições para essa apresentação. Ele mal consegue cantar Crazy Little Thing Called Love, uma música teoricamente fácil. Ficamos sabendo o motivo após – na noite anterior uma briga com seu então companheiro – Bill Reid.

Em Outubro, eles viajaram para o Japão, onde a voz de Freddie está (mais uma vez) em más condições. Ele toca algumas músicas muito bem, mas outras são terríveis, como a apresentação de Body Language.

 

1983:

O Queen não fez turnê este ano. Todos eles fizeram uma pausa para gravar coisas solo, mas se encontraram perto do fim do ano para gravar The Works. A voz de Freddie é muito boa, embora pouco seja muito exigente no Álbum.

Hammer To Fall tem uma nota alta agradável que Freddie nunca tentou ao vivo. Sua voz mudou de tom novamente. Ele continuou no estilo de voz grossa durante shows ao vivo no ano seguinte, mas seu tom no Álbum não mudou muito.

 

1984:

O Queen começa a The Works Tour em Agosto, vários meses após o lançamento do Álbum em Fevereiro. Enquanto Freddie está em boa forma para os primeiros 3 ou 4 shows, seus nódulos aparecem e o impedem de sustentar as notas.

Festejar muito em seu aniversário certamente também não ajudou. Você pode ter shows como Bruxelas em 24/08/1984, que é um show incrível para Freddie, ou você pode ter shows como Londres em 07/09/1984, que é um dos piores shows de Freddie.

Uma coisa positiva sobre essa turnê é que Freddie finalmente trouxe de volta seu falsete, algo que estava faltando há quase 10 anos.

Ele continuaria a usar seu falsete regularmente até sua aposentadoria ao vivo.

Continua …

 

Créditos:

Originalmente enviado por MajorLeagueRekt.

Também todo o crédito para o OP.

Via

r/queen por clarkey 1984.

New York – 27 de Julho de 1983.

Madison Square Garden.

Foto de Larry Marano/Getty Images

 

 

 

Leia as partes anteriores abaixo:

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury – Parte 01

 

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury – Parte 02

 

Linha do tempo vocal de Freddie Mercury – Parte 03

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

02/11 – Old Kick Kistom Bar – Sorocaba – São Paulo

03/11 – Torresmo Fest – Florianópolis – Santa Catarina

07/11 – November Fest – Alfenas – Minas Gerais

08/11 – Rota 270 – Cotia – São Paulo

 

Instagram: Bohemian.rock

 

Classical Queen

02/11 – Republic Pub – São Paulo – São Paulo

03/11 – Engenho Central – São Paulo – São Paulo

 

Instagram: Classical Queen

Lurex

02/11 – Halloween Mister Rock Contagem – Contagem – Minas Gerais

07/11 – Show Especial Live Aid – Cine Teatro Brasil Vallourec – Belo Horizonte – Minas Gerais

 

Instagram: Classical Queen

 

Queen Experience Tribute

03/11 – Centro Cultural Ulysses Guimarães – Brasília – Distrito Federal

 

Instagram: Queen Experience Tribute

 

Queen Music Tribute

03/11 – Stones Music Bar – São Paulo – São Paulo

07/11 – Jantar Iluminado – Sport Clube Corinthians Paulista – São Paulo – São Paulo

 

Instagram: Queen Music Tribute

Fonte: Instagram das bandas e cantores

TENEMENT FUNSTER

Tenement Funster foi escrita por Roger Taylor para o Álbum Sheer Heart Attack, de 74. Foi gravada no Maida Vale Studio, Londres, em 16 de Outubro deste ano.

Há uma história sobre Roger, nos primeiros dias do Queen, escalando três sacadas do lado de fora da acomodação estudantil em Kensington para chegar até uma jovem que ele estava vendo …. quase como um rapel loiro de voz grave.

Se as primeiras composições de Roger são de alguma indicação, ele tinha três preocupações principais – Rock ‘N’Roll, mulheres e automóveis. Tenement Funster fala sobre os dois primeiros temas.

Roger fala como seu gosto por música alta incomoda seus vizinhos, mas como ele é popular com as garotas do seu quarteirão. Prenunciando seu futuro ilustre, o jovem de 24 anos também divulga como gosta das coisas boas da vida, mas a maioria das melhores coisas não é de graça.

Foi em parte um reflexo de quem eu era – carros e garotas. Uma imagem de playboy? Parece bom. O que há de errado com isso? Eu não tenho vergonha!, disse Roger

Como seu lado B de sucesso posterior – I’m In Love With My Car – a franqueza de Roger é refrescante – um bom contraponto para as reflexões artísticas de Freddie Mercury e Brian May.

Eu vou fazer a velocidade da luz sair deste lugar– ele canta, como um jovem indo à alguns lugares.

Tenement Funster sugere que, muito antes de ganhar seu primeiro milhão, Roger Taylor estava se divertindo como nunca. A canção está ligada à Flick Of The Wrist e Lily Of The Valley, como seguimentos.

No vídeo abaixo, temos a 5a sessão da Rádio BBC das canções Queen, e foi gravada em 16 de Outubro de 1974 no Maida Vale 4 Studio em Londres. A BBC Radio 1 transmitiu-a no programa de Bob Harris em 04 de Novembro de 1974.

Roger gravou uma nova performance vocal para esta sessão, que é um pouco diferente, mas semelhante à versão do Álbum. A faixa termina corretamente sem o cross-fade (seguimento) em Flick Of The Wrist, assim como a versão japonesa de CD Single de 3 polegadas.

Podemos ouvir Bob Harris falando no início –

Bem, o último número que vem agora à noite, e se você vai ter uma festa na fogueira amanhã à noite, isso é para você! Queen – para fechar o programa com Tenement Funster.

E após a canção, Bob Harris se despede dizendo –

Ótimo ! É raro ouvir Queen sem Freddie Mercury no vocal principal, mas esse foi o último número de hoje à noite do Queen – Tenement Funster. E se você puder, nas próximas semanas, veja-os em turnê , porque eles realmente são uma Banda incrível.

Graças à eles, e como sempre, graças ao meu produtor Jeff Griffin, tenham uma boa semana. Aqui é Bob Harris, adeus !  

 

 

 

Fonte – Magnífico ! The A To Z Of Queen – Mark Blake