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Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.
Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.
Bohemian Rock
05/07 – Clube Cultura – Campinas – São Paulo
06/07 – Jump Barbecue – Jundiaí – São Paulo
07/07 – Torresmo Fest – Ribeirão Preto – São Paulo
11/07 – Torresmo Fest – Aricanduva – São Paulo
Instagram: @bohemian.rock
Classical Queen
06/07 – 13º Festimm – Mogi Mirim – São Paulo
08/07 – Manifesto Bar – São Paulo – São Paulo
12/07 – Festival de Inverno – Bragança Paulista – São Paulo
Instagram: @classicalqueencover
Elvis Balbo & Queen Legend
05/07 – Teatro Mooca – São Paulo – São Paulo
Instagram: @elvisbalbo
Projeto Freddie Mercury
06/07 – Velho John Pub – Serra de Ibiapaba – Ceará
11/07 – Hard Rock Cafe – Fortaleza – Ceará
12/07 – Bar do Meio – Fernando de Noronha – Pernambuco
Instagram: @fmercurycover
Lurex
05/07 – Underground Black Pub– Belo Horizonte – Minas Gerais
06/07 – Moto Sunset 2024 – Praça de Eventos Lagoa da Prata – Minas Gerais
07/07 – Caeté Rock Day – Praça da Matriz – Praça Dr. João Pinheiro – Caeté – MG
Instagram: @lurexqueen
Queen Experience
05/07 – Teatro Oficina do Estudante – Campinas – São Paulo
06/07 – Teatro Municipal – São João da Boa Vista – São Paulo
Instagram: @queenexperiencetribute
Queen Music Tribute
12/07 – Teatro Gazeta – São Paulo – São Paulo
Instagram: @queenmusictribute
Queen Tribute Brazil
05/07 – Motorock Avai – Avai – São Paulo – Vocalista: Mateus Brum
05/07 – Praça da Matriz – Águas de São Pedro – São Paulo – Vocalista: Fabricio Fonseca
06/07 – Empório Cervisia – Jaú – São Paulo – Vocalista: Mateus Brum
Instagram: @queentributebrazil
Special Queen Cover
05/07 – Lata Velha – Osasco – São Paulo
06/07 – CC Destaque – São Paulo – São Paulo
07/07 – Burning Fest – Cotia – São Paulo
Instagram: @specialqueencover
Fonte: Instagram das bandas
A música “Bohemian Rhapsody” é um clássico do Queen e já acumula impressionantes 2,5 bilhões de streamings no Spotify. Lançada no álbum “A Night at the Opera”, a canção ganhou notoriedade por fazer sucesso mesmo com várias partes diferentes e por ser mais longa que o padrão.
Uma dessas partes, que é bem famosa, é quando surge o coro no estilo ópera no meio da música, que diz o seguinte em alguns versos, em português.
“Eu vejo a pequena silhueta de um homem Palhaço! Palhaço! Você dançará o fandango? Raios e relâmpagos Me assustam muito, muito Galileo! Galileo! Eu sou apenas um pobre garoto e ninguém me ama (Ele é apenas um pobre garoto de uma família pobre) (Poupe a vida dele, desta monstruosidade) Não, nós não te deixaremos ir! Nunca, nunca, nunca me deixarão ir!”.
A música trata de um garoto que matou uma pessoa e está sendo condenado à morte e nesse trecho, como Júlio Ettore explica em vídeo no seu canal, é como se fosse um tribunal composto por um grupo que deseja condenar e outro que opta pela absolvição.
“Quando entra a parte da ópera o personagem da música está para ser morto e aí aparecem duas galeras. Uma querendo que ele seja morto e outra querendo defender o menino. ‘Eu vejo uma pequena silhueta de um homem’ é sobre alguém olhando para o rapaz. Quando o Freddie Mercury canta ‘Scaramouche, você vai dançar o fandango?’ ele se refere a um tipo de palhaço do século 16 e fandango é uma dança ibérica.
Seria tipo eles falando: ‘Dança aí, moleque, para não morrer’. Quando ele cita Galileu, foi um astrônomo condenado a prisão. O coro da música diz: ‘Ele é só um rapaz pobre de uma família pobre, poupem a vida dele dessa monstruosidade’. Aí volta para o menino, que diz: ‘Venho rápido, vou rápido. Vocês vão me deixar ir?’ E a resposta: ‘Não vamos te deixar ir’. O menino se liberta e fala: ‘Então você acha que pode me apedrejar e cuspir no meu olho? Tenho que sair daqui”.
Fonte: https://whiplash.net
Lado B – ofuscado pelo Lado A ?
Na indústria da música, A-side e B-side são expressões que estão associadas diretamente aos discos de vinil. Historicamente, o B-side dos discos era composto por canções diferenciadas, experimentais, alternativas. E os A-side apresentavam músicas mais comerciais e feitas pensando no mercado, e na chance de entrar nas paradas de sucesso.
Mas … você gosta de ir pela contramão? Não prefere os B Sides?
Quem vive de arte sente o prazer da curiosidade despreocupada. Talvez o grande desafio seja encontrar o meio termo entre o comercial e o autoral, o pop e o cult, o mainstream e o underground, o lado A e o lado B, se é que isso é necessário. Não é uma questão de escolha, de melhor ou pior.
Os chamados Lado A e Lado B foram introduzidos na Europa pela Columbia Records, e não havia um lado mais importante, visto que as rádios tocavam qualquer um.
Depois, com a fita cassete e os compactos, a relação entre A e B ficou quase insignificante. Com a tecnologia e a internet, isso deixou de existir de vez, até porque as vendas físicas se tornaram algo vintage. Hoje em dia, tecnicamente, as chamadas lado B podem se referir à músicas que não foram incluídas em determinado Álbum, mas que podem ser ouvidas junto à um single ou material extra.
O lado A, ou o mainstream, é o gosto da maioria da população, que alcança grandes gravadoras, altos investimentos, e é muito divulgado pela grande mídia. Já o lado B, ou o underground, é a cena independente, ou quase isso.
Costumam associar o comercial com o que é bom ou com o que vende, e o alternativo como o “doido demais”, “por que fazer assim” e “isso não é rentável”.
Mas não é verdade …
Tem público para todos os gostos e estilos, mesmo que alguns sejam nichados. E isso não serve só para a música, mas para filmes, livros, eventos e peças de teatro.
Não tem lado bom e lado ruim …
E que assim seja.
Afinal, arte não tem lado.
É só uma questão de ponto de vista …
E uma questão pode ser colocada também – até que ponto um sucesso avassalador, um lado A ajuda a projetar um trabalho artístico, ou rotula todo o Álbum, em torno de uma ou duas músicas?
Brian fala sobre isso em uma canção B Side, The Prophet’s Song que abre o lado B do vinil A Night at the Opera.
A Night at the Opera possui várias excelentes músicas, e uma delas, que também é uma obra fantástica, acabou sendo ofuscada pelo brilho e genialidade de Bohemian Rhapsody.
Escrita por Brian May, ela é uma música das mais longas da história do Queen, e também é uma das mais complexas gravadas pela Banda.
Para ser franco, sempre acho uma pena que The Prophet’s Song tenha sido eclipsada, pois Bohemian Rhapsody sempre vai ofuscar qualquer coisa – comentou Brian durante conversa com a Total Guitar.
Brian escreveu a música em meados de 74, quando estava hospitalizado por sérios problemas de saúde. Ele conta que ela foi inspirada em um sonho onde o nosso planeta era destruído, e aquilo fez com que ele refletisse sobre o futuro da sociedade humana e seus problemas de relacionamento, envolvendo questões como empatia e interação social.
O título original da canção era People of the Earth, e sua gravação teve um nível de complexidade comparável ao de Bohemian Rhapsody, com uso de truques envolvendo aparelhos de ar condicionado, instrumentos exóticos, vocais dobrados e muito mais.
Porém a canção acabou não chegando ao grande público, embora seja reconhecida pelos fãs mais ardorosos como uma das grandes obras do Queen.
Isto é algo positivo, diz Brian, possivelmente resignado por sua criação não ter atingido os holofotes da grande massa.
É uma excelente música para se apresentar para as pessoas descobrirem e se aprofundarem (na obra do Queen), as duas músicas são meio que paralelas uma com a outra.
Fontes –
– Whiplash
– Caio Bucker pelo Jornal do Brasil.
Gosto é pessoal e intransferível, mas quando um excelente guitarrista dá sua opinião sobre o universo da guitarra, é importante parar e prestar atenção. Brian May ajudou a moldar a sonoridade do Queen e se tornou referência para muito estudante que buscar tirar um som das seis cordas.
Mas qual será o guitarrista que o próprio Brian May considera que tenha gravado o trecho mais bonito em seu instrumento? A resposta é, em partes, Jeff Beck. Isso porque ele considera que esteja empatado com Jimi Hendrix, conforme uma entrevista sua publicada pela Far Out diz.
“Se você quiser ouvir sua profundidade de emoção, som e fraseado, e a maneira como ele poderia tocar sua alma, ouça ‘Where Were You’ do álbum ‘Guitar Shop’… sente-se e ouça por quatro minutos.”
May concluiu: “É inacreditável; é possivelmente o trecho mais bonito de música de guitarra já gravado, ao lado de ‘Little Wing’ de Jimi Hendrix. Tão sensível, tão bonito, tão incrivelmente criativo e diferente de tudo que você já ouviu em qualquer outro lugar.”
Fonte: https://whiplash.net/
Mesmo após o fim do noivado, Mary Austin e o vocalista da banda Queen mantiveram uma grande amizade
Mary Austin, ex-noiva de Freddie Mercury, receberá uma bolada com a venda do catálogo musical do Queen. Os direitos das gravações da banda britânica estão sendo negociados por valores exorbitantes — e parte dessa quantia será destinada ao bolso da antiga companheira e melhor amiga do vocalista.
Austin, 73, foi talvez a grande paixão da vida de Mercury. Muitos fãs acreditam, inclusive, que ele teria escrito a faixa ‘Love of My Life’ para ela. A cinebiografia do grupo, ‘Bohemian Rhapsody’ (2018), endossou a teoria ao incluir uma cena em que o cantor diz explicitamente a sua companheira que teria feito a canção pensando nela.
Embora há quem diga que ‘Love of My Life’ teve inspiração em David Minns, primeiro namorado homem de Freddie, o fato é que Austin foi a escolhida para ficar com grande parte da herança do astro.
Além de herdar a fortuna de Freddie e sua mansão em Kensington, Austin também virou dona de 18,75% de todos os ganhos futuros gerados pela obra do Queen.
Segundo o jornal The Sun, o catálogo musical do grupo deve ser vendido à Sony Music por £ 1 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões). Caso o acordo seja fechado, Austin receberá cerca de £ 187,5 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhão na cotação atual).
A quantia faria com que Austin entrasse para a lista das 100 mulheres mais ricas do Reino Unido.
De acordo com a Variety, a venda está próxima de ser oficializada. A aquisição só não engloba os direitos da música ao vivo do Queen, já que os integrantes remanescentes Brian May e Roger Taylor seguiram realizado shows com o nome da banda. Os hits ‘Bohemian Rhapsody’, ‘We Will Rock You’, ‘We Are the Champions’, ‘Another One Bites the Dust’ e muitos outros poderão ser explorados comercialmente pelo conglomerado da música.
Mary Austin e Freddie Mercury se conheceram em 1970 e chegaram a ficar noivos. Segundo a ex-companheira do músico, no entanto, eles terminaram o relacionamento amoroso quando o vocalista do Queen fez um desabafo sobre sua sexualidade.
Fonte: https://revistamonet.globo.com/
Rebeldia. Estilos únicos. Exaltação dos instrumentos. Personalidades fortes. Há muitas atribuições ao gênero rock, mas um ponto em comum é o consenso sobre sua importância na indústria musical. Ademais, até uma data especial no calendário é atribuída ao estilo, sendo comemorado em 13 de julho o Dia do Rock.
Sobretudo, por meio dele, surgiram verdadeiras lendas e que ficarão eternizadas no mundo, não importa quantas décadas passem.
Assim, fica até difícil escolher os melhores artistas dentre tantos que passaram e que até hoje continuam aparecendo. Mas, há alguns que se destacam no coração da maioria. Abaixo, confira uma seleção feita neste ano pela Forbes sobre o assunto:
Dia Mundial do Rock: as 5 melhores bandas de todos os tempos
#5 The Jimi Hendrix Experience
Não é difícil encontrar algum artista que cite Jimi Hendrix como sua influência musical. Assim, o famoso trio começou sua jornada 1966 e, pode-se dizer, que eles se tornaram pioneiros ao misturar o tradicional som do rock com guitarras elétricas.
Assim, o mundo teve acesso a alguns sucessos de renome mundial com essa pegada, incluindo “Purple Haze”, “Hey Joe” e “Foxy Lady”.
#4 Pink Floyd
Responsáveis por uma das artes de álbum mais memoráveis, intitulado “The Dark Side of the Moon”, Pink Floyd continua ativo atualmente, mesmo que sem a formação original.
Isso porque David Gilmore se prepara para lançar um novo álbum ainda neste ano, enquanto Roger Waters embarcou em uma turnê em 2023. Sobretudo, as canções do grupo ainda estão presentes na vida de milhares de pessoas.
#3 Queen
Até quem não era muito fã de rock acabou se rendendo ao som do Queen. Formada pelo clássico quarteto Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor, eles levaram o gênero a outro patamar, usando suas vozes para ajudar causas sociais globais.
Assim sendo, até hoje a apresentação do grupo no Live Aid in 1985 ainda é tida como uma das maiores de toda a história. Na época, o show contou com a presença de 72 mil pessoas, além de cerca de 1,9 bilhão que acompanhavam pela televisão.
#2 Beatles
Será difícil encontrar uma outra banda que se complete tanto quanto os Beatles. Nascidos para o mundo artístico, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr também pareciam predestinados a se encontrarem e trilharem uma ilustre jornada juntos.
Apesar dessa caminhada ter durado pouco tempo – quando comparado a tamanha genialidade de todos os integrantes -, a banda conseguiu se tornar uma das mais comercializadas do mundo, vendendo 178 milhões de unidades certificadas apenas nos Estados Unidos, segundo dados da Recording Industry Association of America.
#1 Led Zeppelin
Amado por muitos, e desgostado por alguns outros. Sobretudo, o nome Led Zeppelin é conhecido nos quatro cantos do mundo.
Além de suas composições, John Bonham, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones criaram um estilo de vida através do rock, pelo jeito que se portavam, se vestiam, além de suas ideias. Assim, cada novo lançamento ou aparição deles resultava em uma multidão de fãs fiéis seguindo cada passo.
Fonte: https://alphafm.com.br
Negócio é duas vezes maior que valor investido na obra de Bruce Springsteen, segundo colocado da lista
Os membros do Queen são os campeões quando o assunto é ter o catálogo mais caro da história. Isso porque a Sony Music Entertainment pagou US$ 1,27 bilhões – praticamente R$ 7 bilhões – pelos direitos da banda.
Esse é o maior investimento da história pelo catálogo de um artista, superando em mais de duas vezes e bagatela de US$ 550 milhões paga pelas músicas do cantor norte-americano Bruce Springsteen, que também foram compradas pela Sony.
E como um empreendimento desses acabaria se pagando? O que a empresa ganha com isso? Em entrevista à CNN Internacional, o editor executivo de música da Variety, Jem Aswad, aponta para as festas, de casamentos à Bar Mitzvás, onde o Queen sempre marca presença.
“Essas músicas serão populares por décadas. ‘We are the champions’ e ‘We will rock you’ serão tocadas em estádios pelo resto das nossas vidas, pode ter certeza disso”, indaga Aswad.
E as possibilidades são mais amplas do que ganhar com reproduções. Com acesso a todo o arquivo do Queen, o editor da Variety aponta que a Sony pode remasterizar e relançar materiais, além de fazer novas coletâneas.
Mas a verdadeira coroa dessa rainha dos negócios da música está nos direitos de name and likeness. Previsto no contrato, o conceito legal se refere aos direitos de publicidade de uma figura.
Ou seja, a Sony tem direito de “produzir desde musicais da Broadway até qualquer outra coisa que possam imaginar [envolvendo o Queen]”, explica Aswad, que mais uma vez reforça como o interesse na banda nunca morreu.
“Como Bohemian Rhapsody mostrou, há muito interesse na história do Queen”, pontua.
E por que o grupo não manteria seus direitos para fazer ela própria esses negócios? Para Aswad, a resposta é simples: “é a melhor proposta de mercado que pode aparecer para essas bandas”.
O editor aponta que fazer esse dinheiro agora e rápido é importante para esses artistas que estão mais velhos, até para deixar de herança para a família os recursos invés da dor de cabeça de ter de lidar com questões legais de direito de imagem.
“Sabe, pai, só me dá o dinheiro logo”, brinca Aswad.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
A distorcida Sabina Herreña de La Dehesa.
A árvore na capa do Álbum de Brian May Another World de 1998.
Sabina é uma pequena árvore que se encontra nas ilhas de El Hierro, La Gomera, La Palma, Tenerife e Gran Canaria. Uma das espécies mais importantes da floresta termofílica. É uma planta símbolo da ilha de El Hierro onde é tida em especial estima.
E Brian May parece ter uma relação muito especial com ela, em um momento vulnerável da sua vida.
Como a árvore de Another World o ajudou a sobreviver
A capa do Álbum Another World de Brian May mostra a lenda do Queen posando ao lado de uma árvore de formato único nas Ilhas Canárias. E em 2022, quando Brian se preparava para relançar seu disco de 1998, ele revelou em um novo vídeo como isso o ajudou à se adaptar em uma época muito diferente, como ele mesmo sabia.
Se eu não mudar, vou meio que morrer nesta situação …
Brian disse: Eu chamo isso de Minha Árvore. Na verdade, é uma espécie de emblema nacional de El Hierro, se você quiser. Vi a árvore pela primeira vez em um artigo de jornal, em preto e branco, e pensei: ‘
Que coisa incrível. Porque eu sempre … estou sempre passando por momentos difíceis emocionalmente. E este foi um momento difícil. E pensei: Se eu não mudar, vou morrer nesta situação, então tenho que encontrar maneiras de superar isso.
Brian continuou:
Esta árvore estava vivendo em circunstâncias muito adversas. Ele está tentando crescer em um lugar onde há constantemente um vento forte vindo dos oceanos, vento de água salgada, e ainda consegue sobreviver. Como ela sobreviveu?
Adaptando-se…
Pensei: Quero visitar aquela árvore. Então encontrei-a numa revista de viagens. Lá estava, em Sabinosa em El Hierro. Por impulso – quero dizer, às vezes você tem que viver a vida por impulso, não é? – Eu pensei – OK, temos que ir para lá.
Ao fotografar a famosa capa do Álbum Another World com a árvore, Brian compartilhou:
Tiramos fotos minhas e da árvore, e eu estava tentando encontrar maneiras de fazer o que a árvore fazia. Eu estava tentando essas poses para imitar a pose da árvore. E eventualmente, criamos essa coisa, o que acho que aconteceu quase por acidente. Foi meio que se curvar e se adaptar dessa maneira. Então você me vê ao lado da árvore.
Você não poderia mexer em nada [no Photoshop como hoje], então é real o que você está olhando e, infelizmente ou felizmente, a árvore é realmente muito grande. É quase o dobro do meu tamanho. Então, para obter o efeito que queríamos, usamos a perspectiva. E a árvore é um grande símbolo de Another World para mim.
Retornando à árvore em Março deste ano de 2022, Brian disse:
Agora há uma corda em volta dela e diz: Por favor, não entre, e eu não entrei. Foi tão tentador correr até lá e abraçar aquela árvore e tocá-la e fazer contato com ela todos aqueles anos atrás.
Mas não fiz isso porque pensei: ‘Tenho que dar o exemplo’. Tenho que ser igual à todos os outros e não deveria estar invadindo isso. Eu deveria respeitar aquela árvore, não tocá-la, apenas gostar de estar aqui junto dela, e espero que ela permaneça lá por mais 300 anos.
Em um depoimento de 2011, Brian demonstra a sua preocupação nos cuidados com a árvore.
Em Dezembro de 2011, Brian estava muito preocupado com o destino da Sabina Herreña.
“Esta foto e o artigo que a acompanha me deixaram muito triste. Estremeci, porque é algo que temo há muito tempo.
Para mim, simboliza uma doença central que permeia a raça humana … como diz no artigo … falta de respeito.
Essa linda árvore, como você sabe, é muito especial para mim. Viajei para vê-la quando procurava uma imagem que pudesse marcar a capa do meu Álbum solo – Another World.
A árvore para mim simboliza uma forma de pensar. Faz parte de um pequeno grupo de sabinas (uma espécie rara de sempre-viva com cone, encontrada apenas nas Canárias) que se situam num promontório exposto, onde são constantemente sujeitas à ventos fortes vindos do mar. Para sobreviverem, dobram-se e esculpem-se em formas estranhas e retorcidas, de uma forma que lhes permite “seguir o fluxo”, em vez de se oporem diretamente às forças da natureza.
Enquanto estava fazendo o Another World, eu estava em uma grande crise pessoal e procurando uma maneira de fazer algo semelhante – encontrar força na flexão em vez de permanecer rígido diante de forças intransponíveis de mudança.
Eu tinha visto uma foto desse maravilhoso Arbol em uma revista … então, sem saber quase nada sobre ele, fiz uma espécie de peregrinação para conhecê-lo. Vive numa bela pequena ilha nas Canárias chamada ‘El Hierro’ – a mais pequena das Canárias habitadas.
Para mim foi uma viagem totalmente mágica. A pequena ilha era pouco visitada por turistas naquela época, e quase exclusivamente por pessoas locais que compreendiam o quão precioso era o estatuto da ilha, como uma obra quase inteiramente preservada da natureza.
O primeiro momento em que finalmente coloquei os olhos no Sabina foi eletrizante. Na vida real parecia ainda mais como eu havia imaginado – uma senhora elegante e tragicamente sofredora, com a cabeça jogada para trás, os cabelos e as roupas varridos pelo vento, num ato de submissão aos elementos.
Há aqui outra analogia … Admitir impotência diante da depressão é uma técnica poderosa, que aprendi mais tarde em Cottonwood, Arizona.
Bem, talvez eu esteja divagando, mas quando estávamos lá capturando meu encontro com a árvore na câmera, senti um profundo respeito por ela e nunca toquei em um galho dela. Mas lembro-me de ter sentido, durante toda a aventura, uma preocupação de que, ao espalhar o conhecimento sobre a árvore, pudesse torná-la mais vulnerável à maus-tratos. Parte de mim queria ir embora e ficar quieta, guardando o segredo da árvore dentro de uma pequena comunidade. Até publiquei um apelo na época para que qualquer pessoa que seguisse meus passos demonstrasse o mesmo respeito que eu e valorizasse essa coisa viva única.
Bom, não sei se foi por minha causa ou não, mas sinto uma tristeza enorme olhando essa foto da profanação da Sabina pelos turistas. Entrarei em contato com as autoridades de El Hierros para ver se há algo que eu possa fazer para ajudar a proteger esta fabulosa árvore que triunfou sobre os Elementos, mas que pode ser morta pela ignorância e descuido das pessoas.
Mas enquanto isso, se alguém que tiver alguma influência ler isto, vamos tentar espalhar a palavra de que o respeito pela vida de todos os tipos é a chave para uma maneira melhor de viver.
À minha Sabina … minhas desculpas abjetas … Espero não ter tornado a vida pior para você ao torná-la uma ‘celebridade’.
Brian
Fonte – Express.co.uk – Por George Simpson
Strange Frontier
Data de lançamento no Reino Unido: 25 de junho de 1984
Melhor posição no Reino Unido: 30ª. Posição
Melhor posição nos Estados Unidos: não alcançou a parada
– Músicos
Roger Taylor (vocal, bateria , percussão, guitarras, baixo, sintetizadores, programação)
David Richards (sintetizadores, programação)
Rick Parfitt (guitarras em It’s Na Illusion’)
John Deacon (baixo em ‘It’s Na Illusion’)
Freddie Mercury (backing vocais em Killing Time)
– Gravado: Mountain Studios, Montreux e Musicland Studios, Munique, março 1983-maio de 1984
– Produtores: Roger Taylor, Mack, David Richards
– Fun In Space não foi um grande sucesso, mas, mesmo assim, Roger gostou do processo de escrever e gravar todo o material de um álbum.
– Aproveitando o breve hiato do Queen no início de 1983, Roger e Chris ‘Crystal’ Taylor foram para a Suíça onde se encontraram com Rick Parfitt, do Status Quo.
– Ao mencionar para Rick Parfitt que gostaria de gravar um novo álbum, o guitarrista do Status Quo manifestou interesse em ajudá-lo.
– Roger então reservou um tempo no Mountain Studios, mas logo ficou evidente que várias das músicas propostas não estavam funcionando tão bem quanto ele esperava, então ele descartou a maior parte do que havia gravado e começou de novo.
Em uma entrevista à revista Modern Drummer em 1984 Roger comentou:
[Fun In Space] foi um trabalho meio apressado, na verdade. Achei que ficaria sem coragem se não seguisse em frente rapidamente. E eu fiz isso muito rápido. Passei a maior parte do ano passado quando não estávamos fazendo The Works, fazendo outro álbum solo. Está em uma classe muito diferente da primeira. É um disco muito, muito melhor… Levei um ano para fazê-lo. Eu me certifiquei de que as músicas fossem mais fortes e simplesmente melhores. Eu joguei fora um monte de músicas no processo. Também fiz duas versões cover de músicas de outras pessoas com as quais estou muito feliz.
– Com 14 músicas prontas, seis foram removidas e as sessões continuaram atualizando o álbum ao gosto de Roger, com uma inclinação mais sociopolítica desta vez do que nos sons futuristas e de ficção científica de Fun In Space.
– Um fato coisa inspirou Roger a repensar o material que havia escrito. No início da década de 1980, as relações internacionais estavam desmoronando, com armamentos nucleares caindo em mãos erradas e líderes mundiais incompetentes abrindo caminho no caos.
Roger comenta:
A ideia de Strange Frontier – todo o título na verdade – deveria ser um ponto no tempo que deveríamos ter alcançado, aquele que é um ponto de auto aniquilação que nunca fomos capazes antes. Essa é a ideia. É realmente uma parte da fronteira estranha.
Encarte do álbum com as músicas
– Roger foi uma das celebridades menos sinceras sobre a questão No Nukes (sem armas nucleares).
– Ele até usava uma camiseta No Nukes em todo a Turnê The Works em 1984 e 1985.
– Outros artistas estavam lançando discos com temas semelhantes, mas o tema só doi começar a ser notado com o mega-sucesso Born In The USA de Bruce Springsteen.
– Curiosamente, esse álbum foi lançado apenas três semanas antes de Strange Frontier de Roger, mas a mensagem é estranhamente semelhante.
– Mais entranho ainda foi o fato de que Roger gravou uma faixa cover de uma música de Bruce Springsteen de 1978, chamada Rancing in The Streets.
– Outra música cover que causou impacto foi Masters Of War de Bob Dylan condenando fortemente aqueles que defendiam o pós-guerra.
– Três das oito faixas restantes contaram com um co-escritor – Abandonfire e I Cry For You (Love, Hope & Confusion foram escritas com David Richards;
– It’s Na Illusion foi escrita com Rick Parfitt – deixando metade do faixas escritas exclusivamente por Roger.
Contracapa do álbum
– Strange Frontier estava repleta de mensagens cansadas do mundo – às vezes sombrias, ocasionalmente otimistas – repletas de sintetizadores e programação e desprovidas de humor.
– Na maioria dos casos, Roger estava se levando um pouco a sério demais, parecendo muito determinado a causar impacto e mudar o mundo.
Roger explicou a Ladd, que havia acabado de citar – e elogiar – um verso da faixa-título sobre lutadores da liberdade caídos.
Existem todas essas causas diferentes que realmente não significam nada. Porque se há um fanático religioso, há a terrível necessidade de se tornar fanático por alguma coisa… Há um grande novo conservadorismo entre os jovens que parece ser, e eu não consigo entender isso. Para onde foi toda a verdade e espíritos rebeldes? Parece que as pessoas, muitos adolescentes hoje são incrivelmente conservadores, e acho isso um pouco decepcionante.
– A maioria das músicas é forte e cada uma mostra as habilidades impressionantes de Roger como multi-instrumentista.
– Roger realmente avançou como compositor, e como um lançamento de segundo ano, é uma continuação decente de Fun In Space.
– A crítica especializada foi dura com o lançamento. A Sounds escreveu em sua resenha do álbum:
Ele pode escrever as músicas, mas não pode cantá-las como Freddie faz. É por isso que o Queen consegue os sucessos.
Vídeo da música Strange Frontier
Playlist no Spotify:
Fontes: Queenpedia
Georg Purvis. Queen: Complete Works.
Aqui está a parte 2 da matéria sobre o Star Fleet Project:
Parte II – A gravação
Tendo em mente que esse tipo de sessão espontânea de estrelas era algo totalmente novo para vários dos participantes – principalmente para o próprio Brian – os dois dias de sessões do Star Fleet Project no Record Plant, em Los Angeles, em 21 e 22 de Abril de 1983 provocaram uma série de emoções em todos os envolvidos.
Foi incrivelmente adrenalizado. Estávamos todos nervosos, eu acho, mas também cheios de alegria porque era uma grande aventura. Foi como andar na montanha-russa de um parque temático. Estávamos todos incrivelmente entusiasmados também.
O material extra na nova edição do boxset permite que você ouça como estamos nos tornando uma Banda por um momento.
A química está se desenvolvendo e estamos aprendendo a brincar uns com os outros. Foi um despertar extraordinário, pois nunca tínhamos feito muito deste tipo de coisas antes. Eu sei que REO Speedwagon era como Queen … eles geralmente não tocavam com outras pessoas de fora, e nem o Van Halen. Foi muito incomum sairmos de nossas respectivas bolhas.
A Banda completou uma versão verdadeiramente hino de Star Fleet, que liderou o lançamento do mini-álbum original do Star Fleet Project em Outubro de 1983. A música deu à todos os músicos a chance de brilhar, embora Brian estivesse especialmente interessado em garantir que Van Halen poderia se destacar quando se tratava de solo.
Estamos tocando guitarra base juntos em Star Fleet, então isso aconteceu com bastante facilidade, mas na minha cabeça, eu sempre quis definir o lugar para Ed. Eu queria fazer o que Michael Jackson fez com ele em “Beat It.
Van Halen tem um belo solo de guitarra nesta música
Eu queria dar à ele o seu momento, onde seria apenas ele, e ele seria libertado. É como se você puxasse essa catapulta e a soltasse. Para ser honesto, essa foi uma grande parte da excitação que senti. Eu queria ver o que Ed faria ali.
Brian também encorajou Van Halen a criar algo notável na faixa final do Star Fleet Project – Blues Breaker – uma peça de 13 minutos de improvisação completamente espontânea de todos os cinco músicos envolvidos. Como o título sugere, a música foi influenciada pelo boom do blues britânico do final dos anos 60, e sua criação permitiu à ambos os mestres guitarristas a chance de retornar às suas raízes do blues.
Foi um verdadeiro momento para mim. Van Halen me disse: ‘Brian, eu não toco assim a anos, não estou fazendo meu típico toque de Eddie Van Halen, estou tocando do jeito que entrei na música’ e esse foi o o mesmo para mim. Nós dois conhecíamos muito bem aquele álbum Bluesbreakers de John Mayall (de 1966), aquele com Eric Clapton na capa.
Mas [essa faixa] não foi planejada de forma alguma. Não houve preparação, apenas começamos, e eu adoro porque, à essa altura, estamos começando a relaxar um com o outro e apenas curtir. Estamos tocando um com o outro e realmente ouvindo um ao outro. É minha faixa favorita porque é muito natural e tem muita coisa orgânica acontecendo. Esse é um verdadeiro momento para mim.
No final, o Star Fleet Project permaneceu um momento no tempo para todos os envolvidos, mas ninguém tinha ilusões de que esse grupo notável se reuniria em estúdio pela segunda vez. Como Brian diz agora:
Foi apenas um caso isolado, acho que é um daqueles momentos estranhos em que os planetas se alinham … mas depois disso, todos voltamos para as máquinas das quais fazíamos parte.
O mundo em geral, é claro, ouviu Brian May + Friends: Star Fleet Project quando foi lançado pela Capitol em 31 de Outubro de 1983 em seu formato original de mini-álbum, apresentando a versão completa de 8 minutos de Star Fleet , Let Me Out e Blues Breaker. No entanto, o próprio Brian nunca ficou totalmente satisfeito com o lançamento original do disco.
Ele lembra que se sentiu frustrado quanto à mixagem original do disco.
Foi feita às pressas, não na melhor situação, e isso sempre me incomodou,
e é por isso que ele estava tão interessado em relançar o Star Fleet Project – mas desta vez de uma forma muito mais abrangente.
Na verdade a nova edição deluxe do Álbum, lançada em 14 de Julho de 2023 traz um espetacular CD de 23 faixas repleto de material inédito, incluindo remixes de cada versão das três músicas principais que a Banda compôs em sua histórica sessão de 2 dias, além de fragmentos de conversas out-takes e todo tipo de experimentação musical.
É por isso que eu queria lançar o Star Fleet Project como um box set com tudo o que gravamos.
Durante os dois dias inteiros, tudo o que gravamos está na nova edição do boxset, então você pode ouvir o quanto estamos entusiasmados e como as músicas se desenvolveram – e você ouve desde o início que estamos nos divertindo com esse projeto.
Os engenheiros Justin Shirley-Smith e Chris Frederickson, minha pequena equipe, fizeram milagres com o material. Eles são forenses ao resgatar cada pedaço do original e restaurá-lo, mas nós não o alteramos, nós apenas tiramos o melhor proveito disso. Finalmente, consegui tirar tudo, remixá-lo lindamente de uma forma moderna e divulgá-lo ao mundo novamente, sabendo que fiz o meu melhor com isso. É como se eu finalmente tivesse feito justiça ao meu bebê.
▪️Notas –
O EP foi relançado junto com uma coleção de outras gravações de sessões e tomadas alternativas intituladas Star Fleet Sessions em 14 de Julho de 2023.
Roger Taylor fez backing vocal para a canção-título do Álbum.
Fonte – Udiscovermusic – Por Tim Peacock
Se você perdeu a primeira parte, veja aqui:
Por Dentro de Star Fleet Project – Brian May +Amigos – Parte 01/02
‘Eu estava morrendo de vontade de me vestir de travesti. Todo mundo não tem vontade? Freddie Mercury
O fotógrafo Simon Fowler mais uma vez produziu uma coleção do Queen a partir de seu arquivo de fotos, desta vez cobrindo o clássico vídeo I Want To Break Free.
Simon generosamente doará 50% dos lucros de cada venda como doação ao MPT (Mercury Phonix Trust), ajudando na luta contra o HIV/AIDS.
“Dois dias de risadas. Às vezes era difícil me concentrar com lágrimas escorrendo pelo meu rosto. É bastante surreal testemunhar um dos gigantes do rock n’ roll do nosso tempo correndo por aí travestido de mulher e filmando seu inovador videoclipe I Want to Break Free, paródia de Coronation Street
Clique aqui para conferir as fotos.
Fonte: www.queenonline.com
Foi uma aventura
Brian May relembra o planejamento de Star Fleet Project
Brian May + Friends.
Ser uma estrela do rock’n’roll pode parecer o emprego dos sonhos, mas traz consigo seu próprio conjunto de pressões.
Na verdade, para os poucos que chegam ao topo, pode deixar pouco espaço para uma vida normal – ou mesmo espaço para férias.
No entanto, quando algum tempo de inatividade inesperado de repente oferece à um artista ocupado a chance de liberdade por um tempo, isso também pode reabastecer sua criatividade – e foi assim que o brilhante, embora de curta duração, Star Fleet Project de Brian May, saiu do papel na primavera de 1983.
Brian May + Friends: Star Fleet Project reuniu brevemente Brian e uma Banda de estrelas, incluindo o saudoso Eddie Van Halen.
No entanto, só se encaixou porque o Queen fez uma pausa muito necessária após a conclusão da turnê Hot Space no Japão, em Novembro de 1982.
Sim, foi incrivelmente intenso, embora por pouco tempo, Brian explica.
Estávamos basicamente em turnê durante nove meses do ano e gravando nos outros três. Não tínhamos vida fora do Queen. Foi incrivelmente intenso e acho que foi deliberadamente, porque estávamos comprometidos com isso.
Depois da turnê Hot Space, todos nós sentimos que precisávamos de uma folga do Queen. Não foi planejado, nós apenas dissemos: ‘OK, vamos parar um pouco e reservar um tempo para pensar e nos reagrupar’. Foi uma decisão sábia porque voltamos revigorados depois disso e realmente gostamos da companhia um do outro novamente.
E então, de repente eu tive tempo livre – eu poderia fazer qualquer coisa …
Abraçando essa liberdade inesperada, Brian foi morar em Los Angeles, onde pode desfrutar de bons momentos com a família. No entanto, ele também escreveu uma nova música – Let Me Out – que o convenceu de que eu poderia fazer qualquer coisa, poderia simplesmente ligar para alguém. Eu poderia ligar para [Edward] Eddie Van Halen. Faz muito tempo que não falo com ele. Poderíamos fazer alguma coisa.
Brian conheceu o talentoso Van Halen através de outro amigo próximo e guitarrista, Tony Iommi, do Black Sabbath, que apresentou a dupla pela primeira vez em um show em Munique, Alemanha, nos anos 70.
Brian ficou imediatamente impressionado com Van Halen – o homem e o músico.
Fiquei impressionado com ele, de verdade, mas como você pode deixar de ficar impressionado com esse garoto que de repente pode fazer coisas que você nem sonhava que poderiam ser feitas com uma guitarra?
Foi simplesmente extraordinário, foi como ver Jimi Hendrix pela primeira vez. E ele era um cara tão adorável. Ele era um cara tão inocente e alegre. Ele sempre foi muito elogioso comigo também. Eddie costumava tocar algumas músicas do Queen.
No entanto, embora Brian estivesse ansioso para falar ao telefone com Van Halen, ele também observa que não sou um personagem muito forte e confiante, e tendo a ser bastante tímido, então ele só foi capaz de prosseguir depois de algum incentivo de outro participante importante no Star Fleet Project, formado em breve.
Tudo parecia certo de alguma forma. O baterista do REO Speedwagon] Alan Gratzer teve muito a ver com isso. Ele era meu vizinho em Los Angeles, e seus filhos e meus filhos se davam bem. Ele até tinha uma pista de boliche em sua casa. Ele me convenceu, na verdade, ele estava dizendo: ‘Olha, você pode fazer o que quiser aqui, você tem uma folga, por que não dá alguns telefonemas?’ Ele rapidamente concordou em se envolver.
Mas todos estavam interessados. Eddie estava pronto para isso, então liguei para o [baixista] Phil Chen, e ele estava dentro. Phil tocou com Rod Stewart, mas ele era apenas um amigo para mim. John Deacon me apresentou à ele originalmente, e ele tinha muita energia e era um ótimo baixista. O tecladista Fred Mandel eu já conhecia muito bem, pois ele tocou algumas músicas do Queen. Todos eles aceitaram e tudo parecia certo de alguma forma.
Brian tinha a recém-escrita Let Me Out pronta para tocar, mas a música, que também foi chamada de novo traje, foi o foco principal de sua sessão de estúdio de dois dias.
Star Fleet foi efetivamente sua releitura do hard rock da música característica da série infantil de ficção científica japonesa de mesmo nome. Foi um programa que se tornou obrigatório na casa de Brian.
Sim, meu filho Jimmy, então com quatro anos, e eu, costumávamos acordar todos os sábados de manhã e assistir a cada episódio desta série emocionante.
Foi muito bem feito e ainda avalio muito. Não era um desenho animado, era feito com fantoches, mas era um pouco como a série inglesa Thunderbirds. Ficamos encantados com isso. A música tema foi escrita pelo músico inglês Paul Bliss e gostei imediatamente.
Achei que era uma música muito evocativa e sempre senti que poderia fazer algo com ela. Eu senti que poderia transformá-la em um hino do rock. Eu simplesmente adoraria tocá-la, então foi isso que fiz nesta sessão. Toquei para todos os caras e eles gostaram. Toquei uma pequena demo para eles com o arranjo que tinha na cabeça, que infelizmente não tenho agora. Eu procurei por isso em todos os lugares. Devo ter enviado em fita cassete para todos os caras.
Acho que fiz isso com uma guitarra o e eu cantando. Eu tinha tocado isso para todo mundo antes de entrarmos no estúdio, então eles tinham uma ideia de onde eu queria ir, mas eu não queria estabelecer nada muito rígido porque queria apenas estar livre para ir lá – encontre o limite entre estar preparado e não estar preparado demais.
Foi como entrar em uma montanha-russa em um parque temático.”
Fonte – Udiscovermusic – Por Tim Peacock
Continua…..
Budweiser lançou uma campanha que faz um paralelo entre o mundo esportivo e o público dos shows que a marca patrocina.
O filme foi produzido pelos escritórios de São Paulo e Nova York da Wieden&Kennedy, agência global de Bud, e traz uma série de imagens reais de festivais pelo mundo, repletos de fãs em situações que lembram esportes olímpicos metaforicamente, ao ao som de We Are The Champions, clássico da banda Queen.
Budweiser é a cerveja que está por trás da música e sempre busca uma forma de homenagear os fãs que se esforçam, e até fazem sacrifícios, para irem a festivais mostrar a paixão por seus ídolos. Para a marca, essas pessoas são verdadeiros atletas praticando seu esporte preferido, que é se divertir e se emocionar nos shows, explica Mariana Santos, diretora de Budweiser no Brasil.
A campanha teve início em março, durante o Lollapalooza, em São Paulo, quando o influenciador Fernando Medeiros foi convocado como técnico dos fãtletas, ou fãs de festivais, e ensinou os fãs a se prepararem para modalidades como 100 metros rasos até o palco, escalada de barricada e levantamento de amigo.
Budweiser é sinônimo de música. Há décadas, é a cerveja oficial dos maiores festivais do mundo. Com os Jogos Olímpicos chegando, queríamos homenagear um tipo diferente de atleta – aqueles que mantêm a chama da música acesa: os fãs. Porque, quando você para para olhar, ser fã também é um esporte de alta performance, explica Alexandre Giampaoli e Humberto Cunha, diretores criativos globais da Wieden +Kennedy para Budweiser.
A estratégia 360º contempla mídia exterior, impresso e digital, além do filme, e inclui sua própria equipe de fantletas, que ganhou uniformes exclusivos em parceria com a PACE, uma marca brasileira que mistura streetwear e roupas esportivas, projetados para suportar uma maratona de shows.
Fonte: propmark.com.br
Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.
Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.
Boa noite!
Fim de semana e de mês chegando….
Vamos conferir a Agenda QTM das Bandas Covers e Tributo do Brasil das próximas duas semanas?
Bohemian Rock
29/06 – Teatro Aspro – Osasco – São Paulo
Projeto Freddie Mercury
29/06 – Alameda Pub – Bauru – São Paulo
Lurex
29/06 – Underground Black Pub– Belo Horizonte – Minas Gerais
Queen Experience
29/06 – Teatro Sesc Glória – Vitória – Espirito Santo
Queen Music Tribute
29/06 – Centro de Eventos – Barueri – São Paulo
Queen Tribute Brazil
29/06 – Alameda Rodoserv – Vocalista: Ítalo Arruda – Bauru – São Paulo
29/06 – The Rock Bar – Vocalista: Mateus Brum – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Special Queen Cover
29/06 – Clube Atlética – Pindamonhangaba – São Paulo
Fonte: Redes Sociais da Banda
Álbuns póstumos – Coda – Led Zeppelin e Made in Heaven – Queen
Similaridades?
1️) Coda – Led Zeppelin
Coda é o 9° Álbum de estúdio, que reúne diversas faixas (coletânea) da Banda britânica Led Zeppelin em seus 12 anos de carreira, versões inéditas e sobras de estúdio, divulgado oficialmente em 1982, pouco tempo após o seu fim.
Lançado em 19 de Novembro de 1982, contém 8 canções gravadas em concertos entre 1970 e 1978.
Um contrato para cumprir!
Este 5° Álbum da Swan Song Records da Banda foi lançado para honrar compromissos contratuais com a Atlantic Records, e também para cobrir exigências fiscais sobre dinheiro ganho anteriormente.
A Atlantic Records contou o lançamento como um Álbum de estúdio, já que a Swan Song devia um à gravadora.
Então, a Atlantic começou a vasculhar sobras de materiais do disco Physical Graffiti (1975) e In Through the Out Door (1979), além de materiais dos primórdios da Banda.
De acordo com Martin Popoff (crítico de música canadense )
Há conjecturas de que Jimmy [Page] chamou ‘We’re Gonna Groove’ de faixa de estúdio e ‘I Can’t Quit You Baby’ de faixa de ensaio, por esse motivo.
O Led Zeppelin havia encerrado suas atividades em Setembro de 1980, com a morte de seu baterista John Bonham. Porém, em 1982, Jimmy Page resolveu compilar canções do grupo entre os anos 70 à 78, e surpreendeu à todos colocando no mercado “Coda”, título que significa a última passagem de uma peça musical, o intervalo que se encerra uma música, algo significativo para aquela ocasião.
A morte de John Bonham
A separação oficial do grupo ocorreu cerca de 02 meses após a morte prematura e trágica do baterista do Led Zeppelin, em 25 de Setembro de 1980, aos 32 anos, afogado no próprio vômito.
O hedonismo do rock n’ roll havia levado a Banda ao extremo – especialmente John Bonham.
A morte aconteceu às vésperas do início da turnê americana, com datas marcadas à partir de Outubro. Até se cogitou a substituição pelo baterista Cozy Powell, que logo foi descartada.
O fim do Led Zeppelin.
Então, em 04 de Dezembro de 1980, o Led Zeppelin confirmou oficialmente o fim da Banda, visto concordarem ser impossível prosseguir sem o baterista original.
A Banda emitiu um comunicado sútil informando o fim das atividades do Led Zeppelin:
Desejamos que seja conhecido que a perda de nosso querido amigo e o profundo senso de harmonia sentido por nós e nosso gerente nos levaram a decidir que não poderíamos continuar como éramos.
A homenagem no disco à John Bonham!
A melhor faixa do disco, é justamente uma homenagem à John Bonham, na faixa, Bonzo Montreux, gravada em 1976, onde em mais de 4 minutos o baterista improvisa uma sonzeira na bateria.
Dica, ouça alto!!
▪️Notas –
A Banda teve reuniões posteriores em 1985, 1988, 1995 e 2007, com Jason Bonham, também baterista, e filho de John Bonham.
Jimmy Page foi o mais envolvido na reedição do Coda, e ele diz em entrevista ao jornal britânico The Guardian, em Julho de 2015 –
Foi uma obrigação contratual. Quando alguém pergunta qual foi o Álbum mais difícil que fizemos, sem dúvida é esse. Foi um trabalho póstumo, com sobras de estúdio, porque não tínhamos mais nada nos arquivos. Não era como se tivéssemos um disco pronto, claro que não, longe disso. Era o que era, mas não teria saído se eu não tivesse pensado que tinha um lugar. Mesmo assim, foi difícil de fazer e montar.
Para a reedição eu queria fazer de ‘Coda’ a mãe de todos os ‘Coda’ – eu queria fazer disso uma celebração do grupo em toda a sua estranheza e franqueza. Bem, isso é o que este ‘Coda’ é.
2️) Queen – Made in Heaven.
Made In Heaven é o décimo quinto e último Álbum de estúdio do Queen, lançado em 06 de Novembro de 1995, e é uma homenagem póstuma ao vocalista, Freddie Mercury.
Compilado à partir de gravações feitas por Freddie nos seus últimos dias, foi uma experiência emocional muito desafiadora para Brian, Roger e John, mas os resultados foram impressionantes.
O Álbum foi o capítulo final do legado da Banda com Freddie, e incluiu versões polidas de temas que não tinham podido terminar antes, bem como músicas para as quais Freddie havia deixado sua voz gravada antes de falecer.
Acho que estava relutante em voltar e abrir essas caixas e lidar com a voz do Freddie lá. Era muito difícil para começar. Mas agora, tendo passado por isso, consigo ouvir o Álbum e é pura alegria. Sinto que foi a conclusão certa, e é o Álbum certo para fechar.
– Brian May.
Eu acho que Brian e eu certamente sentimos o que Freddie poderia estar pensando. E, sabe, parecia quase que ele estava no canto da sala.
– Roger Taylor.
O Álbum inteiro é uma fantasia, na verdade, porque parece que nós quatro estivemos juntos nos divertindo e fazendo o disco, mas é claro que a maior parte do tempo ouvindo isso não foi o que aconteceu. Você sabe, foi feito para soar assim. E foi feito com muito amor …
– Brian May.
Em seu lançamento em Novembro de 1995, Made In Heaven atingiu o topo das paradas e ganhou nível múltiplo Platina ao redor do mundo, vendendo mais de 20 milhões de cópias.
Brian sobre o Led Zeppelin –
Eu nunca teria vergonha de dizer que o Zeppelin foi uma grande influência para nós, não apenas musicalmente, mas também na forma como eles se comportaram no negócio, sem comprometer. A forma como lidaram com a sua imagem, a integridade, a forma como construíram o seu espetáculo, aquele Rock progressivo que colocamos no Queen II – tantas coisas. Suponho que entre o Zeppelin, os Beatles, Uriah Heep e o Who, você veria de onde viemos. Esse foi o tipo de plataforma que rebatemos.
▪️Fontes –
Mundo Vinyl
Whiplash
Rolling Stone
Estilhaços Discos
Nave Criativa
Queen Factory
Freddiemercury.com
▪️Postagem em parceria com Universo Queen e QueenNet – Fã Clube do Brasil por Cláudia Falci.
▪️Dica do amigo Fernando de Sousa Lima.
1️4) Innuendo (1991)
Gêneros Principais: Rock, Pop Rock.
Innuendo é o último Álbum do Queen lançado durante a vida de Freddie. Existem algumas faixas verdadeiramente emocionantes e nostálgicas, bem como alguns trabalhos criativos e imaginativos.
Este é um dos melhores Álbuns de Freddie Mercury vocalmente e é verdadeiramente impressionante. Ele é variado – em estilos com Prog Rock (Innuendo é uma música incrível e muito próxima do melhor metal dos anos 70), gospel, pop, funk, hard rock e baladas.
Entretanto, I Can’t Live With You não apresenta bateria autêntica, já que Brian usa a programação de bateria. Se o Queen tivesse usado instrumentos autênticos nessas músicas e trabalhado em músicas como Delilah, este Álbum seria visto como Queen Classic, em vez de um lançamento misto.
Innuendo – Rock Progressivo
I’m Going Slightly Mad – Rock psicodélico
Headlong – Heavy Metal
I Can’t Live with You – Rock
Ride the Wild Wind – Rock
All God’s People – Rock
These Are the Days of Our Lives – Rock
Delilah – Pop
Don’t Try So Hard – Rock/Balada
The Hitman – Hard Rock
Bijou – Rock
The Show Must Go On – Rock
1️5) Made in Heaven (1995)
Gêneros Principais: Rock, Pop Rock.
Lançado 4 anos após a morte de Freddie Mercury, o Queen tinha material inédito suficiente para criar um Álbum. Então, a Banda escreveu o capítulo final perfeito para uma carreira incrível.
Alguns fãs ficaram desapontados nos anos 80 e alguns novos fãs foram introduzidos nos anos 80, no entanto Made in Heaven é um Álbum que não irá decepcionar, seja você um fã do hard rock dos anos 70, ou do pop rock dos anos 80.
It’s a Beautiful Day – Balada
Made in Heaven – Rock
Let Me Live – Power Ballad
Mother Love – Art Rock
My Life Has Been Saved – Balada
I Was Born to Love You – Rock
Heaven for Everyone – Rock
Too Much Love Will Kill You – Rock
You Don’t Fool Me – Funk Rock
A Winter’s Tale – Rock Psicodélico
It’s a Beautiful Day – Rock
Yeah – Rock
Hidden Track – Música Ambiente. Foi um experimento do produtor David Richards, com um sampler Ensoniq ASR13.
▪️Agradecimentos especiais pela colaboração e fonte –
© 2000-2024 Sonemic, Inc.
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Leia a primeira e a segunda partes abaixo:
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Ao som de Queen, Claro comemora conquistas em campanha de ano novo
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