Em entrevista para Sammy Hagar, guitarrista falou sobre as diferenças entre o saudoso vocalista original e seu atual substituto

Em entrevista para Sammy Hagar realizada no final de 2019 e publicada no canal do YouTube da AXS TV nesta semana, Brian May revelou que Adam Lambert o “surpreende” quando leva as músicas antigas do Queen a lugares que ele nunca esperava.

Ao falar sobre as diferenças entre o saudoso vocalista Freddie Mercury e seu atual substituto nos bastidores de um show em homenagem à lenda da guitarra de Nashville James Burton, May afirmou que Lambert carrega um olhar diferente para a dinâmica da banda (via Loudersound):

Adam traz novas visões sobre as coisas. Ele não tem medo de dizer: ‘por que não tentamos desta ou daquela maneira?’ Então, as músicas não são fósseis. Elas estão vivas e evoluindo com Adam, o que é ótimo, e às vezes ele me surpreende. Nós tocamos ‘Who Wants To Live Forever’, que é uma música que Freddie cantava às vezes, mas se ele se sentisse um pouco desanimado, isso seria um pouco estressante para Freddie… Você sabe, Adam vai sempre fazer isso, e sempre consegue, e ele sobe cada vez mais alto. Então, eu estava lá tocando e pensei, ‘o que ele acabou de fazer?!’. Isso me surpreende, o alcance que ele tem e a coragem que ele tem para misturar as coisas em um lugar diferente, apenas transformar as coisas em um novo lugar. Eu adoro trabalhar com Adam.

Brian May relembrou últimos dias de Freddie Mercury

Em outra parte da conversa, o guitarrista relembrou como foi trabalhar com Freddie quando o vocalista se aproximava do fim de sua vida. Brian disse, na entrevista que você confere logo abaixo, que ele e o baterista Roger Taylor fizeram a curadoria do legado do Queen nos anos seguintes à morte de Mercury.

Fonte: www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

Guitarrista do Queen afirmou que o saudoso cantor “era incrivelmente cheio de motivação, otimismo e energia”

Brian May se lembra com detalhes do período em que trabalhou com Freddie Mercury. O guitarrista e o saudoso vocalista do Queen conviveram por décadas e passaram por inúmeras experiências juntos. Nas palavras do instrumentista, o amigo foi “simplesmente cheio de paixão e inspirador” até sua morte, em novembro de 1991.

Conversando recentemente com a Guitar World, o músico também elogiou a conduta do companheiro de banda em estúdio. Segundo o próprio, o falecido cantor fazia questão de deixá-lo confortável e incentivá-lo. Ainda, adaptava-se facilmente às ideias sugeridas e sempre mantinha certa positividade.

Disse o guitarrista:

“Freddie sempre foi ótimo. Eu costumava cantar coisas para ele e ele sempre me encorajava muito. Claro, eu geralmente compunha pensando nele. Eu sabia que precisava escrever algo que funcionasse não apenas para mim. E geralmente, ele pegava o jeito muito rápido. Em muitos casos, eu dizia: ‘sim, eu consigo fazer isso, só me dê uma chance e eu farei’. [Freddie] sempre foi muito direto. Ele era incrivelmente cheio de motivação, otimismo e energia. Ele me ajudou muito com minhas inseguranças – e meio que me escolheu como seu guitarrista logo no início.”

Antes mesmo da fama, Freddie já tinha grandes ambições, de acordo com o músico. Porém, a atitude não soava como arrogância e sim como um incentivo para as pessoas ao redor, como explicou:

“Mesmo quando Freddie ainda não era nada nem ninguém, ele imaginava-se como Jimi Hendrix em sua mente. E eu colaborei para que ele continuasse assim. Ele sempre dizia: ‘você pode fazer tudo que as outras pessoas fazem, Brian, você consegue fazer isso por mim’. Parece que estou fazendo dele presunçoso, mas não. Era apenas o entusiasmo de: ‘nós podemos fazer isso juntos, nós podemos ser a melhor coisa do mundo’.”
Música que faz lembrar de Freddie Mercury

Em entrevista recente à Vulture, Brian May citou “The Miracle”, faixa-título do álbum de 1989, como responsável por aflorar memórias de momentos com Freddie Mercury. Ele explicou:

“Eu amo essa música porque ela é muito delicada e cheia de esperança e luz. Quando Freddie a compôs, já devia saber que o futuro não seria tão bom para ele. Acho que ele imaginava o que poderia acontecer. É simplesmente linda e muito inocente. Ele fala sobre as invenções no mundo com admiração. Isso nitidamente exclui todo o mal do mundo e todas as coisas terríveis que estavam acontecendo com ele e seus amigos. Eu simplesmente amo isso.”

Em seguida, o artista destacou as características da canção em si.

“É provavelmente a faixa mais leve que já fizemos, mas para mim tem um grande peso porque tem muito conteúdo espiritual. Eu gosto do que fiz com a guitarra também, mas as minhas contribuições são a cereja no topo do bolo. É de Freddie o teclado e a voz. A letra é simplesmente sensacional. Ainda me faz chorar.”

Fonte: https://igormiranda.com.br

 

Covers cantados pelo Queen! Parte 02/02

Seguimos aqui para a última parte com as canções de terceiros, que a Banda também apresentou !

 

Saturday Night’s Alright For Fighting

Escrita por Elton John.

Tocada no Earls Court Arena, Londres, em 77.

 

Shake, Rattle and Roll 

Escrita por Bill Haley & His Comets.

Tocada no The Golders Green Hippodrome, em 13 de Setembro de 73.

 

Silent Night 

Escrita por Joseph Mohr.

Tocada em Hammersmith em 26 de Dezembro de 79 – Somente Áudio.

 

Stupid Cupid 

Escrita por Neil Sedaka.

Tocada periodicamente durante o Rock & Roll Medley de muitas turnês, geralmente entre 1973 e 1977. Nunca tocou em sua totalidade, geralmente servindo como introdução para várias outras músicas cover.

Londres – 1977.

 

Tavaszi Szél Vizet Áraszt 

Escrita por Sándor Veress.

Tocada em Budapeste, em Julho de 86.

 

 

Three Blind Mice 

Escrita por Thomas Ravenscroft.

Tocada no A Night At The Odeon em 24 de Dezembro de 75, durante o solo de guitarra de Brian May. Aos 26.36 minutos.

 

Tutti Frutti 

Escrita por Little Richard.

Tocada em várias situações. Aqui em 11 de Julho de 86, no Wembley.

 

White Christmas

Escrita por Irving Berlin.

Tocada em Inglewood, em 22 de Dezembro de 77.

 

Whole Lotta Shakin’ Goin’ On

Escrita por Jerry Lee Lewis.

Tocada em 82, na Hot Space Tour.

 

You’re So Square) Baby I Don’t Care

Escrita por Jerry Leiber.

Tocada em Wembley, em 86.

 

Fonte –

Parte de informações – The Queen Performance Index.

Autorias das músicas e vídeos feitas pela Página Universo Queen.

 

Se você se interessou, e perdeu a 1a parte, ela está aqui:

https://queennet.com.br/11/07/2024/noticias/curiosidades/covers-by-queen-parte-01-02/ ‎

Covers cantados pelo Queen! Parte 01/02

 

O que significa a palavra cover ?

– Trata-se de interpretação, ou nova gravação de uma música de outrem, já gravada e geralmente conhecida.

– E todos nós já escutamos pelo menos uma vez um cover ! Seja ele bom ou ruim, não tem como não compararmos com as músicas originais.

– O Queen também se aventurava nessa faceta, homenageando os compositores e suas célebres canções.

 

Veja a lista à seguir –

Bama Lama Bama Loo

– Escrita por Richard Penniman.

– Interpretada pelo Queen durante as turnês do Queen e Queen II.

( Tocada no The Golders Green Hippodrome, 13 de Setembro de 1973).

 

Be Bop A Lula

– Escrita por Gene Vincent.

– Tocada pelo Queen nos primeiros concertos.

( Tocada no The Golders Green Hippodrome, 13 de Setembro de 1973).

 

Big Spender

– Escrita por Cy Coleman e Dorothy Fields.

– Tocada pelo Queen durante várias turnês.

– Tocada uma vez pela Banda de Brian May em Halle, Alemanha, durante a turnê Back To The Light.

( Rainbow 1974)

 

Danny Boy

– Escrita por Frederick Weatherly.

– Tocada pelo Queen em Dublin em 22/11/1979.

( Slane Castle – 05 de Julho de 86).

 

El Noi De La Mare

– Escrita por Andrés Segovia.

– De acordo com algumas fontes, foi tocado por Brian durante seu solo de guitarra em 08/01/86 em Barcelona, embora outras fontes tenham contestado isso.

 

Gimme Some Lovin’

– Escrita por The Spencer Davis Group.

– Tocada em Mannheim 1986, após Impromptu.

 

Hello Mary Lou (Goodbye Heart)

– Escrita por Gene Pitney.

– Tocada em Wembley 86

 

Imagine

– Escrita por John Lennon

– Tocada em Londres, 09 de Dezembro de 1980.

( somente o áudio)

 

Immigrant Song

– Escrita por Led Zeppelin.

– Tocada em Berlim em 1986

 

Jailhouse Rock

– Escrita por Jerry Leiber e Mike Stoller.

– Uma das músicas favoritas do Queen para se apresentar ao vivo – Jailhouse Rock – foi tocada durante quase todas as turnês entre 1970 e 1985, muitas vezes como parte do Rock ‘N’ Roll Medley. Alegadamente, uma versão de estúdio foi gravada durante as sessões para o Álbum de estreia, mas isso ainda não foi confirmado.

( Montreal – Novembro 1981)

 

Lucille

– Escrita por Little Richard.

– Tocada em Earls Court Arena, Londres, em 1977.

 

Mannish Boy

– Escrita por Muddy Waters.

Presente no CD Queen Coverin’.

 

Mull Of Kintyre

– Escrita por Paul McCartney e Wings.

 

Not Fade Away

– Escrita por Buddy Holly.

– Tocada na Arena Wembley em 1984 à 1h e 13 minutos do vídeo abaixo

Continua …. !

 

Fonte – Parte de informações – The Queen Performance Index

Autorias das músicas e vídeos feitas pela Página Universo Queen.

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

BloQueen
– 14/07 – Av. Infante Dom Henrique 735 – Aterro do Flamengo – Posto 2 – Rio de Janeiro – RJ

Instagram: BloQueen

 

Bohemian Rock
– 13/07 – Águias TB – Embu das Artes – São Paulo
– 18/07 – Rock & Ribs – Osasco – São Paulo

Instagram: @bohemian.rock

 

Classical Queen
– 13/07 – House of Legends – São Paulo – São Paulo
– 14/07 – Beer´s Festival – Santo André – São Paulo
– 19/07 – Inverno Cultural – Campos Gerais – Minas Gerais

Instagram: @classicalqueencover

 

Projeto Freddie Mercury
– 12/07 – Bar do Meio – Fernando de Noronha – Pernambuco
– 13/07 – Bar do Cachorro – Fernando de Noronha – Pernambuco

Instagram: @fmercurycover

 

Lurex
– 13/07 – Garajão – Ipatinga – Minas Gerais

Instagram: @lurexqueen

 

Queen Experience
– 18/07 – Teatro Municipal Dona Zenaide – Jaguariúna – São Paulo

Instagram: @queenexperiencetribute

 

Queen Music Tribute
– 12/07 – Teatro Gazeta – São Paulo – São Paulo

Instagram: @queenmusictribute

 

Queen Tribute Brazil
– 12/07 – Moondogs – Linhares – Espírito Santo – Vocalista: Fabricio Fonseca
– 13/07 – Planet Rock – Ilha de Guriri – Espírito Santo – Vocalista: Fabricio Fonseca
– 13/07 – Palacio Sunset – São José dos Campos – São Paulo – Vocalista: Mateus Brum
– 14/07 – Encontro de carros antigos – Praça da Matriz – Capivari – São Paulo –
Vocalista: Mateus Brum

​Instagram: @queentributebrazil

 

Special Queen Cover
– 12/07 – Shopping Cantareira – São Paulo
– 13/07 – Santo Rock – Santo André – São Paulo
– 14/07 – Ribeirão Rock Fest – Ribeirão Pires – São Paulo

Instagram: @specialqueencover

 

Fonte: Instagram das bandas

O intelecto musical de Freddie Mercury e Brian May.

Gênios Criativos

Freddie Mercury e Brian May, membros fundamentais do Queen, são amplamente reconhecidos não apenas por suas habilidades musicais excepcionais, mas também por seu profundo intelecto e criatividade inovadora.

 

Freddie Mercury

O Maestro Vocal e Compositor Visionário

Freddie não era apenas um vocalista extraordinário, mas também um compositor prolífico e visionário. Seu intelecto musical era evidente em sua capacidade de fundir diversos estilos musicais de maneira coesa e emocionante.

Desde as poderosas baladas até as épicas óperas rock, Mercury demonstrava uma compreensão profunda das nuances da música, e como ela pode evocar uma vasta gama de emoções.

Além de seu talento vocal, Freddie também era um letrista habilidoso, capaz de criar letras que não apenas complementavam perfeitamente a melodia, mas também transmitiam mensagens poderosas e emocionais.

Sua habilidade de improvisação e sua capacidade de se conectar instantaneamente com seu público destacavam seu intelecto emocional e artístico.

 

Brian May

O Astrofísico da Guitarra

Brian, além de ser um dos guitarristas mais distintos da história do rock, também é um cientista talentoso com um doutorado em astrofísica. Seu intelecto musical é profundamente influenciado por sua compreensão científica do universo, resultando em composições que são tanto técnicas quanto emocionais.

Brian é conhecido por seu uso único da guitarra, construída por ele mesmo, a Red Special. Sua abordagem meticulosa para criar sons distintos e atmosféricos complementa perfeitamente a voz de Freddie, e contribui para o som único e inconfundível do Queen.

O intelecto musical de ambos elevou o status do Queen para o panteão dos grandes nomes da música, e estabeleceu um padrão de excelência que perdura até hoje.

Freddie Mercury e Brian May – gênios criativos que revolucionaram a indústria musical.

Eles são um lembrete poderoso do poder da música para conectar, emocionar e transformar.

 

Via Gênios do Rock

Três propagandas com músicas do Queen, Adidas, Dove e teaser do filme F1

Adidas

Dove

Teaser filme F1

 

Jac Holzman é o co-fundador da Elektra Records, gravadora responsável pela distribuição dos álbuns do Queen nos Estados Unidos.

Jac Holzman

 

Em uma postagem em sua conta no Facebook, o filho de Jac, Adam Holzman comentou o episódio:

Um dia, meu pai recebeu uma fita demo promovendo o Trident Studios, um novo estúdio moderno em Londres. Ele disse: “O estúdio parece ótimo, mas quem é essa banda?” Disseram-lhe que era um novo grupo chamado Queen. Ele perguntou se eles assinaram com alguma gravadora. Disseram-lhe que eles estavam assinando com a Columbia.

Ele perguntou Eles já assinaram? Eles disseram: Bem, o negócio está fechado. Meu pai: A caneta tocou no papel? Não, ainda não.

Meu pai então, foi para Londres, para convencê-los a assinar com a Elektra. Depois de vê-los se apresentar, ele escreveu ao Queen uma carta longa e detalhada cheia de sugestões sobre seu show no palco, etc. Também na carta havia um cheque para o primeiro adiantamento! Meu pai prometeu a eles que a Elektra não lançaria nenhum outro disco no mês em que seu álbum de estreia fosse lançado, a mesma promessa que ele havia feito ao The Doors anos antes. (A Elektra poderia fazer isso, mas a Columbia não conseguiu igualar porque eram muito grandes.) Freddie Mercury e sua turma ficaram impressionados. O presidente da Elektra claramente os queria e lhes daria atenção real. Eles assinaram com a Elektra para os EUA e outras regiões, 60% do mundo.

E com Elektra eles tiveram grande sucesso. Embora tenham assinado contrato com a EMI na Inglaterra e na Europa, foi a Elektra que os apresentou primeiro nos EUA (e vendeu muito mais álbuns do Queen do que a EMI). Todos os seus discos até The Game foram lançados pela Elektra. Meu pai realmente acreditava neles. Pouco depois de assinar com o Queen, meu pai deixou a Elektra para subir na hierarquia corporativa da Warner. O Queen foi o último grande ato que ele assinou antes de partir. Todos os anos, o Queen enviava ao meu pai uma longa carta repleta de elogios e agradecimentos.

Ouvindo em 2024, o primeiro álbum do Queen quase poderia ser considerado metal neo-proto-progressivo. Eu gosto especialmente da faixa Great King Rat. Embora eu não os tenha seguido de perto na época, com o passar dos anos passei a apreciar o quão pesados eles são. Vá direto para algum momento dos anos 80. Meu pai está envolvido em outros projetos da Warner e Bob Krasnow agora dirige a Elektra. Ele é um bom executivo, mas por algum motivo não gosta do Queen. Ele vendeu o catálogo inteiro para a Hollywood Records (seja lá o que for) por míseros milhões. Desnecessário dizer que meu pai ficou totalmente chateado com isso, embora não estivesse mais ligado à Elektra. Desde então, seu catálogo pulou para outras gravadoras e acabou voltando para a EMI. Mas foi Elektra quem os colocou no mapa.

Adam Holzman

 

John Anthony, co-produtor do disco, respondeu ao post de Adam Holzman:

“Ainda tenho a carta que ele me enviou dizendo que estava saindo e prometendo que garantiria que a banda continuaria a ser promovida. Quando eu fiz o primeiro LP do Lindisfarne ele me ligou em 1970 com algumas notas de remix, depois de recebê-las ele ligou novamente para dizer ‘Obrigado, excelente trabalho, se você tiver uma banda que acha que eu deveria ver, me ligue’. Em 1972, depois de terminar o LP do Queen para minha própria produtora, a Neptune, descobri que as gravadoras do Reino Unido eram um pouco lentas para ‘entendê-lo’. Eu consegui um show de abertura do Sparks no The Marquee e liguei para Jac em uma quinta-feira e disse que tenho aquela banda para você, na terça seguinte ele apareceu viu o Queen tocar e disse ‘Sim, JA, vou levá-los, diga ao guitarrista para fazer parece difícil porque as crianças gostam de pensar que é Beethoven!’”

 

E foi assim que tudo aconteceu….

 

Fontes:
Via QueenChat

Adam Holzman

Link da postagem original: facebook.com/story.php?id=100050462501024&story_fbid=1041548227537251

 

Dica de Arnaldo Silveira

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

Bohemian Rock

05/07 – Clube Cultura – Campinas – São Paulo

06/07 – Jump Barbecue – Jundiaí – São Paulo

07/07 – Torresmo Fest – Ribeirão Preto – São Paulo

11/07 – Torresmo Fest – Aricanduva – São Paulo

Instagram: @bohemian.rock

 

 

Classical Queen

06/07 – 13º Festimm – Mogi Mirim – São Paulo

08/07 – Manifesto Bar – São Paulo – São Paulo

12/07 – Festival de Inverno – Bragança Paulista – São Paulo

 

Instagram: @classicalqueencover

 

 

Elvis Balbo & Queen Legend

05/07 – Teatro Mooca – São Paulo – São Paulo

Instagram: @elvisbalbo

 

 

Projeto Freddie Mercury

06/07 – Velho John Pub – Serra de Ibiapaba – Ceará

11/07 – Hard Rock Cafe – Fortaleza – Ceará

12/07 – Bar do Meio – Fernando de Noronha – Pernambuco

Instagram: @fmercurycover

 

 

Lurex

05/07 – Underground Black Pub– Belo Horizonte – Minas Gerais

06/07 – Moto Sunset 2024 – Praça de Eventos Lagoa da Prata – Minas Gerais

07/07 – Caeté Rock Day – Praça da Matriz – Praça Dr. João Pinheiro – Caeté – MG

 

    

 

 

Instagram: @lurexqueen

 

 

Queen Experience

05/07 – Teatro Oficina do Estudante – Campinas – São Paulo

06/07 – Teatro Municipal – São João da Boa Vista – São Paulo

Instagram: @queenexperiencetribute

 

 

Queen Music Tribute

12/07 – Teatro Gazeta – São Paulo – São Paulo

Instagram: @queenmusictribute

 

 

Queen Tribute Brazil

05/07 – Motorock Avai – Avai – São Paulo – Vocalista: Mateus Brum

05/07 – Praça da Matriz – Águas de São Pedro – São Paulo – Vocalista: Fabricio Fonseca

06/07 – Empório Cervisia – Jaú – São Paulo – Vocalista: Mateus Brum

​Instagram: @queentributebrazil

 

 

Special Queen Cover

05/07 – Lata Velha – Osasco – São Paulo

06/07 – CC Destaque – São Paulo – São Paulo

07/07 – Burning Fest – Cotia – São Paulo

Instagram: @specialqueencover

 

Fonte: Instagram das bandas

A música “Bohemian Rhapsody” é um clássico do Queen e já acumula impressionantes 2,5 bilhões de streamings no Spotify. Lançada no álbum “A Night at the Opera”, a canção ganhou notoriedade por fazer sucesso mesmo com várias partes diferentes e por ser mais longa que o padrão.

Uma dessas partes, que é bem famosa, é quando surge o coro no estilo ópera no meio da música, que diz o seguinte em alguns versos, em português.

“Eu vejo a pequena silhueta de um homem Palhaço! Palhaço! Você dançará o fandango? Raios e relâmpagos Me assustam muito, muito Galileo! Galileo! Eu sou apenas um pobre garoto e ninguém me ama (Ele é apenas um pobre garoto de uma família pobre) (Poupe a vida dele, desta monstruosidade) Não, nós não te deixaremos ir! Nunca, nunca, nunca me deixarão ir!”.

A música trata de um garoto que matou uma pessoa e está sendo condenado à morte e nesse trecho, como Júlio Ettore explica em vídeo no seu canal, é como se fosse um tribunal composto por um grupo que deseja condenar e outro que opta pela absolvição.

“Quando entra a parte da ópera o personagem da música está para ser morto e aí aparecem duas galeras. Uma querendo que ele seja morto e outra querendo defender o menino. ‘Eu vejo uma pequena silhueta de um homem’ é sobre alguém olhando para o rapaz. Quando o Freddie Mercury canta ‘Scaramouche, você vai dançar o fandango?’ ele se refere a um tipo de palhaço do século 16 e fandango é uma dança ibérica.

Seria tipo eles falando: ‘Dança aí, moleque, para não morrer’. Quando ele cita Galileu, foi um astrônomo condenado a prisão. O coro da música diz: ‘Ele é só um rapaz pobre de uma família pobre, poupem a vida dele dessa monstruosidade’. Aí volta para o menino, que diz: ‘Venho rápido, vou rápido. Vocês vão me deixar ir?’ E a resposta: ‘Não vamos te deixar ir’. O menino se liberta e fala: ‘Então você acha que pode me apedrejar e cuspir no meu olho? Tenho que sair daqui”.

 

Fonte: https://whiplash.net

Lado B – ofuscado pelo Lado A ?

Na indústria da música, A-side e B-side são expressões que estão associadas diretamente aos discos de vinil. Historicamente, o B-side dos discos era composto por canções diferenciadas, experimentais, alternativas. E os A-side apresentavam músicas mais comerciais e feitas pensando no mercado, e na chance de entrar nas paradas de sucesso.

Mas … você gosta de ir pela contramão? Não prefere os B Sides?

Quem vive de arte sente o prazer da curiosidade despreocupada. Talvez o grande desafio seja encontrar o meio termo entre o comercial e o autoral, o pop e o cult, o mainstream e o underground, o lado A e o lado B, se é que isso é necessário. Não é uma questão de escolha, de melhor ou pior.

 

Os chamados Lado A e Lado B foram introduzidos na Europa pela Columbia Records, e não havia um lado mais importante, visto que as rádios tocavam qualquer um.

Depois, com a fita cassete e os compactos, a relação entre A e B ficou quase insignificante. Com a tecnologia e a internet, isso deixou de existir de vez, até porque as vendas físicas se tornaram algo vintage. Hoje em dia, tecnicamente, as chamadas lado B podem se referir à músicas que não foram incluídas em determinado Álbum, mas que podem ser ouvidas junto à um single ou material extra.

O lado A, ou o mainstream, é o gosto da maioria da população, que alcança grandes gravadoras, altos investimentos, e é muito divulgado pela grande mídia. Já o lado B, ou o underground, é a cena independente, ou quase isso.

Costumam associar o comercial com o que é bom ou com o que vende, e o alternativo como o “doido demais”, “por que fazer assim” e “isso não é rentável”.

Mas não é verdade …

Tem público para todos os gostos e estilos, mesmo que alguns sejam nichados. E isso não serve só para a música, mas para filmes, livros, eventos e peças de teatro.

 

Não tem lado bom e lado ruim …
E que assim seja.
Afinal, arte não tem lado.
É só uma questão de ponto de vista …

E uma questão pode ser colocada também – até que ponto um sucesso avassalador, um lado A ajuda a projetar um trabalho artístico, ou rotula todo o Álbum, em torno de uma ou duas músicas?

Brian fala sobre isso em uma canção B Side, The Prophet’s Song que abre o lado B do vinil A Night at the Opera.

A Night at the Opera possui várias excelentes músicas, e uma delas, que também é uma obra fantástica, acabou sendo ofuscada pelo brilho e genialidade de Bohemian Rhapsody.

Escrita por Brian May, ela é uma música das mais longas da história do Queen, e também é uma das mais complexas gravadas pela Banda.

Para ser franco, sempre acho uma pena que The Prophet’s Song tenha sido eclipsada, pois Bohemian Rhapsody sempre vai ofuscar qualquer coisa – comentou Brian durante conversa com a Total Guitar.

Brian escreveu a música em meados de 74, quando estava hospitalizado por sérios problemas de saúde. Ele conta que ela foi inspirada em um sonho onde o nosso planeta era destruído, e aquilo fez com que ele refletisse sobre o futuro da sociedade humana e seus problemas de relacionamento, envolvendo questões como empatia e interação social.

O título original da canção era People of the Earth, e sua gravação teve um nível de complexidade comparável ao de Bohemian Rhapsody, com uso de truques envolvendo aparelhos de ar condicionado, instrumentos exóticos, vocais dobrados e muito mais.

Porém a canção acabou não chegando ao grande público, embora seja reconhecida pelos fãs mais ardorosos como uma das grandes obras do Queen.

Isto é algo positivo, diz Brian, possivelmente resignado por sua criação não ter atingido os holofotes da grande massa.

É uma excelente música para se apresentar para as pessoas descobrirem e se aprofundarem (na obra do Queen), as duas músicas são meio que paralelas uma com a outra.

 

Fontes –

– Whiplash
– Caio Bucker pelo Jornal do Brasil.

Gosto é pessoal e intransferível, mas quando um excelente guitarrista dá sua opinião sobre o universo da guitarra, é importante parar e prestar atenção. Brian May ajudou a moldar a sonoridade do Queen e se tornou referência para muito estudante que buscar tirar um som das seis cordas.

Mas qual será o guitarrista que o próprio Brian May considera que tenha gravado o trecho mais bonito em seu instrumento? A resposta é, em partes, Jeff Beck. Isso porque ele considera que esteja empatado com Jimi Hendrix, conforme uma entrevista sua publicada pela Far Out diz.

“Se você quiser ouvir sua profundidade de emoção, som e fraseado, e a maneira como ele poderia tocar sua alma, ouça ‘Where Were You’ do álbum ‘Guitar Shop’… sente-se e ouça por quatro minutos.”

May concluiu: “É inacreditável; é possivelmente o trecho mais bonito de música de guitarra já gravado, ao lado de ‘Little Wing’ de Jimi Hendrix. Tão sensível, tão bonito, tão incrivelmente criativo e diferente de tudo que você já ouviu em qualquer outro lugar.”

Fonte: https://whiplash.net/

Mesmo após o fim do noivado, Mary Austin e o vocalista da banda Queen mantiveram uma grande amizade

Mary Austin, ex-noiva de Freddie Mercury, receberá uma bolada com a venda do catálogo musical do Queen. Os direitos das gravações da banda britânica estão sendo negociados por valores exorbitantes — e parte dessa quantia será destinada ao bolso da antiga companheira e melhor amiga do vocalista.

Austin, 73, foi talvez a grande paixão da vida de Mercury. Muitos fãs acreditam, inclusive, que ele teria escrito a faixa ‘Love of My Life’ para ela. A cinebiografia do grupo, ‘Bohemian Rhapsody’ (2018), endossou a teoria ao incluir uma cena em que o cantor diz explicitamente a sua companheira que teria feito a canção pensando nela.

Mary Austin e Freddie Mercury (1946-1991) em 1984 — Foto: Getty
Mary Austin e Freddie Mercury (1946-1991) em 1984 — Foto: Getty

Embora há quem diga que ‘Love of My Life’ teve inspiração em David Minns, primeiro namorado homem de Freddie, o fato é que Austin foi a escolhida para ficar com grande parte da herança do astro.

Além de herdar a fortuna de Freddie e sua mansão em Kensington, Austin também virou dona de 18,75% de todos os ganhos futuros gerados pela obra do Queen.

Rebeldia. Estilos únicos. Exaltação dos instrumentos. Personalidades fortes. Há muitas atribuições ao gênero rock, mas um ponto em comum é o consenso sobre sua importância na indústria musical. Ademais, até uma data especial no calendário é atribuída ao estilo, sendo comemorado em 13 de julho o Dia do Rock.

Sobretudo, por meio dele, surgiram verdadeiras lendas e que ficarão eternizadas no mundo, não importa quantas décadas passem.

Assim, fica até difícil escolher os melhores artistas dentre tantos que passaram e que até hoje continuam aparecendo. Mas, há alguns que se destacam no coração da maioria. Abaixo, confira uma seleção feita neste ano pela Forbes sobre o assunto:

Dia Mundial do Rock: as 5 melhores bandas de todos os tempos

#5 The Jimi Hendrix Experience

Não é difícil encontrar algum artista que cite Jimi Hendrix como sua influência musical. Assim, o famoso trio começou sua jornada 1966 e, pode-se dizer, que eles se tornaram pioneiros ao misturar o tradicional som do rock com guitarras elétricas.

Assim, o mundo teve acesso a alguns sucessos de renome mundial com essa pegada, incluindo “Purple Haze”, “Hey Joe” e “Foxy Lady”.

#4 Pink Floyd

Responsáveis por uma das artes de álbum mais memoráveis, intitulado “The Dark Side of the Moon”, Pink Floyd continua ativo atualmente, mesmo que sem a formação original.

Isso porque David Gilmore se prepara para lançar um novo álbum ainda neste ano, enquanto Roger Waters embarcou em uma turnê em 2023. Sobretudo, as canções do grupo ainda estão presentes na vida de milhares de pessoas.

#3 Queen

Até quem não era muito fã de rock acabou se rendendo ao som do Queen. Formada pelo clássico quarteto Brian May, Freddie Mercury, John Deacon e Roger Taylor, eles levaram o gênero a outro patamar, usando suas vozes para ajudar causas sociais globais.

Assim sendo, até hoje a apresentação do grupo no Live Aid in 1985 ainda é tida como uma das maiores de toda a história. Na época, o show contou com a presença de 72 mil pessoas, além de cerca de 1,9 bilhão que acompanhavam pela televisão.

#2 Beatles

Será difícil encontrar uma outra banda que se complete tanto quanto os Beatles. Nascidos para o mundo artístico, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr também pareciam predestinados a se encontrarem e trilharem uma ilustre jornada juntos.

Apesar dessa caminhada ter durado pouco tempo – quando comparado a tamanha genialidade de todos os integrantes -, a banda conseguiu se tornar uma das mais comercializadas do mundo, vendendo 178 milhões de unidades certificadas apenas nos Estados Unidos, segundo dados da Recording Industry Association of America.

#1 Led Zeppelin

Amado por muitos, e desgostado por alguns outros. Sobretudo, o nome Led Zeppelin é conhecido nos quatro cantos do mundo.

Além de suas composições, John Bonham, Robert Plant, Jimmy Page e John Paul Jones criaram um estilo de vida através do rock, pelo jeito que se portavam, se vestiam, além de suas ideias. Assim, cada novo lançamento ou aparição deles resultava em uma multidão de fãs fiéis seguindo cada passo.

Fonte: https://alphafm.com.br

Negócio é duas vezes maior que valor investido na obra de Bruce Springsteen, segundo colocado da lista

Os membros do Queen são os campeões quando o assunto é ter o catálogo mais caro da história. Isso porque a Sony Music Entertainment pagou US$ 1,27 bilhões – praticamente R$ 7 bilhões – pelos direitos da banda.

Esse é o maior investimento da história pelo catálogo de um artista, superando em mais de duas vezes e bagatela de US$ 550 milhões paga pelas músicas do cantor norte-americano Bruce Springsteen, que também foram compradas pela Sony.

E como um empreendimento desses acabaria se pagando? O que a empresa ganha com isso? Em entrevista à CNN Internacional, o editor executivo de música da Variety, Jem Aswad, aponta para as festas, de casamentos à Bar Mitzvás, onde o Queen sempre marca presença.

“Essas músicas serão populares por décadas. ‘We are the champions’ e ‘We will rock you’ serão tocadas em estádios pelo resto das nossas vidas, pode ter certeza disso”, indaga Aswad.

E as possibilidades são mais amplas do que ganhar com reproduções. Com acesso a todo o arquivo do Queen, o editor da Variety aponta que a Sony pode remasterizar e relançar materiais, além de fazer novas coletâneas.

Mas a verdadeira coroa dessa rainha dos negócios da música está nos direitos de name and likeness. Previsto no contrato, o conceito legal se refere aos direitos de publicidade de uma figura.

Ou seja, a Sony tem direito de “produzir desde musicais da Broadway até qualquer outra coisa que possam imaginar [envolvendo o Queen]”, explica Aswad, que mais uma vez reforça como o interesse na banda nunca morreu.

“Como Bohemian Rhapsody mostrou, há muito interesse na história do Queen”, pontua.

E por que o grupo não manteria seus direitos para fazer ela própria esses negócios? Para Aswad, a resposta é simples: “é a melhor proposta de mercado que pode aparecer para essas bandas”.

O editor aponta que fazer esse dinheiro agora e rápido é importante para esses artistas que estão mais velhos, até para deixar de herança para a família os recursos invés da dor de cabeça de ter de lidar com questões legais de direito de imagem.

“Sabe, pai, só me dá o dinheiro logo”, brinca Aswad.

 

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

A distorcida Sabina Herreña de La Dehesa.

A árvore na capa do Álbum de Brian May  Another World de 1998.

 

Sabina é uma pequena árvore que se encontra nas ilhas de El Hierro, La Gomera, La Palma, Tenerife e Gran Canaria. Uma das espécies mais importantes da floresta termofílica. É uma planta símbolo da ilha de El Hierro onde é tida em especial estima.

E Brian May parece ter uma relação muito especial com ela, em um momento vulnerável da sua vida.

 

Como a árvore de Another World o ajudou a sobreviver

A capa do Álbum Another World de Brian May mostra a lenda do Queen posando ao lado de uma árvore de formato único nas Ilhas Canárias. E em 2022, quando Brian se preparava para relançar seu disco de 1998, ele revelou em um novo vídeo como isso o ajudou à se adaptar em uma época muito diferente, como ele mesmo sabia.

 

Se eu não mudar, vou meio que morrer nesta situação …

Brian disse: Eu chamo isso de Minha Árvore. Na verdade, é uma espécie de emblema nacional de El Hierro, se você quiser. Vi a árvore pela primeira vez em um artigo de jornal, em preto e branco, e pensei: ‘

Que coisa incrível. Porque eu sempre … estou sempre passando por momentos difíceis emocionalmente. E este foi um momento difícil. E pensei: Se eu não mudar, vou morrer nesta situação, então tenho que encontrar maneiras de superar isso. 

Brian continuou:

Esta árvore estava vivendo em circunstâncias muito adversas. Ele está tentando crescer em um lugar onde há constantemente um vento forte vindo dos oceanos, vento de água salgada, e ainda consegue sobreviver. Como ela sobreviveu?

Adaptando-se…

Pensei: Quero visitar aquela árvore. Então encontrei-a numa revista de viagens. Lá estava, em Sabinosa em El Hierro. Por impulso – quero dizer, às vezes você tem que viver a vida por impulso, não é? – Eu pensei – OK, temos que ir para lá. 

Ao fotografar a famosa capa do Álbum Another World com a árvore, Brian compartilhou:

Tiramos fotos minhas e da árvore, e eu estava tentando encontrar maneiras de fazer o que a árvore fazia. Eu estava tentando essas poses para imitar a pose da árvore. E eventualmente, criamos essa coisa, o que acho que aconteceu quase por acidente. Foi meio que se curvar e se adaptar dessa maneira. Então você me vê ao lado da árvore.

Você não poderia mexer em nada [no Photoshop como hoje], então é real o que você está olhando e, infelizmente ou felizmente, a árvore é realmente muito grande. É quase o dobro do meu tamanho. Então, para obter o efeito que queríamos, usamos a perspectiva. E a árvore é um grande símbolo de Another World para mim.

 

Retornando à árvore em Março deste ano de 2022, Brian disse:

Agora há uma corda em volta dela e diz: Por favor, não entre, e eu não entrei. Foi tão tentador correr até lá e abraçar aquela árvore e tocá-la e fazer contato com ela todos aqueles anos atrás.

Mas não fiz isso porque pensei: ‘Tenho que dar o exemplo’. Tenho que ser igual à todos os outros e não deveria estar invadindo isso. Eu deveria respeitar aquela árvore, não tocá-la, apenas gostar de estar aqui junto dela, e espero que ela permaneça lá por mais 300 anos.

 

Em um depoimento de 2011, Brian demonstra a sua preocupação nos cuidados com a árvore.

Em Dezembro de 2011, Brian estava muito preocupado com o destino da Sabina Herreña.

“Esta foto e o artigo que a acompanha me deixaram muito triste. Estremeci, porque é algo que temo há muito tempo.

Para mim, simboliza uma doença central que permeia a raça humana … como diz no artigo … falta de respeito.

Essa linda árvore, como você sabe, é muito especial para mim. Viajei para vê-la quando procurava uma imagem que pudesse marcar a capa do meu Álbum solo – Another World.

A árvore para mim simboliza uma forma de pensar. Faz parte de um pequeno grupo de sabinas (uma espécie rara de sempre-viva com cone, encontrada apenas nas Canárias) que se situam num promontório exposto, onde são constantemente sujeitas à ventos fortes vindos do mar. Para sobreviverem, dobram-se e esculpem-se em formas estranhas e retorcidas, de uma forma que lhes permite “seguir o fluxo”, em vez de se oporem diretamente às forças da natureza.

Enquanto estava fazendo o Another World, eu estava em uma grande crise pessoal e procurando uma maneira de fazer algo semelhante – encontrar força na flexão em vez de permanecer rígido diante de forças intransponíveis de mudança.

Eu tinha visto uma foto desse maravilhoso Arbol em uma revista … então, sem saber quase nada sobre ele, fiz uma espécie de peregrinação para conhecê-lo. Vive numa bela pequena ilha nas Canárias chamada ‘El Hierro’ – a mais pequena das Canárias habitadas.

Para mim foi uma viagem totalmente mágica. A pequena ilha era pouco visitada por turistas naquela época, e quase exclusivamente por pessoas locais que compreendiam o quão precioso era o estatuto da ilha, como uma obra quase inteiramente preservada da natureza.

O primeiro momento em que finalmente coloquei os olhos no Sabina foi eletrizante. Na vida real parecia ainda mais como eu havia imaginado – uma senhora elegante e tragicamente sofredora, com a cabeça jogada para trás, os cabelos e as roupas varridos pelo vento, num ato de submissão aos elementos.

Há aqui outra analogia … Admitir impotência diante da depressão é uma técnica poderosa, que aprendi mais tarde em Cottonwood, Arizona.

 

Bem, talvez eu esteja divagando, mas quando estávamos lá capturando meu encontro com a árvore na câmera, senti um profundo respeito por ela e nunca toquei em um galho dela. Mas lembro-me de ter sentido, durante toda a aventura, uma preocupação de que, ao espalhar o conhecimento sobre a árvore, pudesse torná-la mais vulnerável à maus-tratos. Parte de mim queria ir embora e ficar quieta, guardando o segredo da árvore dentro de uma pequena comunidade. Até publiquei um apelo na época para que qualquer pessoa que seguisse meus passos demonstrasse o mesmo respeito que eu e valorizasse essa coisa viva única.

Bom, não sei se foi por minha causa ou não, mas sinto uma tristeza enorme olhando essa foto da profanação da Sabina pelos turistas. Entrarei em contato com as autoridades de El Hierros para ver se há algo que eu possa fazer para ajudar a proteger esta fabulosa árvore que triunfou sobre os Elementos, mas que pode ser morta pela ignorância e descuido das pessoas.

Mas enquanto isso, se alguém que tiver alguma influência ler isto, vamos tentar espalhar a palavra de que o respeito pela vida de todos os tipos é a chave para uma maneira melhor de viver.

À minha Sabina … minhas desculpas abjetas … Espero não ter tornado a vida pior para você ao torná-la uma ‘celebridade’.

 

Brian

Fonte – Express.co.uk – Por George Simpson

Strange Frontier

Data de lançamento no Reino Unido: 25 de junho de 1984

Melhor posição no Reino Unido: 30ª. Posição

Melhor posição nos Estados Unidos: não alcançou a parada

 

– Músicos

Roger Taylor (vocal, bateria , percussão, guitarras, baixo, sintetizadores, programação)

David Richards (sintetizadores, programação)

Rick Parfitt (guitarras em It’s Na Illusion’)

John Deacon (baixo em ‘It’s Na Illusion’)

Freddie Mercury (backing  vocais em Killing Time)

– Gravado: Mountain Studios, Montreux e Musicland Studios, Munique, março  1983-maio ​​de 1984

– Produtores: Roger Taylor, Mack, David Richards

 

– Fun In Space não foi um grande sucesso, mas, mesmo assim, Roger gostou do processo de escrever e gravar todo o material de um álbum.

– Aproveitando o breve hiato do Queen no início de 1983, Roger e Chris ‘Crystal’ Taylor foram para a Suíça onde se encontraram com Rick Parfitt, do Status Quo.

– Ao mencionar para Rick Parfitt que gostaria de gravar um novo álbum, o guitarrista do Status Quo manifestou interesse em ajudá-lo.

– Roger então reservou um tempo no Mountain Studios, mas logo ficou evidente que várias das músicas propostas não estavam funcionando tão bem quanto ele esperava, então ele descartou a maior parte do que havia gravado e começou de novo.

Em uma entrevista à revista Modern Drummer em 1984 Roger comentou:

[Fun In Space] foi um trabalho meio apressado, na verdade. Achei que ficaria sem coragem se não seguisse em frente rapidamente.  E eu fiz isso muito rápido.  Passei a maior parte do ano passado quando não estávamos fazendo The Works, fazendo outro álbum solo.  Está em uma classe muito diferente da primeira.  É um disco muito, muito melhor… Levei um ano para fazê-lo.  Eu me certifiquei de que as músicas fossem mais fortes e simplesmente melhores.  Eu joguei fora um monte de músicas no processo.  Também fiz duas versões cover de músicas de outras pessoas com as quais estou muito feliz.

– Com 14 músicas prontas, seis foram removidas e as sessões continuaram atualizando o álbum ao gosto de Roger, com uma inclinação mais sociopolítica desta vez do que nos sons futuristas e de ficção científica de Fun In Space.

– Um fato coisa inspirou Roger a repensar o material que havia escrito.  No início da década de 1980, as relações internacionais estavam desmoronando, com armamentos nucleares caindo em mãos erradas e líderes mundiais incompetentes abrindo caminho no caos.

Roger comenta:

A ideia de Strange Frontier – todo o título na verdade – deveria ser um ponto no tempo que deveríamos ter alcançado, aquele que é um ponto de auto aniquilação que nunca fomos capazes antes. Essa é a ideia.  É realmente uma parte da fronteira estranha.

 

 

 

 

 

 

 

Encarte do álbum com as músicas

 

– Roger foi uma das celebridades menos sinceras sobre a questão No Nukes (sem armas nucleares).

– Ele até usava uma camiseta No Nukes em todo a Turnê The Works em 1984 e 1985.

– Outros artistas estavam lançando discos com temas semelhantes, mas o tema só doi começar a ser notado com o mega-sucesso Born In The USA de Bruce Springsteen.

– Curiosamente, esse álbum foi lançado apenas três semanas antes de Strange Frontier de Roger, mas a mensagem é estranhamente semelhante.

– Mais entranho ainda foi o fato de que Roger gravou uma faixa cover de uma música de Bruce Springsteen de 1978, chamada Rancing in The Streets.

– Outra música cover que causou impacto foi Masters Of War de Bob Dylan condenando fortemente aqueles que defendiam o pós-guerra.

– Três das oito faixas restantes contaram com um co-escritor – Abandonfire e I Cry For You (Love, Hope & Confusion foram escritas com David Richards;

– It’s Na Illusion foi escrita com Rick Parfitt – deixando metade do faixas escritas exclusivamente por Roger.

  Contracapa do álbum

 

– Strange Frontier estava repleta de mensagens cansadas do mundo – às vezes sombrias, ocasionalmente otimistas – repletas de sintetizadores e programação e desprovidas de humor.

– Na maioria dos casos, Roger estava se levando um pouco a sério demais, parecendo muito determinado a causar impacto e mudar o mundo.

Roger explicou a Ladd, que havia acabado de citar – e elogiar – um verso da faixa-título sobre lutadores da liberdade caídos.

Existem todas essas causas diferentes que realmente não significam nada. Porque se há um fanático religioso, há a terrível necessidade de se tornar fanático por alguma coisa… Há um grande novo conservadorismo entre os jovens que parece ser, e eu não consigo entender isso.  Para onde foi toda a verdade e espíritos rebeldes?  Parece que as pessoas, muitos adolescentes hoje são incrivelmente conservadores, e acho isso um pouco decepcionante.

– A maioria das músicas é forte e cada uma mostra as habilidades impressionantes de Roger como multi-instrumentista.

– Roger realmente avançou como compositor, e como um lançamento de segundo ano, é uma continuação decente de Fun In Space.

– A crítica especializada foi dura com o lançamento. A Sounds escreveu em sua resenha do álbum:

Ele pode escrever as músicas, mas não pode cantá-las como Freddie faz.  É por isso que o Queen consegue os sucessos.

 

Vídeo da música Strange Frontier

Playlist no Spotify:

Fontes: Queenpedia

              Georg Purvis. Queen: Complete Works.

Aqui está a parte 2 da matéria sobre o Star Fleet Project:

Parte II – A gravação

Tendo em mente que esse tipo de sessão espontânea de estrelas era algo totalmente novo para vários dos participantes – principalmente para o próprio Brian – os dois dias de sessões do Star Fleet Project no Record Plant, em Los Angeles, em 21 e 22 de Abril de 1983 provocaram uma série de emoções em todos os envolvidos.

Foi incrivelmente adrenalizado. Estávamos todos nervosos, eu acho, mas também cheios de alegria porque era uma grande aventura. Foi como andar na montanha-russa de um parque temático. Estávamos todos incrivelmente entusiasmados também.

O material extra na nova edição do boxset permite que você ouça como estamos nos tornando uma Banda por um momento.

A química está se desenvolvendo e estamos aprendendo a brincar uns com os outros. Foi um despertar extraordinário, pois nunca tínhamos feito muito deste tipo de coisas antes. Eu sei que REO Speedwagon era como Queen … eles geralmente não tocavam com outras pessoas de fora, e nem o Van Halen. Foi muito incomum sairmos de nossas respectivas bolhas.

 

A Banda completou uma versão verdadeiramente hino de Star Fleet, que liderou o lançamento do mini-álbum original do Star Fleet Project em Outubro de 1983. A música deu à todos os músicos a chance de brilhar, embora Brian estivesse especialmente interessado em garantir que Van Halen poderia se destacar quando se tratava de solo.

Estamos tocando guitarra base juntos em Star Fleet, então isso aconteceu com bastante facilidade, mas na minha cabeça, eu sempre quis definir o lugar para Ed. Eu queria fazer o que Michael Jackson fez com ele em “Beat It.

Van Halen tem um belo solo de guitarra nesta música

 

Eu queria dar à ele o seu momento, onde seria apenas ele, e ele seria libertado. É como se você puxasse essa catapulta e a soltasse. Para ser honesto, essa foi uma grande parte da excitação que senti. Eu queria ver o que Ed faria ali.

Brian também encorajou Van Halen a criar algo notável na faixa final do Star Fleet Project – Blues Breaker – uma peça de 13 minutos de improvisação completamente espontânea de todos os cinco músicos envolvidos. Como o título sugere, a música foi influenciada pelo boom do blues britânico do final dos anos 60, e sua criação permitiu à ambos os mestres guitarristas a chance de retornar às suas raízes do blues.

 

Foi um verdadeiro momento para mim. Van Halen me disse: ‘Brian, eu não toco assim a anos, não estou fazendo meu típico toque de Eddie Van Halen, estou tocando do jeito que entrei na música’ e esse foi o o mesmo para mim. Nós dois conhecíamos muito bem aquele álbum Bluesbreakers de John Mayall (de 1966), aquele com Eric Clapton na capa.

Mas [essa faixa] não foi planejada de forma alguma. Não houve preparação, apenas começamos, e eu adoro porque, à essa altura, estamos começando a relaxar um com o outro e apenas curtir. Estamos tocando um com o outro e realmente ouvindo um ao outro. É minha faixa favorita porque é muito natural e tem muita coisa orgânica acontecendo. Esse é um verdadeiro momento para mim.

 

No final, o Star Fleet Project permaneceu um momento no tempo para todos os envolvidos, mas ninguém tinha ilusões de que esse grupo notável se reuniria em estúdio pela segunda vez. Como Brian diz agora:

Foi apenas um caso isolado, acho que é um daqueles momentos estranhos em que os planetas se alinham … mas depois disso, todos voltamos para as máquinas das quais fazíamos parte.

 

O mundo em geral, é claro, ouviu Brian May + Friends: Star Fleet Project quando foi lançado pela Capitol em 31 de Outubro de 1983 em seu formato original de mini-álbum, apresentando a versão completa de 8 minutos de Star Fleet , Let Me Out e Blues Breaker. No entanto, o próprio Brian nunca ficou totalmente satisfeito com o lançamento original do disco.

Ele lembra que se sentiu frustrado quanto à mixagem original do disco.

Foi feita às pressas, não na melhor situação, e isso sempre me incomodou,

e é por isso que ele estava tão interessado em relançar o Star Fleet Project – mas desta vez de uma forma muito mais abrangente.

 

 

Na verdade a nova edição deluxe do Álbum, lançada em 14 de Julho de 2023 traz um espetacular CD de 23 faixas repleto de material inédito, incluindo remixes de cada versão das três músicas principais que a Banda compôs em sua histórica sessão de 2 dias, além de fragmentos de conversas out-takes e todo tipo de experimentação musical.

É por isso que eu queria lançar o Star Fleet Project como um box set com tudo o que gravamos.

Durante os dois dias inteiros, tudo o que gravamos está na nova edição do boxset, então você pode ouvir o quanto estamos entusiasmados e como as músicas se desenvolveram – e você ouve desde o início que estamos nos divertindo com esse projeto.

 

Os engenheiros Justin Shirley-Smith e Chris Frederickson, minha pequena equipe, fizeram milagres com o material. Eles são forenses ao resgatar cada pedaço do original e restaurá-lo, mas nós não o alteramos, nós apenas tiramos o melhor proveito disso. Finalmente, consegui tirar tudo, remixá-lo lindamente de uma forma moderna e divulgá-lo ao mundo novamente, sabendo que fiz o meu melhor com isso. É como se eu finalmente tivesse feito justiça ao meu bebê.

 

 

▪️Notas –

O EP foi relançado junto com uma coleção de outras gravações de sessões e tomadas alternativas intituladas Star Fleet Sessions em 14 de Julho de 2023.

Roger Taylor fez backing vocal para a canção-título do Álbum.

 

Fonte – Udiscovermusic – Por Tim Peacock

 

Se você perdeu a primeira parte, veja aqui:

Por Dentro de Star Fleet Project – Brian May +Amigos – Parte 01/02