Prosseguindo com os destaques da sua vida por data, desde seu nascimento até sua morte.

 

 

ANO 1976 – 30 ANOS

Janeiro de 1976: 

Freddie recebe o Prêmio Ivor Novello por Bohemian Rhapsody.

Primeira turnê pelo Japão e Austrália.

Ele deixa Mary Austin após 6 anos de convivência.

 

Julho à Novembro de 1976: 

Gravação do Álbum A Day At The Races nos estúdios Manor Sarm East e Wessex Sound.

 

11 à 22 de Abril de 1976: 

Turnê nos estúdios australianos Manor, Sarm East e Wessex Sound.

 

Julho à Novembro de 1976: 

Gravação do Álbum A Day At The Races.

 

18 de Setembro de 1976: 

Concerto gratuito do Queen no Hyde Park, 150.000 pessoas presentes.

 

01 de Dezembro de 1976: 

O Queen deveria aparecer no programa Today, eles cancelaram no último minuto e foram substituídos pelos Sex Pistols.

 

Lançamento em 10 de Dezembro de 1976 do Álbum que ficou em primeiro lugar no Reino Unido – A Day At The Races.

 

Dezembro de 1976: 

Mary se muda para Stafford Terrace 12 Stafford Terrace, Kensington, Londres W8 7BH.

 

 

ANO 1977 – 31 ANOS

Fim da colaboração com John Reid Enterprises e chegada de Paul Prenter.

Ele contrata Paul Prenter como seu assistente pessoal. Ele o acompanhará em todos os lugares, atenderá o telefone e organizará os passeios. Os músicos e Mary não gostam nada dele, pensando que ele era prejudicial e fez com que Freddie conhecesse pessoas más. Freddie admitiu ser gay para Paul Prenter.

Conhece James Arthur nos Estados Unidos.

 

13 de Janeiro à 18 de Março de 1977: 

Turnê promocional de A Day At The Races nos Estados Unidos e Canadá.

 

05 de Fevereiro de 1977: 

Show com ingressos esgotados no Madison Square Garden em Nova York.

 

08 à 09 de Maio de 177: 

Tour A Day At The Races.

 

23 de Maio à 07 de Junho de 1977: 

Turnê do Jubileu da Rainha pelo Reino Unido para A Day At The Races.

 

06 à 07 de Junho de 1977: 

Concertos com ingressos esgotados no Earls Court Arena em Londres.

 

Julho à Setembro de 1977: 

Gravação de News Of The World nos estúdios Sarm East e Wessex Sound em Londres.

 

07 de Outubro de 1977: 

Lançamento de We Are The Champions e We Will Rock You, ambos retirados de News Of The World.

 

18 de Outubro de 1977: 

Prêmio Britannia de Melhor Single Britânico por Bohemian Rhapsody.

 

28 de Outubro de 1977: 

Lançamento de News Of The World, que ocupa o quarto lugar no Reino Unido e o terceiro nos Estados Unidos.

 

11 de Novembro à 22 de Dezembro de 1977:

Turnê norte-americana de News Of The World.

 

 

 

ANO 1978 – 32 ANOS

1978 – 1981, 32 anos: 

Conhece Joe Fanelli.

 

1978: 

Tour Europa e Nova Orleans.

 

12 de Abril à 03 de Maio de 1978: 

Turnê Europeia News Of The World.

 

06 à 13 de Maio de 1978: 

Mini tour de 5 datas no Reino Unido para News Of The World, e em particular no Empire Pool em Wembley.

Fim do contrato com John Reid, chegada de Jim Beach.

 

Junho de 1978: 

Queen muda-se para Montreux, Suíça.

 

Julho à Outubro de 1978: 

Gravação do Álbum Jazz em The Mountain (Suíça) e estúdios Super Beau em Berre les Alpes (França).

 

28 de Outubro à 20 de Dezembro de 1978:

Turnê pela América do Norte de Jazz.

 

31 de Outubro de 1978: 

Festa de lançamento do Álbum Jazz ” à la New Orleans ”.

 

10 de Novembro de 1978: 

Lançamento do Álbum Jazz.

 

 

ANO 1979 – 33 ANOS

Encontra-se com Tony Bastin, e tem um relacionamento até 1980, quando voltou à Munique e conheceu Barbara Valentin, uma atriz de cinema.

Freddie conhece Winnie Kirchberger.

Ele amava Munique porque podia comer na rua, enquanto em Londres isso era muito desaprovado e impossível, devido sua fama.

Freddie ensaia com o Royal Ballet no Coliseum de Londres para um espetáculo humanitário.

Este homem generoso fará vários espetáculos gratuitos destinados às Instituições de Caridade.

 

17 de Janeiro à 01 de Março de 1979: 

European Jazz Tour

 

13 de Abril à 06 de Maio de 1979: 

Turnê japonesa de Jazz.

 

22 de Junho de 1979: 

Lançamento de Live Killers gravado durante a turnê europeia.

 

Junho, Julho de 1979: 

Gravação no Studio Musicland, Munique/Alemanha.

 

Outubro de 1979: 

Queen compra o estúdio Montain em Montreux (Suíça).

 

07 de Outubro de 1979: 

Freddie Mercury convidado de honra no Royal Opera House London Coliseum, St Martin’s Ln, Londres WC2N 4ES, G.

Ele canta e dança Bohemian Rhapsody e Crazy Little Thing Called Love.

 

Freddie conhece Peter Freestone.

 

26 de Dezembro de 1979: 

Concerto beneficente para arrecadar fundos para refugiados cambojanos no Hammersmith Odeon 45 Queen Caroline Street, Hammersmith, Londres W6 9QH.

 

 

Continua … 

 

 

Escrita em 04 de Setembro de 2022

Revisada em 22 de Julho de 2023

Por

Freddie Mercury Forever

Freddie Mercury et Queen Fan Club France ]

 

 

Se você perdeu as matérias anteriores, veja abaixo:

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 1 – Queen Net

 

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 2 – Queen Net

 

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 3 – Queen Net

 

Strange Frontier (single)

Data de lançamentos: 30 de julho de 1984

Lado A: Strange Frontier
Lado B: I Cry For Y ou ( Love , Hope & Confusion )

– No dia 30 de julho de 1984, Roger Taylor lançava o single da música Strange Frontier, tendo no lado b a música I Cry For You.

– O single faz parte do seu segundo álbum solo denominado também de Strange Frontier.

– A música é forte e sólida, e começa com um dueto de sintetizador e bateria, com um baixo forte e um som de marimba muito interessante.

– Ela conta a história de um holocausto nuclear, uma grande ameaça no início e meados da década de 1980.

– Strange Frontier contém algumas das letras mais mordazes de Roger, embora o verso final, surgindo em overdrive graças à introdução de alguns elaborados backing vocals de coral, seja particularmente comovente:

Someday soon they’ll drop the big one/No more dad and no more mum

– Quando perguntado pelo disc jockey Jim Ladd se já esteve envolvido com o movimento No Nukes ( No nuclear weapon/Sem armas nucleares) , Roger disse:

Estou envolvido na versão em inglês… chama-se CND [Campanha Pelo Desarmamento Nuclear]. E sou membro dela e contribuo e acredito que o que estão fazendo é certo e, basicamente, muitas das músicas em Stranger Frontier são direta ou indiretamente [sic] sobre isso, porque eu acho que essa era a questão mais importante da época, e é sobre isso que eu queria escrever.

 

– O single mal chegou ao Top 100, chegando a um modesto número 98 no Reino Unido.

– O vídeo foi dirigido por George Bloom e filmado em Malibu, Califórnia, em julho de 1984.

– O vídeo da música é uma reprodução quase perfeita do clássico Rebel Without A Cause (Juventude Transviada) de James Dean, e Roger corre pela encosta de uma montanha para chamar a atenção de uma garota.

– A música esteve presente em vários setlists do The Cross (a outra banda de Roger) e durante a turnê Electric Fire de Roger em 1999, e foi bem recebida pelo público.

– Surpreendentemente, ele fez algumas outras aparições, notadamente em 2000 em um show com a SAS Ban’ e no concerto de tributo ao décimo aniversário de Freddie em 24 de novembro de 2001, com Brian como convidado na guitarra.

 

Vídeo promocional da música:

I Cry For You

– Roger concluiu o álbum Strange Frontier de uma maneira tipicamente exagerada, I Cry For You (Love, Hope And Confusion)‘ dividiu os fãs em dois grupos: há quem ame e quem odeie a música. Mas apesar desta divisão, I Cry For You, é um hino de rock otimista com sintetizadores, bateria programada e guitarras crescentes,

– Repleto de letras clichês: I Cry For You (Eu choro por você), Love Me Tender (Me ame com ternura) e destinada a inspirar, a música é, no entanto, um excelente final para o segundo álbum solo de Roger.  A música foi remixada por John Deacon, diminuindo a velocidade da música, removendo a maior parte da bateria – que revelou os vocais de Roger mais claramente – e adicionando seus próprios floreios no baixo.

– Este remix foi então estendido para a versão em vinil de 12″ de Strange Frontier, desta vez por John e Mack, trazendo o tempo de execução para pouco mais de seis minutos e adicionando mais trabalho de guitarra e bateria programada.

Mixagens simples e estendidas foram finalmente lançados no box de Roger, The Lot.

Vídeo de I Cry For You:
Fonte: Queen Complete Works
Tradução de Cláudia Falci

 

Saiba quem é Bia Negreiros, finalista que levou os jurados do painel à loucura

A candidata conquistou nota máxima com uma performance impecável ao som de Queen

Vai ter rock na final do Canta Comigo Teen! Bia Negreiros entrou com os olhinhos brilhando no palco do reality e arrematou os corações de todos os jurados, garantindo vaga na final do programa. Ela interpretou The Show Must Go On, do Queen, e deixou os especialistas rockeiros em êxtase. Entenda!

Bia pegou gosto pela música em casa, a mãe é fã de MPB e o pai tinha uma banda de rock. A mistura resultou em uma jovem de 15 anos apaixonada por Rita Lee e clássicos do rock-and-roll. Apesar do amor por música vir de berço, Bia começou a cantar há apenas dois anos. Em 2023, se apresentou pela primeira vez em uma competição musical.

Fonte: https://record.r7.com/

 

No último dia 22 de julho, Brian May publicou em seu site oficial www.brianmay.com, a carta que ele enviou para os membros do Fã-Clube Oficial

Por gentileza de Jacky Smith do The Official International Queen Fan Club [OIQFC Fã-Clube Oficial Internacional do Queen], vamos ler abaixo a carta de Brian May para a revista do Fã-Clube do verão de 2024.

 

Olá, queridos amigos –

Bri aqui com uma atualização oportuna e oportuna! Bem, como Avril diria… tudo está mudando!!

Enquanto escrevo, há muitas histórias vazadas para a imprensa sobre um acordo sendo feito entre nós e a empresa Sony. Então, o fato de estarmos trabalhando em um acordo especial com eles não é mais algo privado.

Na verdade, é muito emocionante — uma aventura completamente nova, na qual mantemos o controle artístico do legado do Queen que construímos ao longo de todos esses anos, mas desviamos o dinheiro que ele gera para a Sony, em troca de uma grande quantia de moedas! Provavelmente já falei demais, mas esta é uma decisão que libertará nossos filhos e entes queridos do fardo de comandar a fera muito complexa que é o Queen quando partirmos, e nos libertará de muitos dos laços que atualmente nos prendem. Para mim, isso também me dará mais poder imediato para ajudar os animais selvagens da Grã-Bretanha.

Espero que estejamos perto de assinar um acordo enquanto escrevo esta mensagem, mas é claro que pode haver muitos deslizes até lá, então ninguém pode dar como certo que isso vai acontecer.

Ufa! Que bom que resolvemos isso!

Além disso, estamos todos dando uma pausa nas turnês e atualizando nossas vidas em casa. E no meu caso, atualizando alguns projetos, para mim, muito importantes fora do guarda-chuva do Queen. Minha excursão ao Starmus foi um turbilhão, reunindo uma colaboração com o incrível Jean-Michel Jarre e aparecendo no palco para uma ou duas músicas com o The Offspring… que explosão!! Claro que faço parte da equipe que cria cada evento STARMUS, então é um momento desafiador para todos. Mas imensamente inspirador estar com artistas e cientistas tão talentosos… todos preocupados com nosso planeta e buscando novas soluções.

Mudando de assunto, voltei à luta contra o trágico abate de texugos na Grã-Bretanha. Hoje, estava trabalhando na edição final do nosso documentário sobre Eu, os Texugos e os Fazendeiros — um projeto em que Anne Brummer (do Save-Me) e eu trabalhamos muito antes do lockdown da Covid. É algo muito próximo do meu coração — e acho que este filme para TV finalmente demonstrará a prova de que precisávamos de que matar texugos foi um erro trágico do começo ao fim. Gostaria que pudéssemos ter salvado as vidas dos 232.000 texugos que foram assassinados desde que a Grã-Bretanha ficou sob o domínio dos conservadores.

Ufa! O mundo está em turbulência. Quão impotentes nos sentimos? Mas na Grã-Bretanha temos apenas uma chance de recuperar nossa democracia no próximo dia 4 de julho. Todos vocês têm seus próprios problemas. A qualidade das escolhas para os líderes mundiais deve estar em baixa. E há violência em todos os lugares, e nossa própria biosfera na qual vivemos e respiramos está em perigo. O que aconteceu com o nosso mundo?

4 de julho também é, espero, o dia em que nosso documentário será exibido na BBC Wales. Mais tarde, ele estará disponível na BBC2 e no iPlayer.

O que mais? Muitas!! Eu fiz uma faixa com meu velho amigo Jon Tiven que é um grande “UP”! Eu amei!! É uma música para a lenda da guitarra Steve Cropper em colaboração com o guitarrista mais legal do planeta. Você sabe quem é, certo? Billy Gibbons!!! Oba. Mal posso esperar para colocar essa gravação no colo de vocês, pessoal!! Também estou fazendo planos para tocar com o incrível Andrea Bocelli na Toscana em julho. Sim, é um convite dos sonhos e quero ter certeza de que sou digno. Então, para mim, é voltar a tocar todos os dias até esse momento.

O que mais… bem, Roger e eu somos vizinhos agora, então nos vemos bastante socialmente. É um pouco como nos velhos tempos, quando nos conhecemos. Quem sabe o que pode acontecer? ?

OK… Preciso dormir agora!! Deus abençoe a todos!!!! Cuidem-se por aí

Bri XX

Para receber a  Revista do Fã Clube Oficial, e os benefícios do Fã Clube, visite http://queenworld.com/ para participar e colher os muitos benefícios e fazer parte de um fã-clube da maravilhosa banda que é o Queen.

O fã-clube existe completa 50 anos neste ano de 2024, e foi criado para lidar com a enorme demanda por informações sobre o Queen. Essa demanda ainda existe, e o fã-clube tem se fortalecido cada vez mais, incluindo uma Convenção anual que acontece ao longo de três dias… e é nada mais que Queen do amanhecer ao anoitecer!

 

Fonte: www.brianmay.com

The Golden Boy

O menino tinha jeito com as palavras, cantava, se movia com graça …

Ele entretinha tão naturalmente, nenhum gesto fora do lugar.”

O Álbum Barcelona, ​​uma colaboração entre Freddie e Montserrat Caballé, abriu portas para ambos os cantores.

Assim como apresentou a cantora de ópera à um novo público, também permitiu que Freddie explorasse o estilo dramático com o qual ele se envolveu pela primeira vez em Bohemian Rhapsody do Queen.

Com o Álbum Barcelona, ​​tive um pouco mais de liberdade e espaço para experimentar algumas das minhas ideias malucas. Montserrat vivia me dizendo que ela encontrou uma nova vida e uma nova liberdade. Essas foram as suas próprias palavras e fiquei muito impressionado com isso, Freddie lembrou mais tarde.

The Golden Boy ​​começa com Freddie e Montserrat contando a história de um jovem e uma garota cujas vidas se entrelaçam quando se encontram e se apaixonam.

A primeira seção apresenta uma narrativa forte no estilo operístico, levando à uma terna segunda parte – uma canção de amor íntima em que cada um conta ao outro as razões de sua paixão.

Eu te amo por seu silêncio, eu te amo por sua paz ” – Freddie profere, ao que Montserrat responde – “ Eu te amo por sua paixão, eu te amo por seu fogo.

Nesse ponto, coros e acordes gospel explodem … no vídeo que acompanha, filmado no palco em frente à um público ao vivo em 1988, Montsy mal consegue conter seu êxtase com a energia da peça.

Como uma verdadeira ópera trágica, assim como parece que pode haver um final feliz, tudo desmorona, enquanto a seção de abertura é reprisada e revisada para contar como o casal acabou se desintegrando –

As palavras que os fizeram felizes uma vez, agora ecoou – ecoou como uma maldição.

Uma letra belíssima, e até hoje o Álbum Barcelona é um dos encontros musicais mais bem sucedidos de Freddie.

 

Via tenhomaisdiscosqueamigos

Em mais uma análise feita pelo Prof. Renato Gurgel, membro do grupo de WhatsApp Queen Net, vamos aprender um pouco mais sobre o ADTR (A Day At The Races)….
É um texto longo, mas vale a pena a leitura.

 

Depois da tempestade a bonança (será!?).

Quando coloquei o álbum A Day At The Races para tocar enquanto pegava a caneta para escrever sobre ele, me veio uma ideia de que A Night At The Opera seria o Lado Branco de Queen II enquanto A Day At The Races seria o Lado Negro. Assim como um lado é a continuação do outro em Queen II, ADATR é uma continuação de ANATO (A Night At The Opera). Havia ali uma fórmula que o Queen seguiu e que claramente não é normal para a banda. Mas o momento pareceu propício.

O lado Branco de Queen II é teatral, mágico, com uma sonoridade profunda desde a faixa de abertura, passando pela épica Father To Son (que lembra uma música barroca – ornamentação elaborada, harmonias complexas e melodias virtuosas), passando por baladas, mas sem deixar a pegada rock’n’roll de lado. Não sei por que cargas d’água essa comparação me veio à cabeça. ANATO também é assim, leia o texto que escrevi anteriormente. Camadas e mais camadas de mensagens, sons, texturas musicais.

Já o Lado Negro de pesado, atrevido, enigmático, passando pela bela balada Nevermore, mas que tem como ícone principal uma música que antecede as obrar The Prophet’s Song e Bohemian Rhapsody, The March Of The Black Queen.

Assim é A Day At The Races.

Aos primeiros acordes de Tie your Mother Down de Brian May você sente um atrevimento da essência do rock. “Isto é apenas rock’n’roll” diria Freddie. Tie Your Mother Down é um hino à individualidade, rebeldia e à quebra das correntes das normas sociais.

 

Falando em pegada rock a canção White Man, que aponta o dedo diretamente na face daqueles que são imperialistas e ditos conquistadores de um novo mundo e seus heróis, que nunca o foram, mas que, em nome de uma força, maior escravizam, matam, destroem a seu bel-prazer. A força dessas duas músicas, com mensagens tão distintas, me faz querer levantar da cadeira e balançar o esqueleto.

 

Deacon mais uma vez deu as caras com uma música pop simpática chamada You and I (bem distante do sucesso que foi You’re My Best Friend). Uma canção que apela para o Carpe Diem nosso de cada dia. Aproveite o hoje. O amanhã? Nunca saberemos.

 

Freddie também nos brindou com uma canção nesse estilo, mas mais provocador (com ele não seria diferente), cheia de intimidade entre gestos simples e elegantes. Good Old-Fashioned Lover Boy traz uma pegada de conquista, sofisticação e luxo de um encontro romântico. Bem ao estilo de vida que Freddie gostava de viver. Vive la vie.

 

Já em You Take My Breath Away conseguimos observar um Freddie mais romântico e intensamente apaixonado (tão apaixonado que chega a ficar sem fôlego), mas ao mesmo tempo existe um medo avassalador de perder o amor (So, please, don’t go / Don’t leave me here all by myself / I get ever so lonely from time to time). Lembrando Love Of My Life onde o eu lírico não consegue viver sem o amor que foi levado para longe (Love of my life, don’t leave me / You’ve taken my love (all my love), / you now desert me). Refletindo a personalidade de Freddie que sempre falou abertamente de sua solidão e dificuldade de amar e ser amado.

 

Teo Torriatte (Let Us Cling Together) é outra canção de amor, dessa vez escrita por Brian May e que tem um pequeno trecho em japonês, para expressar o carinho da banda pelos amigos orientais. Arigatou【 ありがとう 】.

 

Brian também contribuiu com uma canção onde ele mesmo canta e que é um dos arrependimentos de sua vida como músico, pois não conseguiu convencer o grupo a lançá-la como um single do álbum. Long Away é uma daquelas canções que reflete sobre a melancolia da vida (You might believe in heaven / I would not care to say / For every star in heaven / There’s a sad soul here today), solidão (Lonely as a whisper on a star chase / Does anyone care anyway) e uma constante busca por significado para a vida (Hurry put your troubles in a suitcase / Come let the new child play). Essa canção é bem especial para mim, pois muitas vezes a solidão foi minha companheira inseparável (aquela pantera), e ela tem uma dinâmica crescendo no fim dela que sempre me deu ânimo para continuar seguindo com a vida.

 

Roger mais uma vez contribuiu com uma canção que ele mesmo cantou. Drowse é dessas canções que traduzem sentimentos de uma forma única. Ela consegue traduzir uma letargia que leva a um relaxamento enquanto escutamos Brian se esforçando no slide em sua Red Special.

 

Da mesma forma que Freddie consegue nos levar para um baile de valsa ao melhor estilo Wooden Waltz no século XVIII com The Millionaire Waltz. A música trata de uma paixão primaveril onde o amor está em todo lugar, porém a orquestração alcançada pela banda e principalmente as elaboradas orquestrações de guitarra de Brian elevam a canção para uma teatralidade e dramaturgia para além do que a letra da música propõe quando lida isoladamente.

 

Por fim, mas longe de ser a menos importante, temos Somebody to Love, que equivaleria a Bohemian Rhapsody no álbum ANATO ou The March of The Black Queen no Lado Negro de Queen II.

Somebody To Love é hoje um clássico tão exaltado que ouso dizer que está no top 10 das melhores canções do Queen. Com seu estilo Gospel, indubitavelmente inspirada em Aretha Franklin, o eu lírico da canção clama desesperadamente por um amor. Todo fã de Queen, ou mesmo não fã, que já esteve na situação de busca por um amor já cantarolou essa música na esperança de um dia poder achar seu verdadeiro e único amor. STL é dessas canções que marcam nossas vidas de modo especial e único.

 

Chego ao final do texto com a sensação de que realmente são obras que se complementam e que, na minha percepção, refletem o que foram os Lados Branco e Negro de Queen II. Cada álbum com sua característica única, mas que se complementam e são um prazer em ouvir.

E de novo, pelo 5º álbum seguido ninguém tocou sintetizadores.

Renato Gurgel

 

Veja outras publicações:

Queen I – uma pequena análise

 

Queen II: o álbum com dois lados opostos

 

Sheer Heart Attack: os primeiros hits começam a surgir

 

A Night At The Opera – o álbum do ‘tudo ou nada’ – Por Renato Gurgel

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

 

BloQueen

27/07 – Leviano Bar – Lapa – Rio de Janeiro – RJ

Instagram: BloQueen

 

 

Bohemian Rock

26/07 – Shopping Sumaré – Sumaré – São Paulo

27/07 – Festival de Sant´ana – Roseira – São Paulo

Instagram: @bohemian.rock

 

Classical Queen

26/07 – Jerônimo Bar  – Alfenas – Minas Gerais

Instagram: @classicalqueencover

 

Lurex

26/07 – Jaraguá Country Club – Belo Horizonte – Minas Gerais

26/07 – Underground – Belo Horizonte – Minas Gerais

27/07 – Encontro Moto Clube – Prados – Minas Gerais

Instagram: @lurexqueen

 

Opera Queen

26/07 – Águas de Lindóia – São Paulo

Instagram: @operaqueenbrasil

 

 

Projeto Freddie Mercury

28/07 – Hard Rock Cafe – Fortaleza – Ceará

Instagram: Instagram: @fmercurycover

 

Queen Legacy

27/07 – Teatro Eva Wilma – São Paulo – São Paulo

Instagram: @queenlegacytributo

 

 

Queen Tribute Brazil

27/07 – Evento dos Falcões Motoclube – Antigo prédio da Philips – Guarulhos – São Paulo

Vocalista: Fabricio Fonseca

Instagram: @queentributebrazil

 

Special Queen Cover

30/07 – Shopping Bauru – Bauru  – São Paulo

31/07 – Moto Show – Três Lagoas – Mato Grosso do Sul

Instagram: @specialqueencover

 

Fonte: Instagram das bandas

A icônica “Don’t Stop Me Now” é uma das músicas mais agitadas da lendária banda inglesa Queen. Escrita pelo vocalista Freddie Mercury, “Don’t Stop Me Now” é uma composição empolgante, que foi lançada em 1978, como uma das faixas de “Jazz”, sétimo registro de estúdio do Queen.

A letra de “Don’t Stop Me Now” mostra que Freddie Mercury sentia-se “imparável” (com o perdão do trocadilho) quando a escreveu. A empolgação de Freddie pode ser conferida nos versos a seguir.

“Esta noite, vou me divertir muito
Eu me sinto vivo e vou virar o mundo do avesso”

“Sou um foguete a caminho de Marte
Em rota de colisão
Sou um satélite, estou fora de controle
Sou uma máquina de sexo, pronta para recarregar
Como uma bomba atômica prestes a explodir”

“Oh, estou queimando pelo céu
Duzentos graus
É por isso que me chamam de Mister Fahrenheit
Estou viajando na velocidade da luz”

Os versos acima mostram bem qual o tema abordado na letra de “Don’t Stop Me Now”. Brian May, guitarrista do Queen, concedeu entrevista à Guitar World em 2021 (via I Love Classic Rock) e afirmou que não gostava da letra da música em questão.

“No começo, eu não gostava muito [da letra]. Não me senti totalmente confortável com o que Freddie estava cantando na época. Achei um pouco irreverente demais em relação aos perigos da AIDS e coisas assim”, afirmou Brian May, que em uma entrevista à Mojo Magazine que a letra de “Don’t Stop Me Now” fazia menção à um período conturbado da vida de Freddie. Segundo o guitarrista, na época, Freddie estava “usando muitas drogas e fazendo sexo com muitos homens” (via Songfacts).

Em 2011, Brian falou com a Absolute Radio e se referiu à “Don’t Stop Me Now” como um “golpe de gênio”.

“Achava muito divertida, mas tive um sentimento de ‘não estamos falando de perigo aqui’, porque estávamos preocupados com Freddie naquele momento. Essa sensação permanece, mas ela se tornou quase a faixa de maior sucesso do Queen no que diz respeito ao que as pessoas tocam em seus carros ou em seus casamentos. Tornou-se uma faixa enorme e um hino para as pessoas que querem ser hedonistas. Foi uma espécie de golpe de gênio de Freddie”, comentou o guitarrista.

O “golpe de mestre” de Freddie fez bastante sucesso, pois “Don´t Stop Me Now” ultrapassou 2 bilhões de plays no Spotify. O vídeo da canção foi assistido mais de 890 milhões de vezes no Youtube.

 

Fonte: https://whiplash.net

“Spread Your Wings” é uma das músicas mais bonitas da lendária banda inglesa Queen. Escrita pelo baixista John Deacon, a tocante “Spread Your Wings” é a faixa número 5 de “News Of The World”, o sexto disco de estúdio do Queen, que foi lançado em outubro de 1977 e apresenta os hits “We Will Rock You” e “We Are The Champions”.

A história de “Spread Your Wings” gira em torno de um jovem rapaz chamado Sammy, que trabalha em um estabelecimento chamado Emerald Bar. Sammy sonha com uma vida melhor, porém, é desencorajado pelo seu chefe, como é possível conferir nos primeiros versos da música, que podem ser conferidos a seguir.

“Sammy estava deprimido
Apenas assistindo ao show
Repetidamente

Ele sabia que estava na hora
Ele havia se decidido
Que iria deixar sua vida para trás

Seu chefe lhe disse: ‘Rapaz, é melhor você começar
A tirar essas ideias malucas da cabeça
Sammy, quem você pensa que é?
Você deveria estar varrendo o Emerald Bar’”

Apesar das duras palavras ditas pelo seu chefe, Sammy continua a sonhar com uma vida melhor. O menino, que não tinha muita sorte na vida, estava decidido a sair de seu emprego. No fim das contas, Sammy acaba se livrando de seu trabalho (e consequentemente, de seu insensível patrão). Leia abaixo a parte final da canção.

“Desde que ele era pequeno
Não teve sorte alguma
Nada foi fácil para ele

Agora era a hora
Ele havia se decidido
Esta pode ser minha última chance

Seu chefe lhe disse: ‘Escute, rapaz
Você está sempre sonhando
Você não tem ambição real, não vai chegar muito longe
Sammy, você não sabe quem você é?
Por que você não pode ser feliz no Emerald Bar?’

Então, querido, abra suas asas e voe para longe
Voe para longe, para bem longe
Abra suas pequenas asas e voe para longe
Voe para longe, para bem longe

Se recomponha
Porque você sabe que deveria fazer melhor
Isso é porque você é um homem livre”

Deacon fala (de forma breve) sobre “Spread Your Wings” no livro “Queen: All the Songs, The Story Behind Every Track”, lançado em 2020. “A música tem a ver com uma série de experiências pessoais dos últimos anos. Prefiro não entrar em detalhes, porque não gosto de explicar as músicas. As pessoas devem descobrir por si mesmas, eu acho”, relatou o baixista (via Ultimate Classic Rock).

O vídeo de “Spread Your Wings” foi gravado no jardim do baterista Roger Taylor. O vídeo foi filmado no mesmo dia que o Queen registrou o clipe de “We Will Rock You” (o que pode ser notado pelo figurino dos músicos do quarteto).

Fonte: https://whiplash.net

 

 

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 3

Prosseguindo com os destaques da sua vida por data, desde seu nascimento até sua morte.

 

Década de 1970:

Dos 24 aos 29 anos

1970 -1975:

Freddie Mercury vai morar com Mary Austin em 100 Holland Rd, Kensington, Londres W14 8BD.

 

ANO 1971 – 25 ANOS

08 de Janeiro de 1971:

Primeiro show do Queen no Marquee Club em 90 Wardour Street, Soho, Londres W1F 0TH.

Fevereiro de 1971:

John Deacon se junta ao Queen.

 

02 de Julho de 1971:

Primeiro concerto de John Deacon com Queen University of Surrey.

 

Dezembro de 1971:

Gravação de fitas demo no De Lane Lea Studios, Wembley, Londres.

 

ANO 1972 – 26 ANOS

O Queen assina com o estúdio Trident e a rádio inglesa BBC favorece este novo grupo. Paul McCartney (The Beatles) permitiu que o Queen usasse o estúdio às suas custas.

24 de março de 1972:

Concerto para a Associação de Enfermeiras do Hospital Forest Hill.

Gravação de Junho à Novembro de 1972 do Álbum de estreia no Trident Studios London.

Novembro de 1972 – Assinatura de contrato de gravação e publicação com a Trident.

 

20 de Dezembro de 1972:

Primeiro show no Marquee com John Deacon no baixo.

 

ANO 1973 – 27 ANOS

05 de Fevereiro de 1973:

Queen gravou o programa de rádio da BBC Sound the Seventies.

Lançamento do single Keep Yourself Alive em 06 de Julho de 1973.

Contrato com a EMI. O disco está pronto e estará nas lojas no dia 13 de Julho de 1973. Participação no programa de rádio de John Peels1.

Participação no programa de televisão The Old GreyWhistle Test.

A EMI enviará o Álbum sem nome e marca antes da transmissão. Mike Appleton escuta e chama a EMI. Ele irá editar e tocar a música Keep Yourself Alive em preto e branco. Este filme é o primeiro videoclipe do Queen.

Em 1973, Larry Lurex, pseudônimo de Freddie Mercury, assumiu o título “I Can Hear Music” composto por Phil Spector e Ellie Greenwich.

Brian e Roger fazem parte, à pedido de Freddie.

 

ANO 1974 – 28 ANOS

Janeiro de 1974:

Turnê pela Austrália.

A vacina representa um problema para Brian que está com uma infecção no braço e para Freddie que teve um problema de ouvido contraído durante a viagem.

 

21 de Fevereiro de 1974:

BBC Top of the Pop – eles se apresentam no lugar de David Bowie e cantam Sevens Seas of ​​​​Rhye do Álbum Queen II.

 

01 de Março à 02 de Abril de 1974:

Primeira turnê pelo Reino Unido como atração principal.

 

08 de Março de 1974:

Lançamento Queen II – segundo Álbum.

 

09 de Março de 1974:

Seven Seas oh Rhye é a primeira música do Queen a entrar na parada de sucessos do Reino Unido em 10º lugar.

 

30 de Março de 1974:

Primeiro Álbum Queen fica em 25º lugar.

 

Março de 1974:

Ele pede Mary Austin em casamento, mas ela futuramente percebe que ele é homossexual, e ele se autodenomina bissexual.

 

01 de Março de 1974:

Turnê em Blackpool por 1 mês, e Freddie contata Zandra Rhodes para criar seus figurinos de palco.

 

31 de Março de 1974:

Concerto no Rainbow Theatre 232 Seven Sisters Road, Finsbury Park, Londres N4 3NP.

 

16 de Ábril à 05 de Maio de 1974:

Primeira turnê nos Estados Unidos abrindo para Mott The Hoople.

 

07 à 11 de Maio de 1974:

O Queen dá 6 shows no Uris Theatre em Nova York.

 

Julho à Setembro de 1974:

Queen gravou seu terceiro Álbum Sheer Heart Attack nos estúdios Air Rockfield, Trident e Wessex Sound.

 

21 de Outubro de 1974:

Lançamento de Killer Queen, do Álbum Sheer Heart Attack.

 

26 de Outubro de 1974:

Killer Queen na segunda posição na parada de singles do Reino Unido.

 

08 de Novembro de 1974:

Lançamento de Sheer Heart Attack, que ficou em 2º lugar na parada de sucessos inglesa.

 

23 de Novembro à 13 de Dezembro de 1974: Primeira turnê europeia como atração principal, compartilhada com Lynyrd Skynyrd. Passam pela Suécia, Finlândia, Alemanha, Holanda, Bélgica e Espanha.

 

ANO 1975 – 29 ANOS

Existe esse estilo preto e branco que desenvolvemos na Inglaterra e que é muito forte. Cresceu tanto que o público se vestia como eu e se parecia comigo. Eles são muito fiéis, e isso é lindo.

– Freddie Mercury.

 

05 de Fevereiro à 06 de Abril de 1975:

Primeira turnê norte-americana como atração principal.

 

19 de Abril à 01 de Maio de 1975:

Turnê no Japão.

 

29 de Março de 1975:

Killer Queen 12º lugar na Hit Parade.

 

05 de Abril de 1975:

Disco de Ouro, venda de 500 mil cópias, por Sheer Heart Attack – 12º lugar na Hit Parade.

 

Verão de 1975:

John Reid assume o lugar da Trident como empresário do Queen.

 

Agosto à Novembro de 1975:

Sessão de gravação de A Night At The Opera nos estúdios Rockfield Roundhouse, Sarm East e Scorpion Sound.

 

31 de Outubro de 1975:

Bohemian Rhapsody lançado como single.

 

14 de Novembro à 24 de Dezembro de 1975: Turnê promovendo A Night At The Opera no Reino Unido.

 

Dezembro de 1975:

Queen é coroado como Grupo do Ano pela principal revista de música do Reino Unido, Melody Maker.

Entra na sua vida David Minns (1975 – 1977).

Freddie traiu Mary Austin com este homem.

Ele também escreve Somebody to Love e grava o Álbum Night at the Opera no estúdio Sarm West.

 

 

Continua …

 

Escrita em 04 de Setembro de 2022

Revisada em 22 de Julho de 2023

Por

Freddie Mercury Forever

Freddie Mercury et Queen Fan Club France ]

 

Se você perdeu as outras duas partes, veja abaixo:

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 1

 

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 2

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 2

Prosseguindo com os destaques da sua vida por data, desde seu nascimento até sua morte.

 

ANO 1963 – 17 ANOS

Freddie está de volta à Zanzibar.

Ele é matriculado na Escola Católica Romana do Convento São José de Zanzibar.

Freddie gosta do mar e de longos passeios de bicicleta.

Ele está feliz por retornar à Zanzibar.

Porém, até 1964, quando um golpe de estado forçou a família a deixar a Tanzânia.

Sem dinheiro e com poucas roupas.

 

ANO 1964 – 18 ANOS

Chegada à Londres.

Em Maio de 1964 mudou-se para Londres com os pais e a irmã.

Tendo recebido educação inglesa, ficou feliz em partir.

Seus pais serão hospedados pela família e depois comprarão uma casa em Feltham, a poucos quilômetros do aeroporto de Heathrow.

[ 22 Gladstone Avenue, TW13 Feltham].

Freddie trabalha como bagageiro no aeroporto de Heathrow, para ajudar seus pais.

 

ANO 1965 – 19 ANOS

De 1964 à 1966: 18 anos – Isleworth Polytechnic School of Art.

 

 

ANO 1966 – 20 ANOS

Dos 20 aos 23 anos: 1966 – 1969: Ealing College of Art.

Fred Bulsara é o nome que ele assinava nos seus desenhos naquela época.

Ele estuda com Mike Bersin, assim como Tim Staffel (ex-vocalista do Smile).

Freddie criou designs de moda que você pode encontrar na Internet.

 

ANO 1967 – 21 ANOS

Conhece Rosemary Pearson, uma de suas namoradas.

Logo ela percebe que Freddie se sente mais atraído por homens e o abandona.

Eles se verão novamente alguns anos para frente.

Rosemary Pearson foi entrevistada alguns anos depois, onde contou essa história.

Ela tinha boas lembranças dele, dizia que ele era gentil e atencioso.

 

ANO 1968 – 22 ANOS

Apaixonado por Jimi Hendrix, Freddie aprendeu violão sozinho. Ele mora em Feltham Middlsex com seus pais.

Ealing Art College, Londres.

Fred Bulsara estuda artes e gráfica.

Ele queria ser ilustrador.

 

ANO 1969 – 23 ANOS

Se formou em Artes Gráficas em 1969 no Ealing College, e assinou seus gráficos como Fred Bulsara.

05 de Agosto de 1969 – Freddie Mercury vai morar com seus amigos em Kensington 42 Addison Gardens, Hammersmith, Londres W14 0DP.

[Freddie vive alternadamente com seus pais que estão em Feltham, nos subúrbios à oeste de Londres, e com seus amigos Paul Humberstone e Chris Smith que alugam um apartamento em 42b Addison Gardens em Kensington].

23 de Agosto de 1969 – Freddie Bulsara se junta à Banda Ibex. Eles tocam ao ar livre no Queen’s Park, Bolton.

No final de 1969 ele renomeou o grupo Ibex para Wreckage.

Os membros do Smile compareceram aos shows de Freddie Bulsara, e Freddie assistiu aos shows do Smile.

Ele conhece Mary Austin na boutique BIBA.

Foram morar juntos, pouco depois de se conhecerem.

 

 

ANO 1970 – 24 ANOS

Eles viveram juntos de 1970 à 1976.

Mary o acompanhou em suas turnês.

Freddie a pediu em casamento e lhe deu um anel, mas eles nunca irão se casar!

Ela descobrirá que a está traindo com outros homens.

Eles terminam o relacionamento.

Freddie nunca se recuperará.

Nenhuma outra pessoa irá substituí-la em seu coração.

 

27 de Junho de 1970 – 1° show do Queen no City Hall em Turo, Cornwall, com Mike Grose no baixo.

 

18 de Julho de 1970 – 1° show do Queen em Londres no Imperial College

[2 Prince Consort Road, Kensington, Londres SW7 2BB]

Mike Grose deixa o grupo.

 

23 de Agosto de 1970 – 1° show com Barry Mitchell no contrabaixo, no Imperial College.

 

1970

Neste mesmo ano entrará na vida musical de Brian May e Roger Taylor.

Ele se junta ao grupo Smile com o nome de Freddie Bulsara, e substituirá o baixista Tim Staffell que saiu para outro grupo.

Ocupará o lugar de cantor e músico, notadamente ao piano.

 

Continua …

 

Escrita em 04 de Setembro de 2022

Revisada em 22 de Julho de 2023

Por

Freddie Mercury Forever

Freddie Mercury et Queen Fan Club France ]

 

 

Se você perdeu a primeira parte, veja abaixo:

Cronologia Freddie Mercury (divisões históricas) – Parte 1

Mais uma análise feita pelo Prof. Renato Gurgel membro do grupo de WhatsApp Queen Net.

 

A Night At The Opera

A Night At The Opera…o que falar desse álbum? Um dos mais celebrados álbuns da banda. É difícil até pensar sobre seu impacto, imagina escrever algo sobre um álbum que já foi exaustivamente comentado. Contudo o que vocês lerão nada mais é do que o que um simples fã se sente quando ouve essa obra prima.

 

Contexto histórico

Em um pequeno contexto histórico, nessa época o Queen havia mudado seu gerente, sendo agora assessorado por John Reid, o mesmo gerente do Elton John. Isso foi fundamental para a banda continuar existindo. Por quê? Porque ele deu a eles a chave do castelo. Apesar de terem alcançado o sucesso com Killer Queen, a banda não tinha um claro futuro à sua frente por problemas com sua gravadora. E o clima não era festivo, pelo contrário. O clima era tenso. Foi aí que entrou John Reid e disse para eles não se preocuparem e o Queen recebeu sua chave do castelo. A única orientação de John foi: façam o melhor álbum que puderem. E eles fizeram. Era tudo ou nada. E foi tudo.

O álbum é um fenômeno. Suas 12 músicas traduzem o momento da banda: Queremos ser grandes, pois bons nós já somos.

O Queen com seu novo empresário John Reid
O Queen com seu novo empresário John Reid (o primeiro a direita)

 

As Músicas

Death On Two Legs é dessas canções que abrem um álbum que é para prender logo a atenção do ouvinte (assim como Keep Yourself Alive, Procession e Brighton Rock). Os acordes de pianos seguidos de uma guitarra forte e as muitas e muitas camadas que se seguem dão a tônica para o álbum. Camadas. A Night At The Opera é um álbum de camadas.

Com palavras diretas e fortes o Queen começa seu 4º álbum com uma pancada no fígado que já deixa o ouvinte envolvido e sedento de mais. E mais do estilo rock’n’roll que a banda trás é como Brian autor de Sweet Lady, que começa com acordes pesados da Red Special e vai desenvolvendo a canção para uma canção puro sangue do rock. E como sempre Brian traz uma reflexão sobre relacionamentos (You say / You call me up and feed me all the lies / You call me sweet like I’m some kind of cheese / Waiting on the shelf)

 

Logo depois de um pequeno interlúdio de tarde preguiçosa de domingo (Lazing On a Sunday Afternoon), Roger nos brinda com seu forte apelo rock’n’roll cantando seus amores por essas máquinas maravilhosas. Acredito até que poderia ter sido parte da trilha sonora do filme de Ford vs Ferrari (The machine of a dream / Such a clean machine / With the pistons a pumping / And the hubcaps all gleam).

 

E por falar em música que poderia estar em uma trilha sonora de filme, ‘39 bem que poderia ter entrado na trilha sonora de Interestelar (Filme de Christopher Nolan com Matthew McConaughey, Anne Hathaway, Jessica Chastain entre outros). Lembro que quando estava assistindo ao filme eu fiquei com a canção na minha cabeça durante todo o filme. Uma canção de ficção científica ao bom estilo Country Music (Brian iria repetir esse estilo country mais para frente no seu primeiro álbum solo). A canção traz camadas de mensagens sobre o tempo e como ele nos afeta. O tempo gasto no trabalho diário e quando voltamos para casa, aos poucos tudo vai parecendo diferente.

 

Brian que por sua vez nos entrega duas canções nesse álbum onde é o vocalista. A pastiche dos anos 30 Good Company é, para mim, uma canção muito envolvente. Como sempre Brian tenta trazer reflexões sobre a vida e nessa o ponto essencial é o quanto o trabalho pode ser, em alguma medida, prejudicial para quem quer viver uma vida amorosa e cheia de amigos (All my friends by a year / By and by disappeared / … / The work devoured my waking hours / … / I hardly noticed Sally, as we parted company). Sua tentativa de fazer uma banda de Jazz dos anos 1930 com sua guitarra é sublime. As camadas de sons que ele conseguiu colocar nessa música são indescritíveis, principalmente quando pensamos que ele fez tudo com sua guitarra.

 

Seguindo a linha de camadas de sons e com uma pegada também totalmente diferente do estilo rock’n’roll da abertura do álbum, Seaside Rendezvous, entrega um sentimento de alívio as mazelas que a vida sempre nos traz. Ao ouvir essa música é impossível manter a cabeça parada ou não acompanhar o ritmo com os pés ou cantar junto (I feel so romantic, can we do it again? / Can we do it again sometime? (Ooh, I’d like that) / Fantastic, c’est la vie, mesdames et messieurs) imaginando-se em alguma Riviera ao redor do mundo.

 

Em termos de balada o Queen não nos decepciona mesmo. John nos entrega uma das mais belas baladas do Queen. Em sua segunda composição ele já gabarita com You’re My Best Friend que é daquelas canções que quando se ama ela tem que fazer parte da sua playlist de história de amor. Não há como não cantarolar (You’re my sunshine and I want you to know / That my feelings are true, I really love you / Oh, you’re my best friend) os trechos dessa canção quando se está apaixonado e é fã do Queen.

 

A outra balada nada mais é do que a aclamada Love of My Life. Sua versão de estúdio é espetacular. Os acordes de piano e arpa na introdução são simplesmente encantadores e trazem uma sensação de bem-estar que eu não sei explicar (A explicação: hormônios do bem-estar (serotonina, endorfinas, oxitocina e dopamina) que são liberados quando fazermos algo que nos dá prazer, como ouvir Love of My Life.

 

The Prophet’s Song e Bohemian Raphsody são duas obras primas que levaria dias e dias e páginas e páginas para eu poder descrever o que sinto quando ouço as duas. Mas ouso dizer, mesmo com tudo que já foi dito e escrito, para mim essas canções se colocam lado a lado.

BoRap tem um apelo mais popular, mesmo com tudo que apresenta e representa. Uma obra prima irretocável que ainda me faz fazer o headbanging quando a guitarra de May lança seus acordes após a parte operística da canção. Ela ainda me convence.

 

Preciso dizer, porém que The Prophet’s entrega tudo também. Harmonia vocal, compasso e ritmos variados, camadas de mensagens e de sons que chegam a ser tão densos que quase podemos tocar esse espectro sonoro. Uma mistura de rock com música clássica. Uma entrega de Brian que não deixa nada a desejar.

 

O álbum termina em alto estilo. God Save The Queen…tributo a monarca ou sua própria realeza? Prefiro ficar com a sensação de que como era tudo ou nada….eles queriam mesmo é que Deus salvasse eles mesmo, a realeza Queen, pois tudo parecia ir para fim, mas foi o começo.

 

Veja abaixo as postagens do Renato falando dos três primeiros álbuns da banda: Queen, Queen II e Sheer Heart Attack

 

Queen I – uma pequena análise

Queen II: o álbum com dois lados opostos

 

Sheer Heart Attack: os primeiros hits começam a surgir

Divulgação semanal de shows das bandas cover e Tributo do Brasil.

Se você conhece alguma banda que não esteja nesta lista, mande um email para contato@queennet.com.br informando o nome da banda, a data do show e o local.

 

BloQueen

21/07 – Av. Infante Dom Henrique 735 – Aterro do Flamengo – Posto 2 – Rio de Janeiro – RJ

 

Instagram: BloQueen

 

 

Bohemian Rock

20/07 – Alumínio Rock Festival – Alumínio – São Paulo

21/07 – Torresmo Fest – Campinas – São Paulo

25/07 – Festival de Inverno – São Lourenço – Minas Gerais

 

 

Instagram: @bohemian.rock

 

 

Classical Queen

19/07 – Inverno Cultural – Campos Gerais – Minas Gerais

20/07 – Festival de Inverno  – Rio Claro – São Paulo

Instagram: @classicalqueencover

 

 

Lurex

20/07 – Wine Gastro – Conselheiro Lafaiete – Minas Gerais

20/07 – Clube do Rock, Live Aid – Divinópolis – Minas Gerais

21/07 – Festival de Rock – Contagem – Minas Gerais

21/07 – Arraial de Heliópolis – Belo Horizonte – Minas Gerais

24/07 – Sô Madruga – Contagem – Minas Gerais

25/07 – Festival de Covers – Caxambu – Minas Gerais

Instagram: @lurexqueen

 

 

Projeto Freddie Mercury

20/07 – Manhattan Cafe Theatro – Recife – Pernambuco

Instagram: @fmercurycover

 

 

Queen Music Tribute

20/07 – Teatro Darci Rossi – Valinhos – São Paulo

21/07 – Teatro Clara Nunes – Diadema – São Paulo

Instagram: @queenmusictribute

 

 

Queen Of Magic

24/07 – Capital Moto Week – Granja do Torto – Brasília – Distrito Federal

Instagram: Queen Of Magic

 

 

Queen Vision

19/07 – Coordenadas Bar – Botafogo – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

Instagram: Queen Vision

 

 

Road Rock

20/07 – Centro da Música Carioca Arthur da Távola – Tijuca – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro

Instagram: Road Rock

 

 

Special Queen Cover

19/07 – Mooca Music Hall – Mooca  – São Paulo

20/07 – De Volta Para o Futuro A festa – Catanduva – São Paulo

 

Instagram: @specialqueencover

 

Fonte: Instagram das bandas

Como você sabe, Freddie Mercury teve uma vida agitada. Durante sua curta vida, ele conheceu muitas pessoas.

Produtores, fãs, amigos, amantes, cantores …

Aqui estão os destaques de sua vida por data, desde seu nascimento até sua morte.

 

ANO 1946 – NASCIMENTO EM ZANZIBAR

Farrokh Bulsara nasceu em Zanzibar (Stone Town) em 05 de Setembro de 1946 na Tanzânia.

Farrokh significa ‘sortudo’.

 

ANO 1951 – 05 ANOS

Farrokh vai para a Escola Missionária da Igreja Anglicana em Zanzibar aos 05 anos.

 

 

ANO 1952 – 06 ANOS

Nascimento de Kashmira Bulsara, sua irmã.

 

ANO 1953 – 07 ANOS

Farrokh torna-se zoroastrista. A cerimônia aconteceu em casa, em particular.

 

ANO 1954 – 08 ANOS

Farrokh Bulsara enviado à Índia. Seu pai decidiu mandá-lo para um internato porque o considera instável e muito selvagem. Sua tia cuidará dele, nas férias em Bombaim (atualmente Mumbai). Farrokh será renomeado como Freddie por seus colegas de quarto, porque eles acham seu nome muito difícil de pronunciar.

 

ANO 1955 – 09 ANOS

Em 14/02/1955 na Classe CE1: Escola St Peter, Panchgani, perto de Bombaim na Índia.

Cruzando de barco de Zanzibar para a Índia, com apenas uma visita por ano de seus pais. Sua tia o visitava com frequência, morando não muito longe do internato. Seus professores o apelidaram de Freddie.

 

ANO 1958 – 12 ANOS

Tem aulas de piano graças à sua tia Sheroo que aconselhou a escola a orientá-lo para a música. Integrou um grupo como pianista aos 12 anos, com outros alunos – The Hectics. Lá ele descobriu o teatro e o canto. Além de pintura e desenho. Ele sairá sem diploma.

 

 

ANO 1960 – 14 ANOS

Freddie se junta ao grupo de teatro da escola..

 

ANO 1961 – 15 ANOS

Freddie usa o traje regulamentar da Faculdade.

 

ANO 1962 – 16 ANOS

Freddie ainda está na escola, continuando seus estudos.

 

Continua …

 

Escrita em 04 de Setembro de 2022

Revisada em 22 de Julho de 2023

Por

Freddie Mercury Forever

Freddie Mercury et Queen Fan Club France ]

 

Em entrevista para Sammy Hagar, guitarrista falou sobre as diferenças entre o saudoso vocalista original e seu atual substituto

Em entrevista para Sammy Hagar realizada no final de 2019 e publicada no canal do YouTube da AXS TV nesta semana, Brian May revelou que Adam Lambert o “surpreende” quando leva as músicas antigas do Queen a lugares que ele nunca esperava.

Ao falar sobre as diferenças entre o saudoso vocalista Freddie Mercury e seu atual substituto nos bastidores de um show em homenagem à lenda da guitarra de Nashville James Burton, May afirmou que Lambert carrega um olhar diferente para a dinâmica da banda (via Loudersound):

Adam traz novas visões sobre as coisas. Ele não tem medo de dizer: ‘por que não tentamos desta ou daquela maneira?’ Então, as músicas não são fósseis. Elas estão vivas e evoluindo com Adam, o que é ótimo, e às vezes ele me surpreende. Nós tocamos ‘Who Wants To Live Forever’, que é uma música que Freddie cantava às vezes, mas se ele se sentisse um pouco desanimado, isso seria um pouco estressante para Freddie… Você sabe, Adam vai sempre fazer isso, e sempre consegue, e ele sobe cada vez mais alto. Então, eu estava lá tocando e pensei, ‘o que ele acabou de fazer?!’. Isso me surpreende, o alcance que ele tem e a coragem que ele tem para misturar as coisas em um lugar diferente, apenas transformar as coisas em um novo lugar. Eu adoro trabalhar com Adam.

Brian May relembrou últimos dias de Freddie Mercury

Em outra parte da conversa, o guitarrista relembrou como foi trabalhar com Freddie quando o vocalista se aproximava do fim de sua vida. Brian disse, na entrevista que você confere logo abaixo, que ele e o baterista Roger Taylor fizeram a curadoria do legado do Queen nos anos seguintes à morte de Mercury.

Fonte: www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

Guitarrista do Queen afirmou que o saudoso cantor “era incrivelmente cheio de motivação, otimismo e energia”

Brian May se lembra com detalhes do período em que trabalhou com Freddie Mercury. O guitarrista e o saudoso vocalista do Queen conviveram por décadas e passaram por inúmeras experiências juntos. Nas palavras do instrumentista, o amigo foi “simplesmente cheio de paixão e inspirador” até sua morte, em novembro de 1991.

Conversando recentemente com a Guitar World, o músico também elogiou a conduta do companheiro de banda em estúdio. Segundo o próprio, o falecido cantor fazia questão de deixá-lo confortável e incentivá-lo. Ainda, adaptava-se facilmente às ideias sugeridas e sempre mantinha certa positividade.

Disse o guitarrista:

“Freddie sempre foi ótimo. Eu costumava cantar coisas para ele e ele sempre me encorajava muito. Claro, eu geralmente compunha pensando nele. Eu sabia que precisava escrever algo que funcionasse não apenas para mim. E geralmente, ele pegava o jeito muito rápido. Em muitos casos, eu dizia: ‘sim, eu consigo fazer isso, só me dê uma chance e eu farei’. [Freddie] sempre foi muito direto. Ele era incrivelmente cheio de motivação, otimismo e energia. Ele me ajudou muito com minhas inseguranças – e meio que me escolheu como seu guitarrista logo no início.”

Antes mesmo da fama, Freddie já tinha grandes ambições, de acordo com o músico. Porém, a atitude não soava como arrogância e sim como um incentivo para as pessoas ao redor, como explicou:

“Mesmo quando Freddie ainda não era nada nem ninguém, ele imaginava-se como Jimi Hendrix em sua mente. E eu colaborei para que ele continuasse assim. Ele sempre dizia: ‘você pode fazer tudo que as outras pessoas fazem, Brian, você consegue fazer isso por mim’. Parece que estou fazendo dele presunçoso, mas não. Era apenas o entusiasmo de: ‘nós podemos fazer isso juntos, nós podemos ser a melhor coisa do mundo’.”
Música que faz lembrar de Freddie Mercury

Em entrevista recente à Vulture, Brian May citou “The Miracle”, faixa-título do álbum de 1989, como responsável por aflorar memórias de momentos com Freddie Mercury. Ele explicou:

“Eu amo essa música porque ela é muito delicada e cheia de esperança e luz. Quando Freddie a compôs, já devia saber que o futuro não seria tão bom para ele. Acho que ele imaginava o que poderia acontecer. É simplesmente linda e muito inocente. Ele fala sobre as invenções no mundo com admiração. Isso nitidamente exclui todo o mal do mundo e todas as coisas terríveis que estavam acontecendo com ele e seus amigos. Eu simplesmente amo isso.”

Em seguida, o artista destacou as características da canção em si.

“É provavelmente a faixa mais leve que já fizemos, mas para mim tem um grande peso porque tem muito conteúdo espiritual. Eu gosto do que fiz com a guitarra também, mas as minhas contribuições são a cereja no topo do bolo. É de Freddie o teclado e a voz. A letra é simplesmente sensacional. Ainda me faz chorar.”

Fonte: https://igormiranda.com.br

 

Covers cantados pelo Queen! Parte 02/02

Seguimos aqui para a última parte com as canções de terceiros, que a Banda também apresentou !

 

Saturday Night’s Alright For Fighting

Escrita por Elton John.

Tocada no Earls Court Arena, Londres, em 77.

 

Shake, Rattle and Roll 

Escrita por Bill Haley & His Comets.

Tocada no The Golders Green Hippodrome, em 13 de Setembro de 73.

 

Silent Night 

Escrita por Joseph Mohr.

Tocada em Hammersmith em 26 de Dezembro de 79 – Somente Áudio.

 

Stupid Cupid 

Escrita por Neil Sedaka.

Tocada periodicamente durante o Rock & Roll Medley de muitas turnês, geralmente entre 1973 e 1977. Nunca tocou em sua totalidade, geralmente servindo como introdução para várias outras músicas cover.

Londres – 1977.

 

Tavaszi Szél Vizet Áraszt 

Escrita por Sándor Veress.

Tocada em Budapeste, em Julho de 86.

 

 

Three Blind Mice 

Escrita por Thomas Ravenscroft.

Tocada no A Night At The Odeon em 24 de Dezembro de 75, durante o solo de guitarra de Brian May. Aos 26.36 minutos.

 

Tutti Frutti 

Escrita por Little Richard.

Tocada em várias situações. Aqui em 11 de Julho de 86, no Wembley.

 

White Christmas

Escrita por Irving Berlin.

Tocada em Inglewood, em 22 de Dezembro de 77.

 

Whole Lotta Shakin’ Goin’ On

Escrita por Jerry Lee Lewis.

Tocada em 82, na Hot Space Tour.

 

You’re So Square) Baby I Don’t Care

Escrita por Jerry Leiber.

Tocada em Wembley, em 86.

 

Fonte –

Parte de informações – The Queen Performance Index.

Autorias das músicas e vídeos feitas pela Página Universo Queen.

 

Se você se interessou, e perdeu a 1a parte, ela está aqui:

https://queennet.com.br/11/07/2024/noticias/curiosidades/covers-by-queen-parte-01-02/ ‎

Covers cantados pelo Queen! Parte 01/02

 

O que significa a palavra cover ?

– Trata-se de interpretação, ou nova gravação de uma música de outrem, já gravada e geralmente conhecida.

– E todos nós já escutamos pelo menos uma vez um cover ! Seja ele bom ou ruim, não tem como não compararmos com as músicas originais.

– O Queen também se aventurava nessa faceta, homenageando os compositores e suas célebres canções.

 

Veja a lista à seguir –

Bama Lama Bama Loo

– Escrita por Richard Penniman.

– Interpretada pelo Queen durante as turnês do Queen e Queen II.

( Tocada no The Golders Green Hippodrome, 13 de Setembro de 1973).

 

Be Bop A Lula

– Escrita por Gene Vincent.

– Tocada pelo Queen nos primeiros concertos.

( Tocada no The Golders Green Hippodrome, 13 de Setembro de 1973).

 

Big Spender

– Escrita por Cy Coleman e Dorothy Fields.

– Tocada pelo Queen durante várias turnês.

– Tocada uma vez pela Banda de Brian May em Halle, Alemanha, durante a turnê Back To The Light.

( Rainbow 1974)

 

Danny Boy

– Escrita por Frederick Weatherly.

– Tocada pelo Queen em Dublin em 22/11/1979.

( Slane Castle – 05 de Julho de 86).

 

El Noi De La Mare

– Escrita por Andrés Segovia.

– De acordo com algumas fontes, foi tocado por Brian durante seu solo de guitarra em 08/01/86 em Barcelona, embora outras fontes tenham contestado isso.

 

Gimme Some Lovin’

– Escrita por The Spencer Davis Group.

– Tocada em Mannheim 1986, após Impromptu.

 

Hello Mary Lou (Goodbye Heart)

– Escrita por Gene Pitney.

– Tocada em Wembley 86

 

Imagine

– Escrita por John Lennon

– Tocada em Londres, 09 de Dezembro de 1980.

( somente o áudio)

 

Immigrant Song

– Escrita por Led Zeppelin.

– Tocada em Berlim em 1986

 

Jailhouse Rock

– Escrita por Jerry Leiber e Mike Stoller.

– Uma das músicas favoritas do Queen para se apresentar ao vivo – Jailhouse Rock – foi tocada durante quase todas as turnês entre 1970 e 1985, muitas vezes como parte do Rock ‘N’ Roll Medley. Alegadamente, uma versão de estúdio foi gravada durante as sessões para o Álbum de estreia, mas isso ainda não foi confirmado.

( Montreal – Novembro 1981)

 

Lucille

– Escrita por Little Richard.

– Tocada em Earls Court Arena, Londres, em 1977.

 

Mannish Boy

– Escrita por Muddy Waters.

Presente no CD Queen Coverin’.

 

Mull Of Kintyre

– Escrita por Paul McCartney e Wings.

 

Not Fade Away

– Escrita por Buddy Holly.

– Tocada na Arena Wembley em 1984 à 1h e 13 minutos do vídeo abaixo

Continua …. !

 

Fonte – Parte de informações – The Queen Performance Index

Autorias das músicas e vídeos feitas pela Página Universo Queen.