Queen: O início do estrelato – Sheer Heart Attack

Por: Matheus Cavalheiro

É sempre ótimo falar de mais um disco que fez história e é melhor quando nós paramos para pensar que milhões de discos de Rock fizeram história. Pois é meus caros, e hoje vou lhes falar de um disco que é considerado um pontapé inicial na carreira de uma das bandas mais influentes e incríveis de todos os tempos: o Queen e seu ousado ‘Sheer Heart Attack’.

Quando o Queen lançou o seu segundo disco ‘Queen II’, apesar de termos canções bem originais como “The March Of The Black Queen”, “White Queen (As It Began)” entre outras, a banda ainda não tinha o espaço merecido e isso mudaria com o lançamento deste disco. O fato é que ‘Sheer Heart Attack’ trazia um Queen ainda mais entrosado e com muita lenha para queimar, com vocalizações, pianos, violões e peso, ou seja, o Queen mostrava que vinha para ficar na história.

E para abrir esta preciosidade, nada mais justo que uma festa de riffs no ouvido do ouvinte com “Brighton Rock”, composição do genial Brian May que nos presenteia com 5 minutos de solos, riffs e performances muitíssimo bem trabalhadas. Se existem faixas de abertura que fazem história em discos de Rock, “Brighton Rock” é uma dessas com certeza. E logo a seguir vem uma faixa que fez história na carreira do Queen, uma faixa que colocaria o Queen nas paradas e que seria praticamente o cartão de visita de Sheer Heart Attack. “Killer Queen” relata a vida de uma prostituta de luxo sob a voz inconfundível de Freddie Mercury que dá a classe e elegância que a banda nescessita. Impossível não reconhecer esta canção, seus pianinhos e seu andamento divertido e descontraído.

As 3 faixas a seguir, são um medley muito bem sacado. O Queen fazia muito isso em seus discos, eles tinham costume de emendar uma faixa na outra as vezes, dando um ar mais teatral ao disco. Bom, são as 3: “Tenement Funster”, “Flick Of The Wrist” e “Lily Of The Valley”. A primeira é exclusivamente do baterista Roger Taylor que nos mostra seus vocais em uma belíssima canção que ainda conta com um belo solo de Brian May para dar mais brilho, a segunda é onde a banda toda participa com lindas vocalizações dando uma verdadeira aula, mais ou menos como em “Somebody To Love” e a terceira, é toda de Freddie Mercury onde este nos dá a graça em uma curta balada com sua linda voz, nos moldes de “Nevermore” do disco anterior.

“Now I’m Here” é uma Hard Rock muitíssimo eficiente e esta canção foi muito tocada ao vivo pelo Queen e sempre teve uma excelente resposta da platéia. E seguindo temos a primeira parte de “In The Lap Of The Gods” onde a banda usa muito as clássicas vocalizações e deixa canção mais suave ao final com a banda toda cantando.

Acredite ou não, é neste álbum que temos a música mais pesada do Queen que foi até ‘coverizada’ pelo Metallica, claro que falo de “Stone Cold Crazy” que é dona de um dos solos mais absurdos de Brian May que em apenas 2 minutos, nos da uma aula de como um guitarrista deve se portar com sua guitarra. E o que falar de Freddie nesta canção? Alguém já tentou cantar esta música acompanhando? Pois é… Eu acredito que o Queen usou mais ou menos a mesma fórmula desta canção na incrível “Dead On Time” de Jazz.

“Dear Friends” é capaz de levar uma pessoa as lágrimas em apenas 1 minuto de duração. A canção apesar de muito curta, ouso dizer que é uma das mais belas da carreira do Queen sem qualquer sombra de dúvida. A música não usa muito, apenas piano e 4 vozes maravilhosas em uma letra que sela a amizade para sempre. “Misfire” merece um belo destaque pois é a primeira canção de John Deacon, que acrescenta ainda mais diversidade ao disco com violões muio bem colocados em um clima bem descontraído e alegre.

“Bring Back That Leroy Brown” dá a Freddie Mercury mais classe do que este já tem em uma música bem divertida e nos moldes dos 50’s, onde este mais uma vez surpreende com uma performance incrível junto a banda que dá suporte com as vocalizações. Em “She Makes Me (Stormtropper In Stilettoes)” Brian May nos dá sua voz em uma canção hipnótica, enigmática e levemente soturna. Não dá para saber ao certo sobre o que fala esta canção, mas sente-se uma sutil agonia principalmente ao final com as sirenes ecoando nos falantes. E para encerrar, “In The Lap Of The Gods… Revisited” mostra a majestade do Queen e mostra que a banda ainda nos presentearia com muito mais canções e um legado eterno. Deus salve a Rainha!

Vale muito a pena conferir!

TRACKLIST:

01. “Brighton Rock” – (5:08)
02. “Killer Queen” – (3:01)
03. “Tenement Funster” – (2:48)
04. “Flick Of the Wrist” – (3:19)
05. “Lily Of The Valley” – (1:49)
06. “Now I’m Here” – (4:10)
07. “In The Lap Of The Gods” – (3:20)
08. “Stone Cold Crazy” – (2:12)
09. “Dear Friends” – (1:07)
10. “Misfire” – (1:50)
11. “Bring Back That Leroy Brown” – (2:13)
12. “She Makes Me (Stormtropper in Stilettoes)” – (4:08)
13. “In The Lap Of The Gods… Revisited” – (3:42)

 

Fonte: http://whiplash.net
Dica de: Roberto Mercury

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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