Mary Austin teve uma relação de seis anos com o vocalista do Queen, mas eles foram amigos íntimos até o final. 28 anos depois, ela guarda boa parte de seus milhões — e também de seus segredos
Mary Austin (1951) mora numa das maiores casas de um dos bairros mais caros de Londres, rodeada por muros intransponíveis que atraem todo ano admiradores do mundo inteiro. Mas pouco se sabe sobre ela. Provavelmente, a estreia de Bohemian Rhapsody, o filme sobre a vida de Freddie Mercury e a ascensão ao estrelato da banda Queen, dê algumas pistas. Pois se Austin mora ali, é porque Mercury lhe deixou quase toda a fortuna quando morreu, em 1991.
“Os meses posteriores à morte de Freddie foram os mais solitários e difíceis da minha vida. Tive muitos problemas para aceitar que [ele] tinha ido e tudo o que havia me deixado”
Mary Austin
De Freddie Mercury sabemos muito mais. Mesmo 27 anos após sua morte, seu poder de atração e seu fascínio não diminuíram. Para alguns analistas, até aumentaram. De todos os discos que o Queen vendeu nos Estados Unidos (mais de 32 milhões), metade foi após a morte do vocalista. Para muitos, com seu falecimento nasceu a fascinação pela estrela morta, esse fenômeno que faz com que as vendas de um artista atinjam a estratosfera quando o ídolo se vai. Foi assim com Michael Jackson, George Michael e Whitney Houston. Se Mary Austin, a mulher que Freddie Mercury considerou sua “esposa”, é hoje imensamente rica, isso acontece, em parte, graças a esse poder de fascinação que não cessa — e que se traduz em milhões de dólares de direitos autorais todos os anos. Mas, afinal, como começou essa história?
Segundo o documentário Freddie Mercury: The Untold Story, Freddie e o guitarrista Brian May frequentavam nos anos setenta a butique londrina Biba, centro oficial do movimento Swinging London da década anterior. Eles iam até lá para observar as balconistas, famosas na cidade por sua beleza (Anna Wintour, hoje diretora da Vogue USA e mulher mais poderosa do mundo da moda, trabalhou na butique quando jovem). Uma delas era Mary, que Freddie costumava encontrar na loja antes de começarem a sair.
Freddie e Mary moraram juntos, como um casal, durante seis anos. Mas nunca se casaram. Ele contou a ela que era gay em 1976, embora Mary tenha declarado que havia percebido um comportamento estranho nele durante dois anos. “Sabia que não estava sendo sincero consigo mesmo”, disse ela depois.
Quando o cantor abandonou o apartamento que dividiam em West Kesington (Londres) já transformado em cantor mundialmente famoso e milionário, ele comprou para Austin uma casa ali perto e lhe deu emprego como sua assistente pessoal. Freddie se mudou para uma casa na Stafford Terrace, onde morou antes de mudar para aquele que seria seu último lar, Garden Lodge. Ficava perto do apartamento de Mary. Segundo alguns, de lá ele podia inclusive ver a casa de Mary.
Mary também refez sua vida amorosa. Teve dois filhos com um empresário chamado Piers Cameron. Freddie foi padrinho do primogênito, Richard. O segundo, Jamie, nasceu após a morte do cantor. Mas as vidas de Mary e seus dois filhos (ela acabou se separando de Piers) mudaram radicalmente em 24 de novembro de 1991, dia em que Mercury morreu. Com seu testamento, que se tornaria público em maio de 1992, soube-se que o artista deixara a Mary sua mansão de Garden Lodge, avaliada em 22,5 milhões de euros na época (94,5 milhões de reais pelo câmbio atual), e a metade de sua fortuna (e futuros dividendos por direitos autorais), inicialmente estimada em mais de nove milhões de euros (37,8 milhões de reais). Mas é preciso considerar que os membros vivos do Queen continuam fazendo turnês bem-sucedidas, e há um musical de enorme êxito sobre a banda, We Will Rock You. Só em 2014, por exemplo, estima-se que o grupo tenha faturado mais de 54 milhões de euros (130 milhões de reais) em direitos autorais. Grande parte dessa renda anual vai para Mary.
Para seu companheiro, Jim Hutton, Freddie deixou 560.000 euros (1,3 milhão de reais). A mesma quantia para seu assistente pessoal, Peter Freestone, e para seu cozinheiro, Joe Fanelli. Para sua irmã, deixou os 25% restantes de seu patrimônio. E aos pais, hoje falecidos, outros 25%.
Mary Austin continua morando em Garden Lodge, a casa de Londres onde Freddie Mercury viveu seus últimos anos e faleceu, perto da estação Earl’s Court do metrô. Trata-se de um lugar de peregrinação para milhares de admiradores. Nos anos noventa, os muros que rodeavam a casa se transformaram no maior santuário do rock, sempre cheio de cartas, mensagens e dedicatórias (Mary Austin retirou-as no ano passado, em meio a grande polêmica, devido à pressão dos moradores desse bairro elegante).
É uma mansão em estilo georgiano com 28 aposentos e um grande jardim. Foi a própria Mary que a escolheu para Freddie. Mas o que seria um sonho para qualquer mortal acabou sendo para ela, segundo declarou numa entrevista em 2000, a pior etapa. “Os meses posteriores à morte de Freddie foram os mais solitários e difíceis de minha vida. Tive muitos problemas para aceitar que ele tinha ido embora e tudo o que tinha me deixado.” Tornar-se rica de repente e lidar com uma mansão e todos os empregados não foram seus únicos problemas: como era de se esperar, outros familiares e amigos de Freddie não entenderam por que ela havia ficado com tanto.
A mãe do cantor, Jer Bulsara, que morreu em 2016, concedeu em 2012 (aos 90 anos) uma terna entrevista para o Daily Telegraph indicando que, ao menos de sua parte, não havia nenhum tipo de rancor pela decisão do filho. “Mary era adorável e costumava vir comer na nossa casa”, contou Bulsara à jornalista Angela Levin. “Eu adoraria que se casassem e tivessem uma vida normal, com filhos. Mas, mesmo quando terminaram, eu sabia que [ela] continuava amando meu filho. Foram amigos até o final. Não a vi mais desde que ele morreu.” A pergunta seguinte da jornalista foi óbvia: “A senhora achou correto ele ter deixado para Mary a maior parte da sua herança milionária?” A mãe de Freddie respondeu: “Por que não? Ela era como sua família, e ainda é.”
“Para mim, foi um casamento. Acreditamos um no outro. Todos os meus amantes me perguntaram por que não poderiam substituir Mary. Porque simplesmente é impossível”
Freddie Mercury
Mary tem hoje 68 anos e um dos segredos mais bem guardados do rock: o lugar onde jogou as cinzas do vocalista do Queen. As teorias são várias: as cinzas teriam sido espalhadas no jardim japonês da mansão em Londres, jogadas num lago suíço aonde Freddie ia às vezes em busca de paz, regressado a Zanzibar (onde Freddie nasceu, já que seu pai trabalhava para a britânica Secretaria das Colônias), e por aí vai.
Sobre isso, Mary guarda um silêncio tão férreo quanto os muros que rodeiam a mansão herdada da grande estrela do rock.
Fonte: https://brasil.elpais.com
Eu como Cristão, só tenho Deus como Luz. Porém um de seus Filhos que foi Fredie Mercury, deixou sim um Grande Legado aos seus Fãs. Sua Voz.
Gostaria de saber se o Queen se apresentou em São Paulo no Estádio do Pacaembú. Fui a um show deles ( não foi o de 1981, foi depois), onde aconteceu esse show? Não acho nada a respeito
Sim se apresentou no Morumbi dois Shows no Morumbi em 1981
Fico curiosa, queria saber mais sobre a Mary Austin, e saber mais coisas do Freddie através dela.
Seria possível eu ter o endereço eletrônico dela, o e-mail, somente pra conversarmos. Sou assistente social e Antropóloga, gostaria de poder saber se ela está bem com ela mesma. Obrigada.
Por favor, não vi meu comentário,cque ir acaso tem outra Kátia com interesses diferentes do meu. Foco a Mary. Já disse que sua assistente social e Antropóloga.
Gostaria de saber como ela está passando agora, mesmo porque só consegui esse veículo agora. Obrigada.
Na minha opinião,Mary não o amou de verdade, ele se jogou no mundão mais cedo, se ela tivesse ficado com ele teria um freio. Que amor foi esse? Ele a amou e provou até o final, linda alma esse querido,sem igual. Único e eterno. Mas Mary ficou com toda a fortuna, expulsou TDS os amigos dele da mansão só com a as roupas do corpo, no mesmo dia ou no dia seguinte de sua morte. Duvido desse amor.
Na minha opinião,Mary não o amou de verdade, ele se jogou no mundão mais cedo, se ela tivesse ficado com ele teria um freio. Que amor foi esse? Ele a amou e provou até o final, linda alma esse querido,sem igual. Único e eterno.
EU TAMBÉM GOSTARIA DE SABER MAIS INFORMAÇÕES DE MARY AUSTIN, SOBRE ESSE AMOR DELA COM O FREDIE MERCURY, POIS ACHO QUE FOI O AMOR MAIS ESTRANHO….MAIS TRISTE….E MAIS LINDO QUE JÁ VI EM TODA MINHA VIDA…ONDE O REAL, SE CONFUNDE COM O IRREAL…SE PASSASSE UMA NOVELA ASSIM, IRIAM FALAR QUE ERA INVENÇÃO DO AUTOR….QUE NÃO PODERIA ACONTECER ISSO…MAS FOI REAL…E ISSO É FASCINANTE!!! ENTÃO QUERIA CONVERSAR COM ELA SOBRE TODAS A EMOÇÕES VIVIDAS POR ELA, E POR ELES, SERIA ÓTIMO SE ELA ESCREVESSE UM LIVRO SÔBRE TUDO ISSO…COM CADA MOMENTO, CADA EMOÇÃO VIVIDA POR ELA, E POR ELES…..MAS COMO ELA É MUITO DISCRETA E SINCERA PARA COM ELE, TALVEZ NUNCA FAÇA ISSO ( REVELANDO SEGREDOS DELES DOIS), QUE PENA !!! MAS SE FOSSE UMA OPORTUNISTA, JÁ TERIA ESCRITO, E COM CERTEZA VENDERIA COMO ÁGUA..
É JUREMA, CONHEÇO MUITAS MULHERES QUE SABEM QUE O MARIDO DELAS É BISSEXUAL, E PERMANENCEM CASADAS COM ELE, ATÉ O FINAL DA VIDA, TEM FILHOS E TUDO MAIS….MESMO SABENDO QUE ELES TEM CASO NA RUA….E O CASO MAIS FAMOSO FOI O DO COSTUREIRO “DENNER”, QUE A ESPOSA DELE ” MARIA STELA SPLENDORE ” SEMPRE SOUBE QUE ELE ERA BISSEXUAL, E FICOU ATÉ ELE MORRER. INCLUSIVE EM UMA ENTREVISTA QUE ELA DEU A UM REPÓRTER MUITOS ANOS DEPOIS, FOI PERGUNTADO SE ELA NÃO SE INCOMODAVA EM SABER QUE O MARIDO DELA TINHA CASOS COM HOMEM, E ELA SIMPLESMENTE RESPONDEU QUE “NÃO”, SÓ OS FILHOS QUE NÃO ENTENDIAM ESSA SITUAÇÃO!!!!PODE??? ELES TINHAM 3 FILHOS.