Na esteira de artistas como Nine Inch Nails, Foo Fighters, Marilyn Manson e Fear Factory cobrindo suas canções, o pioneiro do synth-pop Gary Numan desfrutou de um renascimento tardio na carreira, principalmente ao receber o Prêmio ‘Ivor Novello Inspiration’, da British Academy of Compositores, compositores e autores. Numan lançou recentemente uma nova autobiografia, ‘(R)evolution: The Autobiography’, e tem compartilhado histórias dela de forma promocional. Uma bem divertida entregue à revista gratuita Weekend, da rede de supermercados Waitrose, trata de uma noite memorável que Numan compartilhou, em Tóquio, com os membros do Queen
Perdido na capital japonesa, Numan comprou um ingresso para ver o show do Queen, marcou presença na multidão lembra ele: “causou um certo rebuliço”.
“O que eu não percebi é que havia me tornado muito bem sucedido no Japão”, diz Numan. “Eu só era grande na Grã-Bretanha por um ano ou mais… nunca me ocorreu que isso seria um problema aqui. No final, a equipe teve que me resgatar e me levar para os bastidores. Eu conheci a banda e expliquei a eles o que tinha acontecido, e eles me colocaram sob sua proteção”.
Após o show, o Queen convidou Numan para jantar com eles em um restaurante de sushi sofisticado, que acabou sendo sofisticado demais para o gosto de Numan, com o londrino admitindo ter “gostos muito simples”.
“Depois de um tempo”, relembra Numan, “Freddie se aproximou e disse: ‘Amor, você não está comendo, qual é o problema?’ Então eu disse: ‘Não se preocupe comigo, estou simplesmente pasmo de estar aqui. Sou um grande fã do Queen. Ele me perguntou o que eu gostaria de comer, e eu disse a ele:’ McDonald’s… mas não se preocupe, vou comer um depois’”.
“De qualquer forma, 15 minutos depois, uma limusine apareceu do lado de fora e o motorista saiu com uma bolsa do McDonald’s! Freddie teve uma conversa tranquila com o gerente, deu-lhe alguns ienes, e lá estou eu – tendo o McDonald’s em um restaurante de sushi de Tóquio com o Queen! Fiquei impressionado com estas estrelas, mas todos eram pessoas tão amáveis e realistas.”
Numan revelou que ele realmente conheceu a banda uma vez antes, como um fã, com 16 anos, que ficava perto da porta do palco do Rainbow Theatre, em Londres, na década de 1970.
“Outras bandas sempre corriam para suas limusines e ignoravam todo mundo”, diz ele, “mas o Queen era diferente. Eles convidaram todos para o camarim, conversaram com todos e autografaram tudo. Foi uma lição sobre como tratar aqueles que os apoiam – sempre tentei imitar isso sempre que possível”.
Fonte: www.loudersound.com