Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo

1º Álbum “QUEEN” – (1973)

 

Keep Yourself Alive

– O Queen, recém formado, adicionou imediatamente a música Keep Yourself Alive à programação do concerto.

– Freddie disse que a música “era uma ótima maneira de explicar às pessoas o que o Queen estava fazendo na época”. A versão ao vivo incluiu um verso cantado por Roger Taylor e um solo de bateria.

– Brian May escreveu a música depois que a banda já havia se formado, mas antes de John Deacon se juntar ao grupo.

– De acordo com o que Brian disse em um especial no rádio para o álbum News of the World, ele havia escrito a letra da música pensando em um sentido irônico, mas quando foi cantada por Freddie Mercury, o sentido foi completamente distorcido.

– Esse fato vem mostrado no início do filme Bohemian Rhapsody, onde “Brian” diz para “Freddie” não mudar o texto!

 

Doing All Right

– Essa música foi escrita por Brian May e Tim Staffell enquanto estava no Smile. É uma das poucas canções do Queen a apresentar Brian no piano.

– Ele também tocou seu antigo violão Hallfredh nesta faixa e em faixas posteriores, como White Queen (As It Began) e Jealousy.

– A banda tocou essa música já em 1970 e foi notável porque foi a primeira música da banda onde Freddie tocou piano ao vivo.

– Tim Staffell a cantou quando era uma música do Smile, e Freddie tentou cantar da mesma maneira quando se tornou uma canção do Queen.

– A música muda muitas vezes, desde light pop music a guitarras acústicas e também contém uma seção que pode ser considerada heavy metal.

https://youtu.be/f63VMVncH9U

 

Great King Rat

– Foi escrita por Freddie Mercury e é um exemplo do som mais antigo do Queen, com composições longas e pesadas com longos solos de guitarra e mudanças repentinas de tempo.

– Apesar de não ter sido lançada como single, continua muito popular entre os fãs do Queen.

– Um dos riffs da seção instrumental foi posteriormente usado na conhecida Stone Cold Crazy, do álbum Sheer Heart Attack de 1974.

– Essa música poderia ser chamada de ancestral de Death On Two Legs e Scandal (embora o último seja de Brian).

– O Queen nunca quis ir muito além sobre o verdadeiro significado das letras, apenas para deixar os fãs a capacidade de interpretá-las. O mesmo acontece com essa música.

 

https://youtu.be/duyVZcFiVSw

 

My Fairy King

– My Fairy King, escrita por Freddie, tem a ver com “Rhye”, um mundo de fantasia que ele e a irmã Kashmira criaram durante a infância e que aparece em outras músicas do Queen, principalmente em Seven Seas of Rhye.

– É a primeira música do álbum “Queen” a apresentar as habilidades de Freddie ao piano, deixando Brian muito impressionado.

Roger também exibe suas habilidades vocais, atingindo algumas das notas mais altas da composição.

– A técnica de “overdubs” vocais seria mais tarde usada em muitas músicas do Queen, principalmente em Bohemian Rhapsody.

Freddie pegou emprestado algumas linhas do poema de Robert Browning, “O flautista de Hamelin”.

 

Liar

– Paul Stanley, líder da banda “Kiss”, declarou certa vez que considera “Liar” (Mentiroso) como a sua música favorita do Queen.

– Nos primeiros anos da banda, essa música era considerada uma das performances mais impressionantes de um show ao vivo, geralmente com mais de 8 minutos de duração.

– No entanto, com o tempo, a música acabou sendo excluída do “setlist”, exceto no “The Works Tour”, embora a música tenha sido reduzida para um tempo de 3 minutos ou até menos.

– Durante as apresentações ao vivo, era uma das poucas músicas em que o baixista John Deacon fazia “backing vocals”. Isso pode ser visto na parte em que a banda diz “all day long”.

– Essa composição possui uma estrutura semelhante ao heavy metal, com execução vocal e poderosos riffs de guitarra.

https://youtu.be/AdWtxjfmKC4

 

The Night Comes Down

– Brian May escreveu essa música logo após a formação da banda em 1970, após o fim do Smile. Foi gravada pela primeira vez no De Lane Lea Studios em dezembro de 1971, quando a banda foi contratada para testar o novo equipamento do estúdio em troca da permissão para gravar demos adequados para sua tentativa de encontrar uma gravadora.

– O acordo foi mutuamente benéfico e o Queen aproveitou totalmente o equipamento de última geração para gravar cinco de suas faixas.

– Em 1972, o Trident Studios assinou com o Queen um contrato de gravação que os limitava a apenas acesso ao estúdio por tempo ocioso (quando os artistas pagantes não estavam gravando) e eles começaram a trabalhar com Roy Thomas Baker.

– A música segue o que se tornariam temas marcantes de Brian, como a maioridade, a nostalgia da perda da infância para o passado e as dificuldades da vida adulta. Há também o que poderia ser uma referência ambígua a Lucy in the Sky with Diamonds, na letra: “When I was young it came to me; And I could see the sun breaking; Lucy was high and so was I; Dazzling, holding the world inside.”

– Brian May é reconhecidamente um fã dos Beatles e comentou em várias entrevistas sobre o impacto deles sobre ele.

 

Modern Times Rock ‘n’ Roll

– É uma faixa curta que apresenta poderosos riffs de guitarra no estilo hard rock e punk, bem como um ritmo rápido.

– Nesta faixa, Roger Taylor é o vocalista principal.

– A música foi regravada duas vezes para a BBC. O primeiro foi feito em dezembro de 1973 e apresentado no John Peel Show.

– A segunda versão foi feita em abril de 1974 e apresentada no Bob Harris Show. Esta versão não viu a luz do dia, exceto para as gravações piratas e difere em estilo da versão original do álbum, com um andamento um pouco mais lento e vocais adicionais de Freddie Mercury.

– Nas versões de concerto incluídas em Live at the Rainbow ’74, os vocais principais eram feitos por Mercury.

 

Son and Daughter

– Música muito indicativa do som inicial do Queen, influenciado pelo rock e heavy metal – foi escrita por Brian May em 1972, e foi permanentemente parte da formação ao vivo do Queen até 1975.

– Originalmente, a música continha um famoso solo de guitarra tocado por Brian e apresentado em ambas as versões ao vivo gravadas em 25 de julho e 3 de dezembro de 1973.

– Na versão contida no álbum, porém, o solo não está presente, trazendo a duração da faixa para apenas 3 minutos e 21 segundos.

– O solo foi realizado durante os shows após o meio da música, para permitir ao resto da banda algum descanso ou tempo para trocar de roupa.

– Ao contrário de outras canções antigas do Queen – como Liar, Keep Yourself Alive, Seven Seas of Rhye e In the Laps of the Gods … Revisited – que voltaram à formação ao vivo de 1984 a 1986, Son and Daughter foi deixada de fora.

https://youtu.be/WzDGNnSSScU

 

Jesus

– Essa música conta parte da história de Jesus de Nazaré. É uma composição de Freddie Mercury.

– A faixa apresenta uma seção de ritmo de dois acordes durante os versos, com uma longa pausa instrumental no final da música.

– Por causa dos efeitos criados pela guitarra “Red Special” de Brian, entre outras coisas, muitos dos primeiros seguidores do Queen viam a banda como algo como uma banda de rock psicodélico.

– Essa música descreve uma breve visão geral dos eventos contados na Bíblia, incluindo Jesus curando um leproso. Freddie não era cristão, mas era de fato zoroastriano, então é um pouco estranho que ele tenha escrito uma música sobre Jesus.

– Ele próprio não explicou as motivações reais que o levaram a compor Jesus. Nem mesmo para os outros membros da banda.

 

Seven Seas of Rhye…

– Esta música é sobre Rhye, o mundo imaginário que Freddie e Kashmira fantasiavam na infância. Entrevistado por Tom Browne para uma rádio em 1977, Freddie Mercury descreveu o tema da canção como um “produto de sua imaginação.”

– É uma das favoritas durante todos os shows ao vivo do Queen.

Rhye vem citado também em My Fairy King, Lily Of The Valley e It’s a Beautiful Day (Reprise).

– É a última faixa dos álbuns Queen e Queen II, lançados respectivamente em 1973 e 1974. No primeiro álbum a faixa é mais curta (1:15), instrumental e ainda não terminada (esta versão é chamada de Seven Seas of Rhye…, com reticências). A versão do Queen II, por outro lado, é mais longa (2:50)

-Para o Queen, esta é a música que deu um golpe no destino e os trouxe à fama mundial depois de uma pobre turnê pela Austrália onde quando chegaram ao aeroporto, os jornalistas equivocados os aguardavam, esperando pela rainha da Inglaterra em carne e osso!

 

Helenita dos Santos Melo por ela mesma

Oi, pessoal!

Meu nome é Helenita dos Santos Melo, sou gaúcha de Cachoeira do Sul e moro em Bolzano (Itália) há quase 18 anos.

Sou casada com Nicola Ciardi, fundador do Jazz Festival de Bolzano em 1982. Por opção não quis ter filhos.

Possuo os seguintes Cursos Técnicos: Tradutor e Intérprete, Comissária de Voo e Secretariado Executivo.

Sou ex-cantora profissional em uma banda do RS, e atualmente canto como contralto solista no Coro Parrocchiale di Gries e no Coro Santa Chiara.

Fiz parte da equipe de tradução para a língua portuguesa do livro “Freddie Mercury: A Life In His Own Words”, traduzindo do italiano para o português.

Aqui em Bolzano trabalhei no Museu Arqueológico do estado e num castelo medieval chamado  Schloss Runkelstein.

Atualmente sou uma dona-de-casa curiosa que devora tudo o que encontra sobre o Queen!

Abração para todos! Espero que vocês gostem dessas curiosidades que fui anotando lá e acolá!

 

 

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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