Paul Rodgers foi entrevistado pela Revista Record Collector Magazine no mês de janeiro.
A entrevista pode ser encontrada na edição 358 na revista, nas páginas 73 a 75.
Confiram uma prévia da entrevista:
RC: É impressionante quando se pensa em alguns dos guitarristas com quem você trabalhou através dos anos – Paul Kossoff, Jimmy Page e Brian May… é um belo de um trio hein?
PR: Todos eles tem uma coisa em comum – eles tem um som “assinado” nas suas guitarras, então eles são completamente únicos. Você sabe que é o Brian tocando desde a primeira nota, você sabe que é o Jimmy Page e você sabe que é o Koss. O Koss é mais simplista, ele soa mais Soul enquando o Brian é bem mais amplo e pega muito do teatro também.
É legal, porque quando eu pedi pra ele tocar no meu cd “Tribute To Muddy Waters” com o Jeff Beck e o David Gilmour e todos aqueles guitarristas excelentes, ele disse “ah… eu não sei se consigo tocar blues.” e eu disse “bom.. eu acho que você consegue sim… A musica lembra Crazy Little Thing Called Love, então pensa assim e toca como você tocaria normalmente, porque isso é que é o Blues – você toca aquilo que você sente”. Ele saiu, tocou o solo e disse “como ficou?” e eu disse “tá fantástico” (rs)… então, o Bri sabe tocar Blues, porque é só uma questão de sentir a musica.
RC: Quão fã do Queen você era antes?
PR: Eu sempre fui fã do Queen. Eu não saía e comprava cada CD, mas sempre que eu ouvia a musica deles eu ficava impressionado com um monte de coisa, a produção era sempre incrível, a guitarra também era obviamente incrível e única, e, geralmente era sempre uma música com alguma coisinha diferente… Tinha muita coisa excelente na música deles. A frase que me vem a cabeça é “Ótimo Rock’n’ Roll”.
RC: Voce acha que Q+PR vai se tornar uma parceria de longa data?
PR: A primeira vez que eu cantei com eles, eu pensei “nossa, aí estão dois músicos fantásticos que cuidaram do nome e do legado até agora, e tudo que eles precisam é de um vocalista”. É um desafio enorme entrar nessa, mas eu me sinto bem, porque eu estou tocando com músicos excelentes que respondem ao que eu faço, e eu respondo ao que eles fazem também. Eu estou muito empolgado com tudo isso. Então, vamos ver aonde isso nos leva agora.
Fonte: www.brianmay.com
É, eu acho que o objetivo de Brian e Roger é manter a chama acesa… Eles querem se sentir vivos e ainda fazendo a diferença, apesar da ausência de Freddie e do afastamento de Deacon. É muito bom ter o Queen na estrada novamente fazendo o que eles fazem melhor: shows. E o Paul deu seu recado com humildade e talento. Graças a ele eu pude ver meus ídolos!!!
Concordo plenamente com voce Monica.Também acredito que graças ao Paul tive a oportunidade de ver Brian e Roger, coisa que eu achava que jamais aconteceria. E que também com essa volta a chama de Freddie voltou a brilhar, pois muitos jovens, por incrível e impossível que pareça, conheceram queen com essa volta com Paul e consequentemente o trabalho anterior do Queen e o magnífico Freddie.Não importa quem cante, Freddie sempre será a rainha.
Concordo com vocês dois, o Paul vai pro céu, graças a ele, muitos fãs conseguiram (eu, vocês e muitos outros) ver o Brian e o Roger de perto, todos nós seremos extremamente gratos a ele. É muito bom saber que o Queen continua vivo, e se depender de nós, irá sempre!