Freddie ainda estaria se apresentando com o Queen hoje em dia? Roger Taylor responde

Em uma entrevista para o express.co.uk, Roger Taylor respondeu se Freddie ainda estaria na ativa se estivesse vivo.

Há 50 anos atrás, Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon se juntaram e formaram o Queen, uma das maiores bandas de todos os tempos. Mas este ano fazem 30 anos desde a morte de Freddie e como John não está mais na ativa também, só restou a Roger e Brian seguirem firmes com Adam Lambert.

Na entrevista, quando Roger Taylor foi perguntado o que Freddie teria pensado do Queen fazer 50 anos e se ele ainda estaria se apresentando com o Queen em 2021 se ele tivesse vivido.

O baterista do Queen disse que gosta de pensar que o cantor ainda estaria com a banda e ter uma atitude de “se ainda estiver funcionando, continue!”

Roger disse: “Teria sido fascinante ver, se ele tivesse vivido, o que estaríamos a fazer.

“Se ainda estaríamos juntos… Gosto de pensar que sim. Éramos muito próximos como uma unidade e nunca terminamos.”

Freddie lançou seu único álbum solo em Mr Bad Guy de 1985, mas continuou com o Queen até sua morte em 1991.

Nesse período, eles tiveram sua última turnê com A Kind of Magic de 1986 e seguiram com os álbuns The Miracle e Innuendo.

Após a morte de Freddie, Brian, Roger e John lançaram Made in Heaven de 1995 com gravações póstumas do famoso vocalista.

Refletindo sobre outros grupos de rock de sua época, o baterista do Queen disse: “Eu não consigo entender essas bandas que se separam”.

Roger, que estava promovendo seu novo álbum solo Outsider, continuou: “Eles chegam a um certo ponto em que os egos tomam conta ou algo assim e os indivíduos se tornam grandes demais para a banda. E isso não aconteceu conosco.”

Olhando para trás na era do rock clássico, o baterista de 71 anos sente que o Queen teve tanta sorte de ter vindo de “aquele período glorioso com todas as melhores bandas”.

Ele acrescentou: “Tudo veio daquele período bastante curto, da Grã-Bretanha, quando ele tinha as melhores bandas do mundo.”

“Tivemos Led Zeppelin e The Who. Jimi Hendrix era essencialmente daqui, embora fosse americano. Estas foram as melhores bandas na minha opinião. Parece que somos bons nisso, o Reino Unido.”

No ano passado, a mesma pergunta foi feita para Brian May que respondeu:

“Acho que como todos nós, Freddie teria momentos de: ‘Oh Deus, é hora de eu desistir!’

“Mas então você não pode. É assim que somos. Você vive sua vida, dedicada à música como nós.

“Você pode ouvir a filosofia de Freddie em coisas como Was It All Worth It, aquela faixa que fizemos.”

Brian disse como Freddie vivia um dia de cada vez e não tinha problemas em mudar de ideia sobre as coisas.

Ele disse: “Eu acho que mesmo que tenha havido momentos em que ele não se sentiu capaz de continuar, se sua saúde estivesse bem, ele teria voltado todas as vezes – eu realmente sinto isso. Porque era a vida dele. A música era totalmente a vida do Freddie. Ele viveu e respirou. Então, ele nunca teria se afastado dela por muito tempo.

Brian disse que essa era a sua opinião, apontando como ele e Freddie passavam muito tempo juntos.

Mas acrescentou: “Eu acho que Freddie estava muito ciente de que o Queen estava para sempre. Uma força poderosa e seu melhor veículo. Esse é o meu sentimento.”

www.express.co.uk

 

 

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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