Queen The Greatest Live – Episódio 36 – Locais Icônicos

Durante sua ilustre carreira, o Queen abalou centenas dos locais mais emblemáticos do mundo. Em novas entrevistas exclusivas, Brian May e Roger Taylor revelam alguns dos seus favoritos, ao mesmo tempo que relembram o momento em que deram o salto notável de clubes, salas de concerto e arenas para estádios lotados em todo o planeta.

Desde seus primeiros shows em clubes em 1970 até a despedida da formação original em Knebworth Park em 1986, o Queen deve ter tocado em todos os principais palcos do mundo. Hoje, os famosos locais conquistados pela banda são parte integrante do folclore – mas como Brian May e Roger Taylor revelam na nova entrevista em vídeo exclusiva desta semana, alguns locais são particularmente especiais, mesmo meio século depois.

O Madison Square Garden em Nova York estava no topo da lista, era um lugar mítico para nós,

reflete Brian sobre a arena de Manhattan onde, coincidentemente, a banda liderada por Adam Lambert faz dois shows nos dias 12 e 13 de outubro como parte do sua turnê de 23 datas na América do Norte, que começou no início desta semana. Sabíamos que o Zeppelin tinha tocado lá. A primeira vez que tocamos foi tipo, ‘Uau, estamos pisando nesses [sapatos grandes]’.

Quanto a Roger, as suas próprias memórias levam-nos à Costa Oeste dos EUA e à lendária arena de estilo grego onde o Queen triunfou várias vezes no final dos anos 70 e início dos anos 80.

Adorávamos lugares como o L.A. Forum porque são ótimos lugares. Eles têm algo mágico. E, claro, o público é ótimo, lembra o baterista.

À medida que os locais cresciam, explica Roger, mais se pensava no ajuste fino da produção do Queen, inclusive em apagar as luzes antes da hora do show.

É engraçado, há tantas coisas envolvidas na produção de um show, como ele é bom, como ele se sai bem. Tentamos escurecer.

E embora Wembley sempre seja central na história da banda, Brian nos lembra que a ascensão do Queen à liga de estádios começou na verdade no outro lado do Atlântico em 1981.

Tocar em estádios em vez de arenas aconteceu na América do Sul. Fomos até lá com jatos jumbo cheios de equipamentos para tocar nesses estádios de futebol, sem saber se os lotaríamos. Nossos maravilhosos gerentes de turnê e ilustres gerentes, Gerry Stickells e Jim Beach nos garantiram:

Vocês vão lotar todos esses estádios porque vocês são tão grandes lá embaixo’ – mesmo que nunca tivéssemos estado lá. De repente, em vez de 18 mil pessoas numa arena, estamos tocando ao ar livre para 100 mil ou até mais, 150 mil no caso de alguns desses lugares na Argentina e no Brasil

Mas, como Roger reflete, estar à altura da grande ocasião nunca foi um problema para o Queen.

Queríamos que nossa música fosse grande e então acho que poderíamos projetá-la e fazê-la funcionar em grandes lugares. Quero dizer, outras pessoas também foram boas nisso. Mas acho que foi particularmente adequado para nós…

Próxima semana: Queen The Greatest Live – Bohemian Rhapsody

Foto: Queen Produções

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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