Dia Mundial do Rock no Brasil e Live Aid. O que uma coisa tem a ver com a outra?

Hoje, dia 13 de julho, é comemorado o “Dia Mundial do Rock” aqui no Brasil, mas ele não é tão lembrado em outros lugares do mundo. Mas porque esta data foi escolhida?

No Brasil comemoramos nesta data, mas nos Estados Unidos, por exemplo, a data considerada é 9 de julho, o dia em que estreou o programa American Bandstand, que ajudou a popularizar o gênero entre as décadas de 50 e 80.

A data ganhou reconhecimento em nosso país na década de 90, quando duas rádios de São Paulo, a 89 FM – conhecida como a Rádio Rock – e a 97 FM – com a sua programação São Paulo Best Rock – resolveram atender a um pedido feito por Phill Collins, da banda Genesis, no dia 13 de julho de 1985, no festival Live Aid que, diga-se de passagem, foi um megaevento!

Na ocasião, o cantor se empolgou com a sua apresentação e propôs que aquele dia devia ser lembrado como o “Dia Mundial do Rock”, apesar de o evento também ter contado com artistas do pop, a exemplo da Madonna. De qualquer forma, nem todo mundo levou a declaração de Collins a sério.

O autor do livro Almanaque do Rock, o radialista Kid Vinil, contou que
“nem os americanos nem os ingleses levaram a sério. Só brasileiros e as rádios rock do Brasil, desde aquela época, passaram a considerar esse o Dia do Rock”.
Dessa forma, foi graças às duas emissoras brasileiras que o dia 13 de julho ganhou reconhecimento em nosso país, sendo comemorado anualmente pelos grandes fãs do rock.

O festival Live Aid foi simplesmente histórico e realizado com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre a pobreza e a fome na Etiópia e para arrecadar fundos. O evento ocorreu simultaneamente em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O shows foram transmitidos ao vivo para diversos países, isso porque a produção contou com uma das maiores transmissões em larga escala por satélite e televisão de todos os tempos, resultando em mais de 1,5 bilhão de espectadores!

Além de Phill Collins, o evento reuniu grandes nomes de artistas e grupos do rock como Led Zeppelin, Bob Dylan, U2, The Cars, Tom Petty, Duran Duran, Paul McCartney, The Who, Rolling Stones, Sting, Scorpions, Black Sabbath, Queen, entre outros.

Inclusive, no filme Bohemian Rhapsody (2018), que conta a trajetória da banda Queen – liderada por Freddie Mercury – e dos seus integrantes, os seus últimos minutos são dedicados ao show que pode ser considerado o mais histórico do grupo, que ocorreu justamente no Live Aid, com uma performance incrível do Mercury no estádio de Wembley, em Londres.

O estilo rock’n’roll surgiu nos Estados Unidos, entre os anos 40 e 50, derivado de estilos como o blues e o R&B. Desde sempre, o elemento predominante foi a guitarra, além do contrabaixo e da bateria que também cumprem papéis essenciais em muitas bandas de rock.

A expressão rock’n’roll tem muitas histórias e significados, que vão desde o êxtase espiritual à dança ou mesmo ao ato sexual. De modo geral, o gênero musical frequentemente era associado à rebeldia. Sexo, drogas e rock’n’roll, como costumavam dizer.

O rock é o estilo musical que mais revolucionou a música e o comportamento social da juventude na segunda metade do século XX, uma vez que tinha o propósito de lutar pela liberdade de expressão. Por esse motivo, ele é considerado o maior estilo de todos os tempos.

Além disso, a elevada popularidade do rock, certamente, se deve também a sua grande quantidade de subgêneros. Pop rock, heavy metal, punk rock e muitos outros estilos surgiram com o passar do tempos, de acordo com as tendências da época, até chegar na diversidade que temos hoje.

Fonte: www.br104.com.br

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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