A história por trás do álbum “Queen”

No dia 13 de julho de 2023, o  primeiro álbum do Queen, intitulado Queen, completou 50 anos.

Vamos conhecer um pouco sobre ele?

Na gravação do primeiro álbum, o Queen usava o tempo no estúdio não usado por outros artistas. John Anthony, o primeiro produtor que acompanhava a banda, não conseguiu acompanhar o ritmo da banda, e resolveu tirar uns dias de descanso e Roy Thomas Baker assumiu a produção. Ele começou a se cansar também, mas a ânsia do grupo de provar para si mesmos que eram bons, dava ânimo à Baker.

Brian comenta:

Estávamos lutando para encontrar um lugar onde tínhamos perfeição técnica.

Sobre o som da bateria no primeiro álbum, Roger comenta:

Havia muitas coisas no primeiro álbum que eu não gosto por exemplo, o som da bateria.

Na época era comum manter o som da percussão no fundo, diminuindo o som da bateria.

John Anthony voltou do seu descanso e se juntou a Roy Thomas Baker. Eles foram auxiliados por Mike Stone que se tornaria o engenheiro de som da banda.

No dia 1 de novembro de 1972, a banda assinou com a Trident. Norman e Barry Sheffield donos da Trident, procuraram um distribuidor para o álbum. Então Jack Nelson foi chamado para ajudar na gestão do grupo. Jack então ofereceu uma cópia de Queen a Ronnie Beck, que por sua vez entregou a cópia a Roy Festherstone, diretor artístico da EMI. O resultado disso foi a assinatura de um contrato entre a banda, a Trident e a EMI em março de 1973. A EMI lançou o álbum no Reino Unido e na Europa. Nos Estados Unidos, o lançamento do álbum ficou a cargo da Elektra, condicionada a uma apresentação da banda em 9 de abril de 1973 no Marquee Club, em Londres, que contou com a participação do fundador da Elektra, Jac Holzman, que se apaixonou pela música do Queen.

Em 5 de fevereiro de 1973, o grupo gravou as primeiras sessões da BBC, no Studio 1 do prédio da BBC Broadcasting House em Langham Place em Londres. Essa participação na BBC era um rito de passagem para qualquer banda e foi um trampolim para o Queen. Naquela sessão, o grupo cantou quatro músicas: My Fairy King, Keep Yourself alive, Doing All Right e Liar. Essa apresentação deu publicidade ao grupo para a divulgação do álbum. O grupo aproveitou para aperfeiçoar sua performance no palco e o seu visual.

O álbum foi finalmente lançado em 13 de julho de 1973. As vendas não foram boas na época, mas a banda conseguiu muitas críticas positivas. Em menos de seis meses, 15.000 cópias do álbum foram vendidas na Grã-Bretanha e 85.000 cópias nos Estados Unidos.

As músicas que compõem o álbum são: Keep Yourself Alive, Doing All Right, Great King Rat, My Fairy King, Liar, The Night Comes Down, Modern Times Rock’n’Roll, Son And Daughter, Jesus, Seven Seas Of Rhye…

Polar Bear, Silver Salmon, Hangman, Ogre Battle, Rock and Roll Medley, Mad The Swine e White Queen foram trabalhadas nas sessões de gravação mas ficaram de fora do álbum.

A foto da capa do álbum foi ideia de Freddie. Eles utilizaram uma foto extraída do show no Marquee em Londres, de 20 de dezembro de 1972.

 

Fontes:

Livros:
Queen all the songs: the story behind every track – Bernoît Clerc
Queen em discos e canções – Marcelo Facundo Severo

Sites: www.queenpedia.com
www.queenvault.com

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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