Em 1997, o baixista não se afastou apenas dos palcos, mas dos integrantes da banda também
Após a morte de Freddie Mercury, John Deacon continuou mais seis anos como baixista do Queen até decidir deixar a banda, em 1997. Segundo os integrantes restantes da banda, o baixista não soube lidar com a perda do amigo e decidiu se afastar de tudo relacionado ao grupo.
No documentário The Show Must Go On: The Queen + Adam Lambert Story, Brian May e Roger Taylor relembram o momento que o músico decidiu deixar a banda.
“John surtou e decidiu que ele não conseguiria lidar mais com a indústria da música, era um período estranho. Realmente a banda estava acabada”, disse o Taylor.
Na época, Deacon fez uma declaração pública para anunciar a saída da banda. Ele disse: “Até onde sabemos, é isso. Não tem sentido continuar. É impossível substituir Freddie“.
E o baixista não se afastou de May e Taylor na área profissional, mas na vida pessoal também. Em entrevista ao The Independent, o baterista do Queen revelou que Deacon abençoou os músicos para fazerem o que quiserem com a banda e descreveu-o como “sociopata”.
“Eu não ouviu um rangido de John. Nem um grunhido gutural. Nós não temos contato, mas John é um sociopata, realmente, e ele deu bênção para qualquer coisa eu e Brian possamos fazer com a banda – e nós fizemos muito”.
May também já falou sobre a relação que mantém com o ex-baixista do Queen. Ele revelou para a Rolling Stone EUA: “Nós não falamos com John. Ele não quer. Ele quer ficar isolado e no próprio universo”.
Apesar da distância, John ainda é consultado para as decisões financeiras da banda, de acordo com o guitarrista do Queen.
“Nós não decidimos nada da parte financeira sem falar com ele […] Ele continua com os olhos nas finanças. John Deacon continua sendo John Deacon“.
Fonte: https://rollingstone.uol.com.br