Relembre as três edições do Rock in Rio

PEDRO ANTUNES http://blogs.estadao.com.br/jt-variedades


Em três edições, muita história para contar: das apresentações históricas do Queen, em 1985, à forma rechonchuda do antes sexy Axl Rose, do Guns, em 2001. Confira os momentos mais marcantes dos 26 anos de história do Rock in Rio.

ROCK IN RIO I (1985)

– A abertura do festival ficou sob a responsabilidade de Ney Matogrosso, que entrou no palco usando uma tanga com estampa de onça. Ele fechou o show com a roqueira ‘Pro Dia Nascer Feliz’, de seu amigo Cazuza.

– Queen, liderado por um inspirado Freddie Mercury, protagonizou duas brilhantes apresentações, com ápice na interpretação da romântica ‘Love of My Life’. Os dois shows foram exibidos ao vivo pela TV Globo.

– Em homenagem à música ‘2 Minutes To Midnight’, a banda inglesa Iron Maiden começou seu show, pontualmente, a dois minutos para a meia-noite.

– O cantor americano James Taylor fechou o quarto dia de apresentações com um show tocante. Ele, que pensava em abandonar a carreira por causa da sua dependência química e deprimido pela separação de Carly Simon, só iria tocar para honrar o contrato. Após o show, comovido com o público, ele mudou de ideia e compôs uma homenagem: ‘Only a Dream in Rio’.

– O trio carioca Paralamas do Sucesso, que já fazia relativo sucesso no Rio de Janeiro, foi apresentado a todo País com os dois shows no festival.

– Baby do Brasil se apresentou grávida de 7 meses, de salto alto e com o barrigão de fora. Dois meses depois, nasceu Kriptus Rá.

ROCK IN RIO II (1991)

– O Sepultura fez um show curto, de 30 minutos, e quem sofreu foi o cantor e compositor carioca Lobão. A banda liderada pelos irmãos Cavalera, Max e Igor, estava no auge e fez uma elogiada apresentação, mas muito rápida. Lobão, que entrou depois, sofreu com o público arredio, que arremessou objetos no palco quando ele colocou uma escola de samba para tocar.

– Outra banda nacional que sofreu foi a gaúcha Engenheiros do Havaii. Mesmo com a força do então recém-lançado single ‘Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones’, o grupo não agradou ao público daqui, mas ganhou elogios do jornal americano ‘The New York Times’.

– Não se esperava muito do show da banda Faith No More, que após uma apresentação vibrante, ganhou muito prestígio por aqui. O vocalista Mike Patton se tornou amigo do Sepultura e, mais tarde, cantaria no disco ‘Roots’ (1996).

– Axl Rose, a voz do Guns N’Roses, garante que as duas apresentações neste festival foram as melhores da carreira da banda. O show do grupo marcava, ainda, a estreia do baterista Matt Sorum e do tecladista Dizzy Reed.

ROCK IN RIO III (2001)

– Dez anos depois, o Rock in Rio estava de volta à cidade natal e, com ele, os americanos do Guns N’Roses. Daquela formação que havia tocado em 1991, apenas Axl Rose e Dizzy Reed restavam. O novo guitarrista, Robin Finck, faz versão de ‘Sossego’, de Tim Maia. Foi o maior público da história da banda: 240 mil.

– Depois do show do Guns, a bateria da escola de samba Unidos do Viradouro subiu ao palco e foi recebida com objetos arremessados pelo público. O músico baiano Carlinhos Brown também não foi bem-vindo e recebeu uma chuva de latinhas, chinelos e copos.

– O grupo californiano Red Hot Chili Peppers era uma das atrações mais esperadas, ao lado de Guns e Iron Maiden, mas decepcionou os fãs com show fraco e sem empolgação.

– Apoiado pelo bom repertório do disco ‘Brave New World’, que comemorava a volta do vocalista Bruce Dickinson, o Iron Maiden gravou um DVD ao vivo e o CD duplo ‘Rock in Rio’, na chamada ‘noite do metal’.

 
 
Fonte: http://blogs.estadao.com.br/jt-variedades
Dica de: Roberto Mercury

Alexandre Portela

Fã do Queen desde 1991. Amante, fascinado pela banda e seus integrantes. Principalmente Freddie! =)

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