Delilah – Álbum Innuendo

DELILAH

(8ª música do 14º álbum)

 

– Durante os últimos anos da sua vida, Freddie Mercury vive em Garden Lodge com seu companheiro Jim Hutton e seus seis gatos: Romeo, Miko, Oscar, Lily, Goliath e Delilah, sua favorita.

– À Delilah ele compõe uma canção em sua honra, como para deixar-lhe uma recordação.

– Para esta música é o próprio Freddie quem se encarrega das programações, assim como de alguma parte dos sintetizadores.

-Roger e Brian incluem alguns miados aos 2:16, o que traz para o tema um tom de humor, oferecendo um instante de leveza ao álbum.

– Porém, é a resposta da Red Special aos chamados dos felinos o que desperta a curiosidade. Sempre defensor da experimentação, Brian consegue literalmente fazer miar a sua guitarra durante alguns surpreendentes compassos.

– Para conseguir este efeito, o músico utiliza um talk box. O pedal, popularizado pelo britânico Peter Frampton na sua canção Show Me The Way, e mais ainda no solo de Do You Feel Luke We Do, no álbum ao vivo Frampton Comes Alive (1976), permite uma modificação do som graças à voz.

– O procedimento, muito engenhoso, funciona deste modo: a guitarra está conectada a um pedal talk box, de onde se sobressai um tubo de plástico que o guitarrista segura com a boca.

– As notas interpretadas partem da guitarra, entram no pedal, saem pelo tubo e são modificadas pela vocalização do músico; o tubo é usado com um microfone que vai para os alto-falantes.

– É assim que Brian transforma sua Red Especial em um felino!

– Em dezembro de 1991, pouco depois da morte de Freddie, Delilah é publicada como single na Tailândia, onde alcança o 1º lugar.

 

Freddie com um de seus gatos, em 1980. Em sua morte, deixaria seis felinos: Romeo, Miko, Oscar, Lily, Goliath e Delilah.

 

Vídeo oficial de Delilah

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

 

Helenita Melo

Me chamo Helenita dos Santos Melo, sou gaúcha de Cachoeira do Sul e nasci em 25 de janeiro de 1964. Sempre gostei de música, e possuo gosto musical bastante variado. Iniciei minha trajetoria no coral da Igreja Adventista de minha cidade natal e mais tarde me tornei cantora em grupos amadores e profissionais. Eu era fã “normal” do Queen há muitos anos… até o lançamento do filme “Bohemian Rhapsody” (2018), onde a minha paixão reascendeu de maneira muito forte e intensa. Eu me defino como “uma dona-de-casa curiosa” e estou sempre pesquisando, aprendendo e compartilhando o que sei sobre a banda, e me tornei uma pessoa bastante conhecida nas redes sociais. Desde 2004 resido em Bolzano (Itália) e sou casada com o Dr. Nicola Ciardi, fundador do festival de jazz daquela cidade em 1982.

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