Alçando Voos – Carreiras Solo Queen

Carreiras solo dos membros do Queen

A discografia do Queen, uma das Bandas mais importantes da história do rock é longa, e apesar de seus integrantes não viverem mal sob ela, às vezes eles querem alçar vôos solo para evoluir na música, à seu modo.

  • Os quatro integrantes da Banda já se lançaram em carreiras solo, mas sem corresponder às expectativas criadas.

Freddie Mercury 

1984 – Freddie se refugiou na cidade alemã de Munique, onde, apoiado por seu empresário – Paul Prenter – se convenceu de que conseguiria, também sozinho, se lançar ao estrelato.

Mr. Bad Guy foi o primeiro de dois Álbuns solo que Freddie Mercury lançou. “ Gosto muito do Queen, mas tenho 37 anos e quero fazer algo diferente, caso contrário, vou envelhecer e ficar em uma cadeira de rodas. “, disse ele em uma entrevista nessa época.

Living On My Own, música escolhida como single promocional, foi a única do Álbum que virou hit, dentro de ritmos eletro-dance, sem contar I Was Born To Love You e Made In Heaven, que foram incorporadas ao Álbum póstumo Made in Heaven (1995), lançado pelo Queen.

Living On My Own

Foi o único trabalho puramente solo de Mercury, já que o segundo Álbum foi feito em conjunto com a soprano Montserrat Caballé sob o nome de Barcelona (1988).

A pausa solo não significou a pausa final do Queen. Na verdade, eles se juntaram no mesmo ano em que Mr Bad Guy foi lançado, para participar do show do Live Aid, e no ano seguinte lançaram A Kind Of Magic (1986).

 

Roger Taylor

O primeiro à se aventurar fora do Queen foi Roger Taylor, que em 1981 lançou o Álbum Fun In Space, o primeiro de um total de cinco Álbuns de estúdio, que ele lançou solo.

Em 1977 iniciou sua carreira solo, sendo o mais rápido a trabalhar sozinho. Seu primeiro single neste ano foi I Wanna Testify, com o qual não conseguiu fazer sucesso nas paradas, mas foi o início de uma longa e polêmica carreira solo. Com seu primeiro Álbum de estúdio, ele alcançou a posição 18 nas paradas inglesas.

I Wanna Testify

Seu segundo Álbum seria Strange Frontier, de 1984, no qual teve a participação especial dos companheiros do Queen, e Rick Parfitt, do Status Quo. O single Man On Fire seria sua segunda entrada nas paradas de singles, desta vez alcançando apenas a posição 66.

Man On Fire

Em 1987, Roger decidiu que seu novo Álbum deveria ser gravado ao vivo em estúdio, então embarcou em uma busca por músicos para formar uma Banda – The Cross – com quem gravou os próximos três Álbuns e excursionou pela Grã-Bretanha e Alemanha.

Já em Setembro de 1998, após projetos como o Álbum póstumo do Queen, foi lançado seu último Álbum, intitulado Electric Fire. Roger fez uma nova turnê promocional pelo Reino Unido, incluindo o show Live At The Cyberbarn, transmitido pela internet de sua casa, que quebrou o recorde de show ao vivo pela internet, ultrapassando 500.000 internautas.

Live At the Cyberbarn

 

Brian May

Brian May é uma das mentes mais criativas da Banda, e ele lançou seu primeiro single solo em 20 anos, em 2019, intitulado New Horizons. É inspirado na missão espacial não tripulada da NASA – New Horizons – destinada a explorar Plutão e seus satélites. Ele também apresenta alguns vocais de Stephen Hawking, que faleceu recentemente.

Brian May fez sua estreia solo em 1983 com o Starfleet Project, uma produção que contou com a colaboração de Eddie Van Halen.

Starfleet Project

https://youtu.be/Hv07D5XlZK8

A partir daí, tem intercalado ativamente a sua carreira individual, na qual lançou seis Álbuns, com trabalhos no Queen, continuando com digressões, compilações e sendo o rosto habitual em todos os eventos relacionados com a imagem do grupo.

É um dos mais ativos em termos de colaborações.

Brian trabalhou em músicas com McFly, com a atriz musical Kerry Ellis, Lady Gaga e a Banda My Chemical Romance.

 

John Deacon

O último a ter um projeto musical solo foi o mais discreto da Banda. John Deacon participou em 1986 de Biggles, filme em que conta a história de um jovem que descobre um irmão gêmeo que trabalha como piloto durante a Primeira Guerra Mundial.

Apesar de não ter tido uma ótima recepção por parte da crítica, a trilha sonora do filme traz canções de Deep Purple, Mötley Crüe, Queen e Jon Anderson.

Biggles

Mas uma das Bandas que mais se destaca são os desconhecidos The Immortals, de 1986, cujos integrantes principais incluem o baixista.

John, junto com os outros membros, contribuiu para a música No Turning Back, que contou com seu próprio vídeo promocional, apresentando todos os membros do The Immortals vestidos como pilotos.

No Turning Back

 

Fontes

– Los 40

Por Daniel Garrán

Em 21.02.2019

 

– Queen Factory

Nota – Artigo de 2019, não atualizado para carreiras solo.

Mais detalhes https://los40.com/los40/2019/02/21/los40classic/1550749497_323797.html?int=

Sheila Pauka

Meu nome é Sheila Pauka, uma "jovem senhora" de 58 anos, fã da Banda Queen desde 1984, quando descobri Radio Ga Ga. Eu moro no estado de Goiás. Sou casada e mãe de 01 casal de gêmeos. Me formei em Turismo e Administração de Empresas aqui no Brasil. Em 2021 tive a honra de fazer parte da equipe da tradução do livro Freddie Mercury A Life In His Own Words do inglês para o português e conheci alguns bons amigos, que mantenho até hoje. Colaboro com o site Queennet.com.br desde Outubro de 2021, em postagens semanais. Agradeço ao site pela oportunidade, fazendo votos que apreciem as muitas histórias contadas. Abraços Queenianos !

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