Freddie Mercury e suas relações de amor e ódio.
O livro que fala, entre inúmeros outros assuntos, sobre rivalidades, lutas de egos e amizades do líder do Queen com outros artistas.
Se observarmos os inúmeros livros biográficos que foram escritos sobre Freddie Mercury, uma das características mais claras da sua personalidade é que ele era uma pessoa complexa.
Seu grande talento levou-o a ser um dos melhores artistas da música, e sua fama levou-o a acotovelar-se nas mais altas esferas.
Como uma boa estrela da música em que se tornou, Freddie Mercury fez parte desse clube de celebridades que tinham atitudes idólatras, e se sentiam legitimados para amar ou odiar outros artistas livremente.
Desde que chegou à fama com o Queen, o vocalista sempre recebeu críticas, e teve pequenas rivalidades com outros músicos igualmente influentes.
No livro Magnifico ! The A to Z Of Queen, o jornalista Mark Blake, um dos entrevistadores da Banda durante décadas, relata essas relações de amor-ódio que Mercury chegou a ter com os outros artistas do seu ambiente.
Para começar com relações amorosas, o autor destaca a amizade próxima que Freddie teve com a soprano Montserrat Caballé.
Mercury sempre foi um apaixonado por ópera, e durante a turnê de A Kind Of Magic (1986), ele referiu-se à ela em uma entrevista como a melhor voz de todos os seres humanos vivos.
Sua admiração pela soprano espanhola cristalizou-se nos Jogos Olímpicos, evento para o qual compôs Barcelona para cantar com Montserrat .
Ele era um grande fã de ópera e tinha ido vê-la em Londres, em Covent Garden. Nunca se concentrou apenas em música rock ou música pop. Tinha uma série inteira de influências estranhas – comenta o autor sobre o artista em um capítulo em que fala sobre a relação de Freddie com a soprano.
A relação tensa com Michael Jackson –
Duas grandes estrelas como Freddie Mercury e Michael Jackson estavam destinados a se encontrar. O livro também menciona o toque tenso que ambos protagonizaram. De acordo com Mark Blake, em 1983 o Rei do Pop convidou o líder do Queen para gravar algumas músicas em sua casa na Califórnia.
Essa colaboração aconteceu, mas não totalmente, porque Freddie Mercury teve que voltar para Londres e deixou seu parceiro sem completar algumas das músicas. Quatro anos depois, Freddie brincou, dizendo que deveríamos titular nosso próximo Álbum como Good para contrariar o Bad que Jackson tinha lançado.
Amizade competitiva com David Bowie –
A Guerra de Egos
Talvez um pouco mais saudável foi a relação que Freddie manteve com David Bowie. É verdade que no primeiro momento houve uma rivalidade entre o líder do Queen e o autor de Heroes, mas ambos souberam adaptar seus próprios egos por uma boa causa – criar um dueto em que ambos brilhassem de igual modo.
Assim nasceu Under Pressure em 1981.
As exigências de David Bowie ao longo do processo foram constantes. O músico plasmou sua vontade artística na maioria das decisões, incluindo o nome. People On The Streets ia ser o nome da música. Ele também exigiu estar presente na mixagem do disco com Freddie, descendo ao estúdio para ajudar a mediar entre ele e o produtor Reinhold Mack.
Mesmo em alguns casos, se falou que Bowie tentou bloquear o lançamento original da música, mas eles finalmente souberam se entender …
Fontes –
– Los 40
Por Daniel Garrán – 10 de Novembro de 2021 às 12:13 hrs.
– Queen Factory
Via – https://los40.com/…/10/los40classic/1636556241_309667.html