Mercury, morto em 1991, tinha orgulho de sua origem iraniana, e álbuns e singles vendidos clandestinamente no país fizeram do Queen uma das bandas mais populares do Irã.
O álbum contém sucessos como Bohemian Rhapsody, The Miracle e I Want to Break Free, mas há informações de que foram excluídas várias canções de amor do Queen.
O álbum em fita cassete, que custa menos de US$ 1, vem com um folheto explicativo e a tradução das letras do grupo.
Ele informa aos fãs do Queen que Bohemian Rhapsody fala sobre um jovem que matou alguém acidentalmente e, como Fausto, vendeu sua alma ao diabo.
Na véspera de sua execução, ele chama Deus em árabe – "Bismillah" – e assim resgata sua alma.
Akbar Safari, um vendedor em uma livraria que vende discos na capital iraniana, Teerã, disse que o álbum já está tendo uma boa saída.
Outros artistas ocidentais tiveram álbuns com coletâneas lançados oficialmente no mercado iraniano, inclusive Elton John, Julio Iglesias e Gypsy Kings.
Livros com as letras originais e traduzidas de muitos cantores ocidentais também foram publicados no Irã, em resposta à demanda em um país onde 70% da população tem menos de 30 anos.
Os livros contêm letras de artistas como Leonard Cohen, Celine Dion e o controvertido rapper Eminem.
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