Quadro Composições Queen – Curiosidades e Análises – Por Sheila Pauka

A dualidade do Bem e do Mal .

White Queen (As It Began)  x  The March Of The Black Queen

 

Rainha Negra / Rainha Branca

▪️O segundo Álbum do Queen ( Queen II, lançado em Março de 1974 ) grita dualidade. O tema é o bem versus o mal.

 

. ®️ White Queen (As It Began)

▪️A canção White Queen (As It Began) acontece de forma sutil e conta mais como uma jornada pessoal, de um eu-lírico que clama pela idealização de uma mulher perfeita, a Rainha Branca  do título.

▪️Brian May se inspirou no livro A Deusa Branca – Uma Gramática Histórica do Mito Poético (1948), de Robert Graves, para conceber essa personificação da Rainha, e abre e fecha o ciclo com uma melancolia profunda e nuances de filosofia e mitologia.

 

▪️A música foi escrita na época de sua Banda pré-Queen – Smile. A balada alternativamente suave e poderosa ocorre em um cenário aparentemente medieval. As linhas de guitarra de Brian são simplesmente majestosas. Freddie canta docemente sobre a busca pela inocente, virtuosa e virgem Rainha Branca. A música está imbuída de uma qualidade shakespeariana, pois a letra final E assim termina, como começou é de Romeu e Julieta.

▪️A jornada para encontrar a Rainha Branca começa e termina em tristeza. A base da música está, aparentemente, em uma experiência da juventude de Brian, quando ele começou a gostar de uma garota. Isso é evidente na letra sobre seus olhos escuros tristes e sorridentes e na linha tão tristes meus olhos que ela não pode ver ..

 

. ®️ The March Of The Black Queen

▪️A letra de The March Of The Black Queen, de Freddie Mercury, que relaciona poder, morte e dominação, é uma brincadeira poética épica executada com excelência, especialmente nos vocais. Da delicadeza de alguns momentos à mudança no andamento dos compassos, The March of the Black Queen é uma canção extremamente exigente e múltipla de estilos, infelizmente complexa demais para ser tocada ao vivo.

▪️A música de 6.38 minutos é provavelmente o prelúdio de Bohemian Rhapsody, que apareceria dois Álbuns depois, em 1975, em A Night At The Opera.

▪️A malvada Rainha Negra tem seguidores, faz prisioneiros e os degrada.

▪️A canção começa enganosamente em silêncio e acusticamente antes de sua bombástica progressão operística. Também retorna à uma passagem sobre nossas escolhas, conscientes do bem contra o mal, que Freddie apresenta em sua voz mais bela.

▪️Em seguida, a Marcha continua, ocorrendo em um tempo e lugar fantásticos – uma terra de piscinas de lírios e macacos de pólvora, prisioneiros que vivem em porões e meninos travessos.

▪️Há um coro do bem, lembrando à Freddie que ele é, em essência, um anjo, mas ele sucumbe à Rainha Negra e se junta à Marcha estúpida na escuridão, dançando com o diabo.

▪️A capa do disco teve a icônica foto da Banda na escuridão, pelas lentes do fotógrafo Mick Rock.

▪️A pose usada foi inspirada na foto de George Hurrell de Marlene Dietrich.

▪️O Queen estava ansioso para trabalhar com Mick Rock, mas Brian, Roger e John estavam um pouco preocupados que a foto soasse pretensiosa. De acordo com Mick, Freddie não teve escrúpulos, dizendo à seus companheiros de Banda que eles tinham todo o direito de ser pretensiosos, porque eles eram muito bons.

                                         

▪️02 canções lindamente poéticas, do Rock Progressivo ao Art Rock, com a genialidade dos extremos em suas composições, do bem contra o mal, do branco e do preto ……

 

White Queen (As It Began)

 

 

The March Of The Black Queen

 

 

Fonte – madelinex.com

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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