A carreira do Linkin Park foi de constantes mudanças no que diz respeito ao som dos álbuns, variando de algo mais pesado até facetas mais pop, com trejeitos de hip hop e menos peso. No derradeiro “One More Light” a ideia era justamente ousar e sair da caixinha.
Na biografia do vocalista Chester Bennington, “In the End”, lançada pela Estética Torta, surgem trechos que mostram que a banda de new metal americana queria mesmo ser vista como ousada nessa época da carreira.
“Quero que as pessoas pensem que criativamente, como artistas, esses caras têm coragem. Eles vão para onde querem, não são ligados a regras sobre o que deveriam ser aos olhos dos espectadores ou de qualquer fator externo. Nós somos o Linkin Park. Eu queria que as pessoas gostassem de ouvir o disco, mas que também apreciassem de algum modo o perigo do que estamos fazendo e o quanto estamos dispostos a ousar”, disse Chester.
O livro explica que nesse período muitos rockstars para além das fronteiras do heavy metal elogiaram a postura da banda. Foi o caso de Brian May, guitarrista do Queen, que disse: “Poucas bandas correm riscos como o Linkin Park”.
Esse fato de “correr risco” foi apontado depois por Chester como ponto comum entre sua banda e o próprio Queen: “É bom ser notado desse modo por alguém que você admira, que também estava em uma banda que corria riscos e não tinha medo de fazer o que queria ou de ser o que era”.
Fonte: https://whiplash.net