Musicas Não Hits Do Queen – Por Sheila Pauka

05 canções pouco conhecidas do Queen que merecem a sua atenção !

▪️Freddie Mercury, Brian May, Roger Taylor e John Deacon nos deram um legado de canções consagradíssimas, como We Are The Champions, We Will Rock You, Love Of My Life, Bohemian Rhapsody, dentre outras.

▪️Contudo, como ocorre com qualquer grupo musical, o Queen possui um repertório bastante vasto. Entre 1973 e 1991 foram lançados 14 discos de estúdio com composições autorais inéditas (isso sem mencionar o valoroso material lançado após a morte de Freddie).

▪️Então, que tal darmos uma repassada no catálogo do Queen, indo além daqueles mega sucessos executados nas rádios e incluídos nos Greatest Hits da vida ?

▪️Abaixo, listadas 05 dessas faixas mais obscurasda Banda, canções menos famosas que merecem mais atenção !

 

1) Flick Of The Wrist –

Quarta faixa do Disco Sheer Heart Attack de 1974, Flick Of The Wrist aborda a exploração que os membros da Banda sofriam nas mãos de seus empresários.

É, praticamente, uma precursora de Death On Two Legs. O título, traduzível como movimento do pulso, faz alusão justamente ao movimento da mão no ato de assinatura de um contrato. Isso é corroborado logo no primeiro verso, em que é relatada a ameaça do empresário –  Deslocarei a sua coluna se você não assinar.

A letra constrói a descrição do patrão como uma figura monstruosa, um chefe explorador de qualquer ramo, um empresário que incute na mente do trabalhador a ideologia capitalista mais cínica, que seduz você com sua máquina de fazer dinheiro.

 

2) White Man –

Do Álbum A Day At The Races de 1976, uma das músicas mais pesadas do Queen.

Escrita por Brian May, a letra é sobre as guerras entre colonos e nativos americanos. Sobre a invasão colonização europeia no continente americano.

O eu lírico se identifica como um dos descendentes dos habitantes originais do continente americano – deste solo que meu povo veio / neste solo permaneço / mas o imigrante construiu rodovias / sobre o nosso sangue e areia .

E o Homem Branco que dá nome à canção é justamente o interlocutor indignado que vocifera as atrocidades cometidas pelo colonizador europeu em nome da civilização.

 

3) Dead On Time –

Do Álbum Jazz de 1978, a canção aborda a eterna pressa do homem contemporâneo. A letra dialoga com o ouvinte, chamando-o de um tolo, que está  sempre pulando / nunca feliz onde pousa, sempre correndo – rápido – rápido – rápido, para trabalhar o máximo possível e enriquecer.

É a descrição do homem moderno sob pressão, em incurável desespero – você está morto ! encerra a canção de súbito, seguido de um som de trovão, exibindo, assim, o resultado de se viver uma vida correndo contra o tempo, sempre com a sensação de eterno atraso, vivendo atrás de um insaciável ideal de sucesso imposto pela sociedade.

 

4) Put Out The Fire –

A sexta faixa do Álbum Hot Space de 1982. É um típico rock vibrante. O título já diz tudo –  Apague O Fogo, sendo este ‘fogo  – as armas de fogo.

Essa música é sobre uma pessoa que resolve todos os seus problemas matando as que ele considera responsáveis. É sobre vigilantismo e tolerância.

Trata-se de um manifesto contra o mito de que a população deve andar armada. Você sabe, armas nunca mataram ninguém / você pode perguntar à qualquer um / pessoas são baleadas por pessoas / pessoas com armas.

Música muito boa do Queen !

 

5) Machines – ( Or Back To Humans ) –

Do disco The Works de 1984.

A mecanização do mundo, o ser humano cada vez mais ciborguizado e dependente de máquinas. Algo similar ao nosso presente, nessa era do algoritmo, dos smartphones, da eterna vigilância que impomos a nós mesmos e aos demais.

O tema do homem controlado pela tecnologia e a desumanização causada pelo culto ao maquinário. –  é software, é hardware / é batimento cardíaco, é partilha de tempo /a vida sexual é quantidade / é auto-perpétua.

O refrão – de volta à humanos, torna-se assim um desesperado apelo para os ouvintes nessa bela e dramática composição.

▪️Músicas com som excepcional e letras que nos fazem pensar.

Apreciem !

Fonte para base e composição de texto –
blog.poemese.com
Por Flávio Pereira Senra

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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