Drowse – Por Helenita dos Santos Melo

DROWSE
(9ª música do 5º álbum)

– O baterista, que nos habituou a canções intensas e viris (I’m In Love With My Car, Modern Times Rock’n’Roll), propõe uma balada de cunho folk, baseada numa melodia estimulante e num produção muito cuidadosa.

– O mesmo Roger diria à apresentadora Sally James:

É minha canção anual. Suponho que eu tenha a tendência de encaminhar-me até o rock’n’roll. Porém, também tenho meus momentos tranquilos e este é um deles.

-A letra descreve o dia-a-dia monótono de um jovem que duvida de seu futuro, e cujo único propósito é incitar o narrador à preguiça nas tardes de domingo.

– George Purvis definiria com perfeição essa melancolia adolescente em seu livro Queen – Complete Works:

O narrador é muito jovem para apreciar a vida adulta, porém já superou as fronteiras de uma infância de inocência.

– Vale ressaltar que, já naquela época, a bateria de Roger é enorme.
O instrumento é composto por doze caixas, bumbo, pratos splash, címbalos, crash e china para completar o conjunto. Um verdadeiro quebra-cabeça!

– Porém os estúdios The Manor, onde o Queen está gravando, têm um complexo residencial que a banda usa como lhes convém. E é assim que os técnicos instalam o volumoso instrumento na sala de sinuca, segundo o mantenedor Rod Duggan, que deve lidar com os danos colaterais causados ​​pelas vibrações da bateria:

Roger Taylor tinha colocado sua bateria aqui […]. Os cabos dos microfones passavam pelas janelas, pelo gramado e pela porta da sala de gravação. Toda manhã havia pelo menos uma lâmpada quebrada sobre a mesa de sinuca […]. Uma a uma, as lâmpadas caíam do teto e quebravam na tapeçaria verde da mesa de sinuca.

Roger Taylor, baterista e brincalhão, aposta no bom humor dentro do Queen.

Vídeo oficial de Drowse:

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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