É curioso como o nome “Freddie Mercury” se transformou praticamente num sinônimo de “gay”
Basta ouvi-lo para que muita gente pense na hora: gay. E isto apesar do falecido vocalista do Queen jamais ter saído oficialmente do armário. Mas sua postura exuberante no palco e, claro, sua morte por Aids, contribuíram para cristalizá-lo como um paradigma dos homossexuais.
Ouça o nome “Cazuza” e aposto que, além de “gay”, virão à sua cabeça palavras como “louco” ou “descontrolado”. Dá para entender: o falecido vocalista do Barão Vermelho fazia pouquíssimo segredo de sua vida particular, protagonizava escândalos homéricos e agonizou em frente às câmeras durante quase dois anos.
O mesmo não acontece com Renato Russo. O falecido vocalista do Legião Urbana não escondia sua preferencia sexual por rapazes e, como seus dois colegas ilustres, também morreu em decorrência da Aids. Mas “gay” não é um termo que costuma ser automaticamente associado a ele.
Talvez porque Renato não se encaixasse no estereótipo da “bicha louca”. Não desmunhecava, não dava bandeira, não se vestia de mulher. Aliás, não transpirava nenhuma sensualidade –foi um dos cantores brasileiros menos sensuais de todos os tempos.
Era muito feio, é verdade. E, pior, parecia sentir-se feio. Seus figurinos de cena tampouco ajudavam: costumava se apresentar usando uma camisa folgada de mangas compridas, praticamente um pijama.
Suas letras também não falam de sexo. Muitas falam de amor, é verdade, quase todos amores não correspondidos. Mas o sexo não fazia parte de seu repertório.
No entanto, no final da vida, não tinha o menor problema em se assumir. Dava entrevistas onde falava de sua orientação com a maior naturalidade. Era até ativista: seu primeiro disco solo, “The Stonewall Celebration Concert”, comemorava os 25 anos do levante num bar em Nova York que marca o início do movimento em prol dos direitos dos LGBT.
Mas lembro a surpresa que foi a notícia de sua morte. Ninguém sabia que ele estava internado. Ao contrário de Cazuza, Renato jamais escancarou sua doença ao mundo. Morreu como levou sua vida amorosa: com a máxima discrição possível.
Sua obra sobreviveu e o Legião Urbana é, de longe, o mais bem-sucedido grupo do rock brasileiro de todos os tempos, com mais de 20 milhões de discos vendidos. As canções de Renato Russo continuam embalando a garotada. O show da banda com Wagner Moura nos vocais, no ano passado, foi uma catarse coletiva.
Fonte: http://f5.folha.uol.com.br
Dica de: Roberto Mercury
Freddie deu a maior mancada da vida dele vivendo desse jeito. Não discrimino os gays mas critico e muito o comportamento sexual desse cara que não teve respeito nem por ele mesmo. Por isso que ele era tão infeliz em sua vida afetiva e teve solidão embora fosse amado por Mary Austin. Se ele tivesse se arrependido no início de sua vida extravagante ele poderia perfeitamente ter constituído uma família sólida como fez Jonh Deacon pois ela teria feito ele muito feliz até porque era ao lado dela que ele se sentia bem e seguro. muitos desses companheiros de baladas só fizeram mal expuseram a intimidade dele à curiosidade maldosa das pessoas: é só citar a traição aviltante de Paul Prenter
que vendeu a informação de que Freddie era soropositivo para a imprensa marrom e esse tipo de jornalista tiraram o sossego de Mercury obrigando-o a viver no exilio. Respeito muito ele como artista e ser humano porque deixou-nos músicas de excelente qualidade e um legado de coragem e amor a vida atraves do trabalho e amor ao próximo.