6º Álbum “NEWS OF THE WORLD” – (1977)
We Will Rock You
– Os três versos da canção querem representar as três idades do homem: a criança esperançosa, o grande homem corajoso na primeira parte de sua vida e o velho que aprendeu a aceitar seu lugar no universo.
– O arranjo é baseado em batidas rítmicas de pés e mãos (em inglês chamado “stomp, stomp, clap sound”).
– Esse arranjo foi criado pela banda que gravou seus próprios sons pisoteando e batendo palmas várias vezes e adicionando efeitos de “delay” para criar um som comparável ao de uma multidão; enquanto o refrão principal pode ser comparado a um hino.
– Basicamente, a música é um canto a cappella, menos os últimos trinta segundos em que o solo de guitarra está presente.
– A batida dos pés foi gravada em uma igreja antiga, com piso de madeira.
We Are the Champions
– We Are The Champions (Freddie) e We Will Rock You (Brian) são as duas músicas mais tocadas nos estádios e ginásios em todo o mundo. Ambas escritas em 1977 nasceram separadamente, mas inspiradas pelo mesmo motivo: o coro de fãs antes do “bis” em um concerto no “Stafford’s New Bingley Hall”, em 29 de maio de 1977.
Para convencer o Queen a voltar ao palco, o público cantou “You’ll Never Walk Alone”, o hino da torcida do Liverpool. Isso inspirou Freddie e Brian!
– Freddie declarou: “Eu estava pensando em futebol quando a escrevi. Eu queria uma música de participação, algo que os fãs pudessem ouvir. É claro, eu dei à ela mais sutileza teatral do que um canto de futebol comum.”
– Uma vez que a música foi escrita com a participação do público em mente, não se destina a se vangloriar em nome da banda – “We” refere-se a todos que estão cantando. O mesmo vale para o seu homólogo, “We Will Rock You”.
– Em 1992, uma escola de Nova Jersey ajudou a reviver essa música nos Estados Unidos. Os alunos de Clifton, Nova Jersey, pediram para cantá-la na formatura, mas o diretor recusou porque ele o associou a Freddie Mercury, que havia morrido de AIDS no ano anterior. Isso levou os estudantes a inundarem a estação de rádio Z100 de Nova York com pedidos para a música: a estação começou a tocar em simpatia pela causa.
– Brian May, Roger Taylor e Adam Lambert gravaram uma nova versão da música para homenagear os trabalhadores da linha de frente durante a pandemia do coronavírus em 2020. O Queen lançou a nova versão inspiradora, intitulada “You Are The Champions” em abril de 2020, com todos os lucros destinados ao “Solidarity Response Fund for The World Health Organization”, da OMS.
A idéia surgiu quando os três praticamente tocaram a música no Instagram e Adam mudou a letra no meio da música para “You are the champions”.
Sheer Heart Attack
– Essa composição de Roger Taylor foi criada para o terceiro álbum do Queen, lançado em 1974, chamado “Sheer Heart Attack”, mas só apareceu três anos depois no sexto álbum, “News of the World”.
– A música é sobre uma garota de 17 anos que pode causar uma parada cardíaca em muitos homens.
– A linha de abertura, “Bem, você tem apenas 17 anos”, é um aceno ao hit dos Beatles “I Saw Her Standing There”, que abre: “Bem, ela tinha apenas 17 anos”.
– Com um ritmo e vocal frenéticos, essa música é uma espécie de tributo ao “punk rock”, que estava chegando em 1977. Os “Sex Pistols” estavam gravando seu primeiro álbum em uma sala ao lado do Queen.
– Declaração de Roger: “Eu comecei a música quando estávamos gravando o álbum ‘Sheer Heart Attack’, mas não terminei. Quando eu comecei, o punk apareceu. Mas a música veio antes do punk.”
All Dead, All Dead
– É uma música escrita por Brian May, que também canta a música com Freddie Mercury nos vocais de apoio. Brian toca piano.
– A letra da música se refere parcialmente à experiência de Brian com a morte de seu animal de estimação, um gato.
– O videoclipe também mostra um gato movendo-se entre as letras. Raramente era tocado ao vivo.
– Em 27 de outubro de 2017, em comemoração ao 40º aniversário do álbum, o Queen lançou uma “versão híbrida” especialmente criada da faixa com vocais principais inéditos de Freddie.
– \Essa versão foi acompanhada por um vídeo animado com a letra de um gato explorando um lugar que mais tarde se revela ser o robô da capa do álbum.
Spread Your Wings
– Essa é uma belíssima balada de rock escrita por John Deacon e embora não tenha sido um grande sucesso, é muito popular entre os fãs. Está incluída no álbum “Live Killers”, de 1979.
– Também foi a primeira música do Queen sem coros ou harmonias vocais a ser lançada como single.
– A música descreve um jovem problemático chamado Sammy, que trabalhava limpando o chão no “Emerald Bar”, e a canção tenta apoiá-lo a seguir seus sonhos, dizendo: “Abra suas asas e voe para longe, voe para longe, para longe” (“Spread your wings and fly away, fly away, far away”).
– Essa canção acompanhou o repertório ao vivo da banda de 1977 a 1979.
– O vídeo foi filmado no jardim dos fundos da então casa de Roger Taylor, quando era inverno, e a banda se apresentou na neve. Foi provavelmente feito um pouco antes, ou logo depois, do vídeo do single “We Will Rock You”, o hit anterior da banda. Brian May tocou com uma cópia da sua Red Special, devido ao clima frio. Além disso, Roger pode ser visto cantando no vídeo, apesar do fato de não haver backing vocals na música.
Fight from the Inside
– É uma canção escrita e cantada por Roger Taylor.
– Predomina o baixo com um som bem pesado. Nem Freddie Mercury nem o resto da banda participaram e os coros e todos os instrumentos são tocados por Roger.
– O guitarrista Slash, considerou o riff da música um de seus dez preferidos na história do rock.
– Nunca foi tocada ao vivo.
– A faixa é construída em torno de um riff de guitarra estridente e está entre as primeiras no catálogo do Queen a se concentrar predominantemente na bateria e no baixo, em oposição às guitarras principais. É também uma das poucas músicas da discografia da banda gravada quase inteiramente por um único membro.
Get Down, Make Love
– Escrita por Freddie Mercury, é uma das músicas com conteúdo sexual mais explícito do catálogo do grupo.
– Introduzida nas apresentações ao vivo da banda imediatamente após seu lançamento, continuou sendo um elemento importante até o final da turnê “Hot Space” de 1982, embora nunca tenha sido tocada inteiramente, até que foi reduzida à parte de abertura e ao refrão como um acompanhamento à guitarra de Brian May.
– Além disso, os efeitos sonoros psicodélicos da música não foram produzidos por um sintetizador, mas pela própria guitarra de Brian com a ajuda de um pedal Electroharmonix Frequency Analyzer, muito usado em apresentações ao vivo.
– Junto com os gemidos de Freddie, isso ofereceu à banda a oportunidade de mostrar todo o seu potencial nos shows.
– As versões ao vivo eram mais extensas que as de estúdio, devido à maior duração do solo de Brian, que também permitiam mostrar todo o potencial das luzes e efeitos no palco.
Sleeping on the Sidewalk
– Canção composta por Brian May. É a única música da discografia a ser gravada (exceto para os vocais) em um solo take. Liricamente, trata-se da carreira de um aspirante a trompetista, entregue de uma maneira “da pobreza à riqueza”.
– Brian canta com sotaque americano e mede o sucesso do trompetista mencionado em “dólares” (em vez de libras).
– Observando melhor, John Deacon pode ser ouvido tocando as notas erradas em algumas partes do baixo, e Brian também pode ser ouvido rindo no final da música.
– Apresentada apenas nos primeiros 3 shows durante a turnê “News of the World”, é também uma das poucas canções do Queen não cantadas por Freddie, que, no entanto, executou os vocais principais em apresentações ao vivo.
– O site da banda afirma que eles não sabiam que estavam sendo gravados, mas Brian lançou dúvidas sobre a autenticidade disso, embora tenha confirmado que a primeira tomada da faixa de apoio foi usada.
Who Needs You
– É uma canção composta por John Deacon, que, junto com Brian May, toca violão espanhol.
– Tem um estilo muito insular e relaxante. A letra, cantada por Freddie Mercury, tem uma frase em espanhol pouco antes do solo da guitarra acústica: “¡Oh, muchachos!”.
– Nunca foi tocada ao vivo, mas é um claro exemplo da variedade de gêneros musicais utilizados pelo Queen, o que a torna uma banda muito variada, sempre pronta para inovar.
– O vocal principal de Freddie é totalmente movido para o canal de áudio direito, enquanto a guitarra principal está no canal esquerdo.
– Brian também toca maracas e Freddie toca um sino de vaca.
It’s Late
– É uma canção pertencente ao gênero Hard Rock escrita por Brian May
– É uma das músicas mais longas do Queen, com mais de 6 minutos. Na música, a voz de Freddie Mercury atinge notas muito altas, especialmente no final.
– Essa canção foi ideia de Brian: uma música em três atos teatrais para a letra da música.
– Ela só alcançou a posição # 72 nos Estados Unidos, um dos 4 países em que foi feita como single.
– A música foi posteriormente incluída na compilação “Queen Rocks”.
My Melancholy Blues
– É uma música escrita e interpretada por Freddie Mercury, onde ele está em sua forma mais brilhante.
– É o final perfeito para o álbum, e uma das músicas mais amadas pelos fãs mais românticos do Queen. É uma peça inebriante de jazz/blues ao piano, que lembra um artista em uma boate cheia de fumaça, lançando uma atmosfera melancólica e sonhadora.
– É um dos poucos blues compostos pelo Queen.
– Os vocais de apoio são baixos e não há guitarras.
– John tocou em um baixo “fretless” (sem trastes).
Fontes:
– Comunità Queeniana
– Queen Unread – Le Traduzioni Inedite
– Queenpedia
– Songfacts
– QueenZone
– Queen Archives
– Queen Concerts
– Queenlive.ca
– Queen Vinyls
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1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net
2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net
3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net
4 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 4/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net
5 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 5/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net