Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 15/15 por Helenita dos Santos Melo

15° Álbum “MADE IN HEAVEN” – (1995)

It’s a Beautiful Day

– Anos antes de Freddie começar a gravar material solo, ele criou um clipe de som de si mesmo fazendo experiências no piano no Musicland Studios em Munique em 1980 durante as sessões de The Game.

– Posteriormente, para a utilização deste álbum, a canção foi estendida para 2 minutos e 32 segundos.

A seção mais clássica, sem a improvisação de Freddie, foi montada por John Deacon.

 

Made in Heaven

– Segue-se a trilha do título, que Freddie Mercury gravou em 1985 para seu álbum solo Mr. Bad Guy.

– Tirado aqui em uma versão diferente e rock por Brian, Roger e John.

– Após o falecimento de Freddie, o título da música deu nome a esse álbum póstumo do Queen de 1995, Made in Heaven.

– A música também foi escolhida, junto com I Was Born to Love You, para ser regravada para esse álbum, com os vocais anteriores sobre uma faixa instrumental recém-gravada.

 

Let Me Live

– É o esboço de uma canção que Freddie gravou com Rod Stewart em 1983 e que originalmente deveria estar no álbum The Works.

– Os vocais de Rod Stewart foram posteriormente substituídos pela voz de Roger Taylor, que também é o autor do resto do texto.

– A canção é uma das poucas do grupo em que Freddie, Roger e Brian cantam uma parte solo. Em geral, é uma balada de rock com um coro gospel.

– Depois de terminar em 1995 para Made in Heaven, o Queen fez uma alteração de 11 horas na música para evitar ação legal.

– Parte dos vocais de apoio apresentava letras muito parecidas com Piece of My Heart. A parte potencialmente problemática foi mixada e a faixa foi lançada. Cassetes promocionais dos EUA apresentam a faixa de fundo inalterada. As primeiras prensagens de CD mexicanas e holandesas também têm essa versão alternativa.

 

Mother Love

– Escrita por Brian e Freddie, foi a última música em que Freddie colocou sua voz, em maio de 1991, seis meses antes de sua morte.

– A obra foi concluída por Brian, que se encarregou de cantar a última estrofe. É uma das poucas músicas em que Brian toca outra guitarra elétrica, além da Red Special.

– Para a gravação de Mother Love, sessões de uma ou duas horas foram realizadas de cada vez, de acordo de como se sentia Freddie.

– Em seu site, Brian falou sobre o processo de escrita que ele e Freddie fizeram para essa música: escreviam separadamente e juntos.

Freddie na época disse:

Escreva-me coisas… eu sei que não tenho muito tempo; continue me escrevendo palavras, continue me dando coisas que eu cantarei, então você poderá fazer o que quiser com isso depois, você sabe; terminar com isso.

 

– Brian conta:

Eu estava escrevendo em pedaços de papel as linhas de Mother Love, e toda vez que eu dava outra linha ele cantava, cantava de novo e cantava de novo, então tínhamos três tomadas para cada linha, e era isso… Ele estava exausto com o esforço. Chegamos ao penúltimo verso e ele disse ‘Não me sinto muito bem, acho que devo deixar para outro dia. Vou terminá-la quando voltar, da próxima vez.’ Ele nunca voltou ao estúdio depois disso.

 

 

My Life Has Been Saved

– Essa música de John Deacon já havia aparecido com um arranjo diferente (o riff era feito com a guitarra em vez do piano) no lado B do single Scandal (1989).

– Foi descartada da tracklist final do álbum The Miracle.

– Foi iniciada como uma faixa acústica composta principalmente por John Deacon em 1987-1988. O produtor David Richards o ajudou a fazer a demo e os teclados, então Freddie cantou e, mais tarde, toda a banda gravou.

– A versão Made in Heaven é diferente daquela de 1989, embora use os mesmos vocais de Freddie.

– John toca guitarra e teclado, bem como seu instrumento usual, o baixo.

 

I Was Born to Love You

– Também originalmente incluída no álbum Mr. Bad Guy de Freddie, tem um arranjo decididamente “rock” aqui em vez do original “disco”.

– Brian, Roger e John a regravaram e adicionaram seus instrumentos, transformando a música em um rock acelerado, principalmente com a guitarra de hard rock de Brian.

– Essa faixa se tornou popular no Japão em 2004, quando foi usada como tema de um drama de televisão chamado Pride (プ ラ イ ド).

– Esta versão também contém amostras dos vocais improvisados ​​de Freddie em A Kind of Magic, do álbum de mesmo nome de 1986, e de Living on My Own,  de seu álbum Mr. Bad Guy.

– O videoclipe dessa versão da música, também feito em 2004, é composto principalmente do videoclipe solo de Freddie e do Queen: Live at Wembley.

 

Heaven for Everyone

– É uma faixa que Roger escreveu e experimentou com o Queen em 1987, embora, de acordo com algumas fontes, tenha sido escrita com Joan Armatrading. Se ela recusou ou se Roger retirou a música não está claro, mas foi gravada por sua outra banda, The Cross.

– Uma noite Freddie foi visitar “The Cross” no estúdio e depois de alguns drinques ele deu a eles ideias de como cantar a música e acabou gravando os vocais principais para ela.

– Freddie apareceu na versão britânica de seu álbum Shove It como vocalista principal convidado da música, com Roger fazendo backing vocals.

– Os papéis se inverteram no single e na versão americana de Shove It. Os vocais de Freddie foram então usados ​​para o lançamento de Made in Heaven, com algumas linhas diferentes e Brian cantando backing vocals em vez de Roger, com Richards adicionando várias idéias de arranjo.

– Foi lançado como o single principal duas semanas antes do lançamento do álbum, com o videoclipe da música comemorando Freddie, e também contendo imagens do filme mudo de 1902 de Georges Méliès, A Trip to the Moon.

 

Too Much Love Will Kill You

– Foi composta por Brian May, Frank Musker e Elizabeth Lamers em algum momento entre as sessões de A Kind of Magic e The Miracle. Eles escreveram nos Estados Unidos e Freddie a cantou. No entanto, houve alguns problemas com as empresas que representavam os direitos de publicação de Musker e Lamers, então eles não puderam lançar a música corretamente no The Miracle.

– A música até aparece na lista de faixas original entre I Want It All e The Invisible Man, mas foi excluída.

– Esta é a única faixa do álbum Made in Heaven que não foi retrabalhada pelos membros restantes da banda durante as sessões de 1993-1995, ou seja, é a mixagem original de 1989 preparada para The Miracle.

– No The Freddie Mercury Tribute Concert, Brian tocou a música no piano e cantou pela primeira vez em público e então a lançou como parte de seu álbum solo “Back to the Light”. Seu arranjo difere da versão Queen, com solo de violão acústico e sem bateria. No entanto, Brian tocou essa faixa ao vivo com sua banda em turnê em 1992–1993 usando um arranjo semelhante à versão original do Queen. A canção foi premiada como “Melhor Canção Musical e Lírica” no Novello Awards de 1997.

– Essa música também foi interpretada pelo Queen e Luciano Pavarotti em 2003, com Pavarotti cantando as últimas partes dos versos em italiano.

 

You Don’t Fool Me

– Foi uma das últimas faixas gravadas para Made in Heaven.

– Brian explicou em seu site que o produtor David Richards mais ou menos criou a estrutura da música sozinho, construindo a partir de pedaços de letras gravadas pouco antes da morte de Freddie.

– Brian disse que antes do trabalho de Richards não havia música para se falar. No entanto, depois que Richards editou e mixou a música (incluindo algumas harmonias gravadas para A Winter’s Tale), ele a apresentou à banda.

– Brian, Roger e John então adicionaram seus instrumentos e backing vocals e ficaram surpresos ao terminar uma música que havia começado do nada.

– O estilo da música é uma reminiscência do álbum Hot Space e um comentário sobre o que apareceu em Greatest Hits III.

 

A Winter’s Tale

– É uma balada escrita e composta por Freddie em seu apartamento em Montreux, Suíça. Freddie amava a cidade, tanto que ele dedicou essa música à ela.

– Foi considerada uma das poucas canções de Natal da banda, junto com Thank God It’s Christmas. O vídeo é uma sucessão de sugestões de paisagens de inverno, semelhantes às do texto.

– Os vocais foram definidos meses antes da morte de Freddie e a banda completou a faixa de apoio algum tempo depois.

– De acordo com as notas do encarte do lançamento de 2011, a banda terminou a música como eles pensaram que Freddie teria querido.

– Esta música é a última que Freddie escreveu e conseguiu completar por inteiro, ao contrário de Mother Love, que foi a última música gravada por ele, mas não terminou (na verdade, o último verso foi concluído por Brian May).

 

It’s a Beautiful Day (Reprise)

– Uma versão rock mais pesada de It’s a Beautiful Day, a música de abertura do álbum.

– É igual no começo, mas depois vira rock.

– Ela contém Yeah e amostras de Seven Seas of Rhye.

 

Yeah

Yeah é a música mais curta do álbum e do catálogo de canções do Queen.

– Dura apenas quatro segundos.

– Consiste em Freddie apenas dizendo a palavra yeah, que foi tirada da música Action This Day do álbum Hot Space.

– Aparece no início da primeira linha durante o segundo refrão, cerca de 1 minuto e 54 segundos na música.

 

13

– Executando em 22 minutos e 32 segundos, essa música começou como um experimento de Richards com um “Ensoniq ASR-10”.

– Ele pegou os acordes de abertura de “It’s a Beautiful Day” e os fez loop, e então adicionou a voz de Freddie através de ecos estranhos.

– Brian e Roger também adicionaram algumas idéias à faixa.

– Essa faixa estava disponível anteriormente apenas na edição em CD do álbum e nas fitas cassetes mencionadas anteriormente.

– Em 2015, após a reedição da discografia do Queen em vinil, Made in Heaven foi reeditado como um disco duplo com a faixa 13 ocupando todo o lado D.

 

Postagens anteriores:

1 -Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 1/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

2 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 2/15 – Queen II – por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

3 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 3/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

4 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 4/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

5 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 5/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

6 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 6/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

7- Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 7/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

8 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 8/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

9 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 9/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

10 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 10/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

11 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 11/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

12 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 12/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

13 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 13/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

14 – Álbuns do Queen – Curiosidades – Parte 14/15 por Helenita dos Santos Melo – Queen Net

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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