Man On The Prowl – Por Helenita dos Santos Melo

MAN ON THE PROWL

(4ª música do 11º álbum)

 

Man On The Prowl, uma nova incursão no estilo rockabilly, que significou sucesso e um bom momento para o Queen com Crazy Little Thing Called Love a partir de 1980, por desgraça, apenas consegue seduzir, já que provoca uma forte sensação de déja vu [já visto].

– Esta canção é uma cópia ruim do estilo dos Stray Cats de Brian Setzer, então muito em voga. Uma qualificação muito injusta, já que o Queen entrou no gênero com grande vigor muito antes deles.

– Este tema é produzido com um baixo ambulante de John Deacon, uma rítmica de bateria muito swing e um piano onipresente, próximo a Jerry Lee Lewis. O antológico solo de piano executado no final da canção não é obra de Freddie Mercury, quem toca no resto da música. Trata-se de Fred Mandel, o tecladista que se une ao Queen durante o tour de 1982 nos Estados Unidos, quem se encarrega da parte final.

 

– Fred Mandel relata:

Fred me disse: ‘Por que você não cuida do final e toca aquele rock’n’roll? Você faz muito melhor do que eu. Além disso, todo mundo vai pensar que sou eu quem está fazendo isso, querido!’ Isso importava muito pouco para mim, porque eu era pago para isso!

 

– Brian May, como que possuído pelo espírito de The Game, acrescenta ao tema um solo de guitarra muito inspirado em Crazy Little Thing Called Love, enquanto que Freddie faz sua voz tremer nos estribilhos como Elvis Presley na sua época de All Shook Up.

É claramente o espírito de Jerry Lee Lewis aquele que paira sobre o solo de piano de Man On The Prowl, interpretado por Fred Mandel no final da música.

 

Vídeo oficial de Man on the Prowl

 

All Shook Up, com Elvis Presley

 

Brian Setzer em Stray Cat Strut

 

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Cláudia Falci

Sou uma professora de biologia carioca apaixonada pela banda desde 1984. Tenho três filhos, e dois deles também gostam do Queen! Em 1985 tive o privilégio de assistir a banda ao vivo com o saudoso Freddie Mercury. Em 2008 e 2015 repeti a dose somente para ver Roger e Brian atuando. Através do Queen fiz (e continuo fazendo) amigos por todo o Brasil!

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