30 anos sem Freddie Mercury- Lembranças (1/12)

Na semana que se completam 30 anos da morte de Freddie Mercury, vamos repostar algumas publicações para relembrar o nosso querido frontman e celebrar  o seu legado.

 

Freddie Mercury, da infância na África ao estrelato mundial

 

Origens orientais
A antiga ilha de Zanzibar, na costa da Tanzânia Foto: Reprodução
Farrokh Bulsara‌ nasceu no Sultanato de Zanzibar, um arquipélago ao leste da África que na época era um protetorado britânico — e hoje é parte da Tanzânia. Seus pais, Bomi (1908–2003) e Jer Bulsara (1922–), eram indianos da região de Mumbai, seguidores do zoroastrianismo.

 

Infância na Índia

Enquanto o pai trabalhava em Zanzibar, o jovem Farroukh estudou em internatos em Mumbai. Na Índia, aprendeu a tocar piano e ganhou o apelido de Freddie. Além dos astros do rock da época, como Little Richards, uma de suas maiores influências musicais na infância foi a cantora de Bollywood Lata Mangeshkar.

Chegada à Inglaterra

Quando Freddie tinha 17 anos, sua família precisou fugir de Zanzibar, por causa da revolução que atingiu o país em 1964, derrubando o sultanato — e matando milhares de árabes e indianos. Eles foram morar em Feltham, Middlesex, na Inglaterra. Em 2009, uma placa em homenagem a Mercury foi inaugurada.
O logo do Queen
Formado em Artes e Design Gráfico na Ealing Art College, Freddie criou o logo do Queen combinando os signos dos músicos da banda: dois leões (Deacon e Taylor), um caranguejo (câncer, para Brian May) e duas fadas (virgem, para Mercury) em torno da letra Q. No centro uma coroa e, sobre tudo isso, uma fênix. Ufa!
 
 
Queen
Mercury se juntou à banda de Brian May e Roger Taylor em abril de 1970. Ele escolheu o nome Queen, apesar da resistência dos colegas: “É muito régio, obviamente, e soa esplêndido. É um nome forte, muito universal e imediato. Claro que eu estava ciente da conotação gay, mas essa era apenas uma das facetas.”, disse numa entrevista anos depois.
 
 
 
Um novo nome
Farroukh já usava o apelido Freddie e mudou o sobrenome de Bulsara para Mercury logo no início da carreira do Queen — antes ele tinha participado de duas bandas que não deram certo. Mesmo em seu passaporte o nome era Frederick Mercury.
 
 
 
 ‘Love of my life’

Mercury teve um longo relacionamento com Mary Austin nos anos 1970, que terminou apenas quando ele se assumiu gay. Ela foi, no entanto, a melhor amiga dele durante toda a sua vida e ficou com a maior parte de seus bens quando ele morreu. E sim, foi para ela que Mercury compôs ‘Love of my life’.

O companheiro

Em 1985 ele iniciou a relação com o cabeleireiro Jim Hutton, que recebeu diagnóstico de HIV positivo em 1990. Hutton acompanhou Mercury em seus últimos seis anos de vida e estava ao lado de sua cama quando ele morreu. A luta de Freddie contra a doença inspirou a canção ‘The show must go on’, escrita por Brian May.

‘Bohemian Rhapsody’

Mercury ficou amigo do DJ Kenny Everett em 1974. Um ano depois, quando o músico mostrou uma cópia de “Bohemian Rhapsody”, o DJ duvidou que qualquer rádio fosse tocar uma música de mais de 6 minutos. Mas quando ouviu pela primeira vez, teria dito: “essa será número 1 por séculos”.

A maior de todas as festas

Meses depois de descobrir que era HIV positivo, em 1987, Mercury comemorou seu aniversário de 41 anos no Pikes Hotel, em Ibiza, no que a imprensa britânica classificou como “o mais incrível exemplo de excesso já visto naquela ilha do Mediterrâneo”. Foram 700 convidados, 232 copos quebrados e um bolo de 2 metros que reproduzia a letra de “Barcelona”.

A Aids

Durante anos os tablóides britânicos perseguiram Mercury, tentando comprovar que ele tinha Aids. O cantor se recusava a falar sobre sua vida privada. Ele confirmou a doença apenas em 23 de novembro 1991, um dia antes de morrer, em casa, aos 45 anos. A causa oficial da morte foi broncopneumonia resultante da Aids.
 
 
 Zoroastro
O funeral de Mercury foi celebrado por um sacerdote do zoroastrismo. Entre os convidados, apenas a família e amigos próximos. O caixão foi carregado ao som de “Take My Hand, Precious Lord”/”You’ve Got a Friend”, de Aretha Franklin. O corpo foi cremado e as cinzas levadas por Mary Austin, que as enterrou num local nunca revelado.
A estátua
Uma estátua de 3 metros, feita por Irena Sedlecka, foi erguida em Montreux, na Suíça, em novembro de 1996. Na inauguração, estavam presentes o pai de Mercury, Montserrat Caballé, Brian May e Roger Taylor. Fãs visitam o lugar especialmente no 1º fim de semana de setembro, quando acontece o “Freddie Mercury Montreux Memorial Day”.

A réplica

Outra estátua ficou sobre a entrada do Dominion Theatre, em Londres, de 2002 a 2014, enquanto estava em cartaz o espetáculo “We Will Rock You”. A última aparição pública de Mercury foi nesse teatro, em 18 de fevereiro de 1990, quando o Queen recebeu um Brit Awards especial. Essa estátua hoje está no jardim de Roger Taylor.
Fonte: http://oglobo.globo.com

Outras notícias

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *