Keep Passing The Open Windows

KEEP PASSING THE OPEN WINDOWS

(7ª música do 11º álbum)

 

– Durante o verão de 1983, o diretor Tony Richardson propõe aos membros do Queen que eles componham a trilha sonora original de uma adaptação para o cinema do livro de John Irving The Hotel New Hampshire, publicado dois anos antes.

– Todos se reúnem no estúdio Record Plant de Los Angeles para analisar a proposta, mas Richardson decide finalmente abandonar a ideia, pois seu orçamento não permite contratar os serviços do grupo.

– Durante as semanas que os músicos destinaram a refletir sobre a participação no filme, Freddie Mercury escreveu esta canção, cujo título se inspira no texto do romancista.

– Keep Passing The Open Windows é um mantra que os personagens repetem no decorrer do romance.

– Irving explicaria o sentido desta frase em 2016:

Sempre preste atenção nas janelas abertas’ é a última frase do romance. É uma maneira de dizer ‘Não te mates’. É uma frase anti suicida. Porque a filha menor da família, um dos três personagens, que imagina que pode prever o futuro, salta pela janela porque ela acredita ser esse o seu próprio futuro. E assim, a família, que a perdeu, desenvolvem essa maneira de falar um com o outro, como se isso pudesse confortá-los e impedi-los de se matarem. Tem que perseverar e ter cuidado com as janelas abertas.

 

– À semelhança de John Irving em sua obra, Freddie Mercury fala sobre a esperança quando canta:

You keep telling yourself it’s gonna be the end/ Get yourself together/

Things are looking better every day

(Você continua dizendo a si mesmo que vai ser o fim/Recupere a compostura/As coisas estão melhorando a cada dia)

 

John Irving, autor do romance The Hotel New Hampshire, que inspira o tema Keep Passing The Open Windows.

 

Vídeo oficial de Keep Passing The Open Windows

Fonte: Queen – La Historia Detrás de Sus 188 Canciones, de Benoît Clerc

Tradução: Helenita dos Santos Melo

Helenita Melo

Me chamo Helenita dos Santos Melo, sou gaúcha de Cachoeira do Sul e nasci em 25 de janeiro de 1964. Sempre gostei de música, e possuo gosto musical bastante variado. Iniciei minha trajetoria no coral da Igreja Adventista de minha cidade natal e mais tarde me tornei cantora em grupos amadores e profissionais. Eu era fã “normal” do Queen há muitos anos… até o lançamento do filme “Bohemian Rhapsody” (2018), onde a minha paixão reascendeu de maneira muito forte e intensa. Eu me defino como “uma dona-de-casa curiosa” e estou sempre pesquisando, aprendendo e compartilhando o que sei sobre a banda, e me tornei uma pessoa bastante conhecida nas redes sociais. Desde 2004 resido em Bolzano (Itália) e sou casada com o Dr. Nicola Ciardi, fundador do festival de jazz daquela cidade em 1982.

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